11 research outputs found

    Caracterização do agente causal e desenvolvimento da antracnose do caquizeiro na Região Metropolitana de Curitiba

    Get PDF
    Orientadora : Profª Drª Louise Larissa May de MioCo-orientadores : Prof. Dr. Luciane RoswalkaDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Agronomia. Defesa: Curitiba, 24/09/2012Bibliografia: fls. 55-58Área de concentração: Produção vegetalResumo: O caquizeiro é conhecido pela rusticidade e produzido principalmente pela agricultura familiar no Paraná. A partir de 2006, danos de até 100% vêm ocorrendo no município de Campina Grande do Sul, principal produtor no estado. O gênero Colletotrichum spp. agente etiológico da antracnose vem sendo considerado o possível causador da queda de frutos imaturos. Este trabalho teve como objetivo avaliar a patogenicidade, caracterizar molecular, cultural e fisiologicamente a espécie deste fungo e avaliar a antracnose do caquizeiro em condições de campo. A partir de ramos e frutos sintomáticos coletados em pomares de caqui Fuyu e Kakimel foram obtidos 16 isolados. Desses, 13 isolados foram inoculados com discos de micélio em frutos e ramos e 3 isolados com suspensão de conídios em ramos. Todos os isolados inoculados em ramos e frutos demonstraram-se patogênicos, com o período de incubação nos frutos de 3 a 4 dias para isolados mais agressivos e nos ramos, os isolados inoculados com suspensão apresentaram período de incubação de 3 dias. Pelo método da reação em cadeia da polimerase (PCR) constatou-se que 93% dos isolados pertencem a espécie Colletotrichum horii. As colônias apresentaram no verso, coloração acinzentada uniforme e aspecto aveludado. No reverso eram escuras e concêntricas, não havendo esporulação. Em meio BDA, os patógenos desenvolveram-se entre as temperaturas de 11 a 31°C, sendo o crescimento favorecido a 25°C. Na avaliação do desenvolvimento da antracnose a campo, o experimento foi conduzido durante dois ciclos, 2010/11 e 2011/12, em dois pomares localizados no município de Campina Grande do Sul, região metropolitana de Curitiba-PR. O primeiro com a cultivar Fuyu, cultivo orgânico e o segundo, com a cultivar Kakimel, cultivo convencional. Em cada pomar foram selecionadas, aleatoriamente, 10 plantas, onde foram marcados, com fitas coloridas, 10 ramos do ano, distribuídos aleatoriamente ao redor da copa. Nestes ramos avaliou-se a cada 15 dias, a incidência de antracnose nas folhas, nos frutos e no ramo. Além disso, a cada 15 dias, todos os frutos caídos com sintomas da doença foram contados até o dia da colheita. Na colheita, todos os frutos das plantas marcadas foram contabilizados para determinação da produção total de cada planta. Nos dois ciclos foi observada a queda de frutos com sintomas da doença. Para cultivar Fuyu a queda de frutos ocorreu a partir de janeiro até a colheita e danos foram de 7,5% e 19,5%, para primeiro e segundo ciclo, respectivamente. Na cultivar Kakimel, a queda ocorreu no mesmo período e os danos foram de 4,31% para o primeiro ciclo e 5,93% para o segundo. Em frutos verdes colhidos aos 90, 120 e 150 dias após a plena floração, realizou-se a técnica "over night freezing" para observação da infecção latente de Collettotrichum. Em pós-colheita, a maior incidência da doença foi verificada na cultivar Fuyu, sendo que após 18 dias, a 25ºC, frutos não desinfestados apresentaram, incidência de 4 e 7% em 2010/11 e 2011/12, respectivamente.Abstract: The persimmon is known for hardiness and mainly produced by family farmers in Parana. From 2006, up to 100% damage occurring in the city of Campina Grande do Sul, the main producer in the state. The genus Colletotrichum spp. etiologic agent of anthracnose has been considered the possible causes immature fruit drop. This study aimed to evaluate the pathogenicity, molecular characterization, cultural and physiologically this fungus species and evaluate the persimmon anthracnose under field conditions. From symptomatic branches and fruits collected in orchards of Fuyu persimmon and Kakimel 16 isolates were obtained. Of these, 13 isolates were inoculated with mycelial discs in fruits and branches and 3 isolates with spore suspension in branches. All isolates showed in stems and fruits themselves pathogenic, the incubation period in the fruits of 3 to 4 days to most aggressive isolates and branches, the isolates were inoculated with a suspension showed an incubation period of 3 days. By the method of polymerase chain reaction (PCR) revealed that 93% belong to species Colletotrichum Horii. The colonies presented overleaf, grayish uniform and velvety. On the reverse were dark and concentric, with no sporulation. On PDA medium, the pathogens have developed temperatures between 11-31° C, being the favored growth at 25° C . In assessing the development of anthracnose in the field, the experiment was conducted during two cycles, 2010/11 and 2011/12, in two orchards located in Campina Grande do Sul, metropolitan region of Curitiba-PR. The first with cultivar Fuyu, organic farming and the second, with the cultivar Kakimel, conventional cultivation. In each orchard were randomly selected 10 plants, which were marked with colored ribbons, 10 branches of the year, randomly distributed around the crown. In these groups was evaluated every 15 days, the incidence of anthracnose on the leaves, fruit and branch. Moreover, every 15 days, all fallen fruit showing symptoms of disease were counted until the day of harvest. At harvest, all fruit plants marked were counted to determine the total production of each plant. In the two cycles was observed fruit drop disease symptoms. To cultivate Fuyu fruit drop occurred from January to harvest and damage were 7.5% and 19.5% for first and second cycle, respectively. In cultivating Kakimel, the decrease occurred in the same period and the damage was 4.31% for the first cycle and 5.93% for the second. In unripe fruits harvested at 90, 120 and 150 days after full bloom, there was a technical "freezing over night" to observe the latent Collettotrichum. In post-harvest, the highest incidence of the disease was found in the cultivar Fuyu, and after 18 days at 25 ° C, fruit disinfested not presented an incid ence of 4 to 7% in 2010/11 and 2011/12 respectively

    EFICIÊNCIA DA APLICAÇÃO EM PRÉ-COLHEITA DE CLOROTALONIL, TIOFANATO METÍLICO E TETRACONAZOLE NO CONTROLE DE PODRIDÃO PARDA EM PESSEGUEIRO

    Get PDF
    Peach orchards are affected annually by brown rot caused by the fungus Monilinia fructicola, leading to yield loss. The reduction of the inoculum by means of chemical treatment is one of the ways to control it. Thus, this work tested the efficiency of pre-harvest application of fungicides to control brown rot in peach crop. The experiment was conducted in a commercial orchard of Lapa – PR. The experimental design was randomized blocks, with eight treatments: check, clorotalonil (100 and 150 g 100 L-1), tetraconazol (75 and 100 g 100 L-1), thiophanate-methyl (60 and 85 g 100 L-1) and mancozeb (200 g 100 L-1) and four replications. For the evaluation at harvest, all the fruits picked in the central region of each parcel were considered, and the total number of fruit picked and the number of fruit presenting brown rot in each of the harvest dates were also evaluated. Furthermore, for each harvest date samples of 10 healthy fruit were placed in alveolus trays, kept at room temperature for 3 and 5 days, and evaluated for disease incidence. Thiophanate-methyl and tetraconazole in both dosages and clorotalonil in the highest dosage were the most effective to control brown rot in the field. The systemic products, thiophanate-methyl and tetraconazole presented the highest post-harvest residual effect.Pomares de pessegueiros são anualmente atacados pela podridão parda causada pelo fungo Monilinia fructicola causando perdas na produção. A redução do inóculo através de tratamento químico é uma das formas de controle. Sendo assim, este trabalho testou a eficiência da aplicação de fungicidas em pré-colheita, no controle de podridão parda na cultura do pessegueiro. O experimento foi realizado em pomar comercial no município de Lapa – PR, em blocos ao acaso, com oito tratamentos: testemunha, clorotalonil (100 e 150 g 100 L-1), tetraconazole (75 e 100 g 100 L-1), tiofanato metílico (60 e 85 g 100 L-1) e mancozebe (200 g 100 L-1) e quatro repetições. Para avaliação na colheita, foram considerados todos os frutos colhidos na região central de cada parcela, anotando-se o número total de frutos colhidos e o número de frutos com podridão parda em cada uma das três datas de colheita. Além disso, para cada data de colheita foram amostrados10 frutos sadios, que foram acomodados em bandejas de alvéolos, mantidos à temperatura ambiente por 3 e 5 dias, avaliando-se a incidência da doença. O tiofanato metílico e o tetraconazole em ambas as dosagens e clorotalonil na maior dosagem foram os que exerceram o melhor controle da podridão parda a campo. Os produtos sistêmicos, tiofanato metílico e tetraconazole mostraram o maior efeito residual em pós-colheita

    ANTRACNOSE DO CAQUIZEIRO CAUSADA POR Colletotrichum horii: INCIDÊNCIA EM RAMOS, FOLHAS, FLORES E FRUTOS EM CAMPO

    No full text
    O objetivo deste trabalho foi avaliar a incidência em várias partes da planta e o desenvolvimento da antracnose do caquizeiro causada por Colletotrichum horiinas cultivares Fuyu e Kakimel produzidas sob os sistemas orgânico e convencional, respectivamente, nas safras de 2010/2011 e 2011/2012, em Campina Grande do Sul, Paraná, Brasil. Em cada pomar, 10 plantas foram selecionadas aleatoriamente, e 10 ramos do ano por planta, distribuídos ao redor dacopa, foram marcados para as avaliações de incidência de antracnose em ramos e folhas, a cada 15 dias. A quantificação de frutos caídos com ou sem sintomas da doença foi a cada 15 dias, durante o período de crescimento de frutos até a colheita, relacionada com a produção total. C. horii em flores foi avaliada em campo e também após incubação no laboratório. Infecção latente foi observada em frutos verdes coletados aos 90; 120 e 150 dias após a floração. Em ambas as safras, observou-se a queda de frutos com sintomas de antracnose entre os meses de janeiro e abril. C. horii é capaz de infectar flores, permanecer latente e provocar sintomas de antracnose em frutos imaturos. Frutos colhidos sadios apresentaram sintomas em pós-colheita após a incubação

    Qualidade e produtividade em pessegueiro e estabelecimento do trevo branco como cobertura, influenciados pela aplicação de boro

    Get PDF
    Existe poucas informações sobre a necessidade do uso de B (boro) em pomares de pessegueiros (Prunus persica) no suldo Brasil. Assim, foi instalado um experimento em Campo do Tenente - PR, para avaliar o efeito da aplicação de B em um pomar comercial da cultivar Coral no quinto ano de produção, submetido ao sistema de produção integrada. Os tratamentos consistiam nas aplicações de 0, 1, 2 e 4 kg de B.ha-1, aplicados no outono nas entrelinhas. Foram avaliados a produtividade, qualidade do fruto, teores foliares e crescimento de trevo nas entrelinhas. Foram coletadas mostras de solo em duas profundidades (0-20 e 20-40 cm) e em três períodos (3, 9 e 15 meses após a aplicação) para análises químicas. Incrementos lineares de 0,31, 0,09 e 0,01 mg B.dm-3 na profundidade de 0-20 cm e de 0,27, 0,12 e 0,02 mg B.dm-3 na profundidade de 20-40 cm foram observados após 3, 9 e 15 meses, respectivamente.Estes incrementos resultaram em uma recuperação de 76, 28 e 5 % de B para os três períodos de amostragem. Produtividade e Brix° não foram afetados pelos tratamentos. Aplicação de 4 kg.ha-1 promoveu aumento na consistência de polpa. Nas análises foliares de macro e micronutrientes, não mostraram variações significativas. O trevo branco obteve aumento na percentagem de área, mas sem diferenças significativas. Assim, o Boro apresentou aumento na consistência de polpa e um baixo efeito residual no solo

    Eficiência da aplicação em pré-colheita de clorotalonil, tiofanato metílico e tetraconazole no controle de podridão parda em pessegueiro

    Get PDF
    Pomares de pessegueiros são anualmente atacados pela podridão parda causada pelo fungo Monilinia fructicola causando perdas na produção. A redução do inóculo através de tratamento químico é uma das formas de controle. Sendo assim, este trabalho testou a eficiência da aplicação de fungicidas em pré-colheita, no controle de podridão parda na cultura do pessegueiro. O experimento foi realizado em pomar comercial no município de Lapa � PR, em blocos ao acaso, com oito tratamentos: testemunha, clorotalonil (100 e 150 g 100 L-1), tetraconazole (75 e 100 g 100 L-1), tiofanato metílico (60 e 85 g 100 L-1) e mancozebe (200 g 100 L-1) e quatro repetições. Para avaliação na colheita, foram considerados todos os frutos colhidos na região central de cada parcela, anotando-se o número total de frutos colhidos e o número de frutos com podridão parda em cada uma das três datas de colheita. Além disso, para cada data de colheita foram amostrados10 frutos sadios, que foram acomodados em bandejas de alvéolos, mantidos à temperatura ambiente por 3 e 5 dias, avaliando-se a incidência da doença. O tiofanato metílico e o tetraconazole em ambas as dosagens e clorotalonil na maior dosagem foram os que exerceram o melhor controle da podridão parda a campo. Os produtos sistêmicos, tiofanato metílico e tetraconazole mostraram o maior efeito residual em pós-colheita

    TWIG BLIGHT AND DEFOLIATION CAUSED BY Colletotrichum horii IN PERSIMMONS IN BRAZIL

    No full text
    Persimmon anthracnose has been a great concern to Brazilian producers. This study aimed to identify and characterized the causal species from Brazilian persimmons byassessing morphological and molecular characteristics and pathogenicity tests. Five fungal isolatesobtained from diseased twigs and fruits were identified as Colletotrichum horii, based on morphologicalcharacteristics and nucleotide sequences of ITS region. Inoculation tests revealed that the fungal isolates caused necrotic spots followed by defoliation of leaves, blight of twigs and buds of potted persimmon plants

    Classification and Characteristics of Pain Associated with Parkinson’s Disease

    No full text
    Neuropsychiatric symptoms and pain are among the most common nonmotor symptoms of Parkinson’s disease (PD). The correlation between pain and PD has been recognized since its classic descriptions. Pain occurs in about 60% of PD patients, two to three times more frequent in this population than in age matched healthy individuals. It is an early and potentially disabling symptom that can precede motor symptoms by several years. The lower back and lower extremities are the most commonly affected areas. The most used classification for pain in PD defines musculoskeletal, dystonic, central, or neuropathic/radicular forms. Its different clinical characteristics, variable relationship with motor symptoms, and inconsistent response to dopaminergic drugs suggest that the mechanism underlying pain in PD is complex and multifaceted, involving the peripheral nervous system, generation and amplification of pain by motor symptoms, and neurodegeneration of areas related to pain modulation. Although pain in DP is common and a significant source of disability, its clinical characteristics, pathophysiology, classification, and management remain to be defined

    Classification and Characteristics of Pain Associated with Parkinson’s Disease

    No full text
    Neuropsychiatric symptoms and pain are among the most common nonmotor symptoms of Parkinson’s disease (PD). The correlation between pain and PD has been recognized since its classic descriptions. Pain occurs in about 60% of PD patients, two to three times more frequent in this population than in age matched healthy individuals. It is an early and potentially disabling symptom that can precede motor symptoms by several years. The lower back and lower extremities are the most commonly affected areas. The most used classification for pain in PD defines musculoskeletal, dystonic, central, or neuropathic/radicular forms. Its different clinical characteristics, variable relationship with motor symptoms, and inconsistent response to dopaminergic drugs suggest that the mechanism underlying pain in PD is complex and multifaceted, involving the peripheral nervous system, generation and amplification of pain by motor symptoms, and neurodegeneration of areas related to pain modulation. Although pain in DP is common and a significant source of disability, its clinical characteristics, pathophysiology, classification, and management remain to be defined.Peer Reviewe
    corecore