315 research outputs found

    Produtividade de soja e milho após coberturas de inverno e descompactação mecânica do solo.

    Get PDF
    Resumo ? O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de coberturas de inverno e da descompactação mecânica do solo sobre o desempenho de soja e milho, em sistema de plantio direto. Foram conduzidos dois experimentos em Eldorado do Sul, RS, sobre Argissolo Vermelho compactado, nas safras 2005/2006 e 2006/2007. No primeiro, o delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com parcelas subdivididas. Os tratamentos consistiram de duas profundidades teóricas de atuação da haste sulcadora da semeadora (0,06 e 0,12 m, subparcela) e de três tipos de coberturas do solo no inverno (parcela): pousio, aveia-preta (Avena strigosa) e aveia-preta+ervilhaca (Vicia Sativa). Em 2006, a cobertura aveia-preta+ervilhaca foi substituída por nabo-forrageiro (Raphanus sativus). No segundo experimento, realizado em blocos ao acaso, o solo foi escarificado e os tratamentos consistiram do uso de aveia-preta ou nabo-forrageiro como cobertura de inverno. Os cultivos de cobertura reduziram a compactação superficial do solo (0?0,06 m) em comparação ao pousio e, na safra 2006/2007, sob condições de baixa disponibilidade hídrica, proporcionaram maior produtividade de milho e soja. Isso não se repetiu em 2006/2007, quando a disponibilidade hídrica foi adequada. O aumento da profundidade de atuação das hastes sulcadoras não influenciou a produtividade da soja e do milho. A escarificação reduziu a produtividade da soja e do milho em relação ao SPD contínuo

    Demanda de tração, mobilização de solo na linha de semeadura e rendimento da soja, em plantio direto.

    Get PDF
    Resumo O objetivo deste trabalho foi avaliar a relação entre a força de tração (FT) na haste sulcadora de adubo e o volume de solo mobilizado na linha de semeadura em função da quantidade de resíduos, do tráfego de rodados de trator e da profundidade de sulcamento, e sua influência sobre a performance agronômica da soja. Os tratamentos englobaram seis doses de resíduos culturais (DR), duas profundidades de trabalho das hastes sulcadoras (PT) e duas condições de tráfego – com e sem tráfego de rodados de trator –, em blocos ao acaso e parcelas subsubdivididas. Os tratamentos foram aplicados com e sem irrigação, em Argissolo Vermelho, sob plantio direto. As diferentes PT e condições de tráfego influenciaram significativamente a FT. Independentemente da condição de irrigação, as DR não influenciaram a produtividade de grãos e a massa seca da parte aérea da soja. Sem irrigação, a produtividade da soja aumentou em 180 kg ha?1 quando a PT passou de 0,064 para 0,10 m, o que demonstra que a aplicação do fertilizante a profundidades maiores é uma prática viável para diminuir os efeitos da seca sobre a cultura. Termos para indexação: Avena strigosa, Glycine max, doses de resíduo, força de tração, semeadora de precisão

    Uso de forrageiras tropicais em sistemas de sucessão com a soja e sua relação com a qualidade física do solo na região do Basalto Paranaense.

    Get PDF
    No basalto paranaense, a sucessão milho safrinha/soja é o sistema de produção de grãos predominante. O uso contínuo desse sistema pode levar à compactação do solo e, assim, reduzir a produtividade da soja especialmente em anos secos. Com o objetivo de avaliar o efeito da Brachiaria ruziziensis, em cultivo solteiro ou consorciado com milho safrinha, sobre a qualidade física do solo no basalto paranaense, determinou-se, em novembro de 2008, a resistência do solo à penetração (RP) em uma unidade de validação de tecnologia conduzida desde 2007 numa propriedade rural localizada em Maringá/PR, sobre um Latossolo Vermelho de textura argilosa, composta pelos seguintes tratamentos: milho safrinha, milho safrinha + Brachiaria ruziziensis, B. ruziziensis solteira e aveia preta + nabo forrageiro. Os tratamentos, manejados sob plantio direto, foram implantados sobre os mesmos módulos (2 ha cada) em 2007 e 2008. No tratamento milho safrinha, observou-se a existência de uma camada contínua a 0,1-0,2 m de profundidade com um grau de compactação forte (RP acima de 6 MPa). Ao contrário do tratamento aveia preta + nabo forrageiro, o uso da B. ruziziensis em cultivo solteiro ou consorciado com milho safrinha reduziu a RP na camada de maior grau de compactação (0,1-0,2 m) a níveis menos restritivos ao desenvolvimento radicular da soja. Assim, conclui-se que o uso da B. ruziziensis em cultivo solteiro ou consorciado com milho safrinha, em sistemas de rotação de culturas com a soja, constitui-se em uma alternativa eficiente para melhorar a qualidade física do solo, na região do basalto paranaense

    Variação temporal da resistência do solo sob níveis de compactação em um latossolo.

    Get PDF
    A compactação do solo causada pelo tráfego de máquinas pode reduzir o rendimento das culturas, em função da restrição radicular provocada por camadas superficiais compactadas. Objetivou-se, com este trabalho, identificar a variabilidade temporal da resistência do solo à penetração (RP) em diferentes estados de consistência do solo e níveis de compactação, em um Latossolo Vermelho distroférrico. Os tratamentos consistiram em: sistema plantio direto escarificado (SPDE); SPD sem compactação adicional (SPDNC); e SPD com compactação adicional pelo tráfego de uma colhedora autopropelida de grãos, em quatro diferentes níveis, representados por 4 (SPDC4); 8 (SPDC8); 10 (SPDC10); e 20 (SPDC20) passadas. O SPDE resultou nos menores valores de densidade do solo (Ds) (0,95 Mg m-3) na camada superficial do solo. A maior Ds (1,53 Mg m-3) foi observada na camada de 5,5-10,5 cm no SPDC20. A RP é sensível para identificação de camadas compactadas em um perfil do solo. O tráfego da colhedora com massa de 7,0 Mg no eixo dianteiro, no SPDC10 e SPDC20, alterou a RP até a profundidade de 40 cm. A RP deve ser determinada com o solo na consistência friável

    Determinação do intervalo hídrico ótimo de um latossolo vermelho compactado.

    Get PDF
    O tráfego de máquinas provoca camadas compactadas que podem interferir no desenvolvimento das plantas. O objetivo deste estudo foi determinar o Intervalo Hídrico Ótimo (IHO) para um Latossolo Vermelho distroférrico cultivado sob sistema plantio direto (SPD) por 15 anos. Os tratamentos consistiram em escarificação do solo para diminuir o estado atual de compactação, SPD contínuo e SPD com compactação adicional provocada pelo tráfego de uma colhedora de 10,28 Mg de massa com quatro, oito, dez e vinte passadas, totalizando seis tratamentos com quatro repetições no delineamento inteiramente casualizado. Os resultados mostraram que a densidade do solo crítica (Dsc), onde o IHO é nulo, foi de 1,32 Mg m-3 na camada de 5,5-10,5 cm e de 1,27 Mg m-3 na camada de 13,5-18,5 cm de profundidade. Para todos os valores de densidade do solo abaixo da Dsc, o limite superior do IHO correspondeu ao conteúdo de água (qv) na capacidade de campo, enquanto que o limite inferior foi determinado pela qv abaixo da qual a resistência do solo à penetração (RP) atinge o valor crítico, equivalente a 2 MPa. A estimativa da RP pelo modelo de Busscher (1990) correlacionou significativamente com os dados observados em todos os estados de compactação

    Correção da resistência à penetração em função do conteúdo de água em um latossolo vermelho.

    Get PDF
    A resistência do solo à penetração (RP) é utilizada para avaliação do estado de compactação dos solos. Uma das limitações da RP é sua dependência em relação ao conteúdo de água do solo. O objetivo deste trabalho foi desenvolver uma metodologia visando à correção dos valores de RP para um conteúdo de água do solo de referência, em um Latossolo Vermelho distroférrico muito argiloso. Para isso, foram ajustadas equações de pedotranferência que relacionam a RP à densidade do solo e ao conteúdo de água em base gravimétrica (Ug). A variabilidade dos valores de densidade do solo (Ds) e RP, necessária para a estimativa das funções de pedotransferência, foi obtida pela simulação de seis níveis de compactação por meio de escarificação do solo e de diferentes intensidades de tráfego por uma colhedora de grãos com massa de 10,28 Mg (0,4, 8, 10 e 20 passadas). A variação no Ug foi gerada a partir da determinação da RP em diferentes épocas. Os resultados obtidos permitiram o ajuste de várias equações de pedotransferência que, quando empregadas em conjunto, possibilitam a correção da RP para um valor constante e de referência de Ug. A aplicação da metodologia em uma determinada camada de solo requer, como variáveis de entrada dos modelos, apenas o valor de RP e da Ug, não havendo necessidade de se conhecer a Ds. A principal limitação da metodologia proposta relacionase necessidade de se ajustar as equações para cada condição específica de solo e, possivelmente, para cada profundidade considerada
    corecore