19 research outputs found

    Intervenção 7

    Get PDF
    Eu estive muito empenhada no movimento cívico na Figueira da Foz, numa intervenção cidadã levada a cabo aquando da questão do encerramento da maternidade desta cidade. Nós desconfiávamos já daquela medida. Para nós era uma ameaça e, curiosamente, no primeiro trimestre de 2007, a equipa da maternidade do Hospital Distrital foi premiada pelas boas práticas e pelas práticas inovadoras no contacto com a futura parturiente e sua família e práticas de acompanhamento da gravidez. Uma semana depois f..

    estudos artísticos

    Get PDF
    A revista Gama toma como encargo o resgate, em contradiscurso, e na heterodoxia. O resgate do tempo, para revalorizar, reexaminar, reposicionar as formulações, mais ou menos recentes, mais ou menos desvalorizadas, mas merecedoras de um novo olhar descolonizador. As metodologias artísticas incorporam a resistência para novas propostas, num contexto de inovação. Trata-se de voltar a abrir o Estúdio, estudar o seu funcionamento, esvaziar as gavetas e revisitar os discursos esquecidos, desafiar a ortodoxia. Assim se selecionam e se apresentam os 15 artigos que compõem o presente volume da Revista Gama, originários do Brasil, de Espanha, de Portugal, e da Argentina.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Artistas sobre outras Obras

    Get PDF
    Entre a pele da pintura e a pele do pintor, existe uma continuidade interrompida pelo encerramento da peça, em que o autor se despede e abre caminho aos novos participantes. Estes são seres políticos, pois são público, são relação. As quinze propostas de abordagem à obra de outros tantos artistas que aqui são apresentadas, neste número 35 da Revista Estúdio, transportam um desejo interior de uma expansão para os vivos, para novas relações, novos trânsitos, no círculo aberto das artesinfo:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Estudos Artísticos

    Get PDF
    Astúcias para uma implicação. A proposta é de convocar o público, transportá-lo para dentro da obra, implicá-lo, transformá-lo, modificá-lo. O mundo global comporta ameaças sociais, culturais, ecológicas, identitárias. As obras contemporâneas recorrem a todos os possíveis suportes, e fazem das tecnologias mais um tecido discursivo de mediação. O que importa é fazer chegar as notícias, que tendem a ser más. A crise atual potencia talvez uma maior criatividade e uma menor arrogância retórica. Todos podem passar a intermediar o processo artístico, de dentro para fora.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Deus

    Get PDF
    A relação entre a arte e a transcendência é imemorial. Uma sociedade interroga-se sobre a vida e a morte, desenvolve rituais e estabelece mediações através da oferta de objetos, de sacrifícios, de representações, de práticas funerárias, de comportamentos que não surgem da necessidade biológica, surgem da necessidade pensada, ou melhor, surgem do espírito. A questão estabelece-se entre o pensamento e as coisas. As coisas, o seu destino, o seu processo, o seu devir, têm regularidades, e irregularidades. Sobre as regularidades, como a quantidade, a permanência, a repetição, podemos estabelecer representações, ou relações de conhecimento. Sobre as irregularidades, percebidas como arbitrárias, que provocam incerteza, vida e morte, destinos indeterminados, podemos pensar uma determinação exterior, que nos transcende na duração e no conhecimento. Ao lançar “Deus” como tema deste número da revista Estúdio teve-se a perceção inteira da sua profundidade. A condição humana faz-se da representação da sua finitude, na mesma medida da grandeza do que a transcende. Assim foi, neste número, o tema do desafio lançado pela Estúdio. Adicionou-se este tema ao escopo que a revista Estúdio sempre tem apresentado, e que a distingue, ao solicitar aos artistas e criadores que apresentem as suas perspetivas sobre as obras de seus companheiros de profissão, colocando um ênfase no estudo de artistas que são menos conhecidos, e dando prioridade aos originários dos países abrangidos pelos idiomas da revista, português e espanhol. Este número 10 da Estúdio, dedicado ao tema Deus, é constituído por 19 artigos, selecionados a partir de 46 submissões, a que se adicionou um dossier editorial, perfazendo assim um total de 21 artigos e 1 entrevista.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    estudos artísticos

    Get PDF
    A revista Gama prossegue o aprofundamento da sua linha editorial específica e dentro do projeto mais alargado de desafiar criadores a debaterem e apresentar a obra de outros criadores, dentro do espaço descentrado que é o universo dos idiomas ibéricos. Trata-se de, dentro deste tema mais abrangente, revisitar arquivos, autores de épocas um pouco recuadas, de resgatar do esquecimento o património que existe e urge apresentar, discutir, colocar em ação, fazer funcionar, pela voz dos artistas. A arte necessita de ser ativada por intermédio do pensamento, e com ele, do discurso. Há vozes silenciosas que aguardam olhos, ouvidos, inquietações, deslumbramentos. Quando uma peça é descoberta é como se voltasse a ser feita: esse é o paradoxo do documento. A arte é vestígio e ao mesmo tempo universalidade, eternidade. É local e total. É sempre, em simultâneo, sem contradição, facto e possibilidade, presença e ausência. Os vinte e quatro artigos apresentados neste número cinco da Revista Gama oferecem outros tantos pontos de vista sobre os discursos artísticos. Recupera-se obra desconhecida, mostram-se obras, descobrem-se autores desaparecidos. Aqui a arte depositou-se, precipitou-se, tornou-se visível ao resgate. O resgate, operação de amor, é feito por artistas. Os públicos estão no futuro, à nossa espera.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Artistas sobre outras obras

    Get PDF
    A revista Estúdio inaugura neste começo do seu sétimo ano de existência uma periodicidade mais exigente: publica-se agora com um ritmo trimestral. No número 12 da Estúdio tinha-se lançado o tema “Identidade”. A muito boa resposta que o tema suscitou levou-nos a desdobrar a publicação dos artigos selecionados em dois números consecutivos da revista. Assim tem-se no presente uma segunda identidade. Fala-se de variabilidade e de identidade, sendo uma condição da outra. Neste ponto é pertinente recorrer a Darwin, que dscreve este olhar dividido, no capítulo 5 de a origem das espécies, no capítulo intitulado “Leis da variação.” Aí Darwin interroga-se sobre a duplicidade disfórica entre um antepassado comum — sinal do idêntico — e os dois tipos de diferenciação: as diferenças antigas e tornadas mais ou menos permanentes, que ocorreram antes de mudanças climáticas ou ambientais, e as diferenças que florescem nas partes mais recentes dos corpos — os caracteres específicos. Na Estúdio não estudamos propriamente seres vivos, mas sim discursos. Mas como as espécies, há troços do discurso que antecedem as mudanças ambientais (por exemplo, idiomas, algumas regras gerais comportamento) e outros, específicos, que sucedem às mudanças ambientais e contextuais. Assim os artigos aqui reunidos dão testemunho de uma referencialidade comum, profunda, antiga, e ao mesmo tempo de uma diversidade discursiva, que corresponde às suas diferenças contextuais. A identidade engana os incautos: o que ela mostra é o que ela esconde. Escondido atrás de ti, estão os que te chamam, os que te interpelam, os que te preenchem o sentido. Este, pleno, parece formar-se no outro. Afinal, os indivíduos podem ser como as palavras: o seu significado depende de todas as outras ausentesinfo:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Das Revistas : Voltar a Ver

    No full text
    A obra decorre do Colóquio "Das Revistas - Voltar a Ver", realizado nos dias 23 e 24 de maio de 2018, na Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa e na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboainfo:eu-repo/semantics/publishedVersio
    corecore