182 research outputs found

    Atividade física extracurricular dos adolescentes

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    A atividade física regular é fundamental para garantir um ótimo crescimento e desenvolvimento dos adolescentes, onde o envolvimento com outras variáveis ambientais influencia o estado de saúde dos “adultos do futuro”. Tratou-se de um estudo não experimental, de observação e de metodologia transversal, cujo objetivo foi recolher informações sobre a atividade física extracurricular realizada pelos adolescentes matriculados nas escolas de Bragança através do preenchimento de um questionário sobre a prática de exercício físico extracurricular. Participaram 600 adolescentes com idades compreendidas entre os 12 e os 18 anos matriculados nos estabelecimentos de ensino da cidade de Bragança. Os resultados obtidos evidenciaram que a prática de exercício físico extracurricular era efetuada por 53,9% dos jovens, verificando-se que o sexo dos adolescentes influenciava a prática de desporto (ρ=0,000), tal como a idade (ρ=0,048). Eram os rapazes mais novos que praticavam mais frequentemente desporto extracurricular, destacando-se o futebol, outra atividade (dança e musculação) e o basquetebol. Dos adolescentes que praticavam desporto extracurricular, 15,83% realizavam dietas de restrição alimentar. Em relação aos adolescentes que não praticavam exercício físico extracurricular, 11,78% também recorriam à dieta. Verificou-se que a prática de exercício físico era estatisticamente independente da realização de dietas (ρ=0,157). Para além disso, foi possível constatar que 39,1% dos jovens utilizavam o carro dos familiares como forma de transporte para a escola, seguindo-se os jovens que se deslocavam a pé (35,1%). Relativamente ao trajeto realizado a pé, a maioria demorava entre 5 a 15 minutos entre o percurso casa-escola. Visto que um número significativo de adolescentes matriculados nas escolas de Bragança não praticava atividade física extracurricular, torna-se imperativo a promoção de ações que lhes incutam este hábito de vida saudável

    Hábitos alimentares dos adolescentes

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    A adolescência corresponde a um grupo etário marcado por diversas mudanças fisiológicas, psicológicas, afectivas, intelectuais e sociais,revelando-se um grupo susceptível a maiores riscos nutricionais. OBJECTIVOS: Obter informações sobre hábitos alimentares dos adolescentes matriculados nas escolas da cidade de Bragança.METODOLOGIA: Estudo de metodologia transversal sendo a amostra obtida pelo processo de amostragem probabilística, constituída por 600 adolescentes. A informação foi obtida através de 2 questionários estruturados.Para a análise estatística dos resultados obtidos foi utilizado o programa SPSS versão 14.0 (2005), para o Windows da Microsoft, recorrendo-se a testes paramétricos e não paramétricos para o estudo da inferência estatística.RESULTADOS: Relativamente à frequência de consumo alimentar, os resultados obtidos evidenciaram que as diferenças de consumos médios entre rapazes e raparigas não eram estatisticamente significativas, à excepção do consumo de carne, pescado e ovos, onde se verificou um consumo superior por parte dos rapazes.Relativamente às porções de alimentos ingeridas por ambos os sexos, e de acordo com o recomendado pela Roda dos Alimentos Portuguesa, verificou-se que para os alimentos dos grupos de cereais e derivados e tubérculos, frutas, produtos hortícolas e leguminosas, o consumo foi em termos estatísticos significativamente inferiores aos valores recomendados, com excepção do grupo das carnes, pescado e ovos em que o consumo foi significativamente superior ao recomendado. No que concerne ao consumo de alimentos doces, açúcar e bebidas alcoólicas registou-se um maior consumo entre os rapazes. CONCLUSÕES: Analisando o perfil alimentar dos adolescentes de Bragança, constatou-se um afastamento do padrão alimentar intrínseco ao conceito de dieta mediterrânea. Através dos resultados obtidos sobre os principais hábitos alimentares destes jovens, torna-se imperioso orientá-los relativamente às suas escolhas alimentares

    Controlo do consumo de bebidas alcoólicas; um desafio atual / o limite legal de concentração de álcool no sangue e o papel da União Europeia

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    A determinação da concentração de álcool no sangue apresenta-se como uma das perícias forenses mais comuns, enquadrando-se no ramo da Toxicologia Forense e sendo, por esta razão, regulada pela Lei n° 45/2004, de 19 de agosto. A sua prática relaciona-se com a necessidade premente de monitorização do consumo de álcool, e, implicitamente, com a redução do mesmo, tal como sublinha o Estudo "Global Burden of Desease". No que toca à União Europeia (UE), dentro dos limites definidos pela sua competência, e não obstante o conflito de interesses que esta matéria invoca - interesses económicos vs. saúde pública - assiste-se a uma atuação orientada pela promoção da saúde pública, destacando-se a Recomendação da Comissão, de 17 de Janeiro de 2001, relativa ao teor de álcool no sangue máximo permitido ao condutores de veículos a motor, e ainda a criação do programa RARHA (Reducing Alcohol Related Harm), pelo Segundo Programa de Saúde da UE (2003-2013). Os Estados- Membros (EM) encontram-se sensibilizados para os malefícios das bebidas alcoólicas, verificando-se uma relativa homogeneização em relação ao limite legal de concentração alcoólica no sangue (LLCAS); porém, e apesar dos apelos supranacionais, cabe a cada EM assegurar a efetivação e cumprimento das disposições legais, tarefa essencial para enraizar uma cultura de baixo consumo de álcool. Objetivos: Identificar os LLCAS para a população geral e condutores, na UE, nos anos de 2012-2015. Metodologia: Análise de dados publicados na Global hlealth Observatory data repositor (GHO) e na PORDATA relativos à União Europeia. Resultados: Pela análise dos dados constata-se que no ano de 2012 todos os países da UE tinham implementado um LLCAS para a população em geral. No entanto, verificaram-se diferenças de valores; 57% tinham como limite máximo 0,5 g/1; tolerância zero-21%; limite de 0,2g/l - 7%; limite de 0, 8g/l - 11 % e limite de 0, 4g/l - 4% dos países. Apesar da percentagem de jovens e jovens adultos com padrões de consumo nocivos e perigosos ter aumentado na última década em muitos dos EM, verifica-se que, até ao ano 2015, a maioria dos países manteve o limite inicialmente proposto. A Irlanda, que em 2015 estava no topo da lista dos países em que mais se consumia bebidas alcoólicas, foi o único onde o LLCAS diminuiu, de 0,8g/l para 0, 5g/l. Valores mais restritivos observam-se nos limites legais para condutores, onde 29% dos países da União Europeia apresenta tolerância zero para os novos condutores e profissionais. Conclusão: Não obstante a adoção de LLCAS (veja-se, entre nós, o n°2 do art. 81° do Código da Estrada), verifica-se que o consumo desta substância psicotrópica é mais elevado do que seria desejável. Deverão ser reforçadas as políticas públicas de consciencialização e, com o devido rigor, tecidas as malhas contraordenacionais necessárias para que a população possa circular em segurança e livre dos perigos do consumo do álcool.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    O limite legal de concentração alcoólica no sangue e o papel da União Europeia

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    A determinação da concentração alcoólica no sangue apresenta-se como uma das perícias forenses mais comuns, enquadrando-se no ramo da Toxicologia Forense e, sendo, por isso, regulada pela Lei nº 45/2004, de 19 de agosto. A sua prática relaciona-se com a necessidade premente de controlo e monitorização do consumo de álcool, preocupação sublinhada pelo Estudo “Global Burden of Desease”. No que toca à União Europeia (EU), e não obstante o conflito de interesses que esta matéria invoca - interesses económicos vs. Saúde- esta tem vindo a atuar no sentido da saúde pública, destacando-se a Recomendação da Comissão, de 17 de Janeiro de 2001, relativa ao teor no álcool no sangue máximo permitido ao condutores de veículos a motor, e ainda a criação do programa RARHA (Reducing Alcohol Related Harm), pelo Segundo Programa de Saúde da UE (2003-2013). Os Estados-Membros encontram-se sensibilizados no que toca aos malefícios das bebidas alcoólicas, verificando-se uma relativa homogeneização em relação ao limite legal de concentração alcoólica no sangue; porém, e apesar dos constantes apelos supranacionais, cabe a cada Estado-Membro assegurar a efetivação e cumprimento das disposições legais, permitindo enraizar uma cultura de baixo consumo de álcool ou, quiçá, livre deste

    Índice de massa corporal e (in)satisfação sexual: estudo correlacional

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    A alimentação e a sexualidade emergem como necessidades básicas do homem, dependentes de conexões de múltiplos sistemas envolvidos (muscular, neuro-endócrino, metabólico e reprodutor) mas também componentes de emoções, sentimentos, prazer. Métodos: Estudo exploratório de caracter quantitativo envolvendo uma amostra de 306 pacientes de ambos os géneros, com idades compreendidas entre os 18 e os 65 anos. De forma a conhecer o nível de Satisfação Sexual de acordo com o Índice de Massa Corporal (IMC) utilizou-se como instrumentos de recolha de dados o Índice de Satisfação Sexual (ISS) e a recolha de dados antropométricos. Resultados: Verificou-se que existe relação entre o ISS e o IMC,onde o valor médio de ISS é tanto mais elevado quanto mais elevado é o Grau de Obesidade. Conclusão: Os resultados indicam, e de acordo com o IMC que os indivíduos apresentavam, existirem grupos insatisfeitos com a sua sexualidade.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    O papel das práticas e estilos parentais no estado nutricional das crianças: revisão sistemática da literatura

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    A obesidade infantil é um dos problemas de saúde pública mais preocupante. Estima-se que na Europa, quase 1 em cada 3 crianças vivam com excesso de peso/obesidade. Os hábitos e comportamentos alimentares das crianças e jovens é amplamente influenciado pelo meio familiar onde estão inseridos porque as figuras parentais servem como modelos principais, criam o ambiente físico e social, são responsáveis pela alimentação, estabelecem regras alimentares, encorajam e/ou desencorajam o consumo de determinados alimentos influenciando direta/indiretamente os hábitos alimentares e a composição corporal das crianças/jovens. Objetivo: Avaliar e resumir as evidências científicas sobre o papel das práticas e estilos parentais no estado nutricional das crianças. Métodos: Revisão da literatura segundo a metodologia PRISMA. A colheita de dados foi realizada entre Janeiro e Maio de 2023, para tal utilizaram-se as bases de dados eletrónicas: Pubmed, Scientific Eletronic Library On-Line (Scielo), B-ON, Medline, Scopus. Para integrar a revisão da literatura foram selecionados 23 artigos publicados entre 2000 a 2023, em humanos e que respeitassem os seguintes critérios de inclusão: estudos originais que avaliassem o papel das práticas parentais e a sua relação com a composição corporal das crianças. Resultados: Estudos apontam que ingestão de fruta, vegetais e leite pelas crianças aumenta após observarem os modelos parentais a consumirem esses alimentos. Práticas parentais coercivas (em que se restringe ou se recompensa a criança com alimentos) e práticas permissivas (como alimentar a criança para proporcionar conforto) estão associadas com o aumento da ingestão energética/calórica, ingestão de alimentos menos saudáveis e aumento do peso da criança, enquanto a educação alimentar positiva favorece a estrutura (tais como a rotinas, disponibilidade de alimentos) e apoia a autonomia impactando de modo positivo a criação de hábitos alimentares saudáveis e pratica regular de atividade física influenciando positivamente a composição corporal da criança/jovem. Conclusão: É de extrema importância aumentar a literacia alimentar e nutricional não apenas no meio escolar mas, também envolver ativamente as entidades parentais no que concerne à adoção de estratégias educacionais tendo em vista não só o combate da obesidade infantil mas também a melhoria da qualidade de vida das populações futurasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Ponderal evolution and body composition in patients undergoing surgical treatment of obesity

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    A prevalência de obesidade tem vindo a aumentar a nível mundial, sendo a cirurgia bariátrica um dos tratamentos de eleição para indivíduos com obesidade grave. OBJETIVOS: Avaliar a evolução ponderal e a composição corporal em utentes submetidos a tratamento cirúrgico da obesidade. METODOLOGIA: Estudo de coorte observacional retrospetivo, onde foram incluídos 144 indivíduos submetidos a cirurgia bariátrica com consultas de follow up. Foram analisados dados sociodemográficos, procedimento cirúrgico e dados antropométricos, tratados estatisticamente com recurso ao programa STATISTICA, versão 13.5. RESULTADOS: 36.8% dos utentes foram submetidos a Banda Gástrica Ajustável, 52.1% a Gastrectomia Vertical e 11.1% a Reconversão de Banda Gástrica Ajustável para Gastrectomia Vertical. Ao fim dos 36 meses pós-cirúrgicos, a Gastrectomia Vertical foi a técnica que originou uma maior diminuição do Índice de Massa Corporal (IMC), seguida da técnica de Banda Gástrica Ajustável e, por último, a técnica de Reconversão de Banda Gástrica Ajustável para Gastrectomia Vertical. Verificou-se ainda que a maior diminuição de IMC nas diferentes técnicas cirúrgicas é observada nos 6 primeiros meses pós-cirúrgicos. No que concerne à %PEP (Percentagem de Perda de Excesso de Peso) após 36 meses de seguimento, aferiu-se uma %PEP de 65.9% na Gastrectomia Vertical, 62.1% na Reconversão de Banda Gástrica Ajustável para Gastrectomia Vertical e 57.1% na Banda Gástrica Ajustável, observando-se diferenças estatisticamente significativas entre a Gastrectomia Vertical e a Banda Gástrica Ajustável no 6º, 12º e 24º mês de seguimento (p<0.001). Os diferentes procedimentos cirúrgicos originaram uma diminuição de % Massa Gorda e Massa Magra, não se observando diferenças estatísticas nas diferentes abordagens cirúrgicas ao longo dos 36 meses de seguimento (p≥0.005). CONCLUSÕES: Verificou-se uma redução do IMC nos utentes, principalmente os submetidos a Gastrectomia Vertical e nos primeiros 6 meses após a cirurgia. Verificou-se ainda uma diminuição da % Massa gorda e Massa Magra independentemente do tratamento cirúrgico.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Excesso de peso e obesidade na Península Ibérica

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    A obesidade é reconhecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como uma doença crónica e um dramático problema de saúde pública, conducente a alterações físicas e psicossociais graves. Nos últimos anos, a prevalência da obesidade tem aumentado significativamente em várias regiões do mundo, alcançando valores superiores aos das doenças infeciosas e da desnutrição. Segundo a OMS (2011), se não se tomarem medidas drásticas para prevenir e tratar a obesidade, mais de 50% da população mundial será obesa no ano de 2025. Com uma diminuição na esperança de vida dos indivíduos, a obesidade representa uma das maiores ameaças para a longevidade humana, sendo responsável, em grande parte, pelo aumento da mortalidade. Depois do tabagismo, a obesidade é considerada, hoje, a segunda causa de morte passível de prevenção. Objetivo: Avaliar a evolução da prevalência de indivíduos dos países da Península Ibérica com um Índice de Massa Corporal (IMC) ≥ 25. Metodologia: Análise de dados publicados na Global Health Observatory data repositor (GHO), relativos ao espaço temporal de 2010-2014 para indivíduos com mais de 18 anos a residir na Península Ibérica. Resultados: Pela análise dos dados constata-se que Espanha apresenta valores percentuais de indivíduos com um IMC ≥ 25 superior a Portugal, independentemente do sexo.Verifica-se ainda, que na Península Ibérica, a idade média dos indivíduos com um IMC ≥ 25 aumentou entre os anos 2010-2014.. Conclusão: A prevalência de indivíduos com IMC ≥ 25 tem aumentado na Península Ibérica independentemente do sexo, pelo que é fundamental um compromisso renovado e iniciativas organizadas e sustentáveis de longa duração para ajudar a contornar esta problemática complexa

    Association between food security and sociodemographic factors: cross-sectional study on a POAPMC beneficiaries

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    A insegurança alimentar é um problema complexo e que engloba vários fatores nomeadamente os sociodemográficos. Para além disso, esta situação está associada a efeitos prejudiciais à saúde devido a circunstâncias como a ingestão alimentar inadequada e consequente surgimento de doenças crónicas, problemas de saúde mental, entre outros. Objetivos: Determinar a associação entre os fatores sociodemográficos e a situação de segurança alimentar em agregados familiares apoiados pelo Programa Operacional de Apoio às Pessoas Mais Carenciadas (POAPMC). Material e Métodos: Estudo transversal, observacional, quantitativo e analítico, realizado na Santa Casa da Misericórdia de Vieira do Minho a uma amostra de 71 pessoas beneficiárias do POAPMC. Foi aplicado um questionário sobre fatores sociodemográficos e uma escala de insegurança alimentar. O estudo analítico envolveu testes de associação nomeadamente o teste do Qui-quadrado Pearson e o teste de Spearman. Resultados: A insegurança alimentar verificou-se em 74,6% dos inquiridos, 14,1% na forma grave, 22,5% na moderada e 38,0% na ligeira. Segundo o teste de Spearman, a variável sociodemográfica que mostrou associação com a situação de segurança alimentar foi o nível de escolaridade concluído (Ró = -0,23, p = 0,050;). Essa correlação é negativa, ou seja, à medida que aumenta o nível de instrução, diminui o nível de insegurança alimentar. Conclusões: O nível de escolaridade parece estar associado à situação de segurança alimentar dos beneficiários do POAPMC. Assim, os resultados deste estudo, mostram que o nível de escolaridade de cada beneficiário deve ser considerado na constituição de novas políticas públicas.Food insecurity is a complex problem that encompasses several factors such as sociodemographic factors. In addition, this situation is associated with harmful effects on health due to circumstances such as inadequate food intake and the consequent emergence of chronic diseases, mental health problems, among others. Objectives: Determine the association between sociodemographic factors and the food security situation in households supported by the Programa Operacional de Apoio às Pessoas Mais Carenciadas (POAPMC). Material and methods: A cross-sectional, observational, quantitative, and analytical study, carried out at Santa Casa da Misericordia in Vieira do Minho with a sample of 71 people benefiting from the POAPMC. A questionnaire on sociodemographic factors and a food insecurity scale were applied. The analytical study involved association tests namely the Pearson Chi-square test and the Spearman test. Results: Food insecurity was found in 74.6% of respondents, 14.1% in the severe form, 22.5% in the moderate form, and 38.0% in the mild form. According to Spearman's test, the sociodemographic variable that showed an association with the food security situation was the level of education completed (Rho = -0,23, p = 0,050;). This evaluation is, that is, as the level of education increases, the level of food. Conclusions: The level of education seems to be associated with the food security situation of POAPMC beneficiaries. Thus, the results of this study show that the educational level of each beneficiary must be considered in the creation of new public policies.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Excesso de peso e obesidade na Península Ibérica

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    A obesidade é reconhecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como uma doença crónica e um dramático problema de saúde pública, conducente a alterações físicas e psicossociais graves. Nos últimos anos, a prevalência da obesidade tem aumentado significativamente em várias regiões do mundo, alcançando valores superiores aos das doenças infecciosas e da desnutrição. Segundo a OMS (2011), se não se tomarem medidas drásticas para prevenir e tratar a obesidade, mais de 50% da população mundial será obesa no ano de 2025. Com uma diminuição na esperança de vida dos indivíduos, a obesidade representa uma das maiores ameaças para a longevidade humana, sendo responsável, em grande parte, pelo aumento da mortalidade. Depois do tabagismo, a obesidade é considerada, hoje, a segunda causa de morte passível de prevenção. Objectivo: Avaliar a evolução da prevalência de indivíduos dos países da Península Ibérica com um Índice de Massa Corporal (IMC) ≥ 25. Metodologia: Análise de dados publicados na Global Health Observatory data repositor (GHO), relativos ao espaço temporal de 2010-2014 para indivíduos com mais de 18 anos a residir na Península Ibérica. Resultados: Pela análise dos dados constata-se que Espanha apresenta valores percentuais de indivíduos com um IMC ≥ 25 superior a Portugal, independentemente do sexo. Comparando o ano 2010 e 2014, verificou-se uma tendência global crescente da prevalência em ambos os países, respectivamente de 2,5 em Portugal e 2,7 em Espanha. No ano de 2010, a percentagem de mulheres Portuguesas com IMC ≥ 25 registava valores médios de 52,6 [46,3-58,9] e em Espanha 58,2 [52,6-63,6]; os homens apresentavam valores superiores: 62,3 [56,2-68,5] e 67,8 [62,7-72,6] respectivamente. Em 2014, o sexo feminino em Portugal atingiu valores de 55 [46,6-62,8] e Espanha 60,9 [53,1-68,1]; os indivíduos do sexo masculino apresentavam valores de 65 [57,1-72,7] e 70,3 [63,2-76,5] respectivamente. Constatou-se ainda que na Península Ibérica, a idade média dos indivíduos com um IMC ≥ 25 aumentou entre os anos 2010-2014. No ano de 2010, em Portugal, a idade média dos indivíduos com um IMC ≥ 25 era de 53,7 [49,6-58] e em 2014 registava a idade média de 55,6 [50,4-60,8]. Em Espanha registaram-se valores médios de idades de 59,2 [55,7-62,9] e 60,9 [56,4-66,3] respectivamente. Conclusão: A prevalência de indivíduos com IMC ≥ 25 tem aumentado na Península Ibérica independentemente do sexo, pelo que é fundamental um compromisso renovado e iniciativas organizadas e sustentáveis de longa duração para ajudar a contornar esta problemática complexa.info:eu-repo/semantics/publishedVersio
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