11 research outputs found

    Levantamento do Custo da Internação por Septicemia com Base em Protocolo Atual de Manejo da Doença

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    Sepsis is the main cause of death in Intensive Care Units and demands high costs. The application of protocols can interfere in the total costs, besides modifying the mortality and the survival period of the patient. Objective: The objective of this research is to describe the variables that interfere in the financial cost of a septic patient in Brazilian territory, based on a new protocol for diagnosis and management of sepsis. Methods: For this to be accomplished, a study of cost analysis was done using the Hospital Information System (SIH) of the Unified Health System, available in the Department of Information Technology of the Unified Health System (DATASUS) in 2015 and 2016, the Management System of the Table of Procedures (SIGTAP) and Health Price Bank, and the flowchart proposed by the MD Anderson Oncology Center of the University of Texas was adopted. Data were recorded and analyzed in a Microsoft Excel® 2016 software spreadsheet. Results and Conclusions: The evaluation of the distribution of costs by geographic region showed that the Southeast region, despite having one of the lowest average daily costs, has the highest average hospital stay and the highest number of hospitalizations. The calculation of the cost of a septic patient depends, among other variables, on diagnosis, therapeutics, and human physical resources. The information found in the databases, based on the flowchart used, enabled the elaboration of an instrument that allows the calculation, according to the management of each patient.A sepse constitui a principal causa de mortes nas Unidades de Terapia Intensiva e demanda altos custos. A instituição de protocolos pode interferir nos custos totais, além de modificar a mortalidade e a sobrevida do paciente. Objetivo: O objetivo desta pesquisa é descrever as variáveis que interferem no custo financeiro de um paciente séptico em território brasileiro, a partir de novo protocolo de diagnóstico e manejo de sepse. Método: Para isso, foi feito um estudo de análise de custos com a utilização do Sistema de Informação Hospitalar (SIH) do Sistema Único de Saúde, disponível no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) em 2015 e 2016, o Sistema de Gerenciamento da Tabela de Procedimentos (SIGTAP) e Banco de Preços em Saúde e adotou-se o fluxograma proposto pelo Centro de Oncologia MD Anderson da Universidade do Texas. Os dados foram registrados e analisados em uma planilha do software Microsoft Excel® 2016. Resultados e Conclusões: A avaliação da distribuição de custos por região geográfica demonstrou que a região Sudeste, apesar de apresentar uma das menores médias de custo diário, possui a média de permanência hospitalar mais alta e o maior número de internações. O cálculo do custo de um paciente séptico depende, entre outras variáveis, de diagnóstico, terapêutica e recursos humanos e físicos. Os dados encontrados nos bancos de dados, baseados no fluxograma utilizado, possibilitaram a elaboração de um instrumento que permite o cálculo, de acordo com o manejo de cada paciente

    AVALIAÇÃO DO CUSTO DA INTERNAÇÃO POR SEPTICEMIA A PARTIR DE DADOS EPIDEMIOLÓGICOS

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    A sepse constitui a principal causa de mortes nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) e demanda altos custos. A maioria dos gastos são atribuídos aos pacientes que evoluem para óbito e os sobreviventes têm uma significativa redução dos anos produtivos, quando o diagnóstico não é feito precocemente. A instituição de protocolos pode interferir nos custos totais, além de modificar a mortalidade e a sobrevida do paciente. O objetivo desse projeto é identificar o custo médio de internação de um paciente séptico a partir de dados epidemiológicos, em todo território brasileiro. Para isso, será realizado estudo quantitativo com delineamento transversal de base populacional, com pesquisa bibliográfica e documental. Os dados serão extraídos do sistema de informação Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Será realizada uma busca sistemática de artigos em banco de dados SciELO e PubMed publicados entre os anos de 2006 e 2016. A sepse grave e o choque séptico são bastante onerosos ao sistema de saúde. Espera-se, com o presente estudo, comprovar o aumento dos gastos com o paciente séptico, no Brasil e no mundo, baseados na literatura disponível e nos dados coletados no DATASUS. Pretende-se estratificar os custos e identificar os setores de maior demanda financeira, bem como apontar alternativas que possam auxiliar na redução de gastos. A implantação de protocolos poderá influenciar nos gastos totais do paciente. Nesse sentido pretende-se avaliar a eficácia e o impacto dos protocolos no diagnóstico, no tratamento, no custo total e nos anos produtivos dos sobreviventes

    PLACENTITE CRIPTOCÓCICA EM GESTANTE HIV POSITIVA, ASSOCIADA À SEPSE POR BACTÉRIAS MULTIRRESISTENTES

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    A criptococose é uma micose sistêmica, transmitida, geralmente, pela inalação de partículas infecciosas, propagadas pelo ar ou em fezes de pássaros secas e contaminadas. Em indivíduos imunodeficientes, como os infectados pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), o principal agente etiológico é o Cryptococcus neoformans. O objetivo deste trabalho é relatar o caso de uma gestante HIV positiva, acometida por criptococose pulmonar e placentária, doenças sexualmente transmissíveis e sepse. Foi realizada busca de artigos em banco de dados indexados. A paciente em questão, de 29 anos, foi diagnosticada com HIV, sepse por Acinetobacter, herpes genital, molusco contagioso e HPV. Com 30 semanas incompletas de gestação, foi realizada cesárea devido a sofrimento fetal. O anatomopatológico da placenta mostrou vilosite crônica com presença de C. neoformans. No recém-nascido, apesar de séptico, não houve diagnóstico laboratorial de criptococose. A literatura é escassa quanto aos casos de placentite criptocócica. A grande maioria dos doentes é imunodeprimida e, geralmente, a doença cursa com meningite. O mecanismo exato de disseminação para a placenta é desconhecido, assim como o modo de invasão e sobrevivência nos espaços intervilosos e nas vilosidades coriônicas. É de extrema importância a análise – muitas vezes negligenciada – macro e microscópica da placenta, em todas as gestantes diagnosticadas com criptococose. Não foram encontrados artigos da língua portuguesa publicados sobre placentite criptocócica em gestantes com HIV. Os trabalhos publicados em outras línguas são raros e inconclusivos

    Pseudoartrose em Decorrência de Osteotomia de Rádio Distal por Doença de Kienböck/ Pseudoarthrosis due to distal radius osteotomy due to Kienböck's Disease

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    A pseudoartrose é definida como a não consolidação de uma fratura ou osteotomia óssea, sendo observada como esclerose na extremidade da fratura, ausência de calo ósseo e persistência ou alargamento do traço de fratura. É frequente que se aguarde até seis a oito meses para se estabelecer o diagnóstico definitivo e tomar uma conduta ativa. A Doença de Kienböck ou também chamada ostenecrose de semilunar foi descrita pela primeira vez em 1843 e é uma doença multifatorial que afeta principalmente o sexo masculino. O objetivo deste relato de caso é descrever a evolução de uma paciente 49 anos que foi acometida pela pseudoartrose de rádio após procedimento cirúrgico de encurtamento do rádio na tentativa de retardar a progressão da ostenecrose do semilunar

    As consequências do tratamento da leucemia linfoide aguda em crianças e adolescentes

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    A neoplasia mais comum na infância é a leucemia linfoide aguda, que surge pela expansão de um clone linfocítico anormal. Existem poucas evidências sobre sua etiologia, apesar de estudos apontarem que a infecção viral, a exposição química e os fatores genéticos estão envolvidos na gênese da doença. O prognóstico da LLA está associado não só à terapêutica precoce, mas também aos hábitos de vida, às condições socioeconômicas e aos fatores genéticos. As consequências do tratamento incluem alterações no peso, no estado mental e emocional, no desenvolvimento fetal, corporal e puberal. Assim, é salutar que os efeitos danosos advindos da citotoxicidade do tratamento sejam amenizados. A elaboração deste trabalho consistiu na busca sistemática de artigos em língua portuguesa e inglesa, publicados entre os anos de 2004 e 2014 em banco de dados SciELO e PubMed

    Análise do número de procedimentos de reperfusão coronária e da mortalidade relacionada à angioplastia primária na Região Pireneus em Goiás / Analysis of the number of coronary reperfusion procedures and mortality related to primary angioplasty at Pireneus Region in Goiás

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    Objetivo: Analisar o número de procedimentos de reperfusão coronária e a mortalidade relacionada à angioplastia primária na região de Pireneus em Goiás, no período de 2010 a 2019. Métodos: Trata-se de um estudo observacional, quantitativo, descritivo e exploratório. Os dados foram coletados utilizando o Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS) e o Sistema de Informações de Óbito (SIM). O recorte do estudo foi a população da região de saúde Pireneus, em Goiás, no período de 2010 a 2019. Foi realizada uma pesquisa bibliográfica com desenvolvimento longitudinal retrospectivo sobre o número de angioplastias primárias realizadas e a taxa de mortalidade relacionada a estes procedimentos. Resultados: Foram identificados 3.091 casos de Infarto Agudo do Miocárdio e a realização de 887 procedimentos de reperfusão coronária. Do total de procedimentos realizados, 45,43% (n=403) foram de angioplastia coronariana primária. O ano com maior frequência relativa de procedimentos foi o de 2019 com 52,44% (118 procedimentos em 225 casos). Foram identificados 97 óbitos, com taxa de mortalidade de 4,09. O número de óbitos manteve-se sem grandes alterações com o passar dos anos. Conclusões: Foi possível constatar que a produção hospitalar não está de acordo com às recomendações nacionais existentes para o manejo do paciente vítima de Infarto Agudo do Miocárdio, devido à baixa quantidade de procedimentos em relação a quantidade de pacientes diagnosticados. Além disso, a mortalidade pelos procedimentos é semelhante ao estimado pelo Ministério da Saúde. Espera-se que esse estudo sirva como ferramenta influenciadora de decisões em saúde assistencial e fomente novas pesquisas

    Doença de Kienböck: Um Relato de Caso / Kienböck's Disease: A Case Report

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    A doença de Kienböck foi descrita pela primeira vez em 1843, quando observou-se o colapso semilunar em cadáveres. A doença afeta mais comumente o punho dominante de adultos jovens, com predileção pelo sexo masculino. A fisiopatologia é multifatorial e as teorias mais aceitas levam em consideração alterações na vascularização e na anatomia óssea do semilunar. Os sintomas mais comuns são dor na região dorsal do punho, edema, rigidez, crepitação, perda de força, dificuldade de preensão, flexão e extensão do punho. O diagnóstico é feito com base na história clínica e em exames de imagem, como radiografia, tomografia e ressonância magnética. O tratamento de primeira linha é conservador e consiste na imobilização em associação a analgésicos e anti-inflamatórios. Ao optar-se por cirurgia, o encurtamento do rádio é o tratamento mais comum, uma vez que a maioria dos pacientes possui a variante ulnar negativa

    Mortalidade Infantil e sua relação com as políticas públicas em saúde sob o olhar dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio e Objetivos de Desenvolvimento Sustentável no Estado de Goiás / Infant Mortality and its relationship with public health policies from the perspective of the Millennium Development Goals and Sustainable Development Goals in the State of Goiás

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    Introdução: A mortalidade infantil é um indicador de saúde que revela a qualidade de vida e dos serviços de saúde prestados à população materno-infantil, sendo capaz de indicar os níveis de saúde, desenvolvimento social e econômico de determinada população. Uma vez que os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) e Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) surgem num contexto mundial de busca na melhoria das condições de vida populacional do planeta, e a Rede Cegonha a nível nacional no Brasil, fica claro que a preocupação vai além do crescimento econômico, vislumbrando-se o desenvolvimento. Objetivo: Relacionar as taxas de mortalidade infantil e as políticas públicas em saúde sob o olhar dos ODM e ODS nas macrorregiões e regiões de saúde do Estado de Goiás, de 2000 a 2019. Além disso, mensurar o impacto da estratégia Rede Cegonha na taxa de mortalidade das macrorregiões de saúde do estado de Goiás, no contexto da implantação dos seus componentes, de 2011 a 2019. Método: Trata-se de um estudo ecológico, descritivo e analítico, com abordagem quantitativa, desenvolvido no âmbito do estado de Goiás e de suas macrorregiões e regiões de saúde, com base em dados quantitativos de 2000 a 2019. Os dados foram coletados utilizando o Sistema de Informações de Mortalidade (SIM), do Brasil em Síntese (IBGE), do Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB), do Centro de Informações e Decisões Estratégicas em Saúde – Conecta SUS, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), do Relatórios Dinâmicos – Monitoramento de Indicadores, bem como de relatórios da Organização das Nações Unidas (ONU) e Ministério da Saúde (MS). Os dados foram analisados no software Statistical Package for Social Science (SPSS), sendo considerado o nível de significância de 95% (p < 0,05). Além disso, a análise Bland-Altman foi realizada no software MedCalc versão 19.5.2. Os resultados foram expressos como média, desvio-padrão e gráficos. Para comparação entre as macrorregiões foi utilizado o teste ANOVA one-way com post-hoc de Tukey. Para comparação pré e pós Rede Cegonha foi utilizado teste de Mann-Whitney para as macrorregiões e regiões de saúde do Estado de Goiás. Resultados: Em relação a concordância da TMI precoce total pré e pós Rede Cegonha, o One Sample t-test mostrou que a diferença entre as medidas é próxima de zero (p = 0,23) e a regressão linear se apresentou significativa (p < 0,001). Já em relação a TMI tardia, a diferença entre as medidas é próxima de zero (p = 0,68) e a regressão linear se apresentou significativa. A análise por macrorregião para TMI precoce pré e pós Rede Cegonha mostrou que a diferença entre as medidas é próxima de zero para as regiões Centro-Norte (p = 0,97), Centro-Sudeste (p = 0,12), Centro-Oeste (p = 0,56), Nordeste (p = 0,07) e Sudoeste (p = 0,18). A regressão linear a apresentou relação significativa entre a diferença e a média das medidas para as macrorregiões Centro-Norte (p = 0,004), Centro-Sudeste (p < 0,001), Centro-Oeste (p < 0,001) e Sudoeste (p = 0,01), mas não houve viés de proporção para macrorregião Nordeste (p = 0,09). Por fim, a TMI tardia por macrorregião pré e pós Rede cegonha mostrou que a diferença entre as medidas é próxima de zero para as regiões Centro-Norte (p = 0,61), Centro-Sudeste (p = 0,51), Centro-Oeste (p = 0,74), Nordeste (p = 0,96) e Sudoeste (p = 0,24), e a regressão linear não apresentou relação significativa. Conclusão: Constata-se que nas últimas décadas houve uma redução significante da mortalidade infantil no Brasil, no entanto, é preciso avançar para que se tenha uma TMI ainda menor, pois se trata de um indicador que serve para mostrar o quanto um país vem avançando no desenvolvimento humano. Espera-se que os resultados aqui apresentados sirvam para evidenciar acertos e eventuais arestas a serem aparadas, no intuito de promover uma Saúde de qualidade para a população e, assim, diminuir cada vez mais a Mortalidade Infantil no Estado

    Análise dos casos de Infarto Agudo do Miocárdio e dos seus índices de mortalidade na região Pireneus em Goiás / Analysis of Acute Myocardial Infarction events and its mortality rates at Pireneus region in Goiás

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    Objetivo: Analisar a série histórica dos casos de Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) e dos índices de mortalidade relacionados à doença na região Pireneus em Goiás, de 2010 a 2019, e identificar os pontos de atenção para assistência do paciente, comparando aos critérios e parâmetros estabelecidos na Portaria Nº 210, de 15 de junho de 2004. Métodos: Trata-se de um estudo observacional, quantitativo, descritivo e exploratório. Os dados foram coletados utilizando o Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS) e o Sistema de Informações de Óbito (SIM). O recorte do estudo foi a população da região de saúde Pireneus, em Goiás, no período de 2010 a 2019. Foram estabelecidas uma série histórica e uma pesquisa bibliográfica longitudinal retrospectiva sobre os pacientes diagnosticados com IAM e sua taxa de mortalidade. Resultados: Foram identificados 3.091 casos de Infarto Agudo do Miocárdio e 360 óbitos, com taxa de mortalidade de 4,09. A maior quantidade de óbitos ocorreu no ano de 2010 e desde então houve uma queda considerável ao longo do tempo. Em relação a estrutura de atenção existente, foi possível identificar critérios e parâmetros passíveis de melhora e adequação. Conclusões: Foi possível identificar pontos de intervenção, com o objetivo de fortalecer e adequar o atendimento de pacientes vítimas de IAM. Ademais, este estudo permitiu a análise da qualidade, efetividade e adequação das ações desenvolvidas na atenção à saúde do paciente com IAM respeitando os princípios doutrinários do SUS, que garantem o acesso universal, integral e equânime à assistência de saúde de qualidade

    Mortalidade Infantil no Estado de Goiás, um perfil de suas macrorregiões e regiões de saúde de 2000 a 2019 / Infant Mortality Rate in the State of Goiás, a profile of its macro-regions and health regions from 2000 to 2019

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    Introdução: A Mortalidade Infantil (MI) é tida como a probabilidade de morte de crianças antes do primeiro ano de vida. A Taxa de Mortalidade Infantil (TMI) pode ser mensurada de duas maneiras: como um coeficiente (número de óbitos em menores de um ano de idade / nascidos vivos) ou como um índice (número de óbitos em menores de um ano de idade / óbitos totais). Pode-se destacar como fatores associados à MI os aspectos socioeconômicos, biológicos, a constituição e o planejamento familiar, o processo de trabalho das instituições, as condutas dos profissionais e os fatores relacionados à resolutividade dos serviços de saúde. Tal fato e o conhecimento de suas causas no Brasil e no Estado de Goiás é relevante para a Saúde Pública, na medida que norteia a tomada de decisões estratégicas e efetivas. Objetivo: Analisar a Taxa de Mortalidade Infantil (TMI) no Estado de Goiás sob a ótica de suas macrorregiões e regiões de saúde, no período de 2000 a 2019. Método: Trata-se de um estudo ecológico, descritivo e analítico, com abordagem quantitativa, tendo como recorte temporário o período supracitado. Os dados foram extraídos utilizando o Sistema de Informações de Mortalidade (SIM), em parceria com o Centro de Informações e Decisões Estratégicas (Conecta SUS). À posteriori, os mesmos foram sintetizados e organizados em escala de proporção e frequência relativa no TabWin; média, moda e desvio padrão, utilizando-se o programa SPSS versão 2.0 para Windows. Resultados: A TMI apresentou uma diminuição discreta ao longo dos anos e a média manteve-se semelhante em todas as macrorregiões. O teste ANOVA one-way não revelou diferença estatisticamente significativa (p = 0,06) e o post-hoc de Tukey também não apontou diferença entre as macrorregiões (p = 0,07). No que se refere às regiões de saúde, foi possível constar uma variação importante, principalmente entre as regiões Norte, Sul e Nordeste. Tanto o teste ANOVA one-way quanto o post-hoc de Tukey revelaram diferença estatisticamente significativa entre as regiões de saúde (p = 0,024), principalmente entre São Patrício I e Serra da Mesa (p = 0,023). Conclusão: Estudos como este são de fundamental importância para a tomada de decisões nos seguimentos gestores de Saúde, à nível municipal e estadual. Espera-se que os resultados aqui apresentados sirvam para evidenciar acertos e eventuais arestas a serem aparadas, no intuito de promover uma Saúde de qualidade para a população e, assim, diminuir cada vez mais a Mortalidade Infantil no Estado.
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