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Fatores de risco para Síndrome de Burnout entre médicos: Risk factors for burnout syndrome among physicians
A Síndrome de Burnout, segundo o CID-11, incorpora percepção de exaustão, exaustão mental ocupacional e redução da eficiência laboral, podendo associar-se à comorbidades psiquiátricas como transtorno depressivo maior, transtornos dissociativos, transtorno adaptativo e dependência química. Essa revisão de literatura tem como objetivo caracterizar e avaliar a síndrome de Burnout, para estimar a sua prevalência na população médica e elucidar a necessidade de intervenções interpostas a serem realizadas tanto pelo médico, indivíduo que sofre em decorrência da síndrome, como pela organização ocupacional na qual o profissional exerce suas atividades. Importante frisar que essa síndrome teve sua abrangência e importância ampliados gradativamente ao longo dos anos, principalmente devido a eventos de larga escala, como a pandemia pelo vírus COVID-19, ressaltando o grupo de profissionais do setor da Saúde. Nesse âmbito, o presente trabalho evidencia um grupo específico: os médicos, visto que fazem parte de uma parcela de risco por diversos fatores como a carga horária extensa, a tensão emocional, o sentimento de impotência e a pressão frente à luta constante com o sofrimento, a dor e a morte agravados no período pós-pandêmico
Alterações cognitivas na infecção pelo HIV: uma revisão sistemática: Cognitive changes in HIV infection: a systematic review
Provocada pelo vírus da imunodeficiência humana, com a síndrome da imunodeficiência adquirida, numa pessoa tem o seu sistema imunológico prejudicado, tornando-se suscetível a outras doenças e infecção. Tem-se a estimativa de que 50% dos infectados com o referido vírus podem sofrer alterações cognitivas. Diante disso, este estudo tem como objetivo refletir sobre mudanças estruturais cerebrais e comprometimento cognitivo em pacientes com HIV. Portanto, trata-se de uma revisão sistemática de literatura, desenvolvida a partir da seleção de estudos nas bases de dados Scielo, Pubmed e BVS/Medline a partir do uso de descritores DeCS/MeSH e aplicação de critérios de inclusão e exclusão. Após a análise e interpretação dos dados, concluiu-se que há uma significativa prevalência de HAND em adultos infectados por HIV, no que se refere a alterações cognitivas, especialmente entre pacientes do sexo feminino, de baixa escolaridade e renda, com diagnóstico tardio e baixa quantidade de linfócitos CD4 no início do tratamento. Entre essas pessoas, revelam-se comprometimentos quanto à memória, atenção, controle de impulsos, velocidade de processamento e motora, dentre outros
A inclusão escolar para pacientes com deficiência intelectual ou atraso cognitivo: School inclusion for patients with intellectual disability or cognitive delay
A educação inclusiva é fundamental para que crianças e adolescentes vivenciem ideias e experiências de ensino aprendizagem significativa, desenvolvam a autonomia e conquistem direitos de cidadania. No entanto, existem obstáculos que precisam ser compreendidos e superados e estratégias que podem ser adotadas para promover a inclusão de crianças com deficiência intelectual ou atraso cognitivo. Diante disso, este estudo tem como objetivo compreender o processo de inclusão escolar de alunos com deficiência intelectual ou atraso cognitivo. Para isso, trata-se de uma revisão sistemática de literatura, desenvolvida a partir da seleção de estudos nas bases de dados Scielo, Pubmed e BVS/Medline a partir do uso de descritores DeCS/MeSH e aplicação de critérios de inclusão e exclusão. Após a análise e interpretação dos dados, concluiu-se que, no processo de inclusão de alunos com deficiência intelectual ou atraso cognitivo no ambiente escolar, a educação inclusiva interfere positivamente na qualidade de vida desses. Para isso, destacam-se uma série de estratégias relevantes, tais como: envolvimento de escola como um todo, dos professores e da família; compreender a deficiência; valorizar os interesses e habilidades dos alunos com deficiência; estimular a autodeterminação desses e a convivência entre pessoas deficientes e não deficientes; promover a socialização por meio de jogos; utilizar atividades adaptadas; e cuidar da formação inicial e continuada dos professores, contemplando ideias sobre educação inclusiva