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    New methodological perspectives on the valuation of ecosystem services: toward a dynamic-integrated valuation approach.

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    The main objective of this paper is to present what is considered as methodological perspectives in the field of valuation of ecosystem services. The contributions presented here are based on the general assumption that if, on the one hand, we can recognize the inadequacy of the isolated use of the valuation methods, on the other we assume that efforts to refine and expand the scope of ecosystem services valuation should consider the progress already made, not ignoring altogether methods already used. Based on the stance that there should be a joining of efforts to improve the accuracy of ecosystem services valuation and starting from the assumption that the complexity and uncertainty surrounding ecosystem services require a trans-disciplinary analysis, the contribution beckons an approach referred to here as dynamic-integrated. It is dynamic because it considers the trajectory of ecosystem services over time in terms of its main drivers of change (land use dynamic, for example), and integrated in that it takes into account not just the economic values but other dimensions of ecosystem services values

    Escala sustentável e produção agrícola: uma contribuição da economia ecológica.

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    Recentemente, tem ocorrido uma intensificação do debate sobre as consequências do aumento sem precedentes da escala do sistema econômico sobre capital natural da Terra. A Economia Ecológica preconiza a integração de conceitos das ciências econômicas e as demais ciências sociais, políticas e as ciências naturais, notadamente a ecologia, oferecendo uma perspectiva integrada e biofísica das interações do meio ambiente e, para tanto, deve estar apoiado em componentes estruturais como: escala sustentável de exploração; alocação dos bens/serviços ecossistêmicos, distribuição destes bens/serviços e o princípio da precaução. Este trabalho tem o objetivo de quantificar as áreas do município de Araras, localizada no estado de São Paulo, Brasil considerando as escala de sustentabilidade agrícola, ou seja, áreas dentro da capacidade de suporte, área subutilizadas e áreas sobreutilizdadas. Adotou-se a metodologia preconizada por LEPSCH (1991) e chega-se a conclusão que 71,56% das áreas do município estão dentro da capacidade de uso, 18,87% estão subutilizadas e 3,55% estão sobreutilizadas e que a metodologia é uma ferramenta útil para verificar escala sustentável em ambientes agrícolas, atendendo um pré-requisito de sustentabilidade preconizado pela Economia Ecológica

    Avaliação do escoamento superficial de água como subsídio ao pagamento por serviços ecossistêmicos

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    O conhecimento do volume e da distribuição do escoamento superficial é fundamental para auxiliar na tomada de decisão para pagamento de serviços ecossistêmicos. O objetivo deste trabalho é estimar o volume de água escoado no município de Araras, SP, Brasil considerando a precipitação, umidade dos os solos, tipo de cobertura do solo, manejo do solo e também valorar este serviço ecossistêmico pelo método de reposição preconizado pela Economia Ambiental. O objetivo deste trabalho é determinar, utilizando o método CN (número curva), o volume de água escoado no município de Araras, por tipo de cobertura do solo. Este serviço ecossistêmico (água) foi valorado método de reposição, ou seja, quanto é que vale a reposição da água escoada. Foi utilizado o método da curva CN adaptado por (LOMBARDI NETO et al., 1989) e os resultados mostraram um maior escoamento de água na cana-de-açúcar queimada, pastagem, cultura anual (soja + milho), floresta secundária, citricultura e cafeicultura respectivamente

    Espacialização de serviços ecossistêmicos.

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    A erosão do solo agrícola tem se caracterizado como um dos mais preocupantes problemas causados pela agricultura, tanto da perspectiva dos efeitos ambientais quanto dos problemas causados à própria produção agrícola (LOMBARDI NETO et al., 1989). Este trabalho foi desenvolvido no município de Araras, São Paulo, Brasil e tem como objetivo estimar e espacializar as perdas de solos considerando as atividades agrícolas exploradas sob diferentes classes de solo e uso e teve como objetivo estimar e espacializar a estimativa das taxas de perda de solo na área de estudo aplicando o modelo USLE ? Universal Soil Loss Equation (WISCHMEIER e SMITH, 1978), adaptada para uso nas condições brasileiras por Bertoni e Lombardi (1998). O modelo estima a perda média de solo de locais específicos, sob sistemas de cultivo e manejo também específicos, tendo por base os valores médios de eventos de precipitação ocorridos, considerando uma série de observações de 20 anos ou mais. Consiste de um modelo multiplicativo, pelo qual a perda média anual de solo é obtida pelo produto de seis fatores determinantes que formam a seguinte equação:A = R*K*L*S*C*P. O mapa de espacialização da erosão foi gerado utilizando-se técnicas de Geoprocessamento. Os resultados mostram que a cana de açúcar queimada, culturas anuais, cana de açúcar crua, citricultura, cafeicultura, pastagem e floresta secundária, tiveram as maiores taxas de erosão respectivamente

    Sustentabilidade ambiental do uso das terras no município de Araras, SP.

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    Ao longo do tempo, tem havido uma tendência em se avaliar sistemas ecológicos econômicos utilizando a abordagem tradicional do custo-benefício, isto é, comparação dos custos que a atividade demandará comparados com os benefícios a serem gerados. Entretanto, está cada vez mais claro que essa abordagem necessita de ser ampliada, considerando critérios que não somente os custos e os benefícios, pois estão em jogo, em várias situações, critérios ambientais, sociais, econômicos e outros. O objetivo deste trabalho foi o de estabelecer um Índice de Sustentabilidade Ambiental para o uso das terras no município de Araras. Utilizou-se o método multicritério de apoio à decisão construtivista- MCDA-C. Foi elaborado o mapa de uso e ocupação das terras do município com as suas respectivas áreas definindo-se também as características de manejo das atividades agrícolas do município. Para a definição do Índice de Sustentabilidade Ambiental considerou-se como critérios a conservação de solos; uso de produtos fitossantitários e corretivos de solos. Os resultados considerando-se uma escala que varia de 0 a 100 mostraram que os melhores índices de sustentabilidade pertencem aos remanescentes florestais e mata ciliar (70), seguidos pela cafeicultura (68) e cana-de-açúcar mecanizada (65). Na média aparece a pastagem (50) e abaixo da média a cana-de-açúcar queimada (41,8) seguida da citricultura e as culturas anuais (40). O método mostrou-se extremamente válido atendendo plenamente as convicções básicas que norteiam o desenvolvimento dos modelos multicritérios, ou seja, a consideração simultânea dos elementos de natureza objetiva e subjetiva; e a convicção construtivista, que tem a participação e a aprendizagem dos decisores como pilares

    Economia Ecológica e a escala sustentável da produção agrícola no município de Araras, SP.

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    O desenvolvimento econômico e o meio ambiente estão indissoluvelmente vinculados e devem ser tratados mediante a mudança do conteúdo, das modalidades e das utilizações do crescimento, devendo ser levados em consideração critérios fundamentais de equidade social, prudência ecológica e eficiência econômica. Recentemente tem ocorrido uma intensificação do debate sobre as consequências do aumento sem precedentes da escala do sistema econômico sobre o capital natural da Terra. A Economia Ecológica preconiza a integração de conceitos das ciências econômicas e das demais ciências sociais e políticas e das ciências naturais, notadamente a Ecologia, oferecendo uma perspectiva integrada e biofísica das interações do meio ambiente. Assim, a Economia Ecológica traz implícita a ideia de uma agenda de pesquisa verdadeiramente "transdisciplinar" e está fundamentada na visão pré-analítica que considera a economia um subsistema inserido em um sistema maior, finito e materialmente fechado (porém, aberto ao fluxo energético solar). O enfoque deve, então, promover a sustentabilidade dos bens e serviços ecossistêmicos e, para tanto, deve estar apoiado em componentes estruturais como: "escala" sustentável de exploração; "alocação" dos bens e serviços ecossistêmicos; "distribuição" desses bens e serviços; e o "princípio da precaução".bitstream/item/31867/1/Doc-83.pd

    Análise multicritério como apoio à elaboração de índice de sustentabilidade ambiental no município de Araras, SP.

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    A cultura da cana-de-açúcar encontra-se em expansão no Estado de São Paulo. Esse fato decorre principalmente de perspectivas favoráveis da demanda por álcool combustível nos mercados interno e externo e dos preços competitivos do açúcar brasileiro no mercado internacional. São Paulo foi responsável, em 2007, por cerca de 60% da produção brasileira de cana-de-açúcar. Algumas regiões do estado apresentam melhores condições para esse cultivo em razão da qualidade do solo, da adequação climática, dos regimes pluviais, das condições topográficas, além da infraestrutura logística. A sustentabilidade é um ideal sistemático que se constrói principalmente pela ação integrada da busca do desenvolvimento econômico em harmonia com a conservação ambiental. Os pontos elementares da sustentabilidade visam à sobrevivência no planeta, tanto no presente quanto no futuro. Estudos que abordam e contribuem para identificar o nível de sustentabilidade ambiental das atividades agrícolas possibilitam não somente uma avaliação da performance quanto ao uso da terra, mas também podem auxiliar na identificação de eventuais riscos ambientais que possam comprometer a qualidade dos recursos naturais, bem como ajudar a preveni-los.bitstream/item/31746/1/Doc-82.pd

    Valoração ambiental do escoamento superficial da água no município de Araras, SP.

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    O conhecimento do volume e da distribuição do escoamento superficial é fundamental para auxiliar na tomada de decisão. O objetivo deste trabalho é estimar o volume de água escoado no município de Araras, por tipo de cobertura do solo e valorar este serviço ecossistêmico pelo método de reposição preconizado pela Economia Ambiental. Foi utilizado o método da curva CN adaptado por (LOMBARDI NETO et al., 1989). Os resultados mostraram um maior escoamento de água na cana-de-açúcar queimada do que na cana-de-açúcar mecanizada (cana crua). Verificou-se também um escoamento alto para as culturas anuais e pastagens. Valores menores foram verificados nas culturas de café e de citrus. O valor econômico da água escoada depende muito do preço adotado e da finalidade do uso da água
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