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: Por la porosidad de las fronteras
A partir da desconstrução, revisitamos a crítica, tantas vezes já realizada, à hierarquia entre natureza e cultura, tendo em vista que, apesar das críticas, tal hierarquia permanece sendo discursivamente afirmada. Diferentemente, buscamos defender o quanto as fronteiras entre natureza e cultura são borradas e o quanto a não admissão dessa porosidade entre fronteiras traz efeitos excludentes sobre as práticas culturais. Na medida em que a cultura não é estanque nem está limitada a costumes e localização geográfica, sendo um fluxo discursivo plural impossível de ser congelado, sempre différance, relação e constituição mútua de significados, procuramos pensar as implicações dessa visão desconstrutivista de cultura para um debate sobre a violência colonial. Entendemos essa violência como praticada por uma filosofia e uma política que, em muitos momentos, acredita poder definir e subjugar o outro - a cultura do outro -, afirmando-a como primitiva, selvagem e de pouca complexidade. A essa postura de subjugar o outro, contrapomos a filosofia ubuntu. Concluímos apontando possíveis implicações da desconstrução para pensar a herança dessa colonialidade que espectra os sentidos de escola, currículo e qualidade da educação.From the deconstruction, we revisit the critic, so often made, of the hierarchy between nature and culture, considering that, despite the criticisms, this hierarchy remains discursively affirmed. Differently, we seek to defend how much the borders between nature and culture are blurred and how the non-acceptance of this porosity among borders brings exclusionary effects on cultural practices. As culture is neither sealed nor limited to customs and geographic location, being a plural discursive flow impossible to be frozen, always différance, relationship and mutual constitution of meanings, we tried to think about the implications of this deconstructivist view of culture for a debate about colonial violence. We understand this violence as practiced by a philosophy and a policy that, in many moments, believes it can define and subjugate the other - the culture of the other -, affirming it as primitive, wild and of little complexity. Against to this posture of subjugating the other, we present the ubuntu philosophy. We conclude by pointing out possible implications of deconstruction to think about the legacy of this coloniality that speculates the meanings of school, curriculum and quality of educationDesde la deconstrucción, revisamos la crítica, tantas veces realizada, a la jerarquía entre naturaleza y cultura, considerando que, a pesar de las críticas, esta jerarquía permanece afirmada discursivamente. De otra manera, buscamos defender hasta qué punto se confunden las fronteras entre naturaleza y cultura y cómo la no aceptación de esta porosidad entre fronteras trae efectos excluyentes sobre las prácticas culturales. Como la cultura no está sellada ni limitada a las costumbres y la ubicación geográfica, siendo un flujo discursivo plural imposible de congelar, siempre différance, relación y mutua constitución de significados, buscamos reflexionar sobre las implicaciones de esta visión deconstructivista de la cultura para un debate sobre violencia colonial. Entendemos esta violencia como practicada por una filosofía y una política que, en muchos momentos, cree que puede definir y subyugar al otro - la cultura del outro -, afirmándolo como primitivo, salvaje y de poca complejidad. Contra a esta postura de subyugar al otro, apresentamos a la filosofía ubuntu. Concluimos señalando las posibles implicaciones de la deconstrucción para pensar en el legado de esta colonialidad que espectra los significados de la escuela, el currículo y la calidad de la educación