12 research outputs found

    HIMENÓPTEROS PARASITÓIDES COLETADOS EM POVOAMENTO DE Eucalyptus grandis E MATA NATIVA EM IPABA, ESTADO DE MINAS GERAIS

    Get PDF
    A composição e a frequência da fauna de himenópteros parasitóides foi estudada em reflorestamento de Eucalyptus grandis W. Hill ex. Maiden e mata nativa, empregando-se 11 armadilhas Malaise em um transecto eucalipto-mata nativa de março de 1997 a março de 1998. Foram coletados 2.099 indivíduos de nove superfamílias e 26 famílias desse grupo. As famílias mais abundantes foram Ichneumonidae, Braconidae, Scelionidae e Eulophidae com 577, 452, 374 e 185 indivíduos respectivamente. O número de parasitóides foi maior nas proximidades e bordas da vegetação nativa, o que demonstra que fragmentos de vegetação nativa, intercalados com plantios de eucalipto, podem ser recomendados como estratégia de manejo de pragas

    Himenópteros parasitóides coletados em povoamento de Eucalyptus grandis e mata nativa em Ipaba, estado de Minas Gerais.

    Get PDF
    Composition and frequency of hymenopteran parasitoids were studied in an Eucalyptus grandis W. Hill ex. Maiden plantation and in a native vegetation area with 11 Malaise traps in a transect native vegetation-eucalyptus plantation from March 1997 to March 1998. A total of 2,099 individuals of nine superfamilies and 26 families of this group was collected. The family with the highest number of individuals was Ichneumonidae followed by Braconidae, Scelionidae and Eulophidae with 577, 452, 374 and 185 individuals. Higher number of parasitoids was collected in the vicinity and borders of the native vegetation what demonstrates that fragments of native vegetation intermingled with eucalyptus plantations can be recommended as a strategy for pest management  in these plantations.A composição e a frequência da fauna de himenópteros parasitóides foi estudada em reflorestamento de Eucalyptus grandis W. Hill ex. Maiden e mata nativa, empregando-se 11 armadilhas Malaise em um transecto eucalipto-mata nativa de março de 1997 a março de 1998. Foram coletados 2.099 indivíduos de nove superfamílias e 26 famílias desse grupo. As famílias mais abundantes foram Ichneumonidae, Braconidae, Scelionidae e Eulophidae com 577, 452, 374 e 185 indivíduos respectivamente. O número de parasitóides foi maior nas proximidades e bordas da vegetação nativa, o que demonstra que fragmentos de vegetação nativa, intercalados com plantios de eucalipto, podem ser recomendados como estratégia de manejo de pragas

    Distribuição de focos de calor na Estação Ecológica do Rio Ronuro na transição Cerrado-Amazônia, Mato Grosso, Brasil

    Get PDF
    O presente estudo teve por objetivo analisar a distribuição espaço-temporal dos focos de calor no interior e entorno da Estação Ecológica Rio Ronuro, localizada no Estado de Mato Grosso, entre os anos de 1998 e 2019 e também estudar a influência da revogação da resolução CONAMA 13/1990 na área. Para tal trabalho, foi realizado o levantamento dos dados de cada ano através de dados disponibilizados no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), pela plataforma MapBiomas e através do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET). Para quantificação dos dados foram utilizados programas de edição de planilhas eletrônicas e para o fornecimento e o tratamento de imagens, o software Qgis. Dentre os resultados, existe a possibilidade da liberação da queima controlada ter influenciado no aparecimento de focos de calor nos meses de outubro e junho, bem como a redução da precipitação para o período entre os anos de 2008 a 2019. Houve o aumento do número de focos entre os meses de março a agosto (período de seca). Esse aumento também esteve presente quando se tratou das classes de uso e cobertura do solo, em que apresentou para as classes de lavouras temporárias e de soja os maiores números de focos de calor presentes por hectare. Com relação a alteração na legislação, o número de focos de calor não demonstrou um aumento significativo, porém não deixa de ser uma ameaça para a ESEC, visto que existem muitos focos próximos da unidade de conservação. Dentro deste contexto, observou-se que na área deveria ocorrer um monitoramento mais complexo, dado que essa unidade atua em regime de proteção integral, havendo uma legislação específica para ampará-la. Neste sentido, o bom entendimento da ocorrência de focos de calor e suas características permite a criação de um banco de dados com o intuito de quantificar os o número de focos de calor na área, além da identificação e ação contra possíveis incêndios florestais. Deste modo, essas informações podem auxiliar no embasamento da criação de um plano de manejo da área, contemplando a prevenção dos incêndios na ESEC

    Can the understory affect the Hymenoptera parasitoids in a Eucalyptus plantation?

    Get PDF
    The understory in forest plantations can increase richness and diversity of natural enemies due to greater plant species richness. The objective of this study was to test the hypothesis that the presence of the understory and climatic season in the region (wet or dry) can increase the richness and abundance of Hymenoptera parasitoids in Eucalyptus plantations, in the municipality of Belo Oriente, Minas Gerais State, Brazil. In each eucalyptus cultivation (five areas of cultivation) ten Malaise traps were installed, five with the understory and five without it. A total of 9,639 individuals from 30 families of the Hymenoptera parasitoids were collected, with Mymaridae, Scelionidae, Encyrtidae and Braconidae being the most collected ones with 4,934, 1,212, 619 and 612 individuals, respectively. The eucalyptus stands with and without the understory showed percentage of individuals 45.65% and 54.35% collected, respectively. The understory did not represent a positive effect on the overall abundance of the individuals Hymenoptera in the E. grandis stands, but rather exerted a positive effect on the specific families of the parasitoids of this order

    Vegetal heterogeneity vs. diversity of Hymenoptera parasitoids and Lepidoptera in eucalyptus plantations

    No full text
    A manutenção de áreas com mata nativa, intercaladas aos plantios, pode reduzir os problemas com espécies pragas em reflorestamentos. Himenópteros parasitóides são importantes agentes de controle biológico e de regulação de insetos herbívoros em ecossistemas florestais e essas áreas de mata nativa contribuem para a manutenção de suas populações nos reflorestamentos. O objetivo desta tese foi estudar a heterogeneidade da vegetação sobre a fauna de Hymenoptera inimigos naturais, Lepidoptera e Hymenoptera parasitóides em plantios de eucalipto. Os experimentos foram conduzidos em reflorestamentos com Eucalyptus grandis Hill Ex Maiden, da Celulose Nipo Brasileira S.A. (Cenibra) nos municípios de Ipaba e Belo Oriente, estado de Minas Gerais. A fauna de Hymenoptera inimigos naturais foi amostrada quinzenalmente com armadilhas Malaise de abril a setembro de 1997 nos seguintes locais: i) a 100, 200 e 300m da borda em um fragmento de mata nativa; ii) na borda, em uma área de transição entre a mata nativa e o eucalipto e, iii) a 100, 200 e 300m no plantio de eucalipto. A fauna de Lepidoptera foi amostrada de abril de 1997 a março de 1998 com armadilhas luminosas, nos seguintes locais: i) a 200 e 400m da borda em um fragmento de mata nativa; ii) na borda, em uma área de transição entre a mata nativa e o eucalipto e, iii) a 200 e 400m da borda no plantio de eucalipto. Os himenópteros parasitóides foram amostrados de abril a outubro de 2001, em cinco talhões de E. grandis com e sem sub-bosque. O número de indivíduos de Hymenoptera inimigos naturais foi maior na borda (transição entre eucalipto e mata nativa) que no eucaliptal e na mata nativa. Houve diferença entre as distâncias (100, 200 e 300m) com maior abundância na mata nativa próximo à borda (100m) que no eucaliptal. Os lepidópteros foram mais abundantes na borda e no eucaliptal a 200m da borda. Houve diferença entre o eucalipto e a mata nativa (F=9,102; P=0,006), e eucalipto a 400 e a 200m da borda (F=12,359; P=0,002), com maior número de indivíduos na borda, seguido pelo eucaliptal a 200m da borda. A maioria das espécies de Lepidoptera apresentou número diferente de indivíduos entre o eucaliptal e a mata nativa. Entre o eucaliptal e a borda, seis espécies foram mais abundantes no eucaliptal e quatro na borda; entre o eucaliptal a 400 e a 200m da borda, sete espécies foram mais abundantes no eucaliptal a 200m e, entre a mata nativa a 400 e a 200m da borda, apenas uma foi mais abundante a 200m da borda. Isto sugere que a maior diversidade da vegetação contribui para a estabilidade das populações de Lepidoptera. O número total de indivíduos de Hymenoptera parasitóides foi semelhante nos talhões de eucalipto com e sem sub-bosque, com 45,65% e 54,35% dos indivíduos coletados, respectivamente, mas a data de coleta afetou a abundância dos mesmos. A família Mymaridae, a mais abundante, e Ichneumonidae não foram influenciadas pela presença ou não do sub-bosque, enquanto Scelionidae, a segunda família com maior número de indivíduos, foi mais abundante no eucaliptal sem sub-bosque (856) que naquele com sub-bosque (356).The maintenance of areas with native vegetation intermingled with plantations can reduce problems with pest species. Hymenoptera parasitoids are important for biological control in forest ecosystems and populations of pests are lower in areas close native vegetation. The objective of this research was to study the effect of vegetal heterogeneity on Hymenoptera natural enemies and on Lepidoptera pests in eucalyptus plantation. This research was developed in reforested areas with Eucalyptus grandis Hill Ex Maiden of the “ Celulose Nipo Brasileira S.A. (Cenibra)” in the Municipalities of Ipaba and Belo Oriente, State of Minas Gerais. Fauna of Hymenoptera natural enemies was sampled with Malaise traps and removed every fifteen days from April to September 1997 in the following sites: i) at 100, 200 e 300 meters from the border of a fragment of native vegetation; ii) at the border, in an area of transition between the native vegetation and the eucalyptus e, iii) at 100, 200 e 300 meters inside the eucalyptus plantation. The Lepidoptera fauna was sampled from April 1997 to March 1998 with light traps in the following sites: i) a 200 e 400 meters from the border of a fragment of native vegetation; ii) at this border in an area of transition between the native vegetation and the eucalyptus and, iii) at a distance of 200 e 400 meters from the border inside the eucalyptus plantation. Hymenoptera parasitoids were also sampled from April to October 2001 in E. grandis stands with and without understorey vegetation. The number of individuals of Hymenoptera natural enemies was higher at the border (transition between eucalyptus and native vegetation) than in the eucalyptus and in the native vegetation. Differences were also observed between distances (100, 200 e 300 meters ) with higher abundance of these individuals in the native vegetation close to the border (100 meters) than in the eucalyptus. Lepidoptera were more abundant at the border and in the eucalyptus at 200m from the border. Differences were also observed between the eucalyptus and the native vegetation (F= 9.102; P= 0.006) and the eucalyptus at 400 and 200m from the border (F= 12.359; P= 0.002) with higher number of individuals at the border, followed by the eucalyptus at 200m from the border. Lepidoptera species showed difference on number of individuals between the points inside the eucalyptus and the native vegetation. Six species were more abundant in the eucalyptus and four at the border; seven were more abundant in the eucalyptus at 200m and only one was more abundant at 200 meters from the border. This suggests that higher vegetal diversity is important for the stability of Lepidoptera populations. The total number of individuals of Hymenoptera parasitoids was similar in the eucalyptus stands with and without understorey with 45.65% e 54.35% of individuals collected, respectively, but these numbers were not affected by date of their collection. The family Mymaridae, the most abundant one, and Ichneumonidae were not affected by the presence of the understorey while Scelionidae was more abundant in the eucalyptus without understorey (856) than with this vegetation (356).Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superio

    Himenópteros parasitóides coletados em povoamento de <i>Eucalyptus grandis</i> e mata nativa em Ipaba, estado de Minas Gerais.

    No full text
    <p>A composição e a frequência da fauna de himenópteros parasitóides foi estudada em reflorestamento de <em>Eucalyptus</em> <em>grandis</em> W. Hill ex. Maiden e mata nativa, empregando-se 11 armadilhas Malaise em um transecto eucalipto-mata nativa de março de 1997 a março de 1998. Foram coletados 2.099 indivíduos de nove superfamílias e 26 famílias desse grupo. As famílias mais abundantes foram Ichneumonidae, Braconidae, Scelionidae e Eulophidae com 577, 452, 374 e 185 indivíduos respectivamente. O número de parasitóides foi maior nas proximidades e bordas da vegetação nativa, o que demonstra que fragmentos de vegetação nativa, intercalados com plantios de eucalipto, podem ser recomendados como estratégia de manejo de pragas.</p
    corecore