6 research outputs found

    Estoicismo e epicurismo em Roma

    Get PDF
    Todo homem quer ser feliz. Estoicismo e epicurismo, filosofias da natureza, filosofias morais, dão respostas à inquietação do homem que sonha com a serenidade da alma. Costuma-se opor epicurismo e estoicismo, pois suas verdades primordiais e suas regras de vida são diferentes. O primeiro procura a salvação da sociedade pela dependência do homem a uma Providência divina; o segundo, a liberdade do homem, tornando-o seu próprio senhor. Se o Deus estóico, Razão, criou e governa o mundo, os Deuses epicúrios, modelo – perfeito – do comportamento do sábio, não o criaram nem interferem nele

    Platão, a transmigração das almas e Tito Lucrécio Caro

    Get PDF
    Platão apresenta a teoria da reminiscência como prova da imortalidade da alma em Fédão, Fedro, Mênão e República; já em Fedro e República, descreve a composição tripartida da alma e a transmigração da alma. Por sua vez, Lucrécio, no De rerum natura, assim como Epicuro, na Carta a Heródoto, propõe a teoria do esquecimento e afirma que a alma é corpórea; demais, divide a alma em duas partes: animus e anima, ou espírito e alma, e em quatro elementos: calor, sopro, ar e uma quarta substância. Lucrécio, poeta, apóia-se na experiência: não nos lembramos; Platão, filósofo, no mito: saber é lembrar. O epicurismo afasta-se totalmente da concepção órfico-pitagórica e platônica de uma alma imortal: surgiu para livrar dos seus temores o homem, que, ante a morte, teme dores terríveis e eternas para a alma, e a insensibilidade para o corpo. Segundo o epicurismo, ambos os temores são irracionais: quando o homem existe a morte não está presente, e quando está presente o homem já não existe

    Medéia de Sêneca

    Get PDF
    O dramaturgo Sêneca interessa-se principalmente pela alma de suas personagens, com seus sentimentos, suas paixões, seus conflitos. Ouvindo-as falar, gritar, orar, pode-se bem prever o desenrolar da ação trágica. Em Medéia, os versos 919–53 apresentam-nos a heroína presa de sentimentos contraditórios: de um lado, a mãe, seu amor e seu coração; de outro, a esposa com sua cólera e seu espírito de maga

    Sonetos

    Get PDF

    Dido e a razão de sua morte

    No full text
    Vida, amor e morte da fenícia Dido. O respeito à memória de Siqueu e a construção da Cidade. A chegada de Eneias e o casamento na gruta; abandono, remorso e morte: o fim. Ora, o novo amor consiste num duplo crime, do qual tem consciência a rainha. Qual é esse duplo crime? Dido mereceu morrer (como pensa)? Não mereceu (como diz o Poeta)? Como se explica a sua atitude em face do herói nos Infernos? Sem dúvida, as figuras femininas são, na Eneida, grandes vítimas: de si mesmas (?), dos Deuses e do destino dos homens. Amata, Camila e Dido são as mais bem caracterizadas, quer na vida, quer na morte; e, sendo embora vítimas, não se mostram como vítimas passivasDidon, sa vie, ses, amours, sa mort. La reine, La reine, fidèle à la mémoire de Sychée, bâtit la ville de Carthage. Cependant, l'arrivée du Troyen a le pouvoir de tout bouleverser et, pour un moment, la reine abandonne ses promesses de jadis. A-t-elle oublié son premier amour? Comment peut-on expliquer qu'it la reçoive? Enfin, Didon est-elle coupable? Se sent-elle coupable? Comment doit-on comprendre sa mort? Châtiment? Destin? Désespoir? Remords? Les femmes sont de grandes victimes dans le poème. En quoi Didon et deux autres reines, Camille et Amata, different-elles des autres personnages féminins

    Guidelines for the use and interpretation of assays for monitoring autophagy (4th edition)

    No full text
    In 2008, we published the first set of guidelines for standardizing research in autophagy. Since then, this topic has received increasing attention, and many scientists have entered the field. Our knowledge base and relevant new technologies have also been expanding. Thus, it is important to formulate on a regular basis updated guidelines for monitoring autophagy in different organisms. Despite numerous reviews, there continues to be confusion regarding acceptable methods to evaluate autophagy, especially in multicellular eukaryotes. Here, we present a set of guidelines for investigators to select and interpret methods to examine autophagy and related processes, and for reviewers to provide realistic and reasonable critiques of reports that are focused on these processes. These guidelines are not meant to be a dogmatic set of rules, because the appropriateness of any assay largely depends on the question being asked and the system being used. Moreover, no individual assay is perfect for every situation, calling for the use of multiple techniques to properly monitor autophagy in each experimental setting. Finally, several core components of the autophagy machinery have been implicated in distinct autophagic processes (canonical and noncanonical autophagy), implying that genetic approaches to block autophagy should rely on targeting two or more autophagy-related genes that ideally participate in distinct steps of the pathway. Along similar lines, because multiple proteins involved in autophagy also regulate other cellular pathways including apoptosis, not all of them can be used as a specific marker for bona fide autophagic responses. Here, we critically discuss current methods of assessing autophagy and the information they can, or cannot, provide. Our ultimate goal is to encourage intellectual and technical innovation in the field
    corecore