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    ZOOPLANKTONIC ASSOCIATIONS, THROPHIC RELATIONS AND STANDING STOCK OF KRILL AND OTHER GROUPS OF THE COMMUNITY NEAR ELEPHANT ISLAND (FEBRUARY - MARCH 84/85)

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    Plankton samples were taken near Elephant Island on two oceanographic cruises of “NApOc Barão de Teffé” during the 2nd and 3rd Brazilian Antarctic Expeditions in February-March 1984 and 1985. Oblique hauls were performed with 325 /xm conical nets provided with calibrated flowmeters. Identification of species of zooplankton and phytoplankton of the stomach contents was made and distribution and abudance of zooplanktonic species were studied. Salps pellets were analysed too. The population structure of Euphausiacea of the two cruises was analysed and compared. During February-March 1984 a characteristic zooplanktonic association was found named "Salpidae Water” composed by Salpidae, the dominant group, Euphausiacea, Amphipoda and species of big Copepoda. The krill standing stock was very low and only furcilias V, VI, juveniles, subadults and adults were found. The high number of Salpidae changed the common composition of the antarctic zooplanktonic community excluding small filter — feeding species and allowing the survival of another of big size and carnivorous. The specific composition of samples obtained in February-March 1985 was different showing a drastic diminution of Salpidae and the occurrence of Copepoda populations, species and larvae of small size. The krill standing stock was higher than 1984 and the populations were represented by all larval stages occurred in small numbers.All these differences and variations are discussed. Based on the results of the study of the stomach contents and of the salp pellets and on the data of the other authors a trophic relations outline of the zooplankton community is given. Associações zooplanctônicas, relações tróficas e standing stock do krill e outros grupos da comunidade próximo à Ilha Elefante (Fevereiro — Março 84/85).Durante as 2a e 3a Expedições Brasileiras à Antártica realizadas pelo “NApOc Barão de Teffé” durante os meses de fevereiro e março de 1984 e 1985, foram efetuadas coletas de zooplâncton ao redor da Ilha Elefante. O material foi obtido mediante arrastos obliquos efetuados com redes cônicas de 325 um de abertura de malha, providas de fluxômetros calibrados. Foi identificado o zooplâncton a nível de espécie e seu conteúdo digestivo e os “ pellets” encontrados nas amostras. Foi estudada a distribuição e abundância de cada uma das espécies e foi analisada e comparada a estrutura das populações de Euphausiacea nos dois cruzeiros. Durante a período fevereiro/março de 1984 foi encontrada uma associação característica denominada "Água de Salpas” composta por Salpidae, Euphausiacea, Amphipoda e espécies de grande porte de Copepoda. O "standing stock” de krill apresentou valores muito baixos e as populações estiveram representadas somente por furcilias V, VI, juveniles, subadultos e adultos. A dominância de Salpidae modificou, o que poderia ser chamada de composição comum da comunidade zooplanctônica, excluindo espécies filtradoras pequenas e permitindo a sobrevivência de espécies de maior porte e de carnívoros. A composição específica das amostras obtidas durante o período fevereiro/março de 1985 modificou-se apresentando uma drástica diminuição de Salpidae, o reaparecimento de populações de Copepoda e de espécies e larvas de pequeno tamanho. O “standing stock” de krill foi maior que o registrado no período de fevereiro/março de 1984 e as populações estiveram compostas por indivíduos de todos os estádios larvais a partir de Caliptopis I e ao contrário da campanha anterior, juvenis, subadultos encontram-se em menor número.Todas estas diferenças e variações são discutidas. Em base nos dados obtidos do conteúdo estomacal das espécies zooplanctônicas, dos “pellets” das Salpas e dados de outros autores, é dado um esboço das relações tróficas da comunidade

    ATLAS DOS CLADOCERA E COPEPODA (CRUSTACEA) DO ESTUÁRIO DA LAGOA DOS PATOS (RIO GRANDE, BRASIL).

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    Em forma sintética são apresentadas a classificação sistemática, chaves, diagnoses, dados biológicos e distribuição geográfica de 82 espécies de Cladocera e Copepoda da região estuarina da Lagoa dos Patos (Rio Grande, Brasil). A informação é complementada com desenhos das espécies e ou das partes diagnosticas.Systematic classification, keys, diagnosis, biological data and geografic distribution of 82 Cladocera and Copepoda species of the estuary of Lagoa dos Patos (Rio Grande, Brasil) are presented in a short form. This information is completed with designs of species and/or diagnostic parts

    Distribuição dos Siphonophorae: Calycophorae (Cnidaria) em relação às massas de água ao largo dos estados do Paraná e de Santa Catarina, Brasil (28°S - 31°S)

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    Surface distribution patterns of the siphonophore-calicophores collected in neritic and oceanic regions of south-eastern Brazil were analysed through a clustering procedure. The density data of 20 species, sampled in 46 oceanographic stations between March and April 1981, were employed for this analysis. Oceanographical conditions of the studied area were identified and the densities of the most common species were plotted against the salinity gradients through the use of tridimensional graphics. Favorable conditions for reproduction were observed for Diphyes bojani,Bassia bassensis, Abylopsis eschscholtzi, A. tetragona and probably for Muggiaea kochi. Except for Af. kochi, these species are considered to be oceanic by several authors; however, in the present study, they were found mainly in neritic waters.Os padrões de distribuição dos sifonóforos calicóforos de superfície nas regiões nerítica e oceânica ao largo dos Estados do Paraná e de Santa Catarina (Brasil) foram estudados através da aplicação de um método numérico, à análise de grupamentos. Foram utilizados os dados de densidade de 20 espécies encontradas em 46 estações oceanográficas realizadas entre março e abril de 1981. As massas de água da região estudada foram identificadas e as densidades das espécies mais comuns foram traçadas em relação com os gradientes de salinidade em gráficos tridimensionais. Foram observadas condições favoráveis à reprodução das seguintes espécies: Diphyes bojani, Bassia bassensis, Abylopsis eschscholtzi, A. tetragona e provavelmente Muggiaea kochi. Contrastando com trabalhos de diversos autores, as espécies acima citadas (excetuando-se M. kochi) foram no presente trabalho consideradas como neríticas

    Zooplancton del Complejo Estuarial de la Bahía de Paranaguá. I. Composición, dinámica de las especies, ritmos reproductivos y acción de los factores ambientales sobre la comunidad

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    The composition of zooplankton, the annual cycle of 38 species belonging to several taxa (Cladocera, Copepoda, Chaetognatha, Hydrozoa Medusae, Ctenophora and Appendicularia) and the groups of Mysidacea and larvae in general, under the influence of temperature and salinity are recorded. Copepoda and meroplankton are dominant in the estuary. No great changes and only density variations are registered for which temperature and tides are in part responsible. The reproductive processes are continuous and temperature controls the seasonal variations with a maximum in summer and a minimum in winter. Nictimeral migration, tides, rains and inner circulation of the waters, among other factors produce changes in composition and density. Based on these data a general outline of the dynamic of the species in the estuary is given.Neste trabalho são descritas a composição zooplanctónica, o ciclo anual de 38 especies de Cladocera, Copepoda, Chaetognatha, Medusas Hydrozoa, Ctenophora e Appendicularia e dos grupos de Mysidacea e larvas em geral, e a influência, especialmente, da temperatura e salinidade sobre as populações. A fauna zooplanctónica do complexo estuarino da Baia de Paranaguá caracteriza-se pela dominância de Copepoda e meroplancton. Os câmbios na composição específica não são grandes evidenciando-se só pelas diferenças em densidades. A temperatura e o regime de marés, entre outros fatores, condicionam esta composição. A temperatura desempenha um papel fundamental nos processos reprodutivos que são contínuos e apresentam, geralmente, picos durante o verão e o inverno. A variação de densidade nos diferentes estratos não é resultado exclusivo das migrações nictimerais das espécies, porém de uma combinação de fatores tais como fluxos de maré, chuvas e correntes de circulação interna entre outros. Baseando-se nestas informações é dado um esquema geral da dinâmica das espécies no estuário

    Variability in the larval development of Metasesarma rubripes (Decapoda, Grapsidae) reared in the laboratory

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    Foram criadas em laboratório larvas do caranguejo de água, salobra Metasesarma rubripes (Ratbun) procedentes de uma área de manguezal no Paraná, desde a eclosão até a metamorfose. A morfologia das larvas foi comparada com uma descrição anterior de material da Venezuela (Diaz & Ewald, 1968). Foram observadas diferenças morfológicas e descritas em todos os estádios larvais, sugerindo a existência de diferentes raças geográficas desta espécie que está amplamente distribuída. Metasesarma rubripes do Brasil, ao contrário da espécie da Venezuela, revela uma variabilidade nas vias de desenvolvimento, com 4 a 5 estádios de zoea precedendo 1 de megalopa. A freqüência relativa destas duas vias em larvas de uma mesma mãe e em outras originadas de diferentes fêmeas varia muito sugerindo que o número de estádios de desenvolvimento pode depender de fatores genéticos ou outros fatores maternos. Só aquelas larvas que tinham passado os três primeiros estádios larvais relativamente rápido (comparando com larvas da mesma mãe) desenvolveram diretamente de Zoea IV a megalopa; entretanto, as larvas que desenvolveram-se mais lentamente tenderam a passar por um estádio de Zoea V. Comparações morfológicas entre larvas de Zoea IV que desenvolveram diretamente a megalopa com aquelas que passaram por um estádio adicional, mostram que as primeiras não são só mais rápidas no desenvolvimento como também morfologicamente mais avançadas que as primeiras. É descrita a Zoea V pela primeira vez, revela carateres morfológicos intermediários entre as formas menos avançadas de Zoea IV e a megalopa. A variabilidade nas vias de desenvolvimento é interpretada como uma possível adaptação a ambientes extremamente variáveis, onde a flexibilidade no desenvolvimento pode aumentar a possibilidade de se encontrar um habitat apropriado para instalação e metamorfose.Larvae of the brackish water crab Metasesarma rubripes (Rathbun) originating from a mangrove area in Paraná (southern Brazil) were reared in the laboratory from hatching to metamorphosis. Larval morphology was compared with a previous description of material from Venezuela (Diaz & Ewald, 1968). Morphological differences were observed and described in all larval instars, suggesting the existence o f different geographical races within this widely distributed species. Moreover, M. rubripes from Brazil (unlike that from Venezuela) reveals a variability in its developmental pathways, with 4 or 5 zoeal stages preceding the megalopa. The relative frequency of these pathways within a hatch was found to differ between hatches originating from different females, suggesting that the number of developmental instars may depend on genetic or other maternal factors. Only those larvae that had passed the firs t three zoeal stages relatively fast (compared to sibling larvae from the same hatch) were able to develop directly from the zoea IV to the megalopa, whereas relatively delayed larvae tended to pass through a zoea V stage. Morphological comparison between zoea IV larvae developing directly to a megalopa with those passing through an additional zoeal instar shows that the former are not only  faster in development but also morphologically more advanced than the latter. The zoea V of M. rubripes is described for the firs t time; it reveals morphological characters that are intermediate between the less advanced fo rm of zoea IV and the megalopa. Variability in developmental pathways is interpreted a possible adaptation to extremely variable environments, where developmental flexibility may increase the chance to encounter a suitable habitat for settlement and metamorphosis

    Desarrollo larval de Pilumnus reticulatus Stimpson, 1860 (Decapoda, Brachyura, Xanthidae) criada en laboratorio

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    Foram realizados cultivos massivos e individuais de Pilumnus reticulatus Stimpson, 1860 em laboratório, sendo os objetivos deste trabalho descrever o desenvolvimento larval desta espécie e conhecer a duração do ciclo.  As larvas foram mantidas em água de mar filtrada com 30%o de salinidade, em temperatura constante de 25 ± 0,5°C e fotoperíodo de 12:12 L:D. Foram alimentadas com nauplii de Artemia salina recém eclodidos. Pilumnus reticulatus apresentou 4 estádios de zoea e uma megalopa. O ciclo teve uma duração média de 25 dias. As zoeas de P. reticulatus podem ser diferenciadas de P. dasypodus, espécie simpattica, pela armadura do abdômen, e as megalopas pela ornamentação dos quelípodes e as proporções do dáctilo.Cinco especies dei género Pilumnus han sido encontradas a lo largo de la costa brasilena y sólo de P. dasypodus fué descripto el desarrollo larval. P. reticulatus tiene el mismo hábitat que P. dasypodus y son encontradas, según Melo (1985), en fondos de arena y conchas, y entre mareas hasta 73 metros. En el presente trabajo se describe el desarrollo larval desde el estádio de zoea I hasta megalopa, y la duración dei ciclo.Individual and masses cultures of Pilumnus reticulatus Stimpson, 1860, were made in laboratory. The larval development of this specie is described. The larvae were reared in filtered sea water with a salinity of 30%t> and maintained at a temperature of 25 ± 0,5°C and 12:12 L:D photoperiod. They were fed with Artemia salina nauplii freshly hatched. Pilumnus reticulatus presented 4 zoeal stages and a megalopa. Total larval development last 25 days. The larvae described are compared with that of Pilumnus dasypodus, the sympatric specie. The zoeae of P. reticulatus can be distinguished mainly by the abdomen spines and the megalopa by the chelipeds setation and dactylo proportions

    Larval development of Hexapanopeus Schmitti Rathbun, 1930 (Decapoda, Brachyura, Xanthidae) reared in the laboratory

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    Larvas da espécie sulamericana Hexapanopeus schmitti foram cultivadas em laboratório desde a eclosão até a metamorfose. O desenvolvimento compreende 4 estádios de zoea e 1 de megalopa. A duração de cada um dos estádios de zoea a 25°C é de 2-5 dias, e da megalopa de 7-9 dias. A duração total do desenvolvimento larval é de aproximadamente 3 semanas. A morfologia das larvas é descrita e comparada com as de H. angustifrons, a única espécie do mesmo gênero que tem o desenvolvimento estudado. As zoeas de H. schmitti se diferenciam das de H. angustifrons principalmente pela ausência dos espinhos laterais da carapaça e pelo número de espinhos laterais internos e externos do telson. A megalopa pode ser diferenciada pelo número de estetascos e sedas da antênula, a setação do flagelo antenal, das partes bucais e maxilípedes e pela presença de espinhos sobre a superfície do escafognatito da maxila. Esta última característica não tem sido observada em outras espécies de Xanthidae.Larvae of the South American mud crab species Hexapanopeus schmitti were reared in the laboratory from hatching to metamorphosis. Development consists of four zoeal stages and a megalopa. Duration of each of the zoeal stages at 25°C is 2-5 d, and in the megalopa 7-9 d, i.e. total larval development duration lasts approximately three weeks. The morphology of the larvae is described and compared with that of larvae of H. angustifrons, the only other species within the same genus for which a description of larval stages is available at present. The zoeae of H. schmitti differ from those of H. angustifrons mainly in the absence of lateral carapace spines and in the number of both internal and external lateral spines on the telson. The megalopa can be distinguished by the number of aesthetascs and setae on the antennule, the setation of the antennal flagellum, the mouth parts and maxillipeds, and by the presence of spines on the surface of the scaphognathite of the maxilla. The latter feature has not yet been observed in other xanthid species
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