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    Causas de afastamento previdenciário por transtornos mentais nos trabalhadores de Enfermagem: Pesquisa bibliográfica / Causes of Social Security Removal due to Mental Disorders in Nursing Workers: Bibliographic research

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    Introdução: O trabalho em serviços de saúde tem sido associado à grande sobrecarga psíquica, com elevado número de afastamentos em razão de transtornos mentais. Estes agravos à saúde, especialmente em trabalhadores da enfermagem causam prejuízos não só aos profissionais, mas também às instituições empregadoras e assistenciais em todo o mundo. No Brasil, os transtornos mentais estão entre as principais causas de dias perdidos no trabalho, ocupando nos últimos anos o terceiro principal motivo de concessão de benefício auxílio-doença por incapacidade laborativa. Objetivo: Identificar as causas que levam trabalhadores de Enfermagem ao Afastamento Previdenciário por Transtornos Mentais. Método: Trata-se de uma pesquisa bibliográfica descritiva. Foram utilizados como descritores (DeCS) específicos “Transtornos Mentais”, “Estresse psicológico” e “Saúde Mental”, cruzando com os descritores (DeCS) gerais: “Profissionais de Enfermagem, “Previdência Social”, no Idioma Português, Artigos disponíveis gratuitamente na íntegra, utilizando o limite de “Adulto”, publicados entre janeiro de 2014 e julho de 2019. A coleta de dados foi realizada nos meses de setembro e outubro de 2019 após a aprovação do projeto pela Comissão Científica do Curso de Enfermagem da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo – FCMSCSP. Resultados: As causas foram categorizadas em 2 fatores: os inerentes ao trabalhador de enfermagem: Síndrome de Burnout, depressão, ansiedade e alterações de humor, estresse, uso de álcool e outras drogas, dificuldades de lidar com a morte, dor e sofrimento do outro, falta de tempo para atividades de lazer e vida pessoal, ausência de cuidado de si, prevalentemente no sexo feminino  e os fatores relacionados ambiente de trabalho: baixo poder de decisão, falta de apoio social, falta de suporte psicossocial, falta de valorização e aprimoramento profissional, sobrecargas física, emocional e profissional, relacionamento interpessoal ineficaz, acúmulo de tarefas, número insuficiente de colegas trabalhando, excesso de responsabilidades, sentimento de incompetência diante da dor e morte, cobrança das chefias, carga horária exaustiva e excessiva de trabalho, infraestrutura inadequada, desorganização do serviço, risco de acidente biológico e duplo vínculo. Conclusão: Nos artigos houve predominância do adoecimento mental em trabalhadores da enfermagem com o ambiente de trabalho, especialmente pela sobrecarga. A Síndrome de Burnout, a depressão associada ao uso de álcool e outras drogas, seguida do estresse foram os principais sofrimentos encontrados neste estudo

    Longer-term effectiveness of a heterologous coronavirus disease 2019 (COVID-19) vaccine booster in healthcare workers in Brazil

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    Abstract Objective: To compare the long-term vaccine effectiveness between those receiving viral vector [Oxford-AstraZeneca (ChAdOx1)] or inactivated viral (CoronaVac) primary series (2 doses) and those who received an mRNA booster (Pfizer/BioNTech) (the third dose) among healthcare workers (HCWs). Methods: We conducted a retrospective cohort study among HCWs (aged ≥18 years) in Brazil from January 2021 to July 2022. To assess the variation in the effectiveness of booster dose over time, we estimated the effectiveness rate by taking the log risk ratio as a function of time. Results: Of 14,532 HCWs, coronavirus disease 2019 (COVID-19) was confirmed in 56.3% of HCWs receiving 2 doses of CoronaVac vaccine versus 23.2% of HCWs receiving 2 doses of CoronaVac vaccine with mRNA booster (P < .001), and 37.1% of HCWs receiving 2 doses of ChAdOx1 vaccine versus 22.7% among HCWs receiving 2 doses of ChAdOx1 vaccine with mRNA booster (P < .001). The highest vaccine effectiveness with mRNA booster was observed 30 days after vaccination: 91% for the CoronaVac vaccine group and 97% for the ChAdOx1 vaccine group. Vacine effectiveness declined to 55% and 67%, respectively, at 180 days. Of 430 samples screened for mutations, 49.5% were SARS-CoV-2 delta variants and 34.2% were SARS-CoV-2 omicron variants. Conclusions: Heterologous COVID-19 vaccines were effective for up to 180 days in preventing COVID-19 in the SARS-CoV-2 delta and omicron variant eras, which suggests the need for a second booster
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