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Ensino de matemática nos anos iniciais do ensino fundamental: uma análise a partir dos relatórios de estágio supervisionado do curso de pedagogia da UEPA, 2015-2016
Este artigo tem como objetivo discutir o ensino de Matemática no Ensino Fundamental a partir da prática do Estágio Supervisionado do curso de Pedagogia da Universidade do Estado do Pará – Uepa. Utilizamos nesse estudo, a análise dos relatórios dos estagiários concluintes do 8º semestre no período de 2015-2016. Como caminho metodológico, optamos pela pesquisa qualitativa, observação e entrevista semi-estruturada. Foram entrevistadas quatro professoras de quatro classes do Ensino Fundamental de duas escolas da rede pública estadual no município de Belém/PA, sendo duas professoras de duas turmas de 2º ano e duas do 3º ano. Como aporte teórico para subsidiar este trabalho, utilizamos além de outros, os PCNs (2001), LDB (9394/96), D’Ambrósio (1986), Kishimoto (1993) e Vygotsky (1998)
Concepções e práticas de educação ambiental / Environmental education conceptions and practices
Artigo científico que comunica os resultados de um estudo que realizamos no Núcleo de Pesquisa “Sociedade, Ciência e Ideologia” – SOCID/UEPA, desde 2007, sobre Concepções e Práticas de Educação Ambiental nas Escolas Públicas da Amazônia e, ao mesmo tempo, das experiências que vivenciamos com a execução do projeto de extensão “Escola e Sustentabilidade Ambiental com Cidadania”, em desenvolvimento pelo Núcleo de Pesquisa mencionado, na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio “Vera Simplício”, um dos campos de Estágio Supervisionado do Curso de Especialização em “Sociologia e Educação Ambiental” executado pela UEPA, desde 2004, com estudantes oriundos das capitais e áreas interioranas das unidades de jurisdição da Amazônia. O referido projeto envolve alunos, professores e funcionários, tanto do Curso de Especialização, como principalmente da Escola, onde se desenvolve o projeto, cujos objetivos, visam entre outros, contribuir no processo de formação da consciência crítica e política desses sujeitos sociais que lhes possibilitem, construir uma relação desalienada com o meio ambiente, do qual fazem parte e convivem do ponto de vista local e, ao mesmo tempo, global. A intenção prática da execução deste projeto, além de atender os capítulos 35 e 36 da Agenda 21 sobre “o Meio Ambiente”, com relação a necessidade e a responsabilidade que temos em preservar e, ao mesmo tempo, conservar o planeta para as gerações futuras, do ponto de vista de seu desenvolvimento sócio-ambiental sustentável, é também reconhecer a urgente importância de se dinamizar projetos de educação ambiental, na medida em que, a educação seja sistemática ou não-formal, constitui uma via “indispensável”, por meio de qual, podemos construir uma hegemonia cultural, de que o cuidado com a “mãeterra” depende de nosso compromisso político em contribuirmos com a ampliação de uma consciência de sustentabilidade ambiental planetária.
A etnociência dos povos indígenas da Amazônia / The ethnoscience of the indigenous peoples of the Amazon
Este artigo faz parte de uma pesquisa mais ampla que estamos realizando sobre a Etnociência como uma das vertentes teóricas mais profícuas no interior do paradigma da Etnometodologia, enquanto uma das abordagens teórico-metodológicas emergentes no campo da pesquisa científica. Em contraposição aos paradigmas teóricos tradicionais, fundamentados em uma concepção eurocêntrica de conhecimento científico, a Etnociência evidencia que não existe uma Ciência única e universal, mas diversos modos de organização do conhecimento, baseado em um raciocínio prático do senso comum, enquanto processo e produto históricos das experiências e práticas vividas e construídas pelos sujeitos sociais no mundo sócio-cultural em que (con)vivem. Objetivando resgatar esses saberes práticos alijados das academias e, da Escola em geral, enfatizamos a importância dessa Ciência pluricultural entre os diversos povos culturalmente distintos, como casos dos povos indígenas, quilombolas e demais “minorias” socialmente oprimidas e discriminadas em seus diferentes modos de organização de viver e raciocinar. Para tanto, realizamos uma acurada pesquisa bibliográfica nas obras de referência e paradigmática sobre a temática, que foi aprofundada por uma pesquisa documental, acessando-se os “sites” mas recentes que se reportam sobre o assunto, via “Internet”. Com a finalidade de fornecer maior concretude e atualidade sobre o objeto problematizado, realizamos uma pesquisa de campo entre os acadêmicos de Licenciatura Plena em diversas áreas do conhecimento humano no Centro de Ciências Sociais e Educação da Universidade do Estado do Pará, objetivando através de entrevistas verificar o conhecimento desses sujeitos sociais sobre o raciocínio prático dos grupos indígenas da Amazônia que apresentam uma racionalidade concreta fora dos padrões da lógica conjuntista-identitária. Tendo em vista complementar o nível de aprofundamento desta investigação científica, realizamos também uma pesquisa de campo junto aos grupos indígenas Munduruku, Tapirapés, Waimiri-Atroari, Guajajaras e Tembés, nos estados do Amazonas, Maranhão e Pará, unidades federadas pertencentes à Amazônia Legal