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Legitimação na Produção Científico-Tecnológica
This article is guided by a theoretical discussion on the inclusion of the legitimizing process in the analysis in the field of science and technology. Basically, it emphasizes the possibilities of social control on institutional research and raises new ethical and socio-cultural questions concerning contemporary scientific practices, especially in areas such as biotechnology which opens many fronts for research and addresses new questions related to the manipulation of genetic codes. The article focuses on the problem of the consensus and the articulation among organizations; it also proposes the concepts of "institutional context of scientific and technological production" and "ideology of the practice". Finally, the author shows the high degree of complexity of the legitimizing process concerning wider social questions as well as those concerning the social actors involved in those practices.L’article discute théoriquement l’inclusion dans 1’analyse de la question de la légitimation de la production scientifíque et technologique. II cherche à detacher les possibilités de controle social sur les activités de recherche institutionelle; il soulève des questions éthiques et socio-culturelles qui se projètent sur les pratiques scientifiques et technologiques contemporaines, spécialement dans le domaine de la biotechnologie qui non soulement ouvre des nouveaux fronts pour la recherche mais aussi pose des questions éthiques liées à la manipulation des codes génétiques. L’article examine le problème de la formation du consensus et des articulations entre les organisations concernées dans 1’activité scientifico- technologique. Il propose les concepts de "contexte institutionnel de production scientifico-technologique" et celui de "1’idéologie de la pratique". Finalement, il est attesté le haut degré de complexité des processus de légitimation de cette pratique, en faisant appel aux questions plus générales de la société ainsi qu’à celles qui disent respect au quotidien des acteurs directement liés à la pratique scientifico-technologique.O trabalho discute, teoricamente, a inclusão da legitimação na análise da produção científico-tecnológica. Fundamentalmente, procura destacar as possibilidades de controle social sobre a atividade institucional de pesquisa; neste caso, levanta novos questionamentos éticos e sócio-culturais que se projetam sobre as práticas científico-tecnológicas contemporâneas, especialmente nas novas áreas, como, por exemplo, a das Biotecnologias, que abrem várias frentes de pesquisa e questionamento com a manipulação do código genético. O artigo examina o problema da formação de consenso e das articulações inter- organizacionais na atividade científico-tecnológica, propondo os conceitos de “contexto institucional de produção científico-tecnológica ” e de “ideologia da prática”. Enfim, é verificado o alto grau de complexidade nos processos legitimadores da prática científico-tecnológica, ao se referir às questões mais gerais da sociedade, bem como àquelas que dizem respeito ao cotidiano dos atores diretamente ligados à referida prática
A comunidade científica, o Estado e as universidades, no atual estágio de desenvolvimento científico tecnológico
O trabalho discute a relação entre a comunidade científica, o Estado e a universidade no contexto atual do desenvolvimento científico-tecnológico. Enfatiza a dimensão política das transformações recentes, sobretudo no tocante aos sistemas decisórios, contrapondo momento mais verticalizado com cenário mais democratizado, e as conseqüências das transformações políticas contemporâneas, na sociedade brasileira. Procura analisar as mútuas correlações entre o Estado, as universidades e as comunidades científicas, a partir do entendimento da especificidade de cada um destes atores na condução do desenvolvimento científico-tecnológico nacional. A esse respeito, é analisado todo um conjunto de ações que se coadunam com o novo modo de produção do conhecimento, buscando destacar a natureza controversa e polêmica da inserção do Estado e o caráter conservador da comunidade científica, bem como a resistência da universidade na proposição de novas linhas de atuação no enfrentamento dos desafios trazidos pela ciência e tecnologias contemporâneas
Scientific community, State and universities in the current stage of scientific technological development
O trabalho discute a relação entre a comunidade científica, o Estado e a universidade no contexto atual do desenvolvimento científico-tecnológico. Enfatiza a dimensão política das transformações recentes, sobretudo no tocante aos sistemas decisórios, contrapondo momento mais verticalizado com cenário mais democratizado, e as conseqüências das transformações políticas contemporâneas, na sociedade brasileira. Procura analisar as mútuas correlações entre o Estado, as universidades e as comunidades científicas, a partir do entendimento da especificidade de cada um destes atores na condução do desenvolvimento científico-tecnológico nacional. A esse respeito, é analisado todo um conjunto de ações que se coadunam com o novo modo de produção do conhecimento, buscando destacar a natureza controversa e polêmica da inserção do Estado e o caráter conservador da comunidade científica, bem como a resistência da universidade na proposição de novas linhas de atuação no enfrentamento dos desafios trazidos pela ciência e tecnologias contemporâneas.This article discusses the relationship between scientific community, the State and university in the current circumstances of scientific-technological development. It stresses the political dimension of recent changes, specially regarding decision systems, comparing a more vertical moment and a more democratic scenario and the consequences of contemporary political changes in Brazilian society. It examines mutual relations between the State, universities and the scientific community, based on the understanding of each of those actors' specificities in advancing national scientific-technological development. A whole set of actions is examined in accordance with knowledge's new mode of production in order to highlight the controversial nature of the State and the conservative character of the scientific community as well as the resistance of the university in proposing new lines of action to face the challenges brought about by contemporary science and technology
O debate sobre a autonomia/não-autonomia da tecnologia na sociedade
O artigo apresenta o debate a respeito da autonomia e não-autonomia da tecnologia na sociedade, a partir da discussão empreendida na sociologia da ciência e da recente literatura sobre a produção tecnológica, notadamente a que se inicia com o trabalho de Martin Heidegger, Question concerning technology. Considerando esse trabalho de Heidegger uma reflexão seminal sobre o tema da tecnologia, é proposta uma inversão "ontológica" na relação entre ciência e tecnologia, ao colocar esta última como uma realidade anterior à ciência. O texto procura contrastar diferentes acepções a respeito da tecnologia, mediante recortes analíticos os mais diversos, a saber, diferentes perspectivas teórico-metodológicas, concepções filosóficas e enfoques, entre os quais o econômico, o sociológico e o histórico. É dado destaque especial ao confronto entre o enfoque sociológico e o econômico. Ao final, pretende-se reunir elementos para a argumentação a respeito da não-autonomia da tecnologia na sociedade e do que tem sido chamado o conteúdo social da tecnologia
A comunidade científica, o Estado e as universidades, no atual estágio de desenvolvimento científico tecnológico
O trabalho discute a relação entre a comunidade científica, o Estado e a universidade no contexto atual do desenvolvimento científico-tecnológico. Enfatiza a dimensão política das transformações recentes, sobretudo no tocante aos sistemas decisórios, contrapondo momento mais verticalizado com cenário mais democratizado, e as conseqüências das transformações políticas contemporâneas, na sociedade brasileira. Procura analisar as mútuas correlações entre o Estado, as universidades e as comunidades científicas, a partir do entendimento da especificidade de cada um destes atores na condução do desenvolvimento científico-tecnológico nacional. A esse respeito, é analisado todo um conjunto de ações que se coadunam com o novo modo de produção do conhecimento, buscando destacar a natureza controversa e polêmica da inserção do Estado e o caráter conservador da comunidade científica, bem como a resistência da universidade na proposição de novas linhas de atuação no enfrentamento dos desafios trazidos pela ciência e tecnologias contemporâneas
O debate sobre a autonomia/não-autonomia da tecnologia na sociedade
O artigo apresenta o debate a respeito da autonomia e não-autonomia da tecnologia na sociedade, a partir da discussão empreendida na sociologia da ciência e da recente literatura sobre a produção tecnológica, notadamente a que se inicia com o trabalho de Martin Heidegger, Question concerning technology. Considerando esse trabalho de Heidegger uma reflexão seminal sobre o tema da tecnologia, é proposta uma inversão ontológica na relação entre ciência e tecnologia, ao colocar esta última como uma realidade anterior à ciência. O texto procura contrastar diferentes acepções a respeito da tecnologia, mediante recortes analíticos os mais diversos, a saber, diferentes perspectivas teórico-metodológicas, concepções filosóficas e enfoques, entre os quais o econômico, o sociológico e o histórico. É dado destaque especial ao confronto entre o enfoque sociológico e o econômico. Ao final, pretende-se reunir elementos para a argumentação a respeito da não-autonomia da tecnologia na sociedade e do que tem sido chamado o conteúdo social da tecnologia
Os novos rumos dos estudos sociais de ciência e tecnologia; continuidade e ruptura na teoria social - implicações para o Brasil e a América Latina
O artigo procura fazer uma discussão geral a respeito da trajetória dos es- tudos sociais da ciência e da tecnologia, focalizando, em rápidas passadas, o de- bate seminal na sociologia da ciência, e os atuais questionamentos, notadamente aqueles trazidos pelo chamado construtivismo. Procura-se argumentar em favor da necessidade de se ampliar a discussão acerca do conteúdo cognitivo no en- cerramento das controvérsias científicas, muitas vezes negligenciado em algumas abordagens construtivistas. Isso sem negar a importância de tais abordagens na explicitação do conteúdo social presente na ciência e na tecnologia. Conclui- -se, levantando alguns pontos para um aprofundamento das implicações de tais reflexões sobre os estudos sociais da ciência e da tecnologia para o contexto da sociedade brasileira e de demais países da América Latin