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Da produção de alimentos saudáveis à geração de autonomia e conhecimentos
The study starts from the concern with the peasant's invisibility in food production for
the sustainability of her family. It seeks subsidies in history to understand the social
place of women, renegade to the background in capitalist society. The struggle
present in the Peasant Women's Movement (MMC) uses the methodology of the
Agroecological Booklet, which records the production of food in agroecological yards.
One strategy is demonstrated, proven with data, that the same foods consumed add
value to families. Perspective of the visibility of women's work, establishing a link between
the history of the struggle for recognition and its relationship with food production,
generating a more sustainable context and advances in public policies, ie the
objective of the work. The same goes for issues such as agroecology and agribusiness,
class relations, female empowerment, women's invisibility, technology in the
broad sense. Thus, it produces an analysis from a compilation of data that details a
diversity of products, becomes virtually self-sustaining as families participate in food,
and an experience that was already being successfully developed also became a reality.
four (4) families investigated, mainly improving the diet and giving greater importance
to the role of women in the family, with this important action.O estudo parte da preocupação pela invisibilidade da mulher camponesa na
produção de alimento para sustentabilidade de sua família. Busca subsídios na
história para compreender o lugar social da mulher, renegado a segundo plano na
sociedade capitalista. A luta presente no Movimento de Mulheres Camponesas
(MMC), utiliza-se da metodologia da Caderneta Agroecológica, que registra a
produção de alimentos nos quintais agroecológicos. A estratégia é demonstrar,
comprovando com dados, que os alimentos mesmo consumidos, agregam valor às
famílias. Prospecta dar visibilidade do trabalho das mulheres, estabelecendo um elo
entre o histórico da luta pelo reconhecimento das mesmas e sua relação com a
produção de alimentos gerando um contexto mais sustentável e avanços nas
políticas públicas, é o que objetiva o trabalho. O mesmo adentra em questões como
da agroecologia e do agronegócio, relações de classe, empoderamento feminino,
invisibilidade da mulher, tecnologia em sentido amplo. Assim, se produz uma análise,
desde a compilação dos dados, que explicita uma diversidade de produtos tornam
praticamente autossustentáveis as famílias participantes em termos de alimento, que
a experiência que já vinha sendo desenvolvida com êxito, se tornou significativa
também nas 4 (quatro) famílias gaúchas investigadas, em especial melhorando a
alimentação e dando maior relevância ao papel da mulher na família, com esta
importante ação
Promoção da autonomia e saúde das mulheres camponesas a partir da prática agroecológica
Anais do 35º Seminário de Extensão Universitária da Região SulO projeto de Extensão “Promoção da Autonomia e Saúde das Mulheres
Rurais e a Prática Agroecológica” é uma iniciativa da Universidade Federal da
Fronteira Sul, Campus Passo Fundo, junto com organizações de mulheres
camponesas do Brasil, África e América Latina, em parceria com outras
universidades brasileiras e internacionais, com apoio proveniente do Ministério do
Desenvolvimento Agrário e execução via a Fundação de Amparo à Extensão e
pesquisa Universitária. Tem como objetivo apoiar e fortalecer processos de
promoção da autonomia e saúde das mulheres rurais por meio da organização
produtiva e da agroecologia, em âmbito nacional e internacional. Sua implementação
se dá por meio de formação/capacitação sobre autonomia, saúde e agroecologia
para as mulheres trabalhadoras rurais em seminários internacionais sobre as
práticas de autonomia das mulheres e de promoção da saúde e da agroecologia;
oficinas, socialização de experiências e a organização de um livro. Esse projeto vem
contribuindo para que as mulheres camponesas do Brasil e de outros países
explicitem, de um lado, as marcas de uma formação patriarcal ainda intensa no meio
rural onde a desigualdade de gênero/classe/etnia atinge de forma particular as
mulheres rurais, provocando uma série de consequências no que se refere ao
sofrimento e adoecimento dessas mulheres em sua vida cotidiana; e, de outro, as
potencialidades que as próprias mulheres organizadas vem construindo nesses
países a partir de suas experiências de produção agroecológica. É por meio da auto-
organização e conquista da autonomia financeira e política que as mulheres se
reconhecem
como
sujeitos
de
direitos,
rompendo
com
o
anonimato,
a
desvalorização e a invisibilidade e construindo bases para um Projeto de Agricultura
Camponês centrado na agroecologia, em novas relações com a natureza, relações
de igualdade e solidariedade nos diferentes espaços do trabalho e entre os seres
humanos, numa perspectiva feminist