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Caso clinico de hirschsprug e suas abordagens / Hirschsprug's clinical case and its approaches
O megacólon é a dilatação do intestino grosso, acompanhada de dificuldade para eliminar fezes e gases, causado por lesões nas terminações nervosas do intestino. Ele pode ser consequência de uma doença congênita do bebê, conhecida como doença de Hirschsprung. Com a perda das contrações e movimentos intestinais nesta doença, surgem sinais e sintomas como prisão de ventre que piora ao longo do tempo, vômitos, inchaço e dor abdominal. Dessa forma na maioria das vezes a abordaem cirúrgica é a mais adequada visando aumentar a qualidade de vida desse paciente. O presente estudo tem como objetivo abordar as principais técnicas e suas principais complicações
Abordagem diagnóstica e terapêutica sobre bexiga hiperativa em mulheres / Diagnostic and therapeutic approach to overactive bladder in women
Incontinência urinária de urgência (IUU) e bexiga hiperativa (BH) são disfunções miccionais do trato urinário inferior (TUI). IUU é definida como vazamento urinário involuntário e inevitável, e BH é definida como uma constante e súbita urgência de urinar, com ou sem IUU. Em ambas, observa-se polaciúria e noctúria quando infecções do trato urinário (ITU) ou demais patologias estiverem ausentes. É estimado que 82,9% dos casos de BH cursem com incontinência urinária (IU). A importância do estudo é justificada pela alta prevalência de BH, pela redução na qualidade de vida de pacientes portadores e pela importância devido ao custo para a saúde pública. A prevalência é semelhante em mulheres e homens, e em ambos sexos o principal fator de risco é envelhecimento, embora haja peculiaridades. A BH pode ter causa neurogênica (lesões supra pontinas e medulares) ou não-neurogênica (idiopática, obstrutiva). Dentre as principais etiologias para BH estão alterações fisiológicas no sistema nervoso, no urotélio e no músculo detrusor. O diagnóstico é essencialmente clínico, as possibilidades terapêuticas são amplas e devem se adequar a realidade do paciente. Tratamentos comportamentais são a primeira opção. Antimuscarínicos são a primeira escolha farmacológica e tratamentos invasivos devem ser considerados apenas em pacientes não responsivos a nenhum tratamento anterior