GRUPO ITARARÉ (P – C DA BACIA DO PARANÁ) NAS REGIÕES DE LIMEIRA E PIRACICABA – SP: CONTRIBUIÇÃO AO ESTUDO DAS LITOFÁCIES

O Grupo Itararé é uma unidade litoestratigráfica permo-carbonífera da Bacia do Paraná das mais complexas, quer do ponto de vista da diversidade dos processos geradores, quer da relação espacial, caracteristicamente marcada pela descontinuidade de suas litofácies constituintes. Vale ressaltar que, sob o ponto de vista exploratório, a unidade representa um dos intervalos mais importantes da bacia, pois a ela se associam diversas ocorrências de bens minerais e energéticos como água subterrânea, petróleo e carvão. A prospecção e explotação desses recursos dependem de um bom entendimento da arquitetura estratigráfica e da paleogeografia regional. Existem muitas contribuições na literatura especializada que tratam do tema, porém, na região de Limeira e Piracicaba, onde a unidade aflora em sua porção superior, ainda cabem novas investigações que podem contribuir para o entendimento dos processos geradores das litofácies desse grupo. Foi realizado o empilhamento dos conjuntos sedimentares, seguido de uma tentativa de correlação estratigráfica entre as duas regiões. Além disso, a partir de estruturas sedimentares foram efetuadas medidas de paleocorrentes com a intenção de se obter padrões indicativos de polaridade sedimentar, contribuindo, assim, para o entendimento da paleogeografia. Trabalhos recentes na região do Domo de Pitanga (entre as cidades de Rio Claro e Piracicaba) e na bacia hidrográfica do rio Corumbataí também serviram de base para as possíveis correlações. Como resultado, foi obtido um quadro das litofácies presentes, suas relações verticais e laterais, bem como seus processos geradores e sentidos deposicionais. Palavras-chave: Grupo Itararé, glacial, fácies, estratigrafia

The physical parameters, excitation and chemistry of the rim, jets and knots of the planetary nebula NGC 7009

We present long-slit optical spectra along the major axis of the planetary nebula NGC 7009. These data allow us to discuss the physical, excitation and chemical properties of all the morphological components of the nebula, including its remarkable systems of knots and jets. The main results of this analysis are the following: i) the electron temperature throughout the nebula is remarkably constant, T_e[OIII] = 10200K; ii) the bright inner rim and inner pair of knots have similar densities of N_e = 6000cm^{-3}, whereas a much lower density of N_e = 1500cm^{-3} is derived for the outer knots as well as for the jets; iii) all the regions (rim, inner knots, jets and outer knots) are mainly radiatively excited; and iv) there are no clear abundance changes across the nebula for He, O, Ne, or S. There is a marginal evidence for an overabundance of nitrogen in the outer knots (ansae), but the inner ones (caps) and the rim have similar N/H values that are at variance with previous results. Our data are compared to the predictions of theoretical models, from which we conclude that the knots at the head of the jets are not matter accumulated during the jet expansion through the circumstellar medium, neither can their origin be explained by the proposed HD or MHD interacting-wind models for the formation of jets/ansae, since the densities as well as the main excitation mechanisms of the knots, disagree with model predictions.Comment: Figure 1 was changed because features were misidentified in the previous version. 17 pages including 5 figures and 3 tables. ApJ in press. Also available at http://www.iac.es/galeria/denise

FLIERs and Other Microstructures in Planetary Nebulae. IV. Images of Elliptical PNs from the Hubble Space Telescope

?????We report new results from high spatial resolution Wide Field Planetary Camera 2 imaging studies of FLIERs and other microstructures in the planetary nebulae NGC 3242, 6826, 7009, and 7662. Most FLIERs have head-tail morphologies, with the tails pointing outward from the nucleus. Ionization gradients that decrease with distance from the nebular center are ubiquitous. These are consistent with an ionization front in neutral knots of density ?104 cm-3. Can neutral knots account for the properties of FLIERs? We compare two broad classes of possible explanations for FLIERs with the new images: high-speed bullets ramming through the shells of planetary nebulae, and photoevaporated gas swept by winds into head-tail shapes. Both classes of models fail basic consistency tests. Hence an entirely new conceptual paradigm is needed to account for the phenomenology of FLIERs

Jets, knots and tails in planetary nebulae: NGC 3918, K 1-2 and Wray 17-1

We analyze optical images and high-resolution, long-slit spectra of three planetary nebulae which possess collimated, low-ionization features. NGC 3918 is composed of an inner, spindle-shaped shell mildly inclined with respect to the plane of the sky. Departing from the polar regions of this shell, we find a two-sided jet expanding with velocities which increase linearly with distance from 50 to 100 km/s. The jet is probably coeval with the inner shell (with the age of approximately 1000 D yr, where D is the distance in kpc), suggesting that its formation should be ascribed to the same dynamical processes which also shaped the main nebula, and not to a more recent mass loss episode. We discuss the formation of the aspherical shell and jet in the light of current hydrodynamical and magnetohydrodynamical theories. K 1-2 is a planetary nebula with a close binary nucleus which shows a collimated string of knots embedded in a diffuse, elliptical shell. The knots expand with a velocity similar to that of the elliptical nebula (25 km/s), except for an extended tail located out of the main nebula, which linearly accelerates up to 45 km/s. We estimate an inclination on the line of the sight of 40 degres for the string of knots; once the orientation of the orbit is also determined, this information will allow us to test the prediction of current theories of the occurrence of polar jets from close binary systems. Wray 17-1 has a complex morphology, showing two pairs of low-ionization structures located in almost perpendicular directions from the central star, and embedded in a large, diffuse nebula. The two pairs show notable similarities and differences, and their origin is very puzzling.Comment: 20 pages plus 10 figures. ApJ recently published (ApJ 523, 721 (1999)

Aplicação do índice"Relação Declividade-Extensão - RDE" na bacia do Rio do Peixe (SP) para detecção de deformações neotectônicas

This paper presents the identification of tectonic deformation through the application of the stream-gradient index (slope x length) method in the Rio do Peixe hydrographic basin, located in western State of São Paulo. The main principle used is that river valleys are the best tools for this type of analysis because of their fast adjustment to even the most gentle crustal deformations. This type of analysis for structural studies is extremely useful in the western region of the State of São Paulo, where deep chemical weathering results in a thick regolith and scarce outcrops. The stream length index is the ratio of the altimetric amplitude of each drainage and the natural logarithm of its length. The value obtained is plotted on maps at the median point of each drainage, allowing the drawings of lines with the same values (isodefs). Three anomalies (A, B and C) were identified along the Rio do Peixe valley representing uplift sectors indicated by the formation and distribution of Upper Quaternary deposits in terraces and modern fluvial plains and alluvial fans. In correlation with known tectonic data for this region it is possible to attribute the A and B anomalies to the Ribeirão Preto and Presidente Prudente crustal sutures, respectively. The smaller C anomaly needs further field investigation, but it could be associated with the Três Lagoas crustal suture. It must be emphasised that these sutures are inherited from the Precambrian Basement which had a strong influence on the Phanerozoic evolution in the whole sedimentary and volcanic stratigraphic pile of the Paraná Basin and on the dominant structural lineaments directions developed therein .The A, B and C anomalies are suggestive of renewed uplift as a result of neotectonic action in modern times.Este trabalho apresenta a aplicação do índice RDE (Relação Declividade-Extensão) para a identificação de regiões sujeitas a deformações tectônicas ao longo da bacia hidrográfica do Rio do Peixe, região ocidental paulista. Parte-se da premissa de que os cursos d'água representam os elementos mais apropriados para este tipo de análise por se ajustarem rapidamente a deformações crustais, mesmo àquelas muito sutis, gerando modificações perceptíveis em seus parâmetros morfométricos. Técnicas como esta são particularmente úteis em áreas como o oeste paulista, caracterizadas por apresentarem relevo suave e profundo intemperismo químico, que resultam espessos regolitos e raros afloramentos. O índice RDE é calculado como sendo a razão entre a amplitude altimétrica de cada curso d'água e o logaritmo natural de sua extensão. Os valores obtidos podem ser plotados em mapa (no ponto mediano de cada drenagem), possibilitando o traçado de linhas de isovalores (isodefs). No caso do vale do Rio do Peixe, foram delineadas três principais anomalias (A, B e C), que representam áreas em processo de soerguimento, o que condiciona reflexos na formação e distribuição dos depósitos neoquaternários como os terraços, aluviões atuais e, possivelmente, leques aluviais hodiernos. Com base nos dados tectônicos disponíveis para esta região, pode-se atrelar as anomalias A e B respectivamente às suturas crustais Ribeirão Preto e Presidente Prudente; a anomalia C, de menor porte, ainda carece de maiores informações de campo, podendo estar associada com a sutura crustal Três Lagoas. Vale lembrar que estas suturas são feições herdadas do embasamento pré-cambriano, e que apresentam reflexos em toda a pilha sedimentar e ígnea da Bacia do Paraná, como também no traçado de lineamentos, sendo sugestivas da atuação de uma tectônica de caráter ressurgente

Aplicação do índice "Relação Declividade-Extensão - RDE" na bacia do Rio do Peixe (SP) para detecção de deformações neotectônicas

Este trabalho apresenta a aplicação do índice RDE (Relação Declividade-Extensão) para a identificação de regiões sujeitasa deformações tectônicas ao longo da bacia hidrográfica do Rio do Peixe, região ocidental paulista. Parte-se da premissa de queos cursos d’água representam os elementos mais apropriados para este tipo de análise por se ajustarem rapidamente adeformações crustais, mesmo àquelas muito sutis, gerando modificações perceptíveis em seus parâmetros morfométricos.Técnicas como esta são particularmente úteis em áreas como o oeste paulista, caracterizadas por apresentarem relevo suavee profundo intemperismo químico, que resultam espessos regolitos e raros afloramentos. O índice RDE é calculado comosendo a razão entre a amplitude altimétrica de cada curso d’água e o logaritmo natural de sua extensão. Os valores obtidospodem ser plotados em mapa (no ponto mediano de cada drenagem), possibilitando o traçado de linhas de isovalores (isodefs).No caso do vale do Rio do Peixe, foram delineadas três principais anomalias (A, B e C), que representam áreas em processode soerguimento, o que condiciona reflexos na formação e distribuição dos depósitos neoquaternários como os terraços,aluviões atuais e, possivelmente, leques aluviais hodiernos. Com base nos dados tectônicos disponíveis para esta região,pode-se atrelar as anomalias A e B respectivamente às suturas crustais Ribeirão Preto e Presidente Prudente; a anomalia C, demenor porte, ainda carece de maiores informações de campo, podendo estar associada com a sutura crustal Três Lagoas. Valelembrar que estas suturas são feições herdadas do embasamento pré-cambriano, e que apresentam reflexos em toda a pilhasedimentar e ígnea da Bacia do Paraná, como também no traçado de lineamentos, sendo sugestivas da atuação de uma tectônicade caráter ressurgente

Knots in the outer shells of the planetary nebulae IC 2553 and NGC 5882

We present images and high-resolution spectra of the planetary nebulae IC 2553 and NGC 5882. Spatio-kinematic modeling of the nebulae shows that they are composed of a markedly elongated inner shell, and of a less aspherical outer shell expanding at a considerably higher velocity than the inner one. Embedded in the outer shells of both nebulae are found several low-ionization knots. In IC 2553, the knots show a point-symmetric distribution with respect to the central star: one possible explanation for their formation is that they are the survivors of pre-existing point-symmetric condensations in the AGB wind, a fact which would imply a quite peculiar mass-loss geometry from the giant progenitor. In the case of NGC 5882, the lack of symmetry in the distribution of the observed low-ionization structures makes it possible that they are the result of in situ instabilities.Comment: 20 pages including 1 table and 6 figures. ApJ accepted. Also available at http://andromeda.roque.ing.iac.es/~sanchez/ingpub/index2000.htm

High-velocity collimated outflows in planetary nebulae: NGC 6337, He 2-186, and K 4-47

We have obtained narrow-band images and high-resolution spectra of the planetary nebulae NGC 6337, He 2-186, and K 4-47, with the aim of investigating the relation between their main morphological components and several low-ionization features present in these nebulae. The data suggest that NGC 6337 is a bipolar PN seen almost pole on, with polar velocities higher than 200 km/s. The bright inner ring of the nebula is interpreted to be the "equatorial" density enhancement. It contains a number of low-ionization knots and outward tails that we ascribe to dynamical instabilities leading to fragmentation of the ring or transient density enhancements due to the interaction of the ionization front with previous density fluctuations in the ISM. The lobes show a pronounced point-symmetric morphology and two peculiar low-ionization filaments whose nature remains unclear. The most notable characteristic of He 2-186 is the presence of two high-velocity (higher than 135 km/s) knots from which an S-shaped lane of emission departs toward the central star. K 4-47 is composed of a compact core and two high-velocity, low-ionization blobs. We interpret the substantial broadening of line emission from the blobs as a signature of bow shocks, and using the modeling of Hartigan, Raymond, & Hartman (1987), we derive a shock velocity of 150 km/s and a mild inclination of the outflow on the plane of the sky. We discuss possible scenarios for the formation of these nebulae and their low-ionization features. In particular, the morphology of K 4-47 hardly fits into any of the usually adopted mass-loss geometries for single AGB stars. Finally, we discuss the possibility that point-symmetric morphologies in the lobes of NGC 6337 and the knots of He 2-186 are the result of precessing outflows from the central stars.Comment: 16 pages plus 7 figures, ApJ accepted. Also available at http://www.iac.es/publicaciones/preprints.htm