1,051 research outputs found

    Importance of social network for the successful aging and health of the elderly.

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    O envelhecimento é um processo dinâmico de ganhos e perdas. Com a idade a heterogeneidade aumenta. Daí a necessidade de avaliar as redes sociais e proceder a um rastreio do isolamento social das pessoas idosas. No presente estudo procurou-se averiguar a relação entre a rede social E a saúde dos idosos do município de Bragança, no contexto do projeto de investigação multicêntrico AgeNortC. Objetivos: Descrever as características sociais, a saúde e a rede social dos idosos de um município do nordeste de Portugal; identificar a relação entre múltiplos indicadores relativos à rede social, aos recursos económicos e educativos e à saúde dos inquiridos sob as perspetivas bivariada e multivariada. Metodologia: Os dados foram recolhidos através de um protocolo gerontológico multidimensional aplicado a uma amostra de 100 idosos. Os dados foram analisados com recurso ao SPSS 24.0, tendo sido efetuada análise descritiva, análise inferencial e análise de regressão logística. Resultados: a subescala redes sociais de Lubben referente à família revelou-se particularmente importante para a saúde dos idosos, quer nos resultados bivariados (p<0,05) quer nos resultados multivariados (p<0,05). Conclusões: Tendo este estudo sido desenvolvido num território caracterizado pela interioridade e fustigado pelo envelhecimento e despovoamento, sobressai na amostra estudada a importância das relações sociais, principalmente as relações que emanam do seio familiar, para a promoção da saúde e bemestar nos idosos.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Capacitar para a 4ª idade - manual de práticas de base comunitária

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    O aumento acentuado da longevidade a que se tem assistido nas últimas décadas, e que constitui uma das maiores conquistas das sociedades tecnologicamente avançadas, bem como os desafios associados, cria oportunidades para que as Instituições de Ensino Superior (IES) assumam a sua responsabilidade para com a sociedade. Pela sua natureza, as IES reúnem condições especiais na busca de soluções abrangentes e articuladas para os desafios societais, nomeadamente em termos de educação/formação, investigação, inovação e transferência de conhecimento. No que se refere à educação/formação, fenómenos como o do envelhecimento desafiam as Instituições a desenvolver programas de formação pré e pós-graduada no sentido de capacitar novos profissionais (competentes, inovadores e comprometidos) capazes de com eles lidar e de dar resposta aos desafios que colocam. No caso concreto do Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC), e no que ao envelhecimento respeita, a resposta a este desafio iniciou-se já em 2006 com criação da licenciatura em Educação Social Gerontológica e, posteriormente, em 2010 com o início do mestrado em Gerontologia Social. Ao longo de mais de uma década, o IPVC tem formado profissionais – gerontólogos – capazes de compreender o envelhecimento numa perspetiva multidisciplinar, positiva e integradora e, por isso, habilitados a construírem respostas inovadoras para apoiarem as pessoas mais velhas e suas famílias, bem como comunidades, a lidar efetivamente com os inúmeros desafios associados ao envelhecimento. Estes novos profissionais constituem uma mais valia para as respostas sociais de retaguarda à velhice, as estruturas públicas com responsabilidades sociais ou as organizações privadas que atuam na área do envelhecimento.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Envelhecimento bem-sucedido, participação social e qualidade de vida: um estudo multicêntrico e multimétodo

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    Nas últimas décadas, vários modelos de envelhecimento bem-sucedido (EBS) contribuíram para esclarecer as relações entre qualidade de vida e bem-estar. Revisões sistemáticas têm reunido evidência sobre os contributos da participação social para envelhecer bem. Assim, estabeleceu-se como objectivo deste estudo analisar o bem-estar e qualidade de vida em iniciativas de base comunitária. Para o efeito estabeleceu-se incluir pessoas com 55+ anos a frequentar Programas de Intervenção Autárquica (PIA; Grupo Referência; n = 152) e um grupo que não frequenta este tipo de actividades (Não-PIA, Grupo Comparação; n = 152), em três zonas territoriais do país onde se ministra formação superior em Gerontologia. Na recolha de dados utilizou-se um protocolo de avaliação gerontológica multidimensional, designadamente MMSE, SWLS, Ryff-18, Lubben-6, SOC, WHOQoL-Breve, e um questionário elaborado para o efeito para avaliar características sociodemográficas e participação social. Fazem parte deste estudo 304 participantes, predominantemente mulheres (n = 114; 75%), pertencentes à terceira idade (65+ anos; 91,2%), distribuídos igualmente por Viana do Castelo (n = 104), Bragança (n = 100) e Coimbra (n = 100), média de idades de 71,5 anos (DP=5,7; Min 55 e Max 84 anos), com escolaridade inferior a 4 anos (n = 216; 71,1%), maioritariamente casados (n = 204; 67,1%). Comparando o grupo PIA (GRef) com não-PIA (GComp) para amostras emparelhadas relativamente à qualidade de vida (QoL), o grupo de referência apresenta uma média superior na faceta saúde física (dif Médias 1,1; t (151) = 2,3; p<0,03). No caso dos mais velhos (75-84 anos), observa-se que o bem-estar psicológico global é superior no GRef (dif Médias 6,2; t (43) = 3,8; p <0,001), assim como nas estratégias adaptativas (SOC-Global; diferença de médias 1,2; t (43) = 2,2; p <0,04). Nas dimensões do bem-estar psicológico observam-se diferenças significativas na autonomia (dif Médias 1,3; t (43) = 2,2; p <0,04), bem como objectivos na vida (dif Médias 2,2; t(43) = 3,7; p <0,001). Quanto à QoL, o GRef apresenta uma média superior na faceta da saúde física (diferença de médias 1,1; t(151) = 2,3; p <0,03). Porém, no grupo dos 65-74 anos os valores médios do GRef na QoL são mais elevados na saúde física (dif Médias 1,7; t(95) = 2,7; p <0,009), o mesmo se observando no bem-estar psicológico - domínio do meio (dif Médias 0,8; t(95) = 2,0; p <0,05). Relativamente ao estado mental (MMSE) não se observaram diferenças significativas entre grupos etários, o mesmo acontecendo com as relações sociais (Lubben-6). O Défice Cognitivo Ligeiro é de 16% na amostra global. Concluindo, os resultados obtidos sugerem um comportamento distinto no bem-estar e qualidade de vida (QoL) em função da participação em PIA e dos grupos etários. Claramente as pessoas não beneficiam da mesma maneira com a participação social. As Políticas Públicas devem ter estes resultados em consideração ao estabelecer medidas programáticas para o envelhecimento ativo e bemsucedidoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Participation in community intervention programmes and quality of life : findings from a multicenter study in Portugal

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    Objetivo: Analisar a qualidade de vida (QV) em indivíduos que participam de programas de intervenção comunitária (PIC) orientados para uma vida ativa e saudável. Método: Estudo transversal multicêntrico com 304 participantes, com 55 anos ou mais de idade, a viver na comunidade em três localidades portuguesas. Metade desses indivíduos (n=152) envolvida em PIC (grupo de intervenção). Esse grupo foi emparelhado segundo sexo e grupo etário com número equivalente de participantes (n=152) que não frequenta PIC (grupo de comparação). As atividades dos PIC foram agrupadas segundo a sua natureza: sociorrecreativas, educativas/aprendizagem ao longo da vida (ALV) e atividade física. Recolheu-se informação usando Questionário de Participação Social, WHOQOL-Bref e Escala de Satisfação com a Vida. Resultados: Os participantes dos PIC tinham média de idade de 71,4 (±5,4) anos, eram predominantemente mulheres (75,0%), casados (65,4%), com escolaridade inferior a cinco anos (71,7%) e rendimento familiar mensal até 750 euros (47,4%). O GI apresentou melhor QV no domínio físico do que o GC ( p<0,03). A atividade física foi a modalidade mais frequentada nos PIC (n=119; 78,3%) em comparação com atividades educativas/ALV (n=46; 30,3%) e sociorrecreativas (n=25; 16,4%). Os praticantes de atividade física em PIC apresentaram melhor QV nos domínios psicológico, relações sociais e ambiente do que os não praticantes ( p<0,05). Conclusão: A participação em PIC está associada à QV pelo que, em linha com o quadro do envelhecimento ativo, se recomenda implementar PIC no âmbito das políticas públicas, promovendo sistematicamente a QV da população.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Participação em programas de intervenção comunitária e qualidade de vida: resultados de um estudo multicêntrico em Portugal

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    Analisar a qualidade de vida (QdV) em indivíduos que participam de programas de intervenção comunitária (PIC) orientados para uma vida ativa e saudável. Método: Estudo transversal multicêntrico com 304 participantes, com 55 anos ou mais de idade, a viver na comunidade em três localidades portuguesas. Metade desses indivíduos (n=152) envolvida em PIC (grupo de intervenção). Esse grupo foi emparelhado segundo sexo e grupo etário com número equivalente de participantes (n=152) que não frequenta PIC (grupo de comparação). As atividades dos PIC foram agrupadas segundo a sua natureza: socio-recreativas, educativas/aprendizagem ao longo da vida (ALV) e atividade física. Recolheu-se informação usando Questionário de Participação Social, WHOQOL-Bref e Escala de Satisfação com a Vida. Resultados: Os participantes dos PIC tinham média de idade de 71,4 (±5,4) anos, eram predominantemente mulheres (75,0%), casados (65,4%), com escolaridade inferior a cinco anos (71,7%) e rendimento familiar mensal até 750 euros (47,4%). O GI apresentou melhor QdV no domínio físico do que o GC (p<0,03). A atividade física foi a modalidade mais frequentada nos PIC (n=119; 78,3%) em comparação com atividades educativas/ALV (n=46; 30,3%) e socio-recreativas (n=25; 16,4%). Os praticantes de atividade física em PIC apresentaram melhor QdV nos domínios psicológico, relações sociais e ambiente do que os não-praticantes (p<0,05). Conclusão: A participação em PIC está associada à QdV pelo que, em linha com o quadro do envelhecimento ativo, se recomenda implementar PIC no âmbito das políticas públicas, promovendo sistematicamente a QdV da população.info:eu-repo/semantics/acceptedVersio

    Nursing knowledge on skin ulcer healing: a living scoping review protocol

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    Objective: This review aims to continuously map the nursing knowledge on skin ulcer healing in any context of care. Introduction: Chronic wounds are an increasing concern for society and health care providers. Pressure ulcers and venous ulcers, among others, have devastating effects on morbidity and quality of life and require a systematic approach. The nursing process is an important method that allows a better organization and overall care quality for a systematic and continuous professional approach to nursing management of skin ulcers. The integration of this nursing knowledge in informatics systems creates an opportunity to embed decision-support models in clinical activity, promoting evidence-based practice. Inclusion criteria: This scoping review will consider articles on nursing data, diagnosis, interventions, and outcomes focused on people with skin ulcers in all contexts of care. This review will include quantitative, qualitative, and mixed methods study designs as well as systematic reviews and dissertations. Methods: JBI’s scoping review guidance, as well as the Cochrane Collaboration’s guidance on living reviews, will be followed to meet the review’s objective. Screening of new literature will be performed regularly, with the review updated according to new findings. The search strategy will map published and unpublished studies. The databases to be searched include MEDLINE, CINAHL, Scopus, JBI Evidence Synthesis, Cochrane Database of Systematic Reviews, Cochrane Central Register of Controlled Trials, and PEDro. Searches for unpublished studies will include OpenGrey and Reposito´ rios Cientı´ficos de Acesso Aberto de Portugal. Studies published in English and Portuguese since 2010 will be considered for inclusion.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Nursing knowledge of people with paresis of voluntary muscles: a living scoping review protocol

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    Objective: This review aims to continuously map the nursing knowledge about people with paresis of voluntary muscles in any context of care. Introduction: Muscle paresis is a condition that significantly impacts quality of life. Nurses have a crucial role in managing this condition, particularly paresis of voluntary movement muscles. However, nursing knowledge about patients with paresis of voluntary muscles is dispersed, hampering the integration of evidence within the structure of information systems. Mapping how the nursing process components are identified is the first step in creating a Nursing Clinical Information Model for this condition, capable of integrating evidence into information systems. Inclusion criteria: This scoping review will consider studies focusing on the nursing process regarding people with paresis of voluntary muscles in all care contexts. The review will include quantitative, qualitative, and mixed-methods study designs, systematic reviews, clinical guidelines, dissertations, and theses. Methods: The review process will follow JBI's scoping review guidance, as well as the Cochrane Collaboration's guidance on living reviews. Screening of new literature will be performed regularly, with the review being updated according to new findings. The search strategy will map published and unpublished studies. The databases to be searched will include MEDLINE, CINAHL, Scopus, JBI Evidence Synthesis, and the Cochrane Central Register of Controlled Trials. Searches for unpublished studies will include OpenGrey and Repositorios Cientificos de Acesso Aberto de Portugal. Studies published in English and Portuguese from 1975 will be considered for inclusion.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Avaliação dos fatores de risco associados ao Tromboembolismo Venoso em pacientes hospitalizados com COVID-19: Assessment of risk factors associated with Venous Thromboembolism in hospitalized patients with COVID-19

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    INTRODUÇÃO: A COVID-19 é uma doença infecciosa com mais de seis milhões de mortes no mundo. O estado inflamatório causado pela infecção provoca diversos efeitos secundários, aumentando o risco de tromboembolismo venoso (TEV). O diagnóstico de TEV é desafiador, fazendo-se necessário um modelo preditor para esses eventos, visando um diagnóstico precoce para os pacientes. OBJETIVO: Avaliar fatores de risco para TEV em portadores de COVID-19 internados na enfermaria de um hospital público de Belo Horizonte/MG. METODOLOGIA: Foi realizado um estudo observacional, do tipo transversal. RESULTADOS: Foram analisados 458 prontuários no período entre 01/01/2021 e 09/04/2021. De toda a amostra, 6,3% (n=29) dos pacientes evoluíram com TEV e, por meio de regressão logística, foi possível inferir que o valor de PCR acima de 90 mg/dL e o aumento dos dias de internação elevam o risco de ter TEV. Além disso, o aumento em uma unidade do lactato e do dímero D aumentam em, respectivamente, 134% e 4,7% o risco de desenvolver TEV. Por fim, o dímero D se mostrou como um bom marcador para TEV, uma vez que apresentou, área debaixo da curva ROC de 0,933, IC 95% (0,892-0,973), valor-p &lt;0,001, sensibilidade de 92,6%, especificidade de 80,2% e VPN de 99,4%, para um ponto de corte de 1,598mcg/mL. Além disso, o ponto de corte de maior especificidade (99,7%) foi de 97,984mcg/mL. CONCLUSÃO: Apesar dos marcadores encontrados (dímero D, lactato e PCR) apresentarem associação com a ocorrência de TEV, nenhum deles isoladamente é suficiente para predizer o risco de TEV na população estudada Embora essas associações estejam bem descritas pelo presente estudo, outras pesquisas são necessárias para validar a correlação entre os marcadores e a ocorrência de TEV nos pacientes com COVID-19
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