18 research outputs found

    Attitudes, Behaviours and Motivations for Mechanization in Small Scale Portuguese Agriculture

    Get PDF
    Knowing that the purchase of agricultural machinery largely dominates the investment made at farm level in many programs to support the development of the agricultural sector, we sought to evaluate the reasons and rationale for that choice by farmers. The study was conducted in Beira Interior region at the request of the Regional Agricultural Services under the EC measure AGRIS and regarding the period between 2000 and 2004. The methodology includes the analysis of documentary sources, interviews with machinery agents and technicians, and a questionnaire survey of farmers benefiting from the AGRIS measure in the region. The analysis identified relatively homogeneous groups of farmers regarding the behaviour, attitudes and motivations in the use and purchase of tractors. As a consequence the demand was characterized. It was also possible to identify the factors that influenced the supply, either of the machinery and equipment or the funds to purchase them. The findings measured the opportunity of farmer’s technology choices, aiming at the increasing productivity and welfare that the funds available helped to achieve.

    Aquisição de Tractores na Beira Interior – Atitudes, Comportamentos e Motivações

    Get PDF
    Sabendo que a aquisição de máquinas agrícolas domina largamente o investimento realizado ao nível das explorações agrícolas em muitos programas de apoio ao desenvolvimento do sector, preocupámo-nos em avaliar os motivos e os fundamentos desta escolha por parte dos agricultores. O estudo foi levado a cabo na Beira Interior a solicitação da Direcção Regional de Agricultura no âmbito da medida AGRIS e no que se refere ao período 2000-2004. A metodologia utilizada recobriu a análise de informação documental, a realização de entrevistas a vendedores de máquinas e técnicos agrícolas e a realização de um inquérito por questionário a agricultores beneficiários da medida, na região. A análise efectuada permitiu identificar grupos de agricultores relativamente homogéneos quanto aos comportamentos, atitudes e motivações na utilização e compra de tractor. Estava assim caracterizada a procura. Foi possível também identificar os factores que modelaram a oferta, quer de máquinas e equipamentos, quer dos fundos necessários para os adquirir. As conclusões permitem aferir a oportunidade das escolhas tecnológicas dos agricultores, visando aumentos de produtividade e de bem-estar que os fundos disponibilizados ajudaram a concretizar

    Characterization of NS5A and NS5B Resistance-Associated Substitutions from Genotype 1 Hepatitis C Virus Infected Patients in a Portuguese Cohort

    Get PDF
    This study is focused on the prevalent NS5 coding region resistance-associated substitutions (RASs) in DAA-naive genotype (GT)1 HCV-infected patients and their potential impact on success rates. Plasma RNA from 81 GT1 HCV-infected patients was extracted prior to an in-house nested RT-PCR of the NS5 coding region, which is followed by Sanger population sequencing. NS5A RASs were present in 28.4% (23/81) of all GT1-infected patients with 9.9% (8/81) having the Y93C/H mutation. NS5B RASs showed a prevalence of 14.8% (12/81) and were only detected in GT1b. Overall 38.3% (31/81) of all GT1 HCV-infected patients presented baseline RASs. The obtained data supports the usefulness of resistance testing prior to treatment since a statistically significant association was found between treatment failure and the baseline presence of specific NS5 RASs known as Y93C/H (p = 0.04).publishersversionpublishe

    Saber ler e escrever: comunicar com os agricultores

    No full text
    O texto incide sobre os meios de informação preferenciais dos públicos agrícolas e, em particular, sobre a relação que estes mantêm com a leitura, especialmente com a leitura de carácter técnico. Situado o problema a partir de fontes documentais, comentam-se os resultados de um inquérito por questionário aplicado a agricultores em várias regiões do país, e toma-se como caso-estudo a estratégia editorial de uma publicação agrícola de circulação controlada. Procura-se ilustrar a forma como os agricultores diferenciados por critérios pessoais, e por critérios que têm a ver com o seu agregado familiar, a sua exploração agrícola e até a região onde vivem, se relacionam com circuitos de informação e práticas culturais. Identificam-se as variáveis que melhor circunscrevem nos contextos agrícolas a apetência de ler e as temáticas mais atractivas; assinala-se do lado de oferta a insuficiência de meios de informação dirigida às regiões rurais; analisam-se formas eficazes que a imprensa de carácter técnico pode revestir.This paper deals with means of communicating with farmers and particularly the relationship they have with readings. The main issues to be focused are drawn from document sources, and comments are made on the results of a survey carried out in several rural regions in Portugal; a case study of the editorial strategies of a technical magazine for farmers is also included. Our aim is to illustrate the relationship of different types of farmers - in different family, economic and regional contexts - with different means of communication. Variables are set up that are able to identify the farmer audiences which are most interested and the subjects they prefer; on the supply side, deficient efforts to provide communication for rural areas are observed; and more effective forms of technical information strategies for farmers are discussed.Le texte porte sur la question de savoir quels sont les moyens d’information preférenciels auprès des agriculteurs et, en particulier, sur le rapport que ceux-ci entretiennent avec la lecture, notamment avec la presse à caractère technique. Tout en partant de sources documentales pour situer la question, les résultats d’une enquête menée dans plusieurs régions du pays sont commentés; une étude de cas concernant la stratégie éditoriale d’une publication agricole à circulation contrôlée est considérée. Il s’agit d’illustrer les rapports que les agriculteurs - différenciés par critères personnels, et par critères relatifs à leur famille, à leur exploitation agricole et même à la région où ils vivent - ont avec les circuits d’information et les pratiques culturelles. Les variables qui peuvent le mieux caractériser les publics agricoles sont identifiées, ainsi que les thèmes les plus intéressants pour les agriculteurs; du côté de l’offre, le manque d’information ciblée vers les régions rurales est constaté; des formes plus efficaces de la presse à caractère technique sont évaluées.El texto incide sobre los medios de información preferidos de los públicos agrícolas y en particular, sobre la relación que estoa mantienen con la lectura, especialmente con la lectura de carácter técnico. Situado el problema a partir de fuentes documentales se comentan los resultados de una encuesta hecha a agricultores en varias regiones del país, y se toma como caso-estudio la estrategia editorial de una publicación agrícola de circulación controlada. Se procura ilustrar la forma como los agricultores diferenciados por criterios personales, y por criterios que tienen que ver con su agregado familiar, su explotación agrícola, y hasta la región donde viven, se relacionan con circuitos de información y prácticas culturales. Se identifican las variables que mejor circunscriben en los contextos agrícolas la apetencia de leer y las temáticas más atractivas; se señala del lado de la oferta la insuficiencia de los medios de información dirigida a las regiones rurales; se analizan las formas eficaces que la prensa de carácter técnico puede revertir

    Capítulo 7 Lógicas de funcionamento e resultados na agricultura familiar

    No full text
    Na sua caracterização técnico-económica e na avaliação dos seus resultados têm sido utilizados critérios definidos com grande generalidade, embora ressalvando no agregado doméstico a dinâmica família/exploração. Em alguns autores aflora, porém, a questão de saber se a empresa familiar pode ser tratada metodologicamente de modo semelhante ao das outras empresas agrícolas. O debate surge em vários momentos e há que reavivá-lo. Neste texto, o conceito, as definições e os modelos da agricultura familiar são apresentados nas secções 7.1 e 7.2, respectivamente, enunciando- se aí de forma breve como da agricultura camponesa se passa para a agricultura familiar; na secção 7.3 são elencados os principais resultados com significado para este tipo de empresa, enquanto na secção 7.4 se aprecia a forma como se contrapõem (ou justapõem) pequena agricultura e agricultura familiar, nomeadamente no quadro das políticas públicas de apoio ao desenvolvimento

    O ensino e a investigação nas ciências económicas e sociais agrárias em Portugal: notas sobre uma evolução

    No full text
    Para analisar a evolução da empresa agrícola no quadro do ensino e da investigação ao longo do século XX em Portugal, começamos por apreciar, brevemente, a evolução mais geral do ensino agrícola com destaque para o que se ocupa das questões económicas e sociais agrárias. Concentramo- nos no ensino superior com algumas incursões alusivas a outros graus de ensino. Ocupamo-nos também da evolução da investigação económica e social agrária, a qual decorre, em larga medida, do ensino, dele se autonomizando progressivamente. Não temos a preocupação de ser exaustivos, mas de dar através destas notas uma ideia impressiva do caminho percorrido.1 Presente está o desenvolvimento da agricultura portuguesa que acabámos de evocar em torno de períodos com alguma homogeneidade (ver o capítulo 1). Deste modo, este capítulo está também, no essencial, cronologicamente organizado. Consideramos dois períodos: o anterior e o posterior a 1950. No primeiro (secção 2.1) começamos pela Monarquia, desde logo por meados do século XVIII em plena reforma pombalina (2.1.1), até ao fim da Monarquia Constitucional; seguese- lhe o período da I República e a implantação e consolidação do Regime Corporativo (2.1.2 e 2.1.3, respectivamente). No segundo período, a partir de 1950 (secção 2.2), consideramos as fases da transformação do regime corporativo, o seu declínio, a instauração da democracia e a integração europeia. Nesta segunda parte o registo cronológico é mesclado por uma inventariação temática, em que se começa por tratar, em primeiro lugar, do ensino e, depois, da investigação. No caso do ensino este é analisado, tendo em conta uma realidade institucional que, partindo do Instituto Superior de Agronomia (2.2.1), muda bastante com a regionalização universitária (2.2.2). No caso da investigação económica e social agrária (2.2.3), esta é analisada sucessivamente no âmbito do Centro da Estudos de Economia Agrária da Fundação Calouste Gulbenkian, dos serviços oficiais de agricultura e de outras entidades.Fundação Calouste Gulbenkian Reitoria da Universidade Técnica de Lisboa Instituto Superior de Agronomia e de: Agro.Ges, Sociedade de Estudos e Projectos, Lda. Agromais Plus, Comércio e Serviços Agrícolas, S. A. Agrocontrol- Sociedade Gestora de Participações Sociais, S. A. Herdade da Machoqueira do Grou, CRL Herdade de Gâmbia Sociedade Agro-Pecuária da Ameixeira, Lda. Sociedade Agro-Pecuária de Monte Ruivo, Lda. Sociedade Agro-Pecuária do Vale da Adega, S.A

    Capítulo 5 Registos e notas de proprietários, procuradores, administradores e feitores

    No full text
    O conhecimento da existência, no último terço de Oitocentos e princípios de Novecentos, de registos técnicos e económicos elaborados por proprietários, procuradores, administradores ou feitores, em especial de grandes casas agrícolas, deixa antever a sua utilização não só na gestão patrimonial, mas também no controlo das actividades agrícolas. Desconhece- se, exactamente, a forma como, ou se, estes registos fundamentam as tomadas de decisão por parte do proprietário/lavrador, mas há alguma evidência da sua utilização. Neste capítulo damos conta da existência, da diversidade e do interesse destas formas já estruturadas de registo que anunciam as modernas práticas de gestão agrícola. Na primeira parte apresentam-se, a par de uma breve resenha sobre a evolução dos registos contábeis, alguns dos documen tos consultados em várias casas agrícolas, realçando a organização subjacente a cada um deles (secção 5.1). Na segunda parte, e de uma forma relativamente minuciosa, mostra-se, a partir dos livros da Casa de Ficalho, o que neles se pode ‘ler’, ou seja, o tipo de informação por eles fornecida, quer sobre a exploração agrícola e o sistema de produção praticado, quer sobre a Casa e o seu proprietário (secção 5.2). Na terceira parte apresentam-se os registos contábeis como fontes de informação essenciais para fundamentar hipóteses teóricas formuladas no âmbito da historiografia contemporânea e da economia rural (secção 5.3).Fundação Calouste Gulbenkian Reitoria da Universidade Técnica de Lisboa Instituto Superior de Agronomia e de: Agro.Ges, Sociedade de Estudos e Projectos, Lda. Agromais Plus, Comércio e Serviços Agrícolas, S. A. Agrocontrol- Sociedade Gestora de Participações Sociais, S. A. Herdade da Machoqueira do Grou, CRL Herdade de Gâmbia Sociedade Agro-Pecuária da Ameixeira, Lda. Sociedade Agro-Pecuária de Monte Ruivo, Lda. Sociedade Agro-Pecuária do Vale da Adega, S.A

    Capítulo 6.3 A questão da eficiência

    No full text
    Vejamos então de que forma estes indicadores são calculados e utilizados nas tomadas de decisão da empresa agrícola e como se passa a outros métodos mais elaborados para medir a eficiência. Retomamos a perspectiva da evolução histórica que tem presidido à organização deste livro e concentramo- nos na preocupação de circunscrever a eficiência a vários níveis segundo diversos autores. Assim, começamos por nos referir às primeiras medidas de eficiência, avaliadas por meio de rácios (6.3.1), passando depois a critérios mais complexos com a construção de índices globais de eficiência (6.3.2) e, finalmente, aos critérios decorrentes das funções de produção e das fronteiras de produção (6.3.3 e 6.3.4, respectivamente).Fundação Calouste Gulbenkian Reitoria da Universidade Técnica de Lisboa Instituto Superior de Agronomia e de: Agro.Ges, Sociedade de Estudos e Projectos, Lda. Agromais Plus, Comércio e Serviços Agrícolas, S. A. Agrocontrol- Sociedade Gestora de Participações Sociais, S. A. Herdade da Machoqueira do Grou, CRL Herdade de Gâmbia Sociedade Agro-Pecuária da Ameixeira, Lda. Sociedade Agro-Pecuária de Monte Ruivo, Lda. Sociedade Agro-Pecuária do Vale da Adega, S.A

    Capítulo 8 Mercados e agricultura

    No full text
    Este capítulo trata essencialmente da inserção da agricultura nos mercados de produtos agrícolas, com uma breve referência ao mercado de factores. O financiamento da agricultura no quadro dos mercados financeiros rurais é também rapidamente abordado. O capítulo desenvolve-se ao longo de três secções. Na primeira (secção 8.1), analisa-se a evolução dos mercados de produtos agro-alimentares ao longo do tempo, antes e depois de 1986. As questões levantadas nestes mercados quanto à qualidade e à segurança dos alimentos têm reflexos indiscutíveis nas decisões dos agricultores, pelo que são discutidas também aqui (secção 8.2). Por último, é apresentada uma referência ao financiamento das empresas agrícolas no quadro da evolução dos mercados financeiros rurais (secção 8.3).Fundação Calouste Gulbenkian Reitoria da Universidade Técnica de Lisboa Instituto Superior de Agronomia e de: Agro.Ges, Sociedade de Estudos e Projectos, Lda. Agromais Plus, Comércio e Serviços Agrícolas, S. A. Agrocontrol- Sociedade Gestora de Participações Sociais, S. A. Herdade da Machoqueira do Grou, CRL Herdade de Gâmbia Sociedade Agro-Pecuária da Ameixeira, Lda. Sociedade Agro-Pecuária de Monte Ruivo, Lda. Sociedade Agro-Pecuária do Vale da Adega, S.A

    Capítulo 4 À procura de conceitos

    No full text
    Num primeiro momento identifica-se o percurso que conduz às categorias mais utilizadas na gestão técnico-económica da empresa agrícola, o qual vai basicamente de meados do século XIX até aos nossos dias (secção 4.1). A seguir, na perspectiva, que é a nossa, de elaborar um «manual de manuais», fala-se da forma como os conceitos estabilizam, dando origem a uma «nomenclatura»1 de generalizada aceitação (secção 4.2).Fundação Calouste Gulbenkian Reitoria da Universidade Técnica de Lisboa Instituto Superior de Agronomia e de: Agro.Ges, Sociedade de Estudos e Projectos, Lda. Agromais Plus, Comércio e Serviços Agrícolas, S. A. Agrocontrol- Sociedade Gestora de Participações Sociais, S. A. Herdade da Machoqueira do Grou, CRL Herdade de Gâmbia Sociedade Agro-Pecuária da Ameixeira, Lda. Sociedade Agro-Pecuária de Monte Ruivo, Lda. Sociedade Agro-Pecuária do Vale da Adega, S.A
    corecore