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    PERFIL LIPÍDICO DO MÚSCULO LONGUISSIMUS DORSI EM CARCAÇAS DE NOVILHOS CERTIFICADOS ORIUNDOS DE DIFERENTES SISTEMAS DE TERMINAÇÃO

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    A qualidade da carcaça e consequentemente da carne bovina é dependente de vários fatores intrínsecos e extrínsecos aos animais. Entre esses fatores podemos citar a raça e a nutrição, respectivamente. Estes fatores isolados ou em conjunto definirão a qualidade físico-química, tecnológica e sensorial da carne. Portanto, o objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito do sistema de terminação e da raça sobre o perfil lipídico do músculo longissimus dorsi em carcaças de novilhos certificados. O experimento foi conduzido em plantas frigoríficas com inspeção. As amostragens das carcaças foram realizadas por seleção deliberada, sendo selecionadas apenas a carcaça de machos abatidos com idade entre 18 a 24 meses das raças Hereford, Angus e Devon terminados a pasto, em semi-confinamento ou em confinamento. Assim, foi um delineamento inteiramente casualizado em arranjo fatorial com as três raças (Hereford, Angus e Devon) e três sistemas de terminação (a pasto, semi-confinamento e confinamento) totalizando nove tratamentos com 12 repetições. Foram avaliados o acabamento, o peso, o rendimento e o pH, a área de olho de lombo, o índice de marmorização e a espessura de gordura subcutânea das carcaças. Serão avaliados os teores de umidade, cinzas e proteína bruta, a quantificação e identificação do perfil lipídico, a cor, as perdas por cocção, a força de cisalhamento, a textura, a oxidação lipídica, a proteína total e o α-tocoferol no musculo longissimus dorsi de cada carcaça. Independente a raça espera-se que os animais terminados a pasto apresentem carne com maiores teores de α-tocoferol, ômega-3, CLA e estabilidade oxidativa que os animais terminados em confinamento e semi-confinamentotrazendo benefícios à saúde humana

    Características da carcaça e da carne de bovinos de corte certificados / Carcass and meat traits of certified beef cattle

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    O objetivo do trabalho foi avaliar o efeito do grupo genético, do sexo e do sistema de terminação sobre as características da carcaça e da carne de bovinos de corte certificados. As amostragens das carcaças foram realizadas por seleção deliberada, sendo selecionadas apenas a carcaça de machos castrados (MC) e fêmeas (F) abatidos com até 24 meses de idade de três grupos genéticos (B, HB e HC) terminados em pastagem ou em confinamento. Foram avaliados o escore de condição corporal (ECC) dos animais, a gordura de acabamento e a conformação da carcaça, a dentição dos animais, o peso e o pH da carcaça, o índice de marmorização, a coloração da carne e a coloração de gordura, bem como a altura o comprimento e a espessura de gordura subcutânea do músculo Longissimus dorsi (AOL) de cada meia carcaça esquerda. Não houve efeito do grupo genético sobre os parâmetros avaliados (P>0,05). No entanto, houve efeito do sistema de terminação sobre a gordura de acabamento da carcaça (P=0,0127). Também, houve efeito do sexo sobre o peso de carcaça (P<0,001). Houve correlação negativa entre o pH da carcaça e o ECC dos animais (-0,5591), bem como entre o ECC dos animais e a altura da AOL (- 0.41782). Entretanto, foi observada correlação positiva entre o peso da carcaça com a altura da AOL (0.49223) e com a espessura de gordura subcutânea (0.48414). O pH da carcaça apresentou correlação positiva com a coloração da carne (0.39839). Animais com maior espessura de gordura subcutânea tiveram relação direta com altura da AOL (0.44185). Os dois fatores principais explicaram 41,81% da variação nas características da carcaça e da carne dos animais avaliados.

    Effect of partially replacing corn with sugar cane molasses on blood parameters and composition of the M. longissimus thoracis of growing pigs

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    The effect of sugar cane molasses, as a partial replacement to corn in the diet, on blood parameters and composition of the M. longissimus thoracis (LT) in growing pigs was explored in this study. Twenty female pigs aged 63 days, and weighing 28.98 ± 3.56 kg, were randomly assigned to either the control or sugar cane molasses treatments. Molasses was included at the 3% level to partially replace corn in their diet. Blood samples were collected at the beginning and end of the experiments. The animals were slaughtered at 110 days of age after 47 days in the experiment, weighing 67.9 ± 5.58 kg, and an LT muscle sample was extracted and evaluated. Each animal was considered an experimental unit. The treatment had no effect on the length and area of the LT muscle. Backfat thickness was reduced when using the sugar cane molasses treatment (5.80 mm) compared to the control treatment (8.90 mm) (P < 0.05). Higher enzyme gamma-glutamyl transferase (GGT) levels were observed in animals of the control treatment (67.10 IU/L) compared to animals treated with the sugar cane molasses treatment (49.90 IU/L) (P < 0.05). Moreover, the proximal composition, fatty acid profile, and quality were not influenced by treatment. Sugar cane molasses, used as an energy source to partially replace corn in the diet of growing pigs at a level of 3%, reduced the backfat thickness of the pig carcass and improved the serum concentration of the enzyme gamma-glutamyl transferase in pigs. Key words: eye muscle area; fatty acids; meat; pig; subcutaneous fat thicknes

    PROCESSAMENTO TÉRMICO E PALATABILIZANTES EM DIETAS PARA LEITÕES NA FASE DE CRECHE

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    O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da temperatura de peletização (60 ou90°C) e do tipo de palatabilizante (açúcar ou melaço) sobre as característicasfísico-químicas da dieta, o desempenho de leitões na fase de creche e adigestibilidade dos nutrientes da dieta. Foram utilizados 32 leitõesrecém-desmamados, distribuídos aleatoriamente nos tratamentos experimentais emarranjo fatorial 2x2. O melaço pode substituir o açúcar como palatabilizante dasrações de leitões na fase de creche, sem afetar o ganho de peso dos animais,promovendo maior digestibilidade de energia bruta e da matéria mineral, emboratenha alterado as características físico-químicas da ração

    ALTERNATIVAS AO USO DE ANTIBIÓTICOS VIA RAÇÃO NA PRODUÇÃO DE SUÍNOS

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    Em decorrência do crescimento da demanda por proteína animal nos últimos anos, o uso de antimicrobianos na suinocultura aumentou, com o intuito de tratar e prevenir doenças. Entretanto, o uso irregular desses princípios contribui para o surgimento de cepas bacterianas resistentes e para o aparecimento de resíduos de medicamentos na carne suína, sendo um grande problema à saúde pública. Nessa circunstância, muitas são as pesquisas que buscam alternativos que possibilitem a manutenção da saúde dos animais sem que o desempenho seja comprometido. Portanto, alguns aditivos podem ser alternativas ao uso de antibióticos, entre eles estão os prebióticos, probióticos, ácidos orgânicos e óleos essenciais. O objetivo do trabalho foi avaliar o impacto da substituição de antibióticos utilizados na ração de suínos com aditivos alternativos na fase de creche, crescimento e terminação. Inicialmente o experimento utilizou 1091 animais desmamados divididos em 36 baias com seis tratamentos durante a fase de creche e na fase de crescimento e terminação restaram 840 animais. Ao desmame os animais foram divididos por sexo (fêmeas e machos), submetidos ao protocolo vacinal e pesados individualmente para realizar a distribuição homogênea entre os seis tratamentos, sendo: T1: ração sem antibiótico, T2: ração com antibiótico, T3: ração com prebiótico, T4: ração com probiótico, T5: ração com óleo essencial, T6: ração com ácido orgânico. Na saída de creche foi realizada a segunda pesagem do animais para determinar a conversão alimentar. Também foram coletados os dados de mortalidade. Não foi observada diferença na conversão alimentar entre os tratamentos na creche (P=0,2222), nem no crescimento e terminação (P=0,8098). O percentual de morte não diferiu entre os tratamentos na fase de creche (P=0,5413), enquanto no crescimento e terminação a mortalidade foi maior (P=0,0197) nos tratamentos livre de antibiótico e ácido orgânico. A substituição do uso profilático de antimicrobianos via ração na produção de suínos é uma opção possível para garantir a segurança alimentar e diminuir a geração de resíduos visto que o uso de alternativos não impactou no desempenho dos animais

    Uso de resíduos da região norte do estado de Santa Catarina na alimentação de bovinos sobre a saúde ruminal e hepática / Use of residues from the northern region of the state of Santa Catarina in cattle feed on ruminal and hepatic health

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    O objetivo do trabalho foi avaliar os efeitos da utilização do engaço da banana (Musas pp) e do resíduo da pupunha (Bactrisgasipaes) sobre a saúde ruminal e hepática de bovinos. Para isso, foram realizados dois experimentos. No experimento I seis novilhas mestiças das raças Holandês e Jersey com idade entre 6 e 8 meses receberam 0,25% do peso vivo de matéria seca de engaço de banana na dieta. No experimento II sete vacas da raça Holandês, multíparas receberam 0,5% do peso vivo de matéria seca de resíduo de pupunha na dieta. Em ambos os experimentos a oferta e as sobras foram pesadas para determinar a ingestão diária de matéria seca. As coletas de líquido ruminal e de sangue foram realizadas nos dias 0, 1, 4, 7,14 e 21 do período experimental. Nos mesmos dias foram avaliados os movimentos ruminais. No líquido ruminal foram avaliados o pH, a motilidade de protozoários e o tempo de oxido redução. Foram realizadas as análises séricas da enzima gama glutamiltransferase. Apenas no primeiro dia dos experimentos houveram maiores alterações nos parâmetros, principalmente na oxido-redução e movimentação de protozoários, retornando à normalidade nos dias seguintes. Conclui-se que a adição de até 0,5% e 0,25% do peso vivo de matéria seca de resíduo de pupunha e de engaço de banana, respectivamente, na dieta de bovinos, não influenciaram negativamente os indicadores de saúde ruminal e hepática, indicando que ambos os resíduos podem ser utilizados como fonte alternativa de volumoso para bovinos.
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