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    Maximum dilation of the brachial artery in smoking and nonsmoking pregnant and non-pregnant women

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    OBJETIVO: Avaliar, por meio da dilatação mediada por fluxo da artéria braquial, em que tempo ocorre a máxima dilatação da artéria braquial e se existe diferença nesta avaliação ao comparar mulheres gestantes e não gestantes, fumantes e não fumantes. MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo transversal, no qual o diâmetro da artéria braquial foi avaliado em quatro tempos após estímulo pressórico (30, 60, 90 e 120 segundos) em quatro grupos de mulheres entre 20 e 30 anos de idade assim distribuídos: mulheres gestantes entre 24 e 28 semanas de idade gestacional não fumantes (n = 47) e fumantes (n = 33), e mulheres não gestantes não fumantes (n = 34) e fumantes (n = 19). RESULTADOS: A avaliação da dilatação da artéria braquial nos diferentes tempos após o estímulo pressórico foi máxima para todos os grupos no tempo "60 segundos" após a desinsuflação (p < 0,01). A dilatação mediada por fluxo da artéria braquial foi maior entre as mulheres gestantes não fumantes em comparação às fumantes (p = 0,03), assim como no grupo de mulheres não gestantes não fumantes em comparação às fumantes (p = 0,03). CONCLUSÃO: O hábito de fumar não interferiu no tempo em que ocorre a máxima dilatação da artéria braquial.OBJECTIVE: To evaluate the time required to achieve maximum brachial artery dilation by means of flow-mediated dilation, as well as the differences in such dilation as four groups of smoking and nonsmoking pregnant and non-pregnant women are compared. MATERIALS AND METHODS: Cross-sectional study where the brachial artery diameter was measured considering four time spans following pressoric stimulus (30, 60, 90 and 120 seconds) in four groups of women in the age range between 20 and 30 years as follows: nonsmoking pregnant women (n = 47) and smoking pregnant women (n = 33) with gestational age between 24 and 28 weeks, nonsmoking (n = 34) and smoking (n = 19) non-pregnant women. RESULTS: The evaluation of dilation of the brachial artery at the different time spans following pressoric stimulus demonstrated maximum dilation for all the groups at "60 seconds" following the cuff deflation (p < 0.01). Brachial artery flow-mediated dilation was greater among nonsmoking pregnant women as compared with smoking ones (p = 0.03), as well as in the group of nonsmoking, non-pregnant women as compared with the smoking ones (p = 0.03). CONCLUSION: The smoking habit does not interfere in the time span required to achieve maximum brachial artery dilation

    Carotid atherosclerosis evaluated by Doppler ultrasound: association with risk factors and systemic arterial disease

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    CONTEXTO: A aterosclerose carotídea apresenta alta prevalência populacional e associação com vários fatores de risco, contribuindo para altos índices de morbidade e mortalidade. OBJETIVO: Pesquisar a freqüência e associação da aterosclerose de carótidas extracranianas com: idade, sexo, hipertensão arterial, doença coronária isquêmica, tabagismo, diabetes melito tipo 2, obesidade, doença arterial oclusiva periférica, acidente vascular cerebral, oclusão carotídea, espessamento médio-intimal e acotovelamento. MÉTODOS: Foram avaliadas as artérias carótidas extracranianas, bilateralmente, de 367 indivíduos (132 homens e 235 mulheres) com idade média de 63 anos (35 a 91 anos) por anamnese, semiologia clínica e ultra-sonografia. A possibilidade da associação entre aterosclerose carotídea representada por placas ateromatosas inespecíficas com estenose > 10%, ateromatose discreta e difusa com estenose < 10% e os fatores de risco enunciados foi analisada estatisticamente pelo odds ratio e seus intervalos de confiança de 95%. RESULTADOS: A freqüência da aterosclerose carotídea foi de 52%, e do espessamento médio-intimal, de 30,2%. Houve associação entre a aterosclerose (ateromatose discreta e difusa e placas ateromatosas inespecíficas) com idade > 64 anos, acidente vascular cerebral, obesidade e tabagismo. Considerando-se somente estenoses carotídeas > 60%, houve associação com idade > 64 anos, oclusão carotídea e doença coronária. O espessamento médio-intimal apresentou associação com idade > 64 anos, acotovelamento, oclusão carotídea, hipertensão arterial e índice tornozelo-braquial < 0,9. CONCLUSÃO: A aterosclerose carotídea apresentou alta freqüência populacional (52%) e associação com idade, obesidade, acidente vascular cerebral, coronariopatia e tabagismo.BACKGROUND: A high prevalence of carotid atherosclerosis in the population and its frequent association with several risk factors contribute to high morbidity and mortality rates. OBJECTIVE: To investigate frequency and association of extracranial carotid atherosclerosis with age, sex, hypertension, ischemic coronary disease, smoking, type 2 diabetes mellitus, obesity, peripheral arterial disease, stroke, carotid occlusion, intima-media thickness and kinking. METHODS: The carotid and bilateral extracranial arteries of 367 individuals (132 males and 235 females), with a mean of 63 years of age (35-91 years) were evaluated via anamnesis, clinical semiology and ultrasonography. The possible association between carotid atherosclerosis, represented by unspecific atheromatous plaques with stenosis > 10% or discrete and diffuse atheromatosis with stenosis < 10% and the risk factors listed above was statistically analyzed by the odds ratio with a confidence interval of 95%. RESULTS: The frequency of carotid atherosclerosis and intima-media thickness was, respectively, 52 and 30.2%. There was an association between atherosclerosis types and age (> 64 years), stroke, obesity and smoking. When only carotid stenosis > 60% was considered, there was an association with age (> 64 years), carotid occlusion and coronary disease. Intima-media thickness was associated with age (> 64 years), kinking, carotid occlusion, hypertension and ankle-brachial index < 0.9. CONCLUSION: Carotid atherosclerosis is highly prevalent in the population (52%) and is associated with age, obesity, stroke, coronary disease, and smoking

    Lower uterine segment thickness measurement in pregnant women with previous caesarean section: intra- and interobserver reliability analysis using bi- and tridimensional ultrasonography

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    OBJETIVO: comparar a reprodutibilidade intra- e interobservador da medida da espessura total do segmento uterino inferior (SUI), por via abdominal, e da medida da camada muscular, por via vaginal, usando ultra-sonografia bi- e tridimensional. MÉTODOS: foi estudada a medida da espessura do SUI de 30 gestantes com cesárea anterior, entre a 36ª e a 39ª semanas, por dois observadores. Foi efetuada abordagem ultra-sonográfica abdominal com a paciente em posição supina e vaginal em posição de litotomia. No corte sagital, foi identificado SUI e foram coletadas quatro imagens bidimensionais e dois blocos tridimensionais da espessura total por via abdominal e o mesmo da camada muscular por via vaginal. As aquisições tridimensionais foram manipuladas no modo multiplanar. O tempo foi cronometrado. A reprodutibilidade foi avaliada pelo cálculo da diferença absoluta entre todas as medidas, proporção de diferenças menores que 1 mm, coeficiente de correlação intraclasse (ICC) e limites de concordância de Bland e Altman. RESULTADOS: a medida da espessura média do SUI por via abdominal bidimensional foi de 7,4 mm e, por via vaginal, de 2,7 mm; a tridimensional foi 6,9 mm abdominal e 5,1 mm vaginal. Reprodutibilidade intra- e interobservador da via vaginal versus abdominal: menor diferença absoluta (0,2-0,4 versus 0,8-1,5 mm), maior proporção de diferenças (85,8-97,8 versus 48,7-72,8%) com p<0,0001, versus ICC (0,8-0,9 versus 0,6-0,8) e menores limites de concordância (-0,9 a 1,5 versus -3,8 a 4 mm) para via vaginal. Ultra-sonografia tri- versus bidimensional: menor diferença absoluta (0,2-1,4 versus 0,4-1,5 mm), maior proporção de diferenças (57,7-97,8 versus 48,7-91,7%) com p>0,05 e menores limites de concordância (-3,8 a 3,4 versus -3,6 a 4 mm) para ultra-sonografia tridimensional e ICC semelhantes (0,6-0,9 versus 0,7-0,9). CONCLUSÕES: do exposto, concluímos que a medida da espessura da camada muscular do SUI por via vaginal utilizando a ultra-sonogafia tridimensional é mais reprodutível. Nossos resultados, porém, não indicam que essa medida tenha implicação clínica para predição de rotura uterina, que não foi objeto deste estudo. O único trabalho que correlacionou a espessura do SUI com risco de rotura uterina, sem interferir na conduta do obstetra ou antecipar o parto, foi feito por medidas bidimensionais abdominais da espessura total.PURPOSE: to compare the intra and interobserver reproducibility of the total thickness measurement of the inferior uterine segment (IUS), through the abdominal route, and of the muscle layer measurement, through the vaginal route, using bi and tridimensional ultrasonography. METHODS: the IUS thickness measurement of 30 women, between the 36th and 39th weeks of gestation with previous caesarean section, done by two observers, was studied. Abdominal ultrasonography with the patient in both supine and lithotomy position was performed. In the sagittal section, the IUS was identified and four bidimensional images and two tridimensional blocks of the total thickness were collected through the abdominal route, and the same for the muscle layer, through the vaginal route. Tridimensional acquisitions were manipulated in the multiplanar mode. The time was measured with a chronometer. Reproducibility was evaluated by the computation of the absolute difference between measurements, the ratio of differences smaller than 1 mm, the intraclass coefficient (ICC), and the Bland and Altman's concordance limits. RESULTS: the average bidimensional measurement of IUS thickness was 7.4 mm through the abdominal and 2.7 mm through the vaginal route, and the tridimensional measurement was 6.9 mm through the abdominal and 5.1 mm through the vaginal route. Intra- and interobserver reproducibility of vaginal versus abdominal route: smaller absolute difference (0.2-0.4 mm versus 0.8-1.5 mm), greater ratio of differences (85.8-97.8% versus 48.7-72,8%), with p<0,0001, higher ICC (0.8-0.9 versus 0.6-0.8) and lower concordance limits (-0.9 to 1.5 versus -3.8 to 4 mm) for the vaginal route. Tri versus bidimensional ultrasonography: lower absolute difference (0.2-1.4 versus 0.4-1.5 mm), higher ratio of differences (57.7-97.8% versus 48.7-91.7%) with p>0.05[A1] and similar lower concordance limits (-38 to 3.4 versus -3.6 to 4 mm) for tridimensional ultrasonography and ICC (0.6-0.9 versus 0.7-0.9). CONCLUSIONS: from the above, we came to the conclusion that the measurement of the IUS muscle layer, through the vaginal route using tridimensional ultrasonography is more reproducible. Nevertheless, our results do not indicate that this measurement shows any clinical evidence to predict uterine tear, as that was not the aim of this study. The only work that has correlated the UIS thickness with risk of uterine tear, without interfering in the obstetrician behavior or anticipating delivery, was done by bidimensional abdominal measurements of the total thickness

    Evaluation of blood flow in the fetal renal artery between the 22nd and 38th week in normal pregnancies

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    OBJETIVO: descrever os valores encontrados para o índice de resistência (IR), índice de pulsatilidade (IP) e relação sístole/diástole (S/D) das artérias renais fetais em gestações sem complicações entre a 22ª e a 38ª semana de gestação e avaliar se estes valores variam durante esse período. MÉTODOS: estudo observacional, no qual 45 fetos de gestações não-complicadas foram avaliados na 22ª, 26ª, 30ª, 34ª e 38ª semanas gestacional. Os exames ultra-sonográficos com Doppler foram feitos por um único observador que utilizou aparelho com transdutor de 4 a 7 MHz. Para a aquisição do traçado de velocidade das artérias renais, uma amostra, com tamanho entre 1 e 2 mm, foi posicionada no terço médio da artéria renal para avaliação através da ultra-sonografia com Doppler pulsado, sempre por um único observador. A avaliação do IR, do IP e da relação S/D das artérias renais (direita e esquerda) foi realizada a partir de três ondas consecutivas utilizando-se o modo automático. Para demonstrar diferença nos valores dos índices com a variação da idade gestacional, comparamos os valores obtidos nas diferentes idades gestacionais através do teste ANOVA com medidas repetidas no tempo (repeated measures ANOVA) com pós-teste de Tukey. RESULTADOS: Não houve diferença significativa entre a artéria renal direita e a esquerda quando se compararam o IR, o IP e a relação S/D. Entretanto, observou-se modificação dos valores destes parâmetros entre a 22ª semana (IR=0,9 ± 0,02; IP=2,44 ± 0,2; relação S/D=11,6 ± 2,2; média ± desvio padrão do valor médio da artéria renal direita e esquerda) e a 38ª semana (IR=0,8 ± 0,03; IP=2,1 ± 0,2; relação S/D=8,7 ± 2,3) de idade gestacional. CONCLUSÕES: os parâmetros avaliados (IR, IP e relação S/D) apresentam valores decrescentes entre a 22ª e a 38ª semana, sem diferença entre os lados direito e esquerdo do feto.PURPOSE: to describe values found for the resistance index (RI), pulsatility index (PI) and the systole/diastole (S/D) ratio of fetal renal arteries in non-complicated gestations between the 22nd and the 38th week, and to evaluate whether those values vary along that period. METHODS: observational study, where 45 fetuses from non-complicated gestations have been evaluated in the 22nd, 26th, 30th and 38th weeks of gestational age. Doppler ultrasonography has been performed by the same observer, using a device with 4 to 7 MHz transducer. For the acquisition of the renal arteries velocity record, a 1 mm to 2 mm probe has been placed in the mean third of the renal artery for the evaluation through pulsed Doppler ultrasonography. The measurement of RI, PI and S/D ratio from three consecutive waves was performed with the automatic mode. To detect significant differences in the indexes' values along gestation, we have compared values obtained at the different gestational ages, through repeated measures ANOVA, followed by Tukey's post-hoc test. RESULTS: There were no significant differences between the right and left renal arteries, when the RI, IP and S/D ratio were compared. Nevertheless, a change in the values of these parameters has been observed between the 22nd week (RI=0.9 ± 0.02; PI=2.4 ± 0.02; S/D ratio=11.6 ± 2.2; mean ± standard deviation of the combined mean values of the right and left renal artery) and the 38th week (RI=0.8 ± 0.03; PI=2.1 ± 0.2; S/D ratio=8.7 ± 2.3) of gestation. CONCLUSIONS: the parameters evaluated (RI, PI and S/D ratio) have presented decreasing values between the 22nd and 38th, with no difference between the fetus's right and left sides

    Protocol for detection, diagnosis and treatment of diabetes mellitus during pregnancy

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    The authors present the approach to pregnant woman for screening and diagnosis of gestational diabetes mellitus (GDM) and treatment of the diabetes mellitus during pregnancy, established as routine by the Sector of High Risk Pregnancy of the Department and Gynecology and Obstetric and Division of Endocrinology and Metabolism of Medicine School of Ribeirão Preto - University of São Paulo and it was assumed as a routine pre-natal evaluation for screening and diagnosis of GDM at Ribeirão Preto Health Secretary’s Office. This protocol was based on the recommendations of the World Health Organization and the American Diabetes Organization.Os autores apresentam a abordagem da paciente gestante, para rastreamento e diagnóstico do Diabetes mellitus Gestacional (DMG) e tratamento do Diabetes mellitus durante a gravidez, estabelecida como procedimento rotineiro pelo Setor de Gestação de Alto Risco do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia e Divisão de Endocrinologia e Metabologia do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - Universidade de São Paulo e adotado na avaliação pré-natal da Secretaria Municipal de Saúde de Ribeirão Preto para rastreamento e diagnóstico do DMG. Este protocolo foi baseado nas recomendações da Organização Mundial da Saúde e American Diabetes Association
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