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DESENVOLVIMENTO DE RETINOBLASTOMA EM CRIANÇAS RELACIONADO À AMPLIFICAÇÃO DO GENE MYNC
O Retinoblastoma é uma doença que acomete um em cada 16.000 nascidos vivos no mundo e, comumente, é originada a partir da perda bialélica do gene 1 do retinoblastoma (RB1), caracterizado como supressor do tumor. Todavia, estudos mais modernos associam a patologia a origens pouco conhecidas, a exemplo da amplificação da proteína Proto-Oncogênica-N-Myc (MYNC), que gera tumores mais violentos e de pior prognóstico. Portanto, é crucial analisar os mecanismos de ação da proteína MYNC para o entendimento e tratamento dessa enfermidade, que ainda é um desafio para os oncologistas pediátricos
Impacto Psicossocial do Câncer Infantil: Intervenções de Apoio à Criança e à Família
Introdução: O câncer infantil é uma experiência devastadora que afeta não apenas a criança, mas também sua família e o entorno social. As implicações psicossociais do diagnóstico e tratamento da doença podem ser profundas, gerando desafios emocionais, comportamentais e sociais que impactam o bem-estar da criança e dos familiares. Métodos: Trata-se de uma revisão de literatura. Objetivos: Analisar o impacto psicossocial do câncer infantil e as intervenções de apoio externas tanto para a criança quanto para sua família. Resultados e discussão: O diagnóstico acarreta medo, ansiedade e mudanças na autoestima, enquanto o isolamento social e a interrupção da rotina escolar dificultam o desenvolvimento infantil. Para os pais, o estresse emocional e as mudanças na dinâmica familiar são intensos. As disciplinas de apoio psicológico, como terapias cognitivas e grupos de suporte, mostraram-se estratégias para reduzir o sofrimento emocional e promover estratégias de enfrentamento. Conclusão: Conclui-se que um suporte integrado, que inclua comunicação clara e ambientes inclusivos, é essencial para melhorar a qualidade de vida dos envolvidos e garantir um tratamento mais humanizado
Reconstrução de mamária com retalho microcirúrgico em pacientes de câncer de mama
A reconstrução mamária é fundamental para melhorar a qualidade de vida de pacientes que passaram por mastectomia radical, reduzindo o estresse psicossocial e desempenhando um papel crucial no tratamento do câncer de mama. A reconstrução microvascular autóloga, como a realizada com retalho DIEP ou retalho TRAM livre de preservação muscular, tende a produzir resultados clínicos significativos. No entanto, essa técnica pode apresentar diversas complicações perioperatórias, intraoperatórias e pós-operatórias, principalmente associadas a dificuldades técnicas na mobilização do retalho e erros na preparação e manejo do paciente. Dessa forma realizou-se uma revisão sistemática de literatura por meio da plataforma pubmed, com seleção e análise criteriosa dos artigos, a fim de elucidar os aspectos reconstrução de parede torácica com retalho em pacientes de câncer de mama. Nesta revisão, foi identificado que o uso de técnicas autólogas de reconstrução, como os retalhos DIEP, SIEA (Superficial Inferior Epigastric Artery), e GAP (Gluteal Artery Perforator), oferece a vantagem de utilizar tecido da própria paciente, o que pode resultar em uma aparência mais natural e menos reações adversas a materiais sintéticos. Onde, é monitorado por técnicas avançadas de termografia infravermelha, doppler e oximetria, fora que o manejo do paciente é rigoroso para melhor experiência de recuperação. No entanto, há várias complicações perioperatórias, intraoperatórias e pós-operatórias relatadas durante a cirurgia de reconstrução mamária com retalho DIEP, sendo por complicações devido a erros na preparação do paciente e/ou complicações associadas à dificuldade técnica. Portanto, uma reconstrução cirúrgica bem-sucedida sem complicações é a prioridade de qualquer cirurgião. Então, pesquisas contínuas e desenvolvimento tecnológico são essenciais para otimizar a segurança e eficácia dessa promissora modalidade terapêutica
Melanoma maligno da próstata primária : Malignant melanoma of the primary prostate
Introdução: Descreve-se um caso de melanoma maligno da próstata primário. Será possível compreender que a próstata é um local raro de se encontrar um melanoma maligno primário e que devido a sua infrequência, possui um prognóstico ruim e um difícil diagnóstico. Apresentação do caso: Paciente do sexo masculino, 47 anos, solteiro, negro, motorista de caminhão, compareceu a UBS com queixa de jato urinário fraco, nocturia e hematoespermia, 3 episódios, início há um ano. Discussão: Grande parte dos casos relatados, são de origem do epitélio de transição da uretra prostática ou de uma lesão metastática. Essa patologia possui um comportamento altamente agressivo e deve receber grande atenção. Devido a sua infrequência, é de difícil diagnóstico e tratamento. O tratamento indicado é a excisão, se o paciente não tiver doença sistêmica. Conclusão: o conhecimento dessa patologia e sua suspeição devem ser melhor propagados no meio científico, para que haja o diagnóstico e posterior tratamento mais precocemente possível, objetivando melhores prognósticos
Doença de Erdheim Chester com envolvimento isolado do SNC: Erdheim Chester disease with isolated CNS involvement
Introdução: A Doença de Erdheim-Chester é uma forma de histiocitose de células não-Langerhans que ocorre mais frequentemente após os 40 anos de idade, com leve predomínio no sexo masculino. Apresentação do caso: Paciente, sexo masculino, branco, X anos de idade, admitido no Hospital das Clínicas de Goiânia, com sintomas de cefaléia crônica, de caráter progressivo de inicio há 3 meses, associados a sintomas neurológicos de ataxia e diplopia. Referiu febre baixa diária, não aferida, com perda de 10kg no período descrito, não associado a dieta ou mudança de hábitos de vida. Nega comorbidades ou uso de medicamentos. Ao exame físico, apresenta quadro de Nistagmo e Romberg positivo e alteração da úvula para direita. Paciente não apresentava outros sinais dignos de nota. Discussão: Foram selecionados para a revisão, os artigos de relato de caso ou séries de caso relacionados a manifestações clínicas da doença de Erdheim-Chester. Os principais tipos manifestações clínicas relatadas na literatura são: neurológicas, cardiovasculares, oftálmicas, endócrinas, urinárias, hematológicas, ósseas, cutâneas, respiratórias, gastrointestinais, envolvimento de múltiplos sistemas e outras. Entre esses tipos de manifestações, as mais frequentes foram neurológicas, cardiovasculares e oftálmicas, correspondendo a 48% das manifestações relatadas. Conclusão: É fundamental ter uma equipe multidisciplinar acompanhando o paciente, para que sejam evitadas complicações e se possa proporcionar qualidade de vida ao paciente.
 
ATLANTIC EPIPHYTES: a data set of vascular and non-vascular epiphyte plants and lichens from the Atlantic Forest
Epiphytes are hyper-diverse and one of the frequently undervalued life forms in plant surveys and biodiversity inventories. Epiphytes of the Atlantic Forest, one of the most endangered ecosystems in the world, have high endemism and radiated recently in the Pliocene. We aimed to (1) compile an extensive Atlantic Forest data set on vascular, non-vascular plants (including hemiepiphytes), and lichen epiphyte species occurrence and abundance; (2) describe the epiphyte distribution in the Atlantic Forest, in order to indicate future sampling efforts. Our work presents the first epiphyte data set with information on abundance and occurrence of epiphyte phorophyte species. All data compiled here come from three main sources provided by the authors: published sources (comprising peer-reviewed articles, books, and theses), unpublished data, and herbarium data. We compiled a data set composed of 2,095 species, from 89,270 holo/hemiepiphyte records, in the Atlantic Forest of Brazil, Argentina, Paraguay, and Uruguay, recorded from 1824 to early 2018. Most of the records were from qualitative data (occurrence only, 88%), well distributed throughout the Atlantic Forest. For quantitative records, the most common sampling method was individual trees (71%), followed by plot sampling (19%), and transect sampling (10%). Angiosperms (81%) were the most frequently registered group, and Bromeliaceae and Orchidaceae were the families with the greatest number of records (27,272 and 21,945, respectively). Ferns and Lycophytes presented fewer records than Angiosperms, and Polypodiaceae were the most recorded family, and more concentrated in the Southern and Southeastern regions. Data on non-vascular plants and lichens were scarce, with a few disjunct records concentrated in the Northeastern region of the Atlantic Forest. For all non-vascular plant records, Lejeuneaceae, a family of liverworts, was the most recorded family. We hope that our effort to organize scattered epiphyte data help advance the knowledge of epiphyte ecology, as well as our understanding of macroecological and biogeographical patterns in the Atlantic Forest. No copyright restrictions are associated with the data set. Please cite this Ecology Data Paper if the data are used in publication and teaching events. © 2019 The Authors. Ecology © 2019 The Ecological Society of Americ
Global Roadkill Data: a dataset on terrestrial vertebrate mortality caused by collision with vehicles
Roadkill is widely recognized as one of the primary negative effects of roads on many wildlife species and also has socioeconomic impacts when they result in accidents. A comprehensive dataset of roadkill locations is essential to evaluate the factors contributing to roadkill risk and to enhance our comprehension of its impact on wildlife populations and socioeconomic dimensions. We undertook a compilation of roadkill records, encompassing both published and unpublished data gathered from road surveys or opportunistic sources. GLOBAL ROADKILL DATA includes 208,570 roadkill records of terrestrial vertebrates from 54 countries across six continents, encompassing data collected between 1971 and 2024. This dataset serves to minimise the collection of redundant data and acts as a valuable resource for local and macro scale analysis regarding rates of roadkill, road- and landscape-related features associated with risk of roadkill, vulnerability of species to road traffic, and populations at risk of local extinction. The objective of this dataset is to promote scientific progress in infrastructure ecology and terrestrial vertebrate conservation while limiting the socio-economic costs
O protagonismo do enfermeiro no cuidado paliativo a pessoa idosa em finitude da vida
A necessidade de refletir sobre a assistência de saúde que vem sendo ofertada nos estabelecimentos de saúde para o público em questão, especialmente em relação às atribuições do enfermeiro no cuidado a pessoa idosa em finitude da vida. O estudo teve como objetivo revelar o protagonismo do Enfermeiro no cuidado a pessoa idosa em finitude da vida. Trata-se de uma Revisão Integrativa da Literatura, de abordagem qualitativa, realizado junto a BVS, acessando os bancos de dados da LILACS e BDENF. A seleção dos artigos ocorreu de setembro a outubro de 2021. Foram incluídos estudos publicados na íntegra, em português e inglês, no período de 2015 a 2021. A coleta de dados foi realizada por meio de um formulário, validado previamente e adaptado de Ursi (2005). A pesquisa resultou em 1.391 artigos, sendo selecionados, após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, 13 artigos. Pontuou-se que os enfermeiros que oferecem cuidados paliativos, atuam com intuito de atender às necessidades dos pacientes que necessitam de alívio dos sintomas e necessidades de atenção psicossocial junto com o apoio às suas famílias, principalmente em cuidados paliativos. Concluiu-se que é imprescindível a atuação da enfermagem na assistência ao paciente em cuidados paliativos, não apenas no controle dos sintomas e alívio da dor, mas também na comunicação com a família, destacando também o seu papel na equipe multidisciplinar, em que é priorizado um cuidado integral, englobando os aspectos biopsicossociais na busca por uma melhor qualidade de vida e bem estar do paciente/família.</jats:p
Microscopia intravital de alta dimensão revela alterações importantes no sistema imunológico esplênico durante o desenvolvimento pós-natal
O baço é um órgão chave para a vigilância imunológica, agindo como uma barreira contra antígenos e parasitas que se espalham pelo sangue. No entanto, como os leucócitos do baço evoluem ao longo da fase de desenvolvimento e como eles se organizam espacialmente e interagem in vivo ainda é pouco compreendido. Usando uma nova combinação de anticorpos e fluoróforos selecionados para visualizar in vivo o ambiente imunológico do baço, descrevemos pela primeira vez a dinâmica do desenvolvimento imunológico durante o período pós-natal. Descobrimos que os baços de adultos e crianças tinham números e arranjos semelhantes de células linfóides. Em
Em contraste, o ambiente imunológico esplênico em recém-nascidos é nitidamente diferente do dos adultos em quase todos os parâmetros analisados. Usando esta abordagem in vivo, as células B foram o subtipo mais frequente ao longo do desenvolvimento. Além disso, revelámos como as infecções – utilizando um modelo de malária – podem alterar o perfil imunitário do baço em adultos e crianças, o que poderá tornar-se a chave para a compreensão dos diferentes graus de gravidade da infecção. Nossas novas soluções de imagem podem ser extremamente úteis para diferentes grupos em todas as áreas de investigação biológica, abrindo caminho para novas abordagens e avanços intravitais.Spleen is a key organ for immunologic surveillance, acting as a firewall for antigens and parasites that spread through the blood. However, how spleen leukocytes evolve across the developmental phase, and how they spatially organize and interact in vivo is still poorly understood. Using a novel combination of selected antibodies and fluorophores to image in vivo the spleen immune environment, we described for the first time the dynamics of immune development across postnatal period. We found that spleens from adults and infants had similar numbers and arrangement of lymphoid cells. In
contrast, splenic immune environment in newborns is sharply different from adults in almost all parameters analysed. Using this in vivo approach, B cells were the most frequent subtype throughout the development. Also, we revealed how infections – using a model of malaria - can change the spleen immune profile in adults and infants, which could become the key to understanding different severity grades of infection. Our new imaging solutions can be extremely useful for different groups in all areas of biological investigation, paving a way for new intravital approaches and advances.CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoCAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superio
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