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    Intervenção de Enfermagem à Pessoa com Doença Oncológica em Fase Agónica, no Internamento Hospitalar de Cirurgia

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    A doença oncológica em Portugal tem vindo a revelar-se uma das principais causas de morte no nosso país, apresentando um progressivo aumento da sua incidência, com uma previsão de 50000 novos casos até 2030, (Direção Geral da Saúde, 2014). A existência do paradigma biomédico, incute um espirito curativo e declina a visão paliativa do cuidar da pessoa atrasando na maior parte das vezes os cuidados de conforto previstos para as pessoas com doença oncológica nesta fase. A fase agónica da pessoa com doença oncológica é o tema central deste trabalho, por ser uma fase de intenso sofrimento para a pessoa doente e para os que a rodeiam, que requer um trabalho intenso para a promoção do seu conforto. A intervenção major de enfermagem nesta fase prende-se com a avaliação das necessidades de conforto da pessoa com doença oncológica e sua família, de forma a intervir sobre estas necessidades colmatando-as. Este conforto é defendido pela Teoria de Conforto de Kolcaba (1991; 1994; 2003) e pela filosofia dos cuidados paliativos que assume a importância das intervenções promotoras de conforto, baseando o cuidar em quatro pilares fundamentais, também eles a base de todo este trabalho, o controlo sintomático, a comunicação, a família e o trabalho em equipa. Neste sentido, foi abordado o estertor como principal sintoma da pessoa em fase agónica com o intuito de dar resposta às necessidades da equipa de enfermagem, tendo sido implementadas Linhas Orientadoras do Cuidar da Pessoa em Fase agónica com estertor, de forma a avaliar o impacto da utilização destas na promoção do conforto nas pessoas nesta fase. Como metodologia de projeto, partiu-se da elaboração de uma Revisão Integrativa da Literatura que permitiu a análise e síntese da informação encontrada de forma a aplicá-la na prática
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