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SIGNIFICAÇÕES DE VIOLÊNCIA EM NARRATIVAS DE RPG
Este trabalho se desenvolve nas interfaces entre ciências cognitivas e semiótica. Tem como objeto a formulação da função que será chamada de semiopsicogenética, que revelará as significações de violência produzidas numa narrativa de RPG através de ambiente informatizado (Internet) por alunos do 3º ano do Ensino Médio. A formulação teórica que orienta este trabalho é constituída pela função simbólica proposta por Jean Piaget e pela função semiótica proposta por Louis Hjelmslev. Foram considerados também como instrumental teórico os estudos sobre a estruturação sintático-semântica da linguagem verbal de Bernard Pottier. O trabalho está inserido, assim, no âmbito de uma semiótica lingüística. Chama-se a atenção também para as implicações educacionais e culturais das narrativas.Palavras-chave: narrativas, significação, violência
SIGNIFICAÇÕES DE VIOLÊNCIA EM NARRATIVAS DE RPG
Este trabalho se desenvolve nas interfaces entre ciências cognitivas e semiótica. Tem como objeto a formulação da função que será chamada de semiopsicogenética, que revelará as significações de violência produzidas numa narrativa de RPG através de ambiente informatizado (Internet) por alunos do 3º ano do Ensino Médio. A formulação teórica que orienta este trabalho é constituída pela função simbólica proposta por Jean Piaget e pela função semiótica proposta por Louis Hjelmslev. Foram considerados também como instrumental teórico os estudos sobre a estruturação sintático-semântica da linguagem verbal de Bernard Pottier. O trabalho está inserido, assim, no âmbito de uma semiótica lingüística. Chama-se a atenção também para as implicações educacionais e culturais das narrativas.
Palavras-chave: narrativas, significação, violência
BILINGUISMO NÃO PROVOCA GAGUEIRA
Embora oficialmente o Brasil seja um país monolíngue, na prática, grande parte da população utiliza fluentemente duas línguas para se comunicar. Não se trata de dominar línguas de prestígio, mas do uso de línguas de tradição oral, estigmatizadas, faladas, muitas vezes, por moradores de pequenas cidades do interior. Desse grupo fazem parte tanto as mais de 170 línguas indígenas quanto as línguas trazidas pelos inúmeros imigrantes que vieram para o Brasil em diferentes momentos e por motivos diversos. Essas línguas não podem ser ignoradas, usar uma delas paralelamente ao uso do português não prejudicada a aprendizagem nem a alfabetização. Dominar mais de uma língua contribui tanto para o desenvolvimento precoce de uma metalinguagem quanto para a interação do indivíduo bilíngue com outros sujeitos. Assim, este artigo tem como objetivo desmistificar a questão do bilingüismo, para que contextos bilíngues não sejam evitados por causa da falta de conhecimento, incentivando, dessa forma, principalmente, a educação bilíngue natural, no seio da família. Para tanto, propor-se-á uma definição para bilinguismo, distinguindo o bilinguismo simultâneo do sucessivo, além de discutir o critical period. Apontarse-ão também vantagens e desvantagens do bilinguismo, para, no final, abordar a necessidade de criar políticas educacionais específicas para crianças bilíngues.Palavras-chave: Aquisição da Linguagem. Bilinguismo Simultâneo. Bilinguismo Sucessivo. Critical Period. Linguística
INFLUÊNCIAS INTERLINGUÍSTICAS DO HUNSRÜCKISCH NA ESCRITA EM PORTUGUÊS BRASILEIRO POR CRIANÇAS BILÍNGUES DO 1º, 2º E 3º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DA CIDADE DE MORRO REUTER/RS
Muitos pais e professores de crianças bilíngues falantes do hunsrückisch e do português acreditam que os erros de ortografia dessas crianças resultem de influências do hunsrückisch na escrita do português. Diante disso, este trabalho tem como objetivo investigar em que medida o bilinguismo interfere na escrita em português por parte de crianças bilíngues do 1º, 2º e 3º ano do Ensino Fundamental da cidade de Morro Reuter/RS. Para tanto, investigaram-se a fala e a escrita de 36 crianças, considerando-se o papel de contextos linguísticos e sociais. A análise das amostras de fala e de escrita mostrou que o bilinguismo interfere, em alguma medida, na escrita das crianças em português, porque as crianças, em fase de aquisição, buscam apoio na oralidade em seu processo de construção da escrita. Contudo, nem todos os erros de ortografia podem ser creditados a influências interlinguísticas
A FORMAÇÃO DE PROFESSORES E AS PRÁTICAS DE LETRAMENTO
O propósito deste artigo é conhecer e refletir sobre a concepção teórica de letramento de professores de Língua Portuguesa e de acadêmicos do Curso de Letras em situação de estágio curricular, bem como analisar de que modo há (ou não) a transposição didática desse conceito na prática de sala de aula. Mais especificamente, pretendemos, a partir de teorias que assumem a dimensão interacional da linguagem, de teorias de letramento, de estudos realizados sobre a prática de sala de aula, envolvendo a concepção de leitura e de escrita como prática social e, por meio de dados obtidos com professores de Língua Portuguesa e com estagiários, evidenciar como o ensino e a aprendizagem são construídos pelos participantes na sua ação em sala de aula. Os principais resultados evidenciaram que, embora 80% dos acadêmicos e 67% dos professores tenham apresentado uma resposta satisfatória com relação à definição de letramento, eles não conseguem transpor esse conhecimento teórico para sua prática cotidiana. Assim, corremos o risco de que os alunos continuem a concluir sua vida escolar sem conseguir compreender o que leem e, consequentemente, sem saber opinar a respeito do que leem e das situações por que passam. Logo, não saberão escrever e continuarão a fazer parte dos índices do analfabetismo funcional, que é tão alto em nosso país.Palavras-chave: Letramento. Leitura. Escrita. Interação. Ensino
The little yellow cap: an inclusive pedagogical proposal
Literating in a literacy way serves as a basis for all students who are inserted in the school context. In this sense, this study discusses an action research project with a pedagogical practice in a class of the third year of the initial grades of Elementary School. This research-action is justified by its social and cultural nature, which aims to develop practical activities to literate in a literacy way within an inclusive education perspective. Although, there are governmental programs that regulate the literacy process, and the school context shows a reality that reflects precarious rates of literacy in Brazil. This is possibly due to teacher training, school infrastructure and to "non-methods". To literacy without literate, according to Soares (2004), is disconnected from the demands of social practices that everyday demands. In this context, the story "The Little Yellow Cap" was adapted from the perspective of an open curriculum, using diverse curricular proposals directed to the understanding of all the students. The objective was to eliminate any obstacle that could limit the learning and the participation of all students in the educational process.
Trajetória científica de Josef Hauser (1920-2004)
Este artigo procura divulgar a trajetória científica do ecologista húngaro Josef Hauser (1920-2004), que viveu no Brasil e sobre o qual pouco se escreveu. O texto procura contribuir com o campo da história das ciências, apresentando elementos da atuação do cientista, abarcando seu engajamento científico e na proteção ambiental, cruzando-os com a recente descontinuação de departamentos de pesquisa na Universidade do Vale do Rio dos Sinos, em decorrência da crise econômica por que passa o Brasil. A pesquisa valeu-se de artigos científicos, jornais, materiais de laboratório, fotografias e relatórios de pesquisa do investigador e procura contribuir para a memória científica local.