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Características clínico-epidemiológicas, histomorfológicas e histoquímicas da esporotricose felina
Resumo Esporotricose é uma infecção fúngica causada por espécies do complexo Sporothrix, vista com maior frequência em gatos, equinos e cães. Os principais objetivos deste estudo retrospectivo foram caracterizar os aspectos histomorfológicos e histoquímicos da esporotricose em 10 gatos, além de avaliar os aspectos epidemiológicos, clínicos e os achados macroscópicos desses 10 casos, obtidos dos protocolos de biópsias e necropsias dos arquivos do Laboratório de Patologia Veterinária da Universidade Federal de Santa Maria. A doença acometeu predominantemente gatos machos, sem raça definida e apresentou-se principalmente na forma cutânea disseminada. As lesões macroscópicas caracterizaram-se como nódulos cutâneos (ulcerados ou não) e como massas e placas ulceradas. Na histopatologia observou-se uma relação entre a quantidade de leveduras observada e dois padrões de resposta inflamatória. O primeiro padrão caracterizou-se por numerosas leveduras que se encontravam, na sua maioria, no interior de numerosos macrófagos com citoplasma abundante e muitas vezes vacuolizado. Nesse padrão, a quantidade de neutrófilos variava de leve a moderada. O segundo padrão caracterizava-se por numerosas células epitelioides, infiltrado predominantemente acentuado de neutrófilos e a quantidade de leveduras era leve e estas eram observadas geralmente livres no espaço extracelular. As leveduras eram redondas, ovais ou alongadas (em forma de charuto). Foram utilizadas várias técnicas histoquímicas como a impregnação pela prata de Grocott, ácido periódico de Schiff e azul Alciano que facilitaram a visualização, caracterização da morfologia e quantificação dos organismos. A coloração de Giemsa permitiu a visualização do agente, porém não permitiu destacá-los nitidamente de outros elementos intralesionais. Os organismos foram negativos para grânulos de melanina pela coloração de Fontana-Masson em todos os casos. O estudo histomorfológico e histoquímico permitiu demonstrar características fúngicas determinantes para o estabelecimento do diagnóstico de esporotricose através dessa ferramenta diagnóstica
Endothelial cells, tissue factor and infectious diseases
Tissue factor is a transmembrane procoagulant glycoprotein and a member of the cytokine receptor superfamily. It activates the extrinsic coagulation pathway, and induces the formation of a fibrin clot. Tissue factor is important for both normal homeostasis and the development of many thrombotic diseases. A wide variety of cells are able to synthesize and express tissue factor, including monocytes, granulocytes, platelets and endothelial cells. Tissue factor expression can be induced by cell surface components of pathogenic microorganisms, proinflammatory cytokines and membrane microparticles released from activated host cells. Tissue factor plays an important role in initiating thrombosis associated with inflammation during infection, sepsis, and organ transplant rejection. Recent findings suggest that tissue factor can also function as a receptor and thus may be important in cell signaling. The present minireview will focus on the role of tissue factor in the pathogenesis of septic shock, infectious endocarditis and invasive aspergillosis, as determined by both in vivo and in vitro models
Adhesion of the human pathogen Sporothrix schenckii to several extracellular matrix proteins
The pathogenic fungus Sporothrix schenckii is the causative agent of sporotrichosis. This subcutaneous mycosis may disseminate in immunocompromised individuals and also affect several internal organs and tissues, most commonly the bone, joints and lung. Since adhesion is the first step involved with the dissemination of pathogens in the host, we have studied the interaction between S. schenckii and several extracellular matrix (ECM) proteins. The binding of two morphological phases of S. schenckii, yeast cells and conidia, to immobilized type II collagen, laminin, fibronectin, fibrinogen and thrombospondin was investigated. Poly (2-hydroxyethyl methacrylate) (poly-HEMA) was used as the negative control. Cell adhesion was assessed by ELISA with a rabbit anti-S. schenckii antiserum. The results indicate that both morphological phases of this fungus can bind significantly to type II collagen, fibronectin and laminin in comparison to the binding observed with BSA (used as blocking agent). The adhesion rate observed with the ECM proteins (type II collagen, fibronectin and laminin) was statistically significant (P<0.05) when compared to the adhesion obtained with BSA. No significant binding of conidia was observed to either fibrinogen or thrombospondin, but yeast cells did bind to the fibrinogen. Our results indicate that S. schenckii can bind to fibronectin, laminin and type II collagen and also show differences in binding capacity according to the morphological form of the fungus