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    Doença de Kienböck: Um Relato de Caso / Kienböck's Disease: A Case Report

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    A doença de Kienböck foi descrita pela primeira vez em 1843, quando observou-se o colapso semilunar em cadáveres. A doença afeta mais comumente o punho dominante de adultos jovens, com predileção pelo sexo masculino. A fisiopatologia é multifatorial e as teorias mais aceitas levam em consideração alterações na vascularização e na anatomia óssea do semilunar. Os sintomas mais comuns são dor na região dorsal do punho, edema, rigidez, crepitação, perda de força, dificuldade de preensão, flexão e extensão do punho. O diagnóstico é feito com base na história clínica e em exames de imagem, como radiografia, tomografia e ressonância magnética. O tratamento de primeira linha é conservador e consiste na imobilização em associação a analgésicos e anti-inflamatórios. Ao optar-se por cirurgia, o encurtamento do rádio é o tratamento mais comum, uma vez que a maioria dos pacientes possui a variante ulnar negativa

    Pseudoartrose em Decorrência de Osteotomia de Rádio Distal por Doença de Kienböck/ Pseudoarthrosis due to distal radius osteotomy due to Kienböck's Disease

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    A pseudoartrose é definida como a não consolidação de uma fratura ou osteotomia óssea, sendo observada como esclerose na extremidade da fratura, ausência de calo ósseo e persistência ou alargamento do traço de fratura. É frequente que se aguarde até seis a oito meses para se estabelecer o diagnóstico definitivo e tomar uma conduta ativa. A Doença de Kienböck ou também chamada ostenecrose de semilunar foi descrita pela primeira vez em 1843 e é uma doença multifatorial que afeta principalmente o sexo masculino. O objetivo deste relato de caso é descrever a evolução de uma paciente 49 anos que foi acometida pela pseudoartrose de rádio após procedimento cirúrgico de encurtamento do rádio na tentativa de retardar a progressão da ostenecrose do semilunar

    Análise dos casos de Infarto Agudo do Miocárdio e dos seus índices de mortalidade na região Pireneus em Goiás / Analysis of Acute Myocardial Infarction events and its mortality rates at Pireneus region in Goiás

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    Objetivo: Analisar a série histórica dos casos de Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) e dos índices de mortalidade relacionados à doença na região Pireneus em Goiás, de 2010 a 2019, e identificar os pontos de atenção para assistência do paciente, comparando aos critérios e parâmetros estabelecidos na Portaria Nº 210, de 15 de junho de 2004. Métodos: Trata-se de um estudo observacional, quantitativo, descritivo e exploratório. Os dados foram coletados utilizando o Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS) e o Sistema de Informações de Óbito (SIM). O recorte do estudo foi a população da região de saúde Pireneus, em Goiás, no período de 2010 a 2019. Foram estabelecidas uma série histórica e uma pesquisa bibliográfica longitudinal retrospectiva sobre os pacientes diagnosticados com IAM e sua taxa de mortalidade. Resultados: Foram identificados 3.091 casos de Infarto Agudo do Miocárdio e 360 óbitos, com taxa de mortalidade de 4,09. A maior quantidade de óbitos ocorreu no ano de 2010 e desde então houve uma queda considerável ao longo do tempo. Em relação a estrutura de atenção existente, foi possível identificar critérios e parâmetros passíveis de melhora e adequação. Conclusões: Foi possível identificar pontos de intervenção, com o objetivo de fortalecer e adequar o atendimento de pacientes vítimas de IAM. Ademais, este estudo permitiu a análise da qualidade, efetividade e adequação das ações desenvolvidas na atenção à saúde do paciente com IAM respeitando os princípios doutrinários do SUS, que garantem o acesso universal, integral e equânime à assistência de saúde de qualidade

    Mortalidade Infantil e sua relação com as políticas públicas em saúde sob o olhar dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio e Objetivos de Desenvolvimento Sustentável no Estado de Goiás / Infant Mortality and its relationship with public health policies from the perspective of the Millennium Development Goals and Sustainable Development Goals in the State of Goiás

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    Introdução: A mortalidade infantil é um indicador de saúde que revela a qualidade de vida e dos serviços de saúde prestados à população materno-infantil, sendo capaz de indicar os níveis de saúde, desenvolvimento social e econômico de determinada população. Uma vez que os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) e Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) surgem num contexto mundial de busca na melhoria das condições de vida populacional do planeta, e a Rede Cegonha a nível nacional no Brasil, fica claro que a preocupação vai além do crescimento econômico, vislumbrando-se o desenvolvimento. Objetivo: Relacionar as taxas de mortalidade infantil e as políticas públicas em saúde sob o olhar dos ODM e ODS nas macrorregiões e regiões de saúde do Estado de Goiás, de 2000 a 2019. Além disso, mensurar o impacto da estratégia Rede Cegonha na taxa de mortalidade das macrorregiões de saúde do estado de Goiás, no contexto da implantação dos seus componentes, de 2011 a 2019. Método: Trata-se de um estudo ecológico, descritivo e analítico, com abordagem quantitativa, desenvolvido no âmbito do estado de Goiás e de suas macrorregiões e regiões de saúde, com base em dados quantitativos de 2000 a 2019. Os dados foram coletados utilizando o Sistema de Informações de Mortalidade (SIM), do Brasil em Síntese (IBGE), do Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB), do Centro de Informações e Decisões Estratégicas em Saúde – Conecta SUS, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), do Relatórios Dinâmicos – Monitoramento de Indicadores, bem como de relatórios da Organização das Nações Unidas (ONU) e Ministério da Saúde (MS). Os dados foram analisados no software Statistical Package for Social Science (SPSS), sendo considerado o nível de significância de 95% (p < 0,05). Além disso, a análise Bland-Altman foi realizada no software MedCalc versão 19.5.2. Os resultados foram expressos como média, desvio-padrão e gráficos. Para comparação entre as macrorregiões foi utilizado o teste ANOVA one-way com post-hoc de Tukey. Para comparação pré e pós Rede Cegonha foi utilizado teste de Mann-Whitney para as macrorregiões e regiões de saúde do Estado de Goiás. Resultados: Em relação a concordância da TMI precoce total pré e pós Rede Cegonha, o One Sample t-test mostrou que a diferença entre as medidas é próxima de zero (p = 0,23) e a regressão linear se apresentou significativa (p < 0,001). Já em relação a TMI tardia, a diferença entre as medidas é próxima de zero (p = 0,68) e a regressão linear se apresentou significativa. A análise por macrorregião para TMI precoce pré e pós Rede Cegonha mostrou que a diferença entre as medidas é próxima de zero para as regiões Centro-Norte (p = 0,97), Centro-Sudeste (p = 0,12), Centro-Oeste (p = 0,56), Nordeste (p = 0,07) e Sudoeste (p = 0,18). A regressão linear a apresentou relação significativa entre a diferença e a média das medidas para as macrorregiões Centro-Norte (p = 0,004), Centro-Sudeste (p < 0,001), Centro-Oeste (p < 0,001) e Sudoeste (p = 0,01), mas não houve viés de proporção para macrorregião Nordeste (p = 0,09). Por fim, a TMI tardia por macrorregião pré e pós Rede cegonha mostrou que a diferença entre as medidas é próxima de zero para as regiões Centro-Norte (p = 0,61), Centro-Sudeste (p = 0,51), Centro-Oeste (p = 0,74), Nordeste (p = 0,96) e Sudoeste (p = 0,24), e a regressão linear não apresentou relação significativa. Conclusão: Constata-se que nas últimas décadas houve uma redução significante da mortalidade infantil no Brasil, no entanto, é preciso avançar para que se tenha uma TMI ainda menor, pois se trata de um indicador que serve para mostrar o quanto um país vem avançando no desenvolvimento humano. Espera-se que os resultados aqui apresentados sirvam para evidenciar acertos e eventuais arestas a serem aparadas, no intuito de promover uma Saúde de qualidade para a população e, assim, diminuir cada vez mais a Mortalidade Infantil no Estado

    Mortalidade Infantil no Estado de Goiás, um perfil de suas macrorregiões e regiões de saúde de 2000 a 2019 / Infant Mortality Rate in the State of Goiás, a profile of its macro-regions and health regions from 2000 to 2019

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    Introdução: A Mortalidade Infantil (MI) é tida como a probabilidade de morte de crianças antes do primeiro ano de vida. A Taxa de Mortalidade Infantil (TMI) pode ser mensurada de duas maneiras: como um coeficiente (número de óbitos em menores de um ano de idade / nascidos vivos) ou como um índice (número de óbitos em menores de um ano de idade / óbitos totais). Pode-se destacar como fatores associados à MI os aspectos socioeconômicos, biológicos, a constituição e o planejamento familiar, o processo de trabalho das instituições, as condutas dos profissionais e os fatores relacionados à resolutividade dos serviços de saúde. Tal fato e o conhecimento de suas causas no Brasil e no Estado de Goiás é relevante para a Saúde Pública, na medida que norteia a tomada de decisões estratégicas e efetivas. Objetivo: Analisar a Taxa de Mortalidade Infantil (TMI) no Estado de Goiás sob a ótica de suas macrorregiões e regiões de saúde, no período de 2000 a 2019. Método: Trata-se de um estudo ecológico, descritivo e analítico, com abordagem quantitativa, tendo como recorte temporário o período supracitado. Os dados foram extraídos utilizando o Sistema de Informações de Mortalidade (SIM), em parceria com o Centro de Informações e Decisões Estratégicas (Conecta SUS). À posteriori, os mesmos foram sintetizados e organizados em escala de proporção e frequência relativa no TabWin; média, moda e desvio padrão, utilizando-se o programa SPSS versão 2.0 para Windows. Resultados: A TMI apresentou uma diminuição discreta ao longo dos anos e a média manteve-se semelhante em todas as macrorregiões. O teste ANOVA one-way não revelou diferença estatisticamente significativa (p = 0,06) e o post-hoc de Tukey também não apontou diferença entre as macrorregiões (p = 0,07). No que se refere às regiões de saúde, foi possível constar uma variação importante, principalmente entre as regiões Norte, Sul e Nordeste. Tanto o teste ANOVA one-way quanto o post-hoc de Tukey revelaram diferença estatisticamente significativa entre as regiões de saúde (p = 0,024), principalmente entre São Patrício I e Serra da Mesa (p = 0,023). Conclusão: Estudos como este são de fundamental importância para a tomada de decisões nos seguimentos gestores de Saúde, à nível municipal e estadual. Espera-se que os resultados aqui apresentados sirvam para evidenciar acertos e eventuais arestas a serem aparadas, no intuito de promover uma Saúde de qualidade para a população e, assim, diminuir cada vez mais a Mortalidade Infantil no Estado.

    Communication in health: a new time

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    The interface between the fields of health and communication brings together a wide diversity of topics, perspectives and articulations between academic production (scientific content) and its dissemination to the public (health journalism). The development and convergence of communication technologies, the progressive mediatization of society and institutions, the new generation of readers and their ways of consuming health content are some of the examples of the various issues addressed in health communication. The aim of this article is to reflect on the relationship between media and health and its current importance in the production and dissemination of contents, in light of the new information and communication technologies, producing efficient and credible information, directed to different audiences.Fiocruz MS, Fundacao Oswaldo Cruz, Inst Comunicacao Informacao Cient & Tecnol Saude, ICICT, Rio De Janeiro, RJ, BrazilESPM, CIC, Sao Paulo, SP, BrazilUniv Estacio Sa, Rio De Janeiro, RJ, BrazilGNT, Rio De Janeiro, RJ, BrazilEuvejo Com Br, Sao Paulo, SP, BrazilUniv Fed Sao Paulo, Escola Paulista Med, Setor Med Adolescente, Sao Paulo, SP, BrazilUniv Estadual Campinas, UNICAMP, Campinas, SP, BrazilUniv Guarulhos, UNG, Guarulhos, SP, BrazilUniv Sao Paulo, Fac Med, Dept Molestias Infecciosas & Parasitarias, Sao Paulo, SP, BrazilCRN3, Conselho Reg Nutr Regiao 3a, Comissao Et, Sao Paulo, SP, BrazilUniv Sao Paulo, Inst Psicol, Programa Posgrad Psicol Clin, Sao Paulo, SP, BrazilUNIFEB, Fundacao Educ Barretos, Barretos, SP, BrazilUniv Sao Paulo, Fac Med, Dept Pediat, Sao Paulo, SP, BrazilCEPPAN, Clin Estudos & Pesquisas Psicanalise Anorexia & B, Sao Paulo, SP, BrazilUniv Sao Paulo, Fac Med, Inst Coracao InCor, Sao Paulo, SP, BrazilUniv Fed Sao Paulo, UNIFESP, Sao Paulo, SP, BrazilUniv Sao Paulo, Sao Paulo, SP, BrazilESPM, Sao Paulo, SP, BrazilUniv Presbiteriana Mackenzie, Sao Paulo, SP, BrazilPUC, Sao Paulo, SP, BrazilUniv Metodista Sao Paulo, Sao Paulo, SP, BrazilUniv Sao Paulo, ECA, Sao Paulo, SP, BrazilEPM, Sao Paulo, SP, BrazilUniv Pantheon Sorbonne, Paris, FranceGen Assembly NYC, New York, NY USAUniv Fed Sao Paulo, Escola Paulista Med, Setor Med Adolescente, Sao Paulo, SP, BrazilUniv Fed Sao Paulo, UNIFESP, Sao Paulo, SP, BrazilUniv Fed São Paulo, EPM, Sao Paulo, SP, BrazilWeb of Scienc

    Pervasive gaps in Amazonian ecological research

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    Biodiversity loss is one of the main challenges of our time,1,2 and attempts to address it require a clear un derstanding of how ecological communities respond to environmental change across time and space.3,4 While the increasing availability of global databases on ecological communities has advanced our knowledge of biodiversity sensitivity to environmental changes,5–7 vast areas of the tropics remain understudied.8–11 In the American tropics, Amazonia stands out as the world’s most diverse rainforest and the primary source of Neotropical biodiversity,12 but it remains among the least known forests in America and is often underrepre sented in biodiversity databases.13–15 To worsen this situation, human-induced modifications16,17 may elim inate pieces of the Amazon’s biodiversity puzzle before we can use them to understand how ecological com munities are responding. To increase generalization and applicability of biodiversity knowledge,18,19 it is thus crucial to reduce biases in ecological research, particularly in regions projected to face the most pronounced environmental changes. We integrate ecological community metadata of 7,694 sampling sites for multiple or ganism groups in a machine learning model framework to map the research probability across the Brazilian Amazonia, while identifying the region’s vulnerability to environmental change. 15%–18% of the most ne glected areas in ecological research are expected to experience severe climate or land use changes by 2050. This means that unless we take immediate action, we will not be able to establish their current status, much less monitor how it is changing and what is being lostinfo:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Pervasive gaps in Amazonian ecological research

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    Sloan Digital Sky Survey IV: mapping the Milky Way, nearby galaxies, and the distant universe

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    We describe the Sloan Digital Sky Survey IV (SDSS-IV), a project encompassing three major spectroscopic programs. The Apache Point Observatory Galactic Evolution Experiment 2 (APOGEE-2) is observing hundreds of thousands of Milky Way stars at high resolution and high signal-to-noise ratios in the near-infrared. The Mapping Nearby Galaxies at Apache Point Observatory (MaNGA) survey is obtaining spatially resolved spectroscopy for thousands of nearby galaxies (median ). The extended Baryon Oscillation Spectroscopic Survey (eBOSS) is mapping the galaxy, quasar, and neutral gas distributions between and 3.5 to constrain cosmology using baryon acoustic oscillations, redshift space distortions, and the shape of the power spectrum. Within eBOSS, we are conducting two major subprograms: the SPectroscopic IDentification of eROSITA Sources (SPIDERS), investigating X-ray AGNs and galaxies in X-ray clusters, and the Time Domain Spectroscopic Survey (TDSS), obtaining spectra of variable sources. All programs use the 2.5 m Sloan Foundation Telescope at the Apache Point Observatory; observations there began in Summer 2014. APOGEE-2 also operates a second near-infrared spectrograph at the 2.5 m du Pont Telescope at Las Campanas Observatory, with observations beginning in early 2017. Observations at both facilities are scheduled to continue through 2020. In keeping with previous SDSS policy, SDSS-IV provides regularly scheduled public data releases; the first one, Data Release 13, was made available in 2016 July
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