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    Esofagectomia trans-hiatal no tratamento do megaesôfago chagásico avançado

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    OBJETIVO: Avaliar os resultados da esofagectomia trans-hiatal no tratamento do megaesôfago chagásico avançado. MÉTODO: Foram estudados retrospectivamente 28 pacientes portadores de megaesôfago chagásico avançado (MCA), graus III e IV, segundo a classificação radiológica de Rezende (adotada pela Organização Mundial de Saúde), e que foram submetidos à esofagectomia subtotal trans-hiatal no Serviço de Clínica Cirúrgica do Hospital Universitário Prof. Alberto Antunes (HUPAA) da Universidade Federal de Alagoas, entre 1982 e 2000. Foram analisadas, as seguintes variáveis: A) Queixas clínicas pré-operatórias versus as pós-operatórias (disfagia, regurgitação, pirose, diarréia, dumping, plenitude pós-prandial, pneumonia e o estado ponderal). B) avaliação radiológica pós-operatória da boca anastomótica esofagogástrica cervical e do estômago transposto. C) avaliação endoscópica pós-operatória do coto esofágico e da boca anastomótica. RESULTADOS: O seguimento variou de 4 a 192 meses, média de 58,18 meses. Dezesseis pacientes eram do sexo feminino e 12 masculinos. Idade mínima de 16 e máxima de 67 anos, média de 36,5 anos. Não houve mortalidade nesta série. Houve resolução plena da disfagia na maioria dos pacientes (20/28 - 71,4%), um (3,6%) referiu disfagia leve que não necessitou tratamento e 7/28 (25%) necessitaram de uma ou mais sessões de dilatação. Nenhum necessitou de dilatação permanente. A pirose foi o sintoma mais importante no seguimento tardio (35,7%), seguida da regurgitação (25%), diarréia (14,3%), plenitude pós-prandial (10,7%) e dumping (3,6%). Houve ganho ponderal em 87,5% dos pacientes avaliados. A esofagite no coto esofágico foi o achado endoscópico mais significativo (46,4%). O esôfago de Barrett no coto remanescente foi encontrada em 10,7% dos casos. A maioria dos achados radiológicos foi normal, embora três doentes (10,7%) tenham apresentado estase gástrica. CONCLUSÃO: A esofagectomia trans-hiatal mostrou-se eficaz para o tratamento da disfagia no megaesôfago chagásico avançado, embora com morbidade elevada, porém com mortalidade nula

    Perfil evolutivo das varizes esofágicas pós esplenectomia associada à ligadura da veia gástrica esquerda e escleroterapia na hipertensão portal esquistossomótica Evolutional profile of the esophageal varices after splenectomy associated with ligation of the left gastric vein and sclerotherapy in schistosomal portal hypertension

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    RACIONAL: A esquistossomose mansônica afeta 200 milhões de pessoas em 70 países do mundo. Estima-se que 10% dos infectados evoluirão para a forma hepatoesplênica e, destes, 30% progredirão para hipertensão portal e varizes esofagogástricas, cuja expressão será através de hemorragia digestiva com mortalidade relevante no primeiro episódio hemorrágico. Múltiplas técnicas cirúrgicas foram desenvolvidas para prevenir o ressangramento. OBJETIVO: Avaliar o perfil evolutivo das varizes esofágicas após esplenectomia + ligadura da veia gástrica esquerda associada à escleroterapia endoscópica na hipertensão portal esquistossomótica. MÉTODO: Estudo prospectivo, observacional, de pacientes esquistossomóticos com antecedentes de hemorragia digestiva alta, submetidos à esplenectomia + ligadura da veia gástrica esquerda e escleroterapia. As variáveis estudadas foram perfil evolutivo das varizes esofágicas antes e após a operação e índice de recidiva hemorrágica. RESULTADOS: Amostra foi constituída por 30 pacientes distribuídos, quanto ao gênero, em 15 doentes para cada sexo. A idade variou de 19 a 74 anos (mediana=43 anos). Houve redução do grau, calibre e red spots em todos os pacientes (pBACKGROUND: The schistosomiasis affects 200 million people in 70 countries worldwide. It is estimated that 10% of those infected will develop hepatosplenic status and of these, 30% will progress to portal hypertension and esophagogastric varices, whose expression is through gastrointestinal bleeding with significant mortality in the first bleeding episode. Multiple surgical techniques have been developed to prevent re-bleeding. AIM: To evaluate the evolutional profile of esophageal varices after splenectomy + ligation of the left gastric vein associated with endoscopic sclerotherapy in schistosomal portal hypertension. METHODS: Prospective and observational study including schistosomiasis patients with previous history of upper digestive hemorrhage and underwent to splenectomy + ligation of the left gastric vein and sclerotherapy. The variables were: evolutional profile of esophageal varices before and after surgery and re-bleeding rate. RESULTS: The sample included 30 patients, 15 patients for each gender. The age ranged from 19 to 74 years (median = 43 years). There was a reduction in the degree, caliber and red spots in all patients (p< 0.05). The eradication of varices with sclerotherapy was achieved in 86.7% and with surgery alone in 15.4%. The mean follow-up was 28 months, ranging from two to 76 months. Were carried from one to seven sessions of sclerotherapy and the average was three per patient to eradicate varices. Four (13.3%) did not complete the follow-up. The re-bleeding rate was 16.7%. CONCLUSION: There was a reduction of the degree, caliber and red spots of esophageal varices in all patients

    Associação entre lesões da mucosa gastroduodenal e Helicobacter Pylori em pacientes com doença hepática crônica

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    CONTEXTO: A relação entre a infecção por Helicobacter pylori e lesões da mucosa gastroduodenal em pacientes com doença hepática crônica permanece controversa. OBJETIVO: Avaliar a presença de lesões da mucosa gastroduodenal e sua relação com Helicobacter pylori em pacientes com doença hepática crônica. MÉTODOS: Estudaram-se 46 pacientes e 27 controles com dispepsia funcional, submetidos a endoscopia digestiva alta. Foram consideradas lesões da mucosa gastroduodenal a gastropatia da hipertensão portal, erosão e úlcera péptica. O Helicobacter pylori foi detectado através de duas amostras de biopsia do antro e do corpo gástrico, pelo método de Giemsa. RESULTADOS: As lesões da mucosa gastroduodenal foram identificadas em 38 (82,6%) pacientes com doença hepática crônica, significantemente mais frequente que nos controles (P = 0,02). A presença de Helicobacter pylori foi observada em 13 (28,2%) dos pacientes com doença hepática e em 17 (62,9%) dos controles. A estimativa de risco mostrou interação significante entre lesão da mucosa e doença hepática crônica (P = 0,04; OR 5,1 IC 95%, 1,6-17,3). Quando associada à presença do Helicobacter pylori, o risco foi mais elevado na ausência da bactéria (P = 0,005; OR 13,0 IC 95%, 1,4-327,9). CONCLUSÃO: Pacientes com doença hepática crônica mostram risco aumentado de desenvolver lesões da mucosa gastroduodenal, independente da presença de Helicobacter pylori

    Uma análise dos impactos do uso crônico de benzodiazepínicos na população idosa

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    Os benzodiazepínicos representam uma classe de medicamentos com bom potencial ansiolítico, entretanto seu emprego deve ser cuidadoso, principalmente entre idosos, pois têm sido associados a quedas, exacerbação de declínio cognitivo e sedação, especialmente quando utilizados por períodos prolongados. Fica claro a importância crucial de pesquisas dedicadas aos efeitos cognitivos dos benzodiazepínicos em idosos devido ao prejuízo encontrado no uso nessa faixa etária. Diante desse contexto, foi realizada uma revisão integrativa da literatura, a qual buscou responder a seguinte pergunta: “Quais efeitos do uso crônico de Benzodiazepínicos em Idosos?”, utilizando como estratégia de busca teve a base os elementos:&nbsp; “Benzodiazepines”, “Cognitive function”, “Aged” com o auxílio do operador booleano AND. Assim, os principais riscos associados ao uso de BZD incluem dependência; declínio cognitivo; quedas; fraturas; e acidentes de trânsito e apesar dos riscos, o uso de BZD é comum especialmente na idade ≥65 anos em países. Resultados enfatizam a necessidade de abordagem individualizada na prescrição, considerando fatores como idade e histórico médico. A lacuna no conhecimento destaca a escassez de estudos específicos sobre memória e função executiva nessa população, assim como a falta de informações sobre a influência da duração do uso dos benzodiazepínicos

    Análise da prevalência e representação da tuberculose no estado de Alagoas no período de 2018 a 2022

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    Introdução: A tuberculose é uma enfermidade infecto-contagiosa, que afeta, principalmente, o sistema respiratório do indivíduo e é causada por uma bactéria patogênica específica denominada Mycobacterium tuberculosis. Não só o Brasil, mas todo o planeta é afetado por essa doença, sendo considerada um grande problema de saúde pública mundial. Segundo a Organização Mundial da Saúde, mais de duas bilhões de pessoas estão infectadas pela micobactéria, caracterizando, aproximadamente, um terço de toda a população mundial. No Brasil as regiões mais acometidas, são também as menos favorecidas pelo poder público com políticas de saúde e educação pública, junto a falta de higiene e moradia insalubre que contribuem para a disseminação do bacilo na região. Objetivo: Avaliar a epidemiologia e prevalência da infecção em um estado do nordeste do Brasil, bem como, compará-lo com a situação geral do país e com dados encontrados na literatura. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, de caráter quantitativo, da base de dados SINAN/DATASUS, dentre eles: pacientes com tuberculose a partir de variáveis como: sexo, ano de diagnóstico nos últimos cinco anos no estado de Alagoas e no Brasil. Resultados e discussões:&nbsp; O número total de pacientes diagnosticados com tuberculose no Estado de Alagoas foi de 5985 novos casos durante os anos de 2018 a 2022. Os alagoanos com tuberculose correspondem a aproximadamente 1,3% do total nacional. A análise dos dados do SINAN em Alagoas mostrou convergência das informações com a literatura, revelando a prevalência do sexo masculino, com quase o dobro do número de casos do sexo feminino. possível justificativa para a redução importante do número de casos nos últimos dois anos se deve ao diagnóstico precoce e adequado, reforçado pelo Ministério da Saúde. Conclusão: Diante do cenário muito prevalente de infecção Tuberculose, torna-se necessário que novas políticas públicas surjam em favor da redução da desigualdade social, econômica e regional.&nbsp

    Detection of Helicobacter pylori resistance to clarithromycin and fluoroquinolones in Brazil : a national survey

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    AIM To evaluate bacterial resistance to clarithromycin and fluoroquinolones in Brazil using molecular methods. METHODS The primary antibiotic resistance rates of Helicobacter pylori (H. pylori) were determined from November 2012 to March 2015 in the Southern, South-Eastern, Northern, North-Eastern, and Central-Western regions of Brazil. Four hundred ninety H. pylori patients [66% female, mean age 43 years (range: 18-79)] who had never been previously treated for this infection were enrolled. All patients underwent gastroscopy with antrum and corpus biopsies and molecular testing using GenoType HelicoDR (Hain Life Science, Germany). This test was performed to detect the presence of H. pylori and to identify point mutations in the genes responsible for clarithromycin and fluoroquinolone resistance. The molecular procedure was divided into three steps: DNA extraction from the biopsies, multiplex amplification, and reverse hybridization. RESULTS Clarithromycin resistance was found in 83 (16.9%) patients, and fluoroquinolone resistance was found in 66 (13.5%) patients. There was no statistical difference in resistance to either clarithromycin or fluoroquinolones (p = 0.55 and p = 0.06, respectively) among the different regions of Brazil. Dual resistance to clarithromycin and fluoroquinolones was found in 4.3% (21/490) of patients. The A2147G mutation was present in 90.4% (75/83), A2146G in 16.9% (14/83) and A2146C in 3.6% (3/83) of clarithromycin-resistant patients. In 10.8% (9/83) of clarithromycin-resistant samples, more than 01 mutation in the 23S rRNA gene was noticed. In fluoroquinolone-resistant samples, 37.9% (25/66) showed mutations not specified by the GenoType HelicoDR test. D91N mutation was observed in 34.8% (23/66), D91G in 18.1% (12/66), N87K in 16.6% (11/66) and D91Y in 13.6% (9/66) of cases. Among fluoroquinolone-resistant samples, 37.9% (25/66) showed mutations not specified by the GenoType HelicoDR test. CONCLUSION The H. pylori clarithromycin resis­tance rate in Brazil is at the borderline (15%-20%) for applying the standard triple therapy. The fluoroqui­nolone resistance rate (13.5%) is equally concerning
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