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    Influência da compactação do solo na produtividade da rebrota de eucalipto.

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    Normalmente, as áreas de rebrota sofrem a influência das operações de colheita, aplicação de herbicidas, adubos e resíduos, que concorrem para a compactação do solo. Em solos de texturas diferentes em áreas da Cia. Suzano de Papel e Celulose, nos municípios de Itatinga, SP, e São Miguel Arcanjo, SP, foram selecionadas 30 linhas de plantio para determinação da produtividade de eucalipto (Eucalyptus grandis Hill ex Maiden) aos sete anos de idade, bem como atributos físico-hídricos do solo a 50 cm da linha de plantio. Foram obtidas amostras indeformadas de solo em três profundidades: 0 a 10, 10 a 20 e 20 a 30 cm; a resistência do solo foi obtida com penetrômetro – SC 60 – até 60 cm de profundidade. As linhas de eucaliptos foram separadas, segundo a intensidade de movimentação das máquinas de colheita, em corte, galhada e tráfego. A redução da produtividade do eucalipto chegou até dois terços, comparando-se linhas de tráfego intenso das máquinas e sem tráfego. A camada superficial do solo (0 a 10 cm) recuperou parcialmente a estrutura durante os sete anos. A compactação foi máxima na camada de 10 a 20 cm, no solo argiloso e na camada de 20 a 30 cm, no solo arenoso. Houve correlação negativa (r² = 0,86) entre a densidade global, na profundidade de 10 a 20 cm, e o volume de madeira das linhas de eucalipto no solo arenoso. No solo argiloso, essa correlação (r² = 0,77) negativa ocorreu na profundidade de 20 a 30 cm

    Diâmetro médio ponderado de partículas para estimativa de propriedades físico-hídricas dos solos.

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    O principal objetivo deste trabalho foi estimar características físico-hídricas do solo de difícil obtenção, através de modelos matemáticos baseados em variáveis das análises de rotina. Foram selecionados, em áreas de plantações florestais, 13 solos variando de 40 a 590 g kg-1 de conteúdo de argila. Nestes solos, foram obtidas amostras deformadas e indeformadas na camada de 5 cm a 15 cm, e realizadas, em laboratório, análises químicas (complexo sortivo, pH, acidez potencial) e físicas (densidade do solo, curva de retenção de umidade e porosidades). Estabeleceram-se correlações entre as variáveis umidade ótima do solo para compactação e umidade na capacidade de campo com todos os parâmetros químicos e físicos analisados. A característica do solo que apresentou o maior índice de correlação com umidade ótima (r = 0,95) e com capacidade de campo (r = 0,93) foi o diâmetro médio ponderado de partículas (DMPP). O DMPP pode ser obtido em todos os levantamentos de solo já realizados e é a soma da multiplicação entre o diâmetro médio das quatro frações granulométricas e suas concentrações no solo. A umidade do solo à -1500 kPa também se correlacionou com o DMPP (r = 0,93), o que permite estimar a quantidade de água disponível para as plantas

    Modificações nos atributos físicos de solos submetidos a dois sistemas de preparo em rebrota de Eucalyptus saligna.

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    Este trabalho teve como objetivos avaliar o efeito do revolvimento do solo das entrelinhas na produtividade de rebrota de Eucalyptus saligna, por meio das modificações em alguns atributos físicos do solo, e estabelecer qual profundidade de revolvimento apresenta maior ganho em produtividade em solos de texturas distintas, no Estado de São Paulo. Os sistemas de preparo foram: grade até 20 cm de profundidade e subsolador até 30 cm. Foram obtidas amostras indeformadas do solo nas seguintes profundidades: 0 a 10, 10 a 20 e 20 a 30 cm, em nove repetições por tratamento; nos mesmos pontos foram coletadas amostras de solo para análise da fertilidade. Os seguintes atributos físicos do solo foram determinados: densidade do solo, porosidade total e de aeração, macro e microporosidade e da planta: altura e DAP (Diâmetro à Altura do Peito). No solo de textura média não houve efeito do preparo do solo no crescimento das plantas, sendo estabelecido correlação negativa entre a porosidade de aeração, na profundidade de 10 - 20 cm, e o incremento em DAP (r2= 0,74). Essa mesma correlação foi positiva no solo de textura argilosa (r2 = 0,78). No solo de textura argilosa, os dois sistemas de preparo de solo apresentaram maiores incrementos em altura e DAP do que a testemunha, diferindo estatisticamente no nível de 1%, pelo teste de Tukey

    Influência dos nutrientes minerais e do solo sobre a produtividade, a estrutura anatômica e a densidade da madeira de Pinus taeda.

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    As atividades de reflorestamento com espécies do gênero Pinus, no País, foram intensificadas a partir da segunda metade da década de 60 após a promulgação da lei dos incentivos fiscais. Extensas áreas foram ocupadas, constituindo hoje base de importantes atividades industriais como produção de celulose e papel, embalagens, aglomerados, mobiliário, compensados, chapas, dentre outras. Evidentemente que uma área de tal dimensão engloba uma variação muito grande de solos e climas, trazendo como conseqüência acentuadas diferenças de produtividade. Um dos problemas enfrentados atualmente pela pesquisa é a falta de informações multidisciplinares de pesquisa, onde se associam diferentes áreas do conhecimento para interpretações de produtividade tanto quantitativas quanto qualitativas. Esse trabalho, desenvolvido em parceria entre a Embrapa Florestas e o Laboratório de Anéis de Crescimento do Departamento de Ciências Florestais da ESALQ/USP, envolve conhecimentos nas áreas de Solos, Nutrição Florestal e Tecnologia da Madeira. Essa interação de áreas, denominada de Dendronutrição, permite entender estas relações e com isso identificar, para cada ano do crescimento das árvores, os fatores de solo e de nutrição que estão diretamente relacionados com a produção qualitativa e quantitativa de madeira. Os resultados gerados neste trabalho permitem entender essas relações, identificar esses fatores e, com isso, selecionar sítios de acordo com o tipo de madeira que se propõe a produzir, corrigindo algumas propriedades físicas e químicas do solo, que se mostrem inadequados, para as árvores, e que possam ser alteradas através de práticas silviculturais adequadas.bitstream/CNPF-2009-09/39758/1/doc121.pd

    Dendronutrição como ferramenta para avaliação da produtividade e da qualidade da madeira de Pinus taeda.

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    Com o objetivo de avaliar o efeito dos nutrientes minerais na produtividade e qualidade da madeira de Pinus taeda, em plantações florestais com 20 anos, em diferentes tipos de solo. Foram demarcadas parcelas experimentais e selecionadas árvores representativas da população para coleta de discos do lenho, a diferentes alturas do tronco. Parâmetros de crescimento das árvores e de qualidade da madeira e dos anéis de crescimento ? dimensões dos traqueídeos e densidade radial por densitometria de raios X ? foram analisados e relacionados com o teor de nutrientes minerais. Os resultados mostraram correlações negativas entre o teor de Mn e Mg no lenho com o crescimento das árvores e entre os teores de Ca, Mg e o Mn e as dimensões dos traqueídeos e densidade do lenho; não foi verificada correlação entre os teores de N, P, K e B no lenho com as variáveis analisadas. O conceito de dendronutrição ? estudo da relação entre os parâmetros de crescimento das árvores e dos anéis de crescimento com os nutrientes minerais no lenho ? é discutido no presente trabalho
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