Timing resistive plate chambers for thermal neutron detection with 3D position sensitivity

An optimized design of a neutron detector based on timing RPCs (Resistive Plate Chambers) with boron-10 neutron converters is presented. The detector is composed of a stack of ten double gap RPCs with aluminium cathode plates coated on both sides with $^{10}B_{4}C$. This design enables simultaneous determination with high accuracy of both the neutron time-of-flight (down to ns resolution) and the interaction position in 3D (down to 0.25 mm resolution across and ~1 mm along the beam). It is shown that the detection efficiency can approach 60% for neutrons with $\lambda$ = 4.7 \.A. A new geometry with less material budget is introduced for the signal pick-up strip arrays. The results of simulation-based optimization of the design are reported considering the trade-off between the detection efficiency, the count rate capability and the amount of elastic scattering on the detector components

Monitoramento de resistência de capim-pé-de-galinha a herbicidas no estado de mato grosso.

O capim-pé-de-galinha tem sido uma das espécies mais problemáticas em diversos estados brasileiros. Objetivou-se neste estudo identificar possíveis biótipos de capim-pé-de-galinha com resistência a herbicidas em Mato Grosso. As coletas ocorreram na região Centro-Sul (2), Norte (118) e Sudeste (45). Os ensaios foram conduzidos em casa de vegetação com delineamento inteiramente casualizado e 8 repetições. Foram avaliados os herbicidas clethodim (108 g/ha + 0,5% v/v óleo mineral, C), fenoxaprop (110 g/ha, F), glyphosate (1440 g e.a./ha, G) e haloxyfop (54 g/ha + 0,5% v/v óleo mineral, H) e uma testemunha sem herbicidas. Avaliou-se o controle (%) aos 28 dias após a aplicação, classificando-se os biótipos com níveis de resistência: suscetível (> 50% das plantas com controle > 85%), intermediária (> 50% das plantas com controle >= 60% e 50% das plantas com controle < 60%). Os biótipos foram mapeados segundo a sua classificação no programa QGis. Na região Centro-Sul os 2 biótipos foram suscetíveis a todos os herbicidas. Na região Norte, 25 biótipos foram suscetíveis a todos os herbicidas, 4 resistentes a H, 2 intermediárias a glyphosate, 1 intermediário a F, 2 intermediários a F e resistentes a H, 14 resistentes a F, 1 resistente a F e intermediário a H, 46 resistentes a F e H, 2 resistentes a F e H e intermediários a G, 2 resistentes a F e G, 3 resistentes a F, G e H, 1 intermediário a C, 1 resistentes a C e F, 12 resistentes a C, F e H, 1 resistente a C, F e G e 1 foi resistente a C, F, G e H. Na região Sudeste, 16 foram suscetíveis a todos os herbicidas, 4 foram resistentes a G, 5 foram resistentes a F, 1 foi resistente a F e intermediário ao H, 11 foram resistentes a F e H, 1 foi resistente aos dois herbicidas e intermediário ao G, 7 foram resistentes a F, G e H. Na região Norte e Sudeste, 79% e 64%, respectivamente, dos biótipos apresentam potencial resistência a algum herbicida, enquanto na região Centro-Sul isso não se observa.Editores técnicos: Guilherme Braga Pereira Braz, Naiara Guerra

Monitoramento de resistência de capim-amargoso a herbicidas no estado de Mato Grosso.

O capim-amargoso vem se disseminando amplamente no estado de Mato Grosso e, considerando-se os problemas com resistência da espécie a herbicidas no sul do Brasil, neste trabalho objetivou-se identificar possíveis biótipos de capim-amargoso com resistência a herbicidas em Mato Grosso. As coletas ocorreram na região Centro-Sul (2), Norte (90), Sudeste (9) e Sudoeste (7). Os ensaios foram conduzidos em casa de vegetação com delineamento inteiramente casualizado e 8 repetições. Para cada biótipo foram avaliados os herbicidas clethodim (108 g ha-1 + 0,5% v/v óleo mineral, C), fenoxaprop (110 g ha-1, F), glyphosate (1440 g e.a. ha-1, G) e haloxyfop (54 g ha-1 + 0,5% v/v óleo mineral, H) e uma testemunha sem herbicidas. Avaliou-se o controle (%) aos 28 dias após a aplicação, classificando-se os biótipo com níveis de resistência: suscetível (> 50% das plantas com controle > 85%), intermediária (> 50% das plantas com controle >= 60% e 50% das plantas com controle < 60%). Em seguida, os biótipos foram mapeados segundo a sua classificação no programa QGis. Na região Centro-Sul os dois biótipos foram suscetíveis a todos os herbicidas, enquanto na região Norte, 62 biótipos foram suscetíveis a todos os herbicidas, 6 foram resistentes ao H, 3 foram intermediários ao G, 3 foram intermediários ao glyphosate e resistentes ao haloxyfop e 16 foram resistentes ao glyphosate. Na região Sudeste apenas um biótipo foi resistente ao glyphosate e, na região Sudoeste, 5 biótipos foram resistentes ao glyphosate e 2 foram suscetíveis a todos os herbicidas. Na região Norte, Sudeste e Sudoeste, 31%, 11% e 71% dos biótipos, respectivamente, apresentam potencial de resistência a algum herbicida, enquanto na região Centro Sul isso não se obseva.Editores técnicos: Guilherme Braga Pereira Braz, Naiara Guerra

Estudo de Resistência de Eleusine indica aos Herbicidas Glyphosate e Clethodim no Médio-Norte Mato-Grossense.

As infestações de Eleusine indica nas áreas agrícolas do médio-norte matogrossense,tão prejudiciais às culturas de grãos e fibra, podem estar atreladas ao surgimentode biótipos resistentes à herbicidas. Haja vista que são comuns as falhas de controle dainvasora nas áreas com a aplicação de glyphosate e clethodim, levantou-se a hipótese dehaver resistência simples e/ou múltipla de biótipos de E. indica aos inibidores da EPSPs eACCase. Assim, realizou-se estudos em casa de vegetação para investigar as suspeitas deresistência a esses herbicidas por meio da realização de ensaios de screening e curvas dedose-resposta. Os screenings foram feitos com sementes de oito biótipos coletados na região,realizando-se a aplicação dos herbicidas glyphosate (1.440 g ha-1) e clethodim (108 g ha-1)na dose recomendada para controle de E. indica nas culturas da soja e do algodão, com oitorepetições. Verificou-se que todos os biótipos de E. indica foram controlados pelo glyphosate,descartando-se a hipótese de resistência. Apenas um biótipo sobreviveu à exposição doclethodim, sendo classificado como supostamente resistente por apresentar mais de 50%das plantas com controle menor que 60%.Editores técnicos: Marleide Magalhães de Andrade Lima (CNPA), Raul Porfírio de Almeida (CNPA)

Tolerância de cultivares e linhagens de Feijão-Caupi ao herbicida Diclosulam.

Ao considerar que há apenas dois herbicidas registrados para a cultura do feijão-caupi e que o diclosulam seria uma alternativa no controle químico de plantas daninhas de folhas largas e estreitas em pré-emergência, objetivou-se com este estudo identificar cultivares e linhagens de feijão-caupi tolerantes ao herbicida. O ensaio 1 foi conduzido em casa de vegetação no delineamento de blocos completos casualizados (DBC) com três repetições. Avaliaram-se seis cultivares (BRS Imponente, BRS Itaim, BRS Guariba, BRS Novaera, BRS Pajeú e BRS Tumucumaque) e 14 linhagens de feijão-caupi (dez da classe comercial cores: IN70, IN49, IN47, IN35, IN23, IN19, IN14, IN11, CO12, CO3 e quatro da classe comercial fradinho: FR28, FR26, FR22 e FR21) com a aplicação de três doses do herbicida (0D, ½D e 1D, sendo D equivalente a 35 g ha-¹ de diclosulam). O ensaio foi conduzido em vasos com solo argiloso de pH 5,7 e 13,39 g dm-3 de matéria orgânica (MO), onde se avaliou o número de plantas aos 7 e 35 dias após aplicação (DAA), a massa seca da parte aérea e a área foliar de trifólios aos 35 DAA e a fitointoxicação aos 7, 14 e 21 DAA. O ensaio 2 foi conduzido no campo em DBC e em faixas, no esquema fatorial 10x2 com 4 repetições. Devido à baixa fitointoxicação causada pelo diclosulam no ensaio 1, optou-se por avaliar no ensaio 2 as seis cultivares e três linhagens da classe comercial cores, sendo uma linhagem de maior (CO3: 0% de fitointoxicação com 1D) e duas de menor tolerância ao diclosulam (IN49 e IN35: 1% e 0,7% de fitointoxicação com 1D, respectivamente) aos 14 DAA e a linhagem FR26 da classe comercial fradinho. O ensaio foi conduzido em solo argiloso com pH 5,8 e 36,10 g dm-3 de MO, avaliando-se as variáveis estande aos 7 DAA; fitointoxicação aos 7, 14, 21 e 28 DAA; estande na colheita, vagens planta-¹, grãos vagem-¹ e massa de 100 grãos e rendimento

Momentos iniciais da educação física em Goiás (1917-1929)

Este artigo analisa os momentos iniciais da organização institucional da educação física em escolas de Goiás, valendo-se de legislações, jornais, fotografias, livros de memórias e documentos oficiais como fontes. Desenvolvendo uma abordagem da história regional, o trabalho argumenta que o período entre 1917 e 1929 foi crucial para o início desse processo. Mais especificamente, uma combinação de interesses civis e militares, nacionais e regionais, de dentro e de fora de Goiás, parece ter sido o principal responsável por esse processo de construção social da educação física na região