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    Mortalidade por Câncer do Colo do Útero nos Municípios Nordestinos: Correlação com Indicadores Sociodemográficos

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    Introdução: A mortalidade por câncer do útero é considerada evitável. Altas taxas e tendência ascendente são observadas no Nordeste do Brasil. Objetivo: Avaliar a distribuição espacial da mortalidade por câncer do colo do útero nos municípios do Nordeste do Brasil no período 2015-2019 e sua correlação com indicadores sociodemográficos. Método: Os dados de mortalidade foram obtidos junto ao Sistema de Informação sobre Mortalidade do DATASUS. Calcularam-se as taxas de mortalidade por 100 mil mulheres, suavizadas por meio do estimador bayesiano empírico. Avaliou-se a correlação espacial das taxas de mortalidade por meio do índice de Moran global e local. E testou-se a correlação das taxas de mortalidade com os indicadores sociodemográficos por meio da análise bivariada. O mapeamento e as análises foram realizados nos softwares GeoDa e R, e considerados estatisticamente significativos valores de p<0,05. Resultados: As taxas variaram de 1,0 a 27,2 óbitos por 100 mil mulheres, com as maiores taxas concentradas nos municípios do Maranhão, Piauí, Ceará, Alagoas e Sergipe. Clusters com alta mortalidade foram observados nos municípios do Maranhão e do Piauí (próximo ao Maranhão), no litoral de Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia. Verificou-se associação entre os indicadores socioeconômicos e a mortalidade por câncer do colo do útero. Localidades com os piores indicadores mostram maiores taxas de mortalidade por essa neoplasia. Conclusão: Observaram-se altas taxas de mortalidade nos municípios com piores indicadores sociodemográficos, indicando as limitações do sistema de saúde para reduzir essas taxas nas cidades com menor desenvolvimento socioeconômico

    Ações de promoção e cuidados à saúde para trabalhadores hipertensos terceirizados de um restaurante universitário: relato de experiência / Health promotion and care actions for hypertensive outsourced workers of a university restaurant: experience report

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    Objetivo: relatar a experiência de professores e alunos do curso Técnico em Enfermagem da Escola de Saúde da UFRN por meio da realização de monitoramento da pressão arterial, a fim de promover o autocuidado e prevenir complicações cardiovasculares em trabalhadores terceirizados com hipertensão arterial. Método: estudo descritivo do tipo relato de experiência de ação de vigilância em saúde desenvolvido pelos professores e alunos da Escola de Saúde da UFRN. As aferições da pressão arterial foram realizadas em sala reservada no Restaurante Universitário da UFRN, no período de janeiro a julho de 2017, às segundas, quartas e sextas-feiras através da técnica de mensuração da pressão arterial com esfigmomanômetro e estetoscópio devidamente calibrado, nas posições deitado, sentado e em pé, após trinta minutos de repouso, sem ingestão recente de café, com bexiga esvaziada e abstenção de tabaco, de acordo com as normas do Ministério da Saúde. O presente trabalho foi desenvolvido com 56 trabalhadores do restaurante de uma universidade federal no município de Natal/RN. Descrição da Experiência: Em um restaurante universitário foram realizados encontros semanais regulares de forma interativa, com acolhimento das demandas dos trabalhadores, ênfase nos cuidados de enfermagem como verificação da pressão arterial e orientações educativas sobre a importância da mudança de hábitos na alimentação, prática de atividade física regular, controle dos fatores de riscos cardiovasculares e da importância da adesão ao tratamento e a prevenção de sequelas evitáveis. Conclusão: A extensão mostrou-se relevante, pois possibilitou uma escuta qualificada, a identificação de problemas relacionados  aos hábitos de vida e das condições de trabalho que comprometem a qualidade de vida dos trabalhadores. Além disso, foi possível desenvolver algumas atividades de promoção à saúde além dos cuidados por meio da atividade de monitoramento da pressão arterial dos trabalhadores hipertensos. Por fim, foram feitas recomendações quanto às formas de controle, prevenção e promoção do autocuidado por meio de orientações sobre hábitos saudáveis de vida e da importância da adesão ao tratamento da doença como estratégias de redução de danos e sequelas
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