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Postpartum women satisfaction regarding nursing care
In Portugal Nursing has specific skills in providing care to pregnant / parturient / postpartum woman. The provision of such care based on practices that aim to approximate the scientific theory of care practice, offering safe and quality care by promoting your satisfaction. The aim of this study is analyze the satisfaction of postpartum women and the importance attached to the nurse work.
Methods: A cross-sectional study with a sample of 150 women interned in the Obstetrics service of a Health Unit of Portugal. Data collection was carried out by researchers in the period February-March 2013. Inclusion criteria: hospitalized postpartum women in the service, the reason being the birth hospitalization. Data were collected through a questionnaire and analyzed using SPSS. Assent was obtained from the Ethics Committee
Results: Regarding the overall satisfaction of women in a study regarding the care received by nurses, most are satisfied. In the opinion of puerperal functions that best characterize the nursing care include: health promotion (73%), with the technical skills mentioned by 4% of postpartum women. However the level of demand and technical and scientific competence of nurses is considered very high by most women (67%). The importance of the work of nurses for the proper functioning of the inpatient service is advocated by 85% of postpartum women, verifying statistical significant association between satisfaction of postpartum women and the importance attributed to the work of nurses for the proper functioning of the service (p = 0001)
Conclusions: The results indicate that the nursing care provided satisfy postpartum women. However this satisfaction is mostly based on empathy of nurses although the mothers have notion of their technical abilitie
Cuidados de enfermería y satisfacción de los consumidores en el puerperio
The present analytical cross-sectional study had the aim to investigate the satisfaction of hospitalized post-partum
women with the specialized care provided by nurses at the obstetrics service of a health unit in Portugal. The sample
comprised 120 post-partum women who were selected as per the following inclusion criteria: being hospitalized due to
the delivery and for a period not shorter than three days. Data were collected between February and April 2013. The
collected data revealed that the women were very satisfied as for the care received in general (50%) and satisfied
with the care received toward bathing techniques (99%), breastfeeding (94%) and self-care (89%). The evidence of
the results allows to support the need for more efficacy from professionals in the care provided so that post-partum
women become more autonomous and satisfied with their care
As boas práticas do enfermeiro especialista de saúde materna e obstetrica transmitidas à puérpera
Os enfermeiros enquanto prestadores de cuidados têm competências específicas. O período em que a puérpera se encontra hospitalizada é o momento ideal para que o Enfermeiro Especialista em Saúde Materna e Obstetrícia promova a saúde da mulher. Eles asseguram os cuidados especializados no contexto onde as utentes se encontram, contribuindo para a satisfação das mesmas; visando capacitar para as boas práticas nos cuidados ao recém-nascido, na amamentação e autocuidado para quando da alta. O uso das informações que compõem as recomendações para as boas práticas, promovem a qualidade dos cuidados e a segurança dos pacientes e dos trabalhadores da área da saúde. A satisfação é entendida como o resultado da avaliação que a utente faz das suas necessidades.
Analisar a satisfação das puérperas face às boas práticas da técnica do banho ao recém-nascido, da amamentação e do autocuidado.
Metodologia: Estudo epidemiológico transversal com uma amostra de 50 puérperas internadas no serviço de Obstetrícia da Unidade Local de Saúde Nordeste.
A colheita de dados foi realizada pelos investigadores no período de fevereiro a março de 2013, no terceiro dia de permanência das puérperas no serviço. Foram critérios de inclusão: puérperas internadas, motivo do internamento ser o parto, período de internamento não inferior a três dias.
Foram consideradas boas práticas os cuidados prestados às puérperas relativamente a: técnica do banho ao recém-nascido, técnica da amamentação e autocuidado. Cada uma destas técnicas engloba um conjunto de itens sobre os quais a puérpera manifesta a sua satisfação com a explicação e a informação dada pelo enfermeiro.
Os dados foram recolhidos por questionário e analisados no programa SPSS. Foi obtido parecer da Comissão de Ética e autorização ao Conselho de Administração da Unidade de Saúde para o desenvolvimento da investigação.
Resultados: A totalidade das utentes informou ter recebido explicação acerca da técnica do banho do recém-nascido, disponibilizada pelo enfermeiro, e estar satisfeita com essa informação.
Praticamente a totalidade das mulheres 98% informou ter recebido explicação acerca da técnica da amamentação e 4% não está satisfeita com a informação recebida.
Em relação ao autocuidado 90% das utentes informou ter recebido explicação acerca do autocuidado e 12% está insatisfeita com a informação fornecida.
Em cada um dos itens constituintes da respetiva técnica, houve alguns que as mulheres entenderam não terem sido explicados. Relativamente à técnica do banho, os aspetos não explicados, com uma representação de 2%, cada, foram: a lavagem do coto umbilical e o segurar o coto pelo clamp.
Na explicação da técnica da amamentação, os aspetos não explicados, com uma representação de 8% cada, foram: o saber qual a mama que deve iniciar a mamada e saber que deve oferecer uma mama em cada mamada; e os que contabilizaram 10% cada, foram: o reconhecimento dos sinais de uma amamentação eficaz e a duração e periodicidade que o bebé deve mamar.
No autocuidado após o parto houve uma variação nos aspetos não explicados, com valores entre 6% a 11%, realçando os itens sobre as caraterísticas dos lóquios, o aplicar toalhas frias nas mamas após as mamadas para reduzir o ingurgitamento.
Conclusões: As puérperas consideraram que a explicação sobre a técnica do banho ao recém-nascido, da amamentação e do autocuidado, disponibilizada pelo enfermeiro especialista, é menos satisfatória do que a informação acerca dessas técnicas
O que pensam as utentes dos cuidados prestados pelos enfermeiros
Na saúde da mulher, centrada historicamente na função reprodutiva, é importante ressalvar os cuidados específicos com a gravidez, o parto e o puerpério. Sabendo que o cuidar é a essência transversal da Enfermagem, a prestação destes cuidados assenta em boas práticas, diretrizes que visam aproximar a teoria científica atual da prática assistencial, oferecendo à paciente um cuidado seguro e de qualidade. Paralelamente, a satisfação da utente tem emergido como forma de conhecer a sua opinião sobre os cuidados, assim como fator de qualidade. O puerpério é entendido como um período crítico na prestação de cuidados à mãe e à criança, no qual a aplicação das boas práticas existentes é de importância primordial para o futuro, revestindo-se de relevância tanto o conhecimento da satisfação relativamente aos cuidados recebidos, como a qualidade de assistência e preparação para os desafios após a alta.
Identificar a satisfação das utentes com os cuidados prestados pelos enfermeiros no puerpério num serviço de obstetrícia.
Estudo epidemiológico transversal realizado com uma amostra de 50 puérperas internadas no serviço de Obstetrícia da Unidade Local de Saúde Nordeste. A média de idades das mulheres foi de 30,32 anos (dp±5,38), sendo 28% solteiras com 54% com escolaridade até 12 anos. A colheita de dados foi realizada pelos investigadores no período de fevereiro a março de 2013, sendo selecionado o terceiro dia de permanência das puérperas no serviço para a colheita de dados, a aplicar em qualquer dia da semana. Foram definidos como critérios de inclusão: as puérperas internadas no serviço de Obstetrícia da ULSNE, motivo do internamento ser o parto independentemente do tipo, ter período de internamento hospitalar não inferior a três dias. Os critérios de exclusão foram: a puérpera estar internada por outro motivo que não seja o parto; as puérperas cujo (s) filho (s) se encontrem internados no serviço de Neonatologia; as puérperas que se encontrem em condições desfavoráveis ou de instabilidade clinica. Os dados foram recolhidos através de um questionário e analisados recorrendo ao programa SPSS. Foi solicitado parecer à Comissão de Ética e autorização ao Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde do Nordeste para o desenvolvimento da investigação.
Resultados: Mais de metade das utentes informou estar muito satisfeita com os cuidados recebidos. Relativamente aos aspetos técnicos destes cuidados cerca de um terço considera-se muito satisfeito, no entanto as utentes não estão tão satisfeita com a verificação da evolução do seu estado de saúde por parte dos enfermeiros, sendo que 18% consideram essa verificação apenas regular. Praticamente metade destas utentes aprecia a rapidez de resposta e a cortesia e respeito com que são cuidadas por parte dos profissionais, o mesmo não se verificando com a ideia que elas têm acerca da forma como os profissionais lhes comunicaram a informação considerando-a regular (6%). Quando questionadas acerca do nível de competência e conhecimentos dos enfermeiros mais de metade das utentes (60%) considera-os muito exigentes e importantes para o bom funcionamento da unidade e cerca de 16% alteraram a sua opinião negativa para positiva após o internamento hospitalar.As puérperas, no geral, estão satisfeitas com a qualidade dos cuidados prestados pelos enfermeiros. Há necessidade de melhorar a forma como a informação é comunicada às utentes
Aleitamento materno e obesidade em crianças pré-escolares
O aleitamento materno é um processo, aparentemente fisiológico inerente
à espécie humana mas que é condicionado por aspectos sociais, culturais e históricos. A
prática da amamentação não é instintiva, implica aprendizagem por parte da mulher e
protecção da sociedade.
O aleitamento materno é um dos factores preponderantes na alimentação das crianças
que permeiam a relação mãe-filho. A Organização Mundial de Saúde (OMS) na
tentativa de uniformizar conceitos relativos à prática da amamentação, definiu
diferentes categorias de aleitamento materno, das quais salientamos: Aleitamento
materno: quando a criança recebe leite materno (directo da mama ou ordenhado),
independentemente de receber ou não outros alimentos; Aleitamento materno exclusivo:
quando a criança recebe somente leite materno, directo da mama ou ordenhado, ou leite humano de outra fonte, sem outros líquidos ou sólidos, com excepção de gotas ou
xaropes contendo vitaminas, sais de reidratação oral, suplementos minerais ou
medicamentos. A OMS recomenda o aleitamento materno exclusivo nos primeiros seis
meses de vida e o aleitamento materno até aos dois anos ou mais.
Objectivos: Investigar a relação do aleitamento materno na obesidade infantil.
Metodologia: Estudo epidemiológico de corte transversal com 240 crianças entre os 2 e
os 6 anos de idade residentes no Concelho de Bragança. A variável de exposição foi o
aleitamento materno, sendo consideradas expostas as crianças que receberam aleitamento materno exclusivo durante um período de tempo inferior a 4 meses.
Foi definido sobrepeso/obesidade como o Índice de Massa Corporal (IMC) para a idade
igual ou superior ao percentil 85. Foram usadas como referência as curvas e as tabelas de percentis do IMC da Direcção Geral de Saúde para crianças de dois a vinte anos de idade, de acordo com o sexo e a idade. O processo de recolha de dados foi realizado por dois dos investigadores em colaboração com as Escolas durante os meses de Março e Maio de 2010. As informações recolhidas para a amostra da população geral foram analisadas com a metodologia estatística descritiva usual, após a sua informatização, recorrendo ao programa Statistical Package for Social Sciences (SPSS), versão 18.0.
Conclusões: Dentre as 240 crianças que participaram no estudo, 47,5% eram do sexo
masculino. A média de idades correspondeu a 4,4 anos (dp ±0,882). As mães destas
crianças tinham uma idade média de 34,87 anos (dp±5,14) Cerca de 43% das mães eram primíparas, com uma média de 1,8 filhos. A gravidez foi vigiada em 95,7% dos casos. A maioria destas mães teve parto eutócico (55%) com uma taxa de cesarianas de 41%.
A percentagem de crianças que receberam aleitamento materno geral foi de 84,4% e
destas cerca de 35% receberam-no em exclusivo. As crianças que foram alimentadas exclusivamente com leite materno apresentam uma prevalência de excesso de peso inferior à das crianças que não foram amamentadas
exclusivamente (29,5% vs.39%). (OR=1,53).
Os resultados deste estudo sugerem que o aleitamento materno tem um efeito protector
contra a obesidade em crianças pré-escolares. Contudo, os dados da literatura ainda são
controversos em relação a esta hipótese.
O aleitamento materno poderá ser mais uma vantagem na prevenção da obesidade
infantil, sendo um recurso prático e simples. No entanto a realização de mais estudos parece necessária para se confirmar a associação entre a amamentação e obesidade
infantil que se for confirmado será uma mais-valia.FC
Dados e reflexão sobre a saúde sexual e reprodutiva dos adolescentes portugueses
A Saúde Sexual e Reprodutiva enquanto parte integrante da saúde geral dos indivíduos é uma questão de preocupação nos países desenvolvidos, principalmente no que respeita à adolescência. As diferenças internacionais nas leis e nos conceitos que regem a Saúde Sexual e Reprodutiva, bem como as alterações ao longo dos tempos nos comportamentos, aliadas ao desconhecimento das práticas efectivas dos adolescentes, têm dificultado o conhecimento sobre esta temática a nível mundial. Este trabalho teve como objectivo reflectir sobre a importância da Saúde Sexual e Reprodutiva dos adolescentes em Portugal e suas repercussões no bem-estar individual, da família e da comunidade. Foi feita uma pesquisa exaustiva dos conceitos inerentes a esta problemática e uma resenha do que tem sido a saúde Sexual e Reprodutiva em Portugal. Os comportamentos dos adolescentes assumem um papel de extrema importância dado que os estilos de vida adquiridos neste período tendem a permanecer o resto da vida, sendo 70% das mortes prematuras entre adultos, devido a comportamentos iniciados na adolescência. As alterações que se têm verificado nos seus estilos de vida são significativas e os seus comportamentos foram já considerados um problema de saúde pública. As estratégias de intervenção na saúde dos adolescentes devem ter como premissa que na problemática dos comportamentos sexuais os factores de risco constituem-se numa teia de visão ecológica da saúde. O espaço escolar deve ser privilegiado na relação com outras instituições. A avaliação sexual e reprodutiva compreende a recolha de informação com base na cientificidade e no respeito pelo sigil
Fatores de risco para a infeção associada a cateter venoso central – revisão sistemática
O uso de Cateter Venoso Central é apontado como um importante fator de risco para infeção, aumentando a mortalidade e morbilidade, bem como o período de internamento e os custos associados.
Identificar os fatores de risco para a infeção associados à utilização de Cateter Venoso Central em doentes adultos hospitalizados.
Foram selecionados 30 artigos através dos descritores, Cateteres Venosos Centrais, Infeções Relacionadas com Cateter e Fatores de Risco, através da consulta electrónica nas bases de dados PubMed, Lilacs e Scielo. Definimos como critérios de inclusão, estudos publicados entre 2007 e 2013, realizados em adultos hospitalizados com utilização de Cateter Venoso Central, estarem publicados em língua portuguesa e em revistas com indexação ISI. Obtivemos uma total de 8 publicações tendo rejeitado 22 por não cumprirem os critérios de inclusão.
Do total dos 8 estudos analisados, 62,5% referem como fatores de risco para a infeção do Cateter Venoso Central, o local de inserção, sendo a veia femoral e a jugular referidas em 37% dos estudos como os locais mais prevalentes. O tempo de tempo de permanência do Cateter foi outro dos fatores de risco encontrado em 75% dos estudos, sendo que a grande maioria verificou correlação positiva do risco de infeção do Cateter com o número de dias de permanência. O maior número de lúmenes do Cateter foi referido também como fator de risco em 50% dos estudos e em igual proporção a falta de cuidados na manutenção do Cateter, devido a uma má manipulação do mesmo aumentando o risco de infeção. Igualmente a situação clínica do doente constituiu um fator de risco em 50% dos estudos, sendo que a gravidade da história clínica elevou o risco de infeção. O aumento do tempo de internamento foi outro fator de risco referido em 12,5% dos estudos.
Discussão e Conclusão: Tendo em conta o elevado número de fatores de risco associados às infeções do Cateter Venoso Central, torna-se fundamental ter conhecimento dos mesmos com vista à sua redução, pois é necessária a implementação de medidas de controlo de infeção por parte dos profissionais de saúde, quer no momento da sua inserção quer no seu manuseamento de forma a prevenir esta infeção
Caracterização do consumo alimentar de crianças com excesso de peso
Objectivo: Caracterizar o consumo alimentar das crianças com excesso de peso num programa de intervenção.
Metodologia: A amostra foi constituída por 36 crianças e jovens de ambos os sexos, com idades compreendidas entre os 6 e os 14 anos. Residentes na cidade de Bragança.
Foi aplicado um inquérito alimentar recordatório das 24 horas às crianças, cuja aplicação foi da responsabilidade dos estagiários do curso de Dietética, tendo demorado cerca de 30 minutos. Foi solicitado aos pais o consentimento informado por escrito.
A informação colhida foi analisada de acordo com a tabela portuguesa da composição química dos alimentos. A informação foi analisada com recurso ao programa SPSS®.
Resultados: As crianças apresentaram uma ingestão calórica média de 1537,94kcal, correspondendo a 18% de proteínas (66,85g), 54% de glícidos (201,31g) e 27% de lípidos (45,49g).
O consumo médio diário de micronutrientes foi de 623,63mg de cálcio, 9,5mg de ferro e 16,18g de fibras dietéticas. Os consumos mínimos e máximos dos vários nutrientes e respectivo aporte energético total diário foram de, respectivamente, 659kcal e 2529kcal. Os consumos máximos e mínimos diários foram, respectivamente, 110g e 23g proteínas; 399g e 65g glícidos; 90g e 16g lípidos. Relativamente aos micronutrientes estes foram de, respectivamente, 30g e 6g fibras dietéticas; 19mg e 4mg ferro; 1340mg e 129,40mg cálcio.
Comparando os consumos médios diários das crianças com as DRI’s para os diferentes nutrientes, observaram-se os valores 1300mg de cálcio, 8mg de ferro, 130g de glícidos, 19-34g de proteínas, 25-35g de lípidos e 25-31g de fibra dietética adequadas para a idade e sexo.
Principais conclusões: Os consumos médios diários são superiores ao intervalo recomendado para os macronutrientes considerados, assim como para o micronutriente ferro. O consumo médio diário de cálcio foi inferior ao recomendado bem como o consumo de fibras dietéticas. É fundamental proceder a educação alimentar nestas idades
Infeções sexualmente transmissíveis em jovens
As infeções sexualmente transmissíveis
(IST) constituem um problema persistente
de saúde pública. Os adolescentes e
adultos jovens são os que apresentam as
taxas de prevalência mais elevadas para
algumas infeções sexualmente
transmissíveis.
As IST são transmitidas, principalmente,
por contacto sexual sem o uso de
preservativo.info:eu-repo/semantics/publishedVersio
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