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Avaliação da sobrecarga em pilares e região periimplantar de implantes cone Morse, ferulizados ou não ferulizados: análise tridimensional em elementos finitos
This study evaluated the stress distribution in abutments on Morse taper
implants and peri-implantar surrounding bone supporting fixed partial dentures,
splinted or non-splinted, under axial and oblique loading. The study simulates
by means of Finite Element Analysis the loss of two posterior mandibular
elements: 1st premolar and 2nd premolar. For mandible simulation a
tridimensional box with Type II bone was simulated. The implant system and
abutment were obtained using CAD models transferred by the company. Were
used Morse taper Implant Titamax CM-Cortical Ø 3.75mm x 9.0mm and
Abutment Pilar CM with 2,5mm height (Neodent, Curitiba, PR, Brazil) divided in
two groups according the prosthetic rehabilitation: splinted and non-splinted;
subjected to two types of loading: axial simulating functional masticatory contact
and oblique simulating parafunctional occlusal contact. The implants were
positioned 1.5mm under bone level according manufactures recommendation
and the abutments were installed with aid of CAD software. The data were
analyzed after dynamic loading of 100N in axial direction in the buccal cusp and
the oblique loading (angle of 45o) in the distal-lingual cusp; both on 2nd
premolar. The results showed lower tensions for F Group on axial loading for
both abutment (77.37MPa) and peri-implantar surrounding bone (118.58MPa);
however for NF Group axial loading demonstrated similar values as described
previously. The oblique loading promoted higher stress for both abutment
(505,67MPa) and peri-implantar surrounding bone (505,67MPa). The crowns
splinting promotes lower stress on F Group abutment when compared with NF
Group regardless the loading type. The stresses on peri-implantar surrounding
bone during occlusal axial loading are similar regardless the surface contact
between the prosthesis.Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Minas GeraisMestre em OdontologiaEste trabalho avaliou a distribuição de tensões geradas nos pilares protéticos
sobre implantes cone Morse e no osso periimplantar que suportam próteses
parciais fixas, ferulizadas ou não ferulizadas, sob carregamento axial e oblÃquo.
O estudo simulou, por meio de Análise em Elementos Finitos, a perda de dois
elementos dentais posteriores inferiores: 1° pré-molar e 2° pré-molar. Para
simulação da mandÃbula, uma caixa tridimensional com propriedades de osso
tipo 2 foi confeccionada. O sistema de implante e pilares foram obtidos por
meio de modelos em CAD cedidos pela empresa. O estudo utilizou implantes
cone Morse (CM) Titamax CM-Cortical® Ø 3,75mm x 9,0mm e Pilar CM de
2,5mm de altura (Neodent, Curitiba, PR, Brasil) dividido em dois grupos, de
acordo com a reabilitação protética: ferulizadas e não ferulizadas, cada modelo
foi então submetido a dois tipos de carregamento: axial, simulando contato
mastigatório funcional e obliquo, simulando contato oclusal parafuncional. Os
implantes foram posicionados 1,5mm abaixo da margem óssea, segundo
recomendação do fabricante, e os pilares foram instalados com auxilio de
software tipo CAD. Os dados foram analisados após aplicação de
carregamento dinâmico com força de 100N em direção axial na cúspide
vestibular e o carregamento oblÃquo (angulação de 45°) na cúspide distolingual,
ambos no 2° pré-molar. Os resultados demonstram menores valores de
tensão para o grupo F sob carregamento axial, tanto para o pilar (77,37MPa)
quanto para o osso periimplantar (118,58MPa); entretanto, mesmo para o
grupo NF o carregamento axial demonstrou valores semelhantes aos descritos
anteriormente. O carregamento obliquo gera maiores tensões tanto para o pilar
(505,67MPa) quanto para o osso periimplantar (505,67MPa) em ambos os
grupos. Conclui-se que a ferulização das coroas gera menor tensão no pilar
protético no grupo F quando comparado ao grupo NF independente do
carregamento. As tensões a nÃvel ósseo periimplantar, durante carregamento
oclusal axial apresentaram-se semelhantes independente do tipo de superfÃcie
de contato entre as próteses