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    Reconhecimento de EmoƧƵes em ExpressƵes Faciais: Estudo ExploratĆ³rio Envolvendo Adultos

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    O presente trabalho relata a realizaĆ§Ć£o de um estudo exploratĆ³rio sobre o reconhecimento de emoƧƵes em expressƵes faciais (REEF) em uma amostra de adultos brasileiros. Participaram do estudo 118 estudantes universitĆ”rios. Foram utilizados dois instrumentos para a avaliaĆ§Ć£o do reconhecimento de emoƧƵes: O DANVA2, um instrumento amplamente utilizado na literatura internacional e um segundo instrumento desenvolvido pelos autores (EREEF). Os participantes completaram ainda escalas para avaliaĆ§Ć£o sintomatologia para depressĆ£o e de bem-estar subjetivo e qualidade de interaĆ§Ć£o com os pais. Corroborando estudos anteriores, participantes do sexo feminino apresentaram maior capacidade de reconhecimento de emoƧƵes em expressƵes faciais quando comparados a participantes do sexo masculino. Esses dois grupos nĆ£o diferiram significativamente em nenhuma das outras medidas estudadas. NĆ£o foram identificadas correlaƧƵes significativas entre as medidas de reconhecimento de emoƧƵes e as medidas de sintomatologia para depressĆ£o e de bem-estar subjetivo e qualidade de interaĆ§Ć£o com os pais

    SUBJETIVAƇƃO PƚBLICA OU SOCIALIZAƇƃO POLƍTICA? SOBRE AS ARTICULAƇƕES ENTRE O ā€œPOLƍTICOā€ E A INFƂNCIA

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    RESUMO: A partir da problematizaĆ§Ć£o do conceito de socializaĆ§Ć£o polĆ­tica, e tendo em vista as novas posiƧƵes sociais das crianƧas como sujeitos de fala e de direitos, o objetivo deste artigo consistiu em discutir a emergĆŖncia do polĆ­tico nas relaƧƵes intergeracionais como espaƧos situados nas disputas geracionais decorrentes do crescente mal-estar contido nas relaƧƵes de transmissĆ£o educacional. Foi proposta a noĆ§Ć£o de subjetivaĆ§Ć£o pĆŗblica como aquela que pode dar conta do processo de crescente visibilizaĆ§Ć£o das disputas e das demandas geracionais no contexto escolar. No atual cenĆ”rio brasileiro, esse processo descortina a formaĆ§Ć£o de um campo de antagonismos em torno da educaĆ§Ć£o pĆŗblica, ao revelar outros pontos de enunciaĆ§Ć£o sobre a experiĆŖncia escolar e anunciar a politizaĆ§Ć£o das relaƧƵes intergeracionais

    ConsideraƧƵes sobre a relacionalidade nas pesquisas participativas com crianƧas e jovens no/do sul global

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    The present article presents a series of reflections upon participatory research, focusing on the relationships established between children, young people and adults. Based on the different researches the authors have taken part in two universalisms often present in studies with children and young people are problematized. On the one hand, developmental psychologyā€™s universalism objectifies children and young people as individuals who are less capable than, and in the process of acquiring rationality and identity. On the other hand, recent studies conducted mainly in the global North project the newer generations as autonomous beings that can clearly enunciate their voices and state their points of view, as long as the proper conditions to do so are guaranteed. In opposition to such universalisms, it is defended that the interdependent relationship between the researcher and the researchee produces both subjects, and that it is through this relationship that the research can be made participatory and relevant to those taking part in it.O presente artigo apresenta reflexƵes sobre a pesquisa participativa a partir das relaƧƵes que se estabelecem entre crianƧas, jovens e adultos. Tendo como base as diferentes pesquisas que os autores participaram, se problematizam dois universalismos que se fazem ver nos estudos com crianƧas e jovens. De um lado, hĆ” o universalismo da psicologia do desenvolvimento que objetifica crianƧas e jovens como indivĆ­duos menos capazes e em vias de aquisiĆ§Ć£o de racionalidade e identidade. De outro lado, estudos recentes realizados eminentemente em paĆ­ses do Norte tomam as novas geraƧƵes como seres autĆ“nomos que podem claramente enunciar sua voz e ponto de vista se dadas as condiƧƵes para tal. Em antagonismo a tais universalismos, se defende a ideia de que a relaĆ§Ć£o interdependente entre pesquisador e pesquisado produz ambos os sujeitos e que Ć© nesta relaĆ§Ć£o que a pesquisa pode se fazer participativa e relevante para aqueles que nela tomam parte
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