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    Incidência da Síndrome de Burnout nos profissionais de enfermagem: uma revisão integrativa

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    Objetivo: explorar as produções científicas disponíveis analisando a incidência da Síndrome de Burnout nos profissionais da área da enfermagem. Método: trata-se de uma revisão integrativa da literatura, em que foram encontrados 25 artigos e após leitura de seus títulos e resumos 9 foram selecionados para compor a amostra deste estudo de acordo com os critérios de inclusão e exclusão previamente estabelecidos. Resultados: pôde-se observar através dessa pesquisa que a patologia está presente nos profissionais de enfermagem e que fatores como idade, sexo, tempo de formação, turnos de trabalho e questões institucionais podem interferir no curso da doença. Conclusão: é necessário se fazer uma reflexão a fim de buscarmos, enquanto pesquisadores, acadêmicos e profissionais de enfermagem, o que pode ser feito para amenizar a incidência dessa doença que tem aumentado a cada dia mais nesses trabalhadores que fazem parte de uma categoria tão importante dentro dos serviços de saúde

    CONSTRUÇÃO IDENTITÁRIA DO ENFERMEIRO DIANTE DO PROCESSO DE DISTRESSE MORAL EM UM CENTRO DE TERAPIA INTENSIVA*

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    RESUMO Objetivo: compreender a construção identitária do enfermeiro diante do processo de distresse moral, na perspectiva de enfermeiros intensivistas. Métodos: estudo qualitativo, descritivo, interpretativo e analítico, desenvolvido em 2016 em um centro de terapia intensiva de um hospital universitário. Participaram da pesquisa 12 enfermeiros do turno diurno. A coleta de dados se deu por meio de entrevistas orientadas por roteiro semiestruturado e os dados foram submetidos à análise temática de conteúdo. Resultados: na perspectiva dos enfermeiros, a relação entre a configuração identitária e o distresse moral se deu mediante vivências de situações no cotidiano do trabalho no CTI que os impedem de exercer a prática conforme acreditam ser o modo correto, tais como: o modelo assistencial de organização do trabalho; o desenvolvimento de atividades técnico-assistenciais em detrimento da gestão do cuidado; o trabalho mais mecânico do que intelectual; o não pertencimento à equipe de saúde; e aspectos organizacionais como as escalas de trabalho intensas, o relacionamento com a coordenação e as dificuldades em implantação de melhorias no processo de trabalho. Considerações Finais: concluiu-se que o trabalho do enfermeiro é permeado por vivências de problemas morais que influenciam na construção identitária e no seu compromisso ético em prestar o cuidado que julga ser o adequado ao paciente crítico. Isso porque a identidade constrói-se a partir da percepção de si e do seu trabalho e é influenciada pelos relacionamentos interpessoais, pela organização do trabalho e suas vivências no cotidiano

    Ser enfermeiro na estratégia de saúde da família: desafios e possibilidades

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    O estudo teve como objetivo analisar os desafios e possibilidades do trabalho do enfermeiro na Estratégia de Saúde da Família (ESF) em um distrito sanitário de Belo Horizonte, Minas Gerais. Trata-se de estudo de abordagem qualitativa cuja coleta de dados foi feita por meio de entrevistas individuais com roteiro semiestruturado, observação e diário de campo. Foram sujeitos sete enfermeiros. Os resultados evidenciam que o cotidiano do enfermeiro na ESF é marcado por sobrecarga de trabalho que prejudica a realização das ações específicas da saúde da família. A implantação do Protocolo de Manchester fortalece a lógica da demanda espontânea em detrimento das ações de promoção da saúde. Os desafios perpassam a melhoria nas condições de trabalho, nos aspectos organizacionais e assistenciais. As possibilidades se traduzem em mais autonomia e potencial do enfermeiro em implementar práticas de cuidado mais coerentes com a política social
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