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Lipofobia, disciplinamento do corpo e produção de valor
Objetivo: Este artigo versa sobre a relação existente entre lipofobia, disciplinamento do corpo e produção de valor. Procurou entender a lipofobia como técnica biopolítica de disciplinamento do corpo. Método: O caráter metodológico deste artigo foi qualitativo e bibliográfico. Resultados e Discussão: Percebemos que a subjetivação lipofóbica contribui para o desejo de um estilo de vida saudável para a produtividade no trabalho e o consumo de um corpo-capital. Conclusão: Concluímos que o modelo de governamentalidade neoliberal utiliza-se da lipofobia como política social para o disciplinamento do corpo, no qual o corpo-capital torna-se espaço de dominação e o consumo ganha uma dimensão mais complexa, já que o “bem” comprado adere-se ao corpo criando novas cadeias de produção de valor para o capital
Absorção de nutrientes e alterações químicas em Latossolos cultivados com plantas de cobertura em rotação com soja e milho.
Os efeitos promovidos pelas plantas de cobertura nos atributos químicos do solo são bastante variáveis, dependendo de fatores como espécie utilizada, manejo dado à biomassa, época de plantio e corte das plantas, tempo de permanência dos resíduos no solo, condições locais e interação entre esses fatores. Este trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar a absorção de nutrientes por cinco plantas de cobertura, que foram utilizadas para produção de grãos, sementes e forragem, em diferentes quantidades de sementes por hectare e pela vegetação espontânea, bem como para o efeito sobre as propriedades químicas de dois Latossolos, cultivadas em rotação com as culturas da soja e do milho. Os experimentos foram instalados em Votuporanga, SP, e Selvíria, MS, em março de 2008, após o preparo convencional do solo. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados com quatro repetições, utilizando as seguintes plantas de cobertura em diferentes quantidades de sementes por hectare que constituíram os tratamentos: sorgo granífero: 6, 7 e 8 kg ha-1; milheto: 10, 15 e 20 kg ha-1; capim-sudão: 12, 15 e 18 kg ha-1; híbrido de sorgo com capim-sudão: 8, 9 e 10 kg ha-1; e Urochloa ruziziensis: 8, 12 e 16 kg ha-1. Também se utilizou um tratamento-controle com vegetação espontânea. Após o manejo das coberturas, no primeiro ano de estudo, foi semeada a soja e, no segundo ano, semeou-se o milho, ambos em sistema de semeadura direta. Avaliaram-se a produtividade de matéria seca das diferentes coberturas, a absorção de nutrientes pelas coberturas e as alterações químicas no solo. Constatou-se que em solos argilosos, com elevado teor de alumínio no solo, como em Selvíria, o capim-sudão, com 18 kg ha-1 de sementes, e o sorgo granífero, com 6 kg ha-1, em associação a calagem, contribuem para redução do teor de alumínio e da acidez potencial e para elevação da saturação por bases. As diferentes quantidades de sementes de cada planta de cobertura não influenciaram a produtividade de matéria seca da mesma planta de cobertura, mas interferiram na absorção de nitrogênio do híbrido de sorgo com capim-sudão, com 10 kg ha-1 de sementes, apresentando menor absorção que com 8 kg ha-1 de sementes, e também no teor de matéria orgânica no solo, com o capim-sudão, com 15 kg ha-1 de sementes, propiciando maior teor que o de 18 kg ha-1 de sementes
ENSAIO COMPARATIVO DE CULTIVARES DE SOJA EM VOTUPORANGA, SP
A soja foi responsável pela formação de uma complexa estrutura de produção, armazenamento, processamento e de comercialização em todos os países onde é cultivada em larga escala. O trabalho foi desenvolvido em Votuporanga, SP, durante as safras de 2008/09 e 2009/10, e teve por objetivo avaliar a adaptação de diferentes cultivares de soja, as condições edafoclimáticas do Noroeste Paulista. O delineamento experimental utilizado foi blocos casualizados com 18 tratamentos no primeiro ano e 32 no segundo e quatro repetições. As parcelas experimentais foram compostas por quatro linhas de 5 m, com espaçamento de 0,45 m entre linhas. Os tratamentos constaram das seguintes cultivares na safra 2008/09: IAC 23; Embrapa 48; MG/BR 46 (Conquista); BRS 133; BRS 184; BRS 232; BRS Macota; BRS 245 RR; CD 202; CD 216; CD 214 RR; CD 219 RR; CD 225 RR; M-Soy 5942; NK 7059 RR; NK 7074 RR; NK 9074 RR; SYN 9078 e das seguintes cultivares na safra 2009/10: IAC 23; Embrapa 48; MG/BR 46 (Conquista); BRS 133; BRS 184; BRS 232; BRS Macota; BRS Invernada; BRS 245 RR; CD 202; CD 214 RR; CD 219 RR; CD 225 RR; CD 226 RR; M-Soy 5942; M-Soy 6101; M-Soy 7211 RR; M-Soy 7908 RR; NA 7321 RG; NK 3363; NK 7959 RR; NK 412113; SYN 9074 RR; P 98Y11 RR Fundacep 59 RR. Dentre as cultivares avaliadas nos dois anos de estudo, a CD 202 apresentou boa estabilidade de produção
Época de semeadura sobre cultivares de sorgo sacarino / Planting season on sorghum cultivars of saccharine
A demanda por fontes de energia renovável tem aumentado e diversas culturas têm sido avaliadas para fornecimento de matéria-prima, entre elas o sorgo sacarino. O presente trabalho foi realizado com objetivo de avaliar o desempenho agronômico de cultivares de sorgo em diferentes épocas de semeadura, no Noroeste do Estado de São Paulo. O experimento foi instalado com cinco cultivares (BRS 506 e BRS 511, IAC-SART, BRANDES e SILOTEC 20) de sorgo sacarino em parcelas subdivididas em quatro épocas de semeadura (12/11/2013, 11/12/2013, 07/01/2014 e 17/02/2014). O delineamento utilizado foi em blocos ao acaso, com sete repetições. Cada unidade experimental foi constituída por doze linhas de seis metros de comprimento. A população inicial de plantas foi de 120 mil plantas ha-1 no espaçamento entre linhas de 0,50 m. Na maturação fisiológica dos grãos foram avaliadas as seguintes características: altura de planta (m), diâmetro do colmo (mm), acamamento de plantas (%), produtividade de biomassa fresca total (t ha-1), produtividade biomassa de colmos (t ha-1), biomassa fresca de folhas (t ha-1), produtividade biomassa de caldo (t ha-1) e o teor de sólidos solúveis totais do caldo (0Brix). A produtividade do sorgo é influenciada pela época de semeadura, com maior produção de colmos e caldo nas primeiras épocas. As cultivares BRS 511 e BRS 506 foram os mais produtivos e apresentaram grande potencial para uso na região Noroeste do Estado de São Paulo
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