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Formação continuada de professores na escola: qual o lugar da infância?
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Educação. Programa de Pós-Graduação em Educação.Este trabalho é o resultado de uma análise da produção nacional brasileira sobre formação continuada de professores da educação infantil bem como dos anos iniciais do ensino fundamental, na modalidade de dissertação, presente no banco de dados da CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), no período de 1987 - 2004. O objetivo geral é traçar um breve panorama da produção e buscar identificar a presença ou ausência das categorias infância e criança na mesma. A produção foi coligida a partir do levantamento realizado por meio das seguintes palavras-chaves: formação continuada, formação continuada de professores, formação em serviço, formação de professores em serviço, capacitação de professores, capacitação de educadores, treinamento de professores, treinamento de educadores, reciclagem de professores, reciclagem de educadores, aperfeiçoamento de professores, aperfeiçoamento de educadores combinadas com as categorias: criança, infância, educação infantil, séries iniciais, pré-escola e creche. A amostra foi composta por nove dissertações das quais foram isolados os excertos que continham as categorias acima citadas com o propósito de criar subcategorias para a análise. A análise foi realizada a partir das seguintes subcategorias: infância como um direito da criança; infância como um período do desenvolvimento humano; infância como subdivisão de um período de vida; infância como período de vida assistido; criança como sujeito em processo de aprendizagem e desenvolvimento; criança como sujeito que constrói conhecimentos, criança como sujeito de direitos, criança como aluno; criança como estudante e criança como educando. A investigação discorre sobre a necessidade de haver um projeto de formação continuada de professores que se proponha a realizar uma formação geral que articule conhecimentos teóricos, acesso a cultura e que busque desenvolver as mais variadas dimensões humanas. Enfatiza também como imprescindível para a formação humana, a inclusão da discussão sobre infância e criança na formação de professores, considerando a criança um sujeito histórico, social e de direitos. A análise realizada aponta que a categoria criança, por meio de diferentes nomenclaturas, aparece em todas as dissertações, enquanto a categoria infância está pouco presente nos textos analisados. É possível perceber ainda nos textos, indícios de uma certa mudança na forma de olhar a formação continuada de professores, a escola, a infância e a criança, no entanto, para uma educação que objetive a emancipação humana parece necessário focalizar intencionalmente a infância e a criança, considerando-as categorias fundamentais na educação e na sociedade
Este lugar também é seu: uma contribuição para permanência dos estudantes indígenas na UFSC
Anais do 35º Seminário de Extensão Universitária da Região Sul - Área temática: Direitos Humanos e JustiçaTrata-se de um projeto de acolhimento das crianças, filhas dos
acadêmicos da Licenciatura Intercultural Indígena do Sul da Mata Atlântica, da
Universidade Federal de Santa Catarina (LII-UFSC), durante as etapas em que os
estudos, que se alternam entre Campus e Comunidade Indígena, ocorrem na UFSC-
Trindade. Com este acolhimento objetiva-se contribuir para a permanência dos
acadêmicos indígenas na UFSC, proporcionando a interação entre as crianças
atendidas pelo projeto e crianças matriculadas nas escolas de educação infantil
localizadas no Campus Universitário; a exploração de espaços variados da UFSC,
que possibilitem às crianças participarem de atividades interessantes e adequadas à
infância; e, a ampliação dos conhecimentos vinculados à diferentes áreas de
conhecimentos, adaptados aos modos de aprender e se desenvolver da criança de
zero a seis anos de idade. Para realização do projeto buscou-se identificar diferentes
espaços e projetos de ensino e extensão que pudessem proporcionar diferentes
momentos de interação, brincadeiras e ampliação dos conhecimento das crianças
indígenas. A análise e os resultados parciais demonstram que o projeto tem
alcançado seus objetivos, proporcionando mais tranquilidade aos acadêmicos para
realizarem seus estudos, e promovendo cada vez mais envolvimento das crianças
nas atividades propostas, que demonstram a cada dia mais empoderamento de sua
identidade e cultura, aprendendo com o outro, mas também contribuído para
aprendizado do outr
APROXIMAÇÃO DAS CRIANÇAS AO CONHECIMENTO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO NACIONAL
O presente trabalho relata uma experiência de educação patrimonial realizada no âmbito da Coordenadoria das Fortalezas da Ilha de Santa Catarina, setor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), que gerencia, mantem e conserva as fortalezas de Santa Cruz de Anhatomirim, Santo Antônio de Ratones e São José da Ponta Grossa. Estas fortalezas são tombadas como Patrimônio Histórico Nacional do século XVIII, desde 1938, e compunham o triângulo defensivo da Baía Norte da Ilha de Santa Catarina contra as investidas estrangeiras. O projeto de educação patrimonial foi direcionado para crianças de cinco a seis anos de idade, matriculadas em uma creche da rede municipal de Florianópolis. O projeto teve como objetivo trabalhar a valorização do Patrimônio Histórico e Nacional por meio de ações que possibilitassem para as crianças aprenderem sobre a história da Fortaleza de São José da Ponta grossa - localizada na comunidade onde fica a creche -, a relação deste patrimônio com a história da cidade e da comunidade do entorno, aprendendo modos de resgatar, cuidar e valorizar a história e o patrimônio. O projeto foi elaborado com a participação da professora do grupo de crianças e realizou ações na creche, na fortaleza de São José da Ponta Grossa, na comunidade e no museu de arqueologia e etnologia da UFSC. Ao final do projeto pode-se observar as crianças e suas famílias mais apropriadas da história da comunidade, da cidade e da fortaleza, bem como, mais sensibilizadas pela importância de valorizar a história, seja individual ou coletiva. Palavras chave: Patrimônio Histórico Nacional, Fortaleza de São José da Ponta grossa, educação, criança, história
O ENVOLVIMENTO DO TAE EM PROJETOS DE EXTENSÃO: UMA CULTURA QUE PRECISA SER FORTALECIDA
O presente trabalho busca discutir o envolvimento do Técnico Administrativo em Educação (TAE) em projetos de extensão como uma cultura que precisar ser fortalecida, tanto entre os próprios TAEs que muitas vezes não sabem que podem e devem contribuir para a realização desta dimensão universitária quanto, e principalmente, entre os professores e gestores, que por vezes também desconhecem ou não reconhecem esta atribuição como sendo, também, do TAE. O trabalho configura-se um relato de experiência da autora em coordenar um projeto de extensão direcionado para crianças de zero a seis anos, filhas de acadêmicos de Licenciatura Intercultural Indígena do Sul da Mata Atlântica, na Universidade Federal de Santa Catarina, há três anos; o desafio de compor uma equipe com TAEs de diferentes setores da Universidade e, a importancia do envolvimento destes TAEs para a qualificação do projeto de extensão. Palavras chave: Técnico administrativo em educação; Extensão; Mudança de cultura.
Fortalezas da Ilha: uma visita ao passado
O livros possui recurso de realidade aumentada.O livro conta a história sobre a disputa territorial da ilha de Santa Catarina entre portugueses e espanhóis no século XVIII; a relação intercultural portuguesa, indígena, africana e afrodescendente; e, a construção, uso, abandono, reconstrução das fortalezas da ilha e sua transformação em museus a céu aberto.Secretaria de Cultura e Arte da Universidade Federal de Santa Catarina (SECARTE/UFSC