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    Efetividade da abordagem "ver e tratar" em lesões pré-invasivas no colo uterino

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    OBJECTIVE: To compare the effectiveness between the see-and-treat (S&T) approach and the conventional one (with prior biopsy) for squamous intraepithelial lesions of uterine cervix. METHODS: A cross-sectional study was conducted with 900 nonpregnant women with cytology suggestive of high grade squamous intraepithelial lesions in the city of Rio de Janeiro, Southeastern Brazil, between 1998 and 2004. The S&T approach consists of a large loop excision of the transformation zone procedure and is recommended when cytology is suggestive of high grade squamous intraepithelial lesion, satisfactory colposcopy with abnormalities compatible with the suspected cytological results, and the lesion is limited to the ectocervix or extends up to one centimeter of the endocervical canal. A subgroup of 336 patients whose colposcopy was considered satisfactory was analyzed, and they were divided into two groups for comparison: patients treated without prior biopsy (n = 288) and patients treated after a biopsy showing high grade squamous intraepithelial lesions (n = 48). Patients who were not treated or only treated more than a year later after recruitment at the colposcopy unit were considered dropouts. RESULTS: Of patients recruited during the study period, 71 were not treated or were only treated for at least a year. The overall dropout rate was 7.9% (95% CI: 6.1;9.7). Mean time elapsed between patient recruitment and treatment was 17.5 days in the S&T group and 102.5 days in the prior biopsy group. Dropout rates were 1.4% (95% CI: 0.04;2.7) and 5.% (95% CI: 0;12.3), respectively (p=0.07). The proportion of overtreated cases (negative histology) in the S&T group was 2.0% (95% CI: 0.4;3.6). CONCLUSIONS: The difference in the mean time elapsed between patient recruitment and treatment indicates that S&T is a time-saving approach The proportion of negative cases from using the S&T approach can be regarded as low.OBJETIVO: Comparar a efetividade do método "ver-e-tratar" (V&T) com a abordagem tradicional (biópsia prévia) das lesões escamosas intraepiteliais do colo uterino. MÉTODOS: Trata-se de um estudo transversal realizado na cidade do Rio de Janeiro, RJ, de 1998 a 2004, com 900 pacientes não gestantes que apresentavam citologia sugestiva de lesão intraepitelial escamosa de alto grau. O método V&T inclui a excisão ampla da zona de transformaçao que é indicada quando a citologia é sugestiva de lesão intra-epitelial escamosa de alto grau, a colposcopia é satisfatória e compatível com a alteração citológica e a alteração colposcópica deve estar limitada à ectocérvice e ao primeiro centímetro do canal cervical. Foi analisado o subgrupo de 336 pacientes com colposcopias consideradas satisfatórias, compreendendo dois grupos para comparação: pacientes tratadas sem biópsia prévia (n=288) versus pacientes tratadas após a biópsia mostrando lesão intraepitelial escamosa de alto grau (n=48). Foram consideradas perdas as pacientes não tratadas ou tratadas apenas um ano ou mais após recrutamento pela clínica de colposcopia, no grupo V&T. RESULTADOS: Das pacientes recrutadas durante o período do estudo, 71 não foram tratadas ou foram tratadas apenas um ano mais tarde, fornecendo uma taxa global de abandonos de 7,9% (IC 95%: 6,1;9,7). O tempo médio entre a captação da paciente e o tratamento foi de 17,5 dias no V&T e 102,5 dias no grupo biópsia prévia. As taxas de perdas foram de 1,4% (IC 95%: 0,04;2,7) no grupo V&T e de 5,9% (IC 95%: 0;12,3) no de biópsia prévia (p=0,07). A proporção de tratamentos desnecessários (histologia negativa) no grupo V&T foi 2,0% (IC 95%: 0,4;3,6). CONCLUSÕES: A diferença de tempo médio entre a captação da paciente e o tratamento indicou que o V&T é um método que poupa tempo. A proporção de casos negativos quando o método V&T foi utilizado pode ser considerada baixa.OBJETIVO: Comparar la efectividad del método "ver-y-tratar" (V&T) con el abordaje tradicional (biopsia previa) de las lesiones escamosas intraepiteliales del colon uterino. MÉTODOS: Estudio transversal realizado en la ciudad de Rio de Janeiro, Sureste de Brasil, de 1998 a 2004, con 900 pacientes no gestantes que presentaban citología sugestiva de lesión intraepitelial escamosa de alto grado. El método V&T incluye la excisión amplia de la zona de transformación que es indicada cuanto la citología es sugestiva de lesión intraepitelial escamosa de alto grado, la colposcopia es satisfactoria y compatible con la alteración citológica y la alteración colposcópica debe estar limita a la ectocervix y la primer centímetro del canal cervical. Fue analizado el subgrupo de 336 pacientes con colposcopias consideradas satisfactorias, comprendiendo dos grupos para comparación: pacientes tratadas sin biopsia previa (n=288) versus pacientes tratadas posterior a la biopsia mostrando lesión intraepitelial escamosa de alto grado (n=48). Fueron consideradas pérdidas las pacientes no tratadas o tratadas sólo un año o más posterior al reclutamiento por la clínica de colposcopia, en el grupo V&T. RESULTADOS: De las pacientes reclutadas durante el período de estudio, 71 no fueron tratadas o fueron tratadas sólo un año más tarde, suministrando una tasa global de abandonos de 7,9% (IC 95%: 6,1;9,7). El tiempo promedio entre la captación de la paciente y el tratamiento fue de 17,5 días en el V&T y 102,5 días en el grupo biopsia previa. Las tasas de pérdidas fueron de 1,4% (IC 95%: 0,04;2,7) en el grupo V&T y de 5,9% (IC 95%: 0;12,3) en el de biopsia previa (p=0,07). La proporción de tratamientos innecesarios (histología negativa) en el grupo V&T fue 2,0% (IC 95%:0,4;3,6). CONCLUSIONES: La diferencia de tiempo promedio entre la captación de la paciente y el tratamiento indicó que el V&T es un método que ahorra tiempo. La proporción de casos negativos cuando el método V&T fue utilizado puede ser considerada baja

    Limitation of cytology and the impact on reduction of cervical cancer

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    Introduction: Cervical cancer is the third most common malignant tumor in the female population and the fourth cause of death from cancer in women in Brazil. The squamocolumnar junction and the transformation zone concentrate 90% of pre-invasive and invasive cervical lesions. Objective: To evaluate the prevalence of cytology without cells of the squamocolumnar junction and feasibility of active search. Methods: Cross-sectional study at a university hospital between 2017 and 2018. The prevalence of cytology without squamocolumnar junction cells was calculated. A convenience sample was obtained and mean age and relationship with presence of transformation zone cells were calculated. An active search was performed and cytology collected, with estrogen preparation if indicated. Medical records of the other women were analyzed. Results: Squamocolumnar junction cells were not found in 28.84% of samples. Mean age was 53 years, without association with presence of squamocolumnar junction cells (p=0.409). Seventy-six women returned, 36 of which (47.37%) used estrogen. Level 2 or 3 cervical intraepithelial neoplasia, microinvasive carcinoma or cancer was not identified. A total of 134 medical records were analyzed; only 36 women (26.87%) completed screening. Conclusions: The presence of squamocolumnar junction cells indicates quality of cytology; the use of e

    Sazonalidade da demanda de teste não treponêmico em um laboratório privado do município de Niterói (RJ)

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    Introdução: A sífilis é uma infecção bacteriana sistêmica, crônica, curável e exclusiva do ser humano, transmitida principalmente pela via sexual. Quando não tratada, evolui para estágios de gravidade variada, podendo acometer diversos órgãos e sistemas do corpo. Objetivo: Delinear se ocorrem alterações significativas na demanda e positividade de teste não treponêmico após o carnaval ou em outras épocas dos anos estudados, no período de janeiro de 2014 até dezembro de 2019, em um laboratório da rede privada do município de Niterói. Métodos: Realizou-se um estudo descritivo retrospectivo, de caráter quantitativo, no qual se buscou definir os perfis da população que procurou determinado laboratório para a realização do teste não treponêmico no período de 2014 a 2019. A coleta de dados foi feita por meio de pesquisa documental dos resultados, fornecidos mediante autorização do laboratório, preservando o sigilo dos pacientes. Foi feita a decomposição sazonal, que é série temporal mensal, com vistas a avaliar a tendência e a tendência exponencial pelo modelo aditivo. Resultados: Realizaram-se 34.817 exames, com 1.637 testes não treponêmicos reagentes nos anos estudados, analisados por meio do programa SPSS. Houve um aumento do número de exames em 2019 (6.488), mantendo a distribuição durante esse ano. Conclusão: Tanto a demanda quanto a positividade de exames não treponêmicos aumentaram significativamente de forma equiparada no decorrer dos anos, não encontrando sazonalidade em relação a testes não treponêmicos reagentes

    Effectiveness of see-and-treat for approaching pre-invasive lesions of uterine cervix

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    OBJECTIVE: To compare the effectiveness between the see-and-treat (S&T) approach and the conventional one (with prior biopsy) for squamous intraepithelial lesions of uterine cervix. METHODS: A cross-sectional study was conducted with 900 nonpregnant women with cytology suggestive of high grade squamous intraepithelial lesions in the city of Rio de Janeiro, Southeastern Brazil, between 1998 and 2004. The S&T approach consists of a large loop excision of the transformation zone procedure and is recommended when cytology is suggestive of high grade squamous intraepithelial lesion, satisfactory colposcopy with abnormalities compatible with the suspected cytological results, and the lesion is limited to the ectocervix or extends up to one centimeter of the endocervical canal. A subgroup of 336 patients whose colposcopy was considered satisfactory was analyzed, and they were divided into two groups for comparison: patients treated without prior biopsy (n = 288) and patients treated after a biopsy showing high grade squamous intraepithelial lesions (n = 48). Patients who were not treated or only treated more than a year later after recruitment at the colposcopy unit were considered dropouts. RESULTS: Of patients recruited during the study period, 71 were not treated or were only treated for at least a year. The overall dropout rate was 7.9% (95% CI: 6.1;9.7). Mean time elapsed between patient recruitment and treatment was 17.5 days in the S&T group and 102.5 days in the prior biopsy group. Dropout rates were 1.4% (95% CI: 0.04;2.7) and 5.% (95% CI: 0;12.3), respectively (p=0.07). The proportion of overtreated cases (negative histology) in the S&T group was 2.0% (95% CI: 0.4;3.6). CONCLUSIONS: The difference in the mean time elapsed between patient recruitment and treatment indicates that S&T is a time-saving approach The proportion of negative cases from using the S&T approach can be regarded as low

    Lesões intra-epiteliais vulvares em pacientes infectadas pelo HIV Vulval intraepithelial lesions in HIV-infected patients

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    OBJETIVOS: avaliar a prevalência de lesões escamosas intra-epiteliais vulvares em pacientes infectadas pelo HIV atendidas em rede pública na cidade do Rio de Janeiro e estudar os fatores associados a essas lesões. MÉTODO: 374 pacientes infectadas pelo HIV e atendidas em serviços públicos na cidade do Rio de Janeiro foram submetidas a exame ginecológico, colheita de citologia e exame colposcópico do colo uterino e vulva. A associação do diagnóstico de HIV com lesão intra-epitelial da vulva foi analisada de acordo com de variáveis clínicas (idade e presença de lesões cervicais), laboratoriais (contagem de CD4) e comportamentais (número de parceiros e hábito de fumar). Consideraram-se como variáveis de estudo (independente) os dados epidemiológicos, o status imunológico e o resultado da propedêutica ginecológica. Assim foram selecionados: idade, hábito de fumar, número de parceiros, contagem de linfócitos T CD4 e lesão intra-epitelial cervical. Uma análise bivariada foi inicialmente efetuada, objetivando avaliar a associação entre a presença de lesões intra-epiteliais vulvares (variável de desfecho) e as variáveis independentes (idade, tabagismo, número de parceiros, citologia, colposcopia e contagem de CD4). Em seguida, os resultados de significância estatística (pPURPOSE: to evaluate the prevalence of vulval squamous intraepithelial lesions and associated factors in HIV-infected patients attended at the public health services of Rio de Janeiro city. METHOD: a total of 374 HIV-infected patients were attended at public services in Rio de Janeiro city and submitted to gynecological examination, Pap smear and colposcopic examination of the cervix and vulva. The association of vulval intraepithelial lesion was analyzed according to the results of clinical (age and cervical lesions), laboratorial (CD4 count) and behavioral (number of partners and smoking habit) variables. The study (independent) variables were the epidemiological data, the immunologic status and the results of gynecological propaedeutic. Thus, age, the smoking habit, number of sexual partners, count of T CD4 lymphocites, and cervical intraepithelial lesion were selected. In the beginning, a bivariate analysis was performed, aiming at assessing the association between the presence of vulval intraepithelial lesion (ultimate variable) and the independent variables (age, smoking habits, number of sexual partners, cytology, colposcopy and CD4 count). Thereafter, the results with statistical significance (p<0.05) were submitted to a multiple logistic regression, and the probability ratio with the respective 95% confidence interval was established. RESULTS: the prevalence of vulval intraepithelial lesions was 40%. In the multivariate analysis CD4 count below 500 cells/mm³ OR=2.69 [IC 95%: 1.61-4.52], abnormal colposcopy OR=1.64 [IC 95%: 1.01-2.67] and age under 26 OR=1.98 [IC 95%: 1.18-3.30] were significant. In the vulval and cervical simultaneous lesion subgroup, age under 26 OR=3.30 [IC 95%: 1.65-6.59] and CD4 count below 500 cells/mm³ OR=4.15 [IC 95%: 1.92-8.96], were significant on analysis. CONCLUSIONS: the prevalence of vulval squamous intraepithelial lesions in HIV-infected patients is high. Immunodeficiency, presence of cervical intraepithelial lesions and age under 26 were associated with the presence of vulval intraepithelial lesions
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