166 research outputs found

    Online Community and Democracy

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    The debate over the contribution of the Internet to democracy is far from settled. Some point to the empowering effects of online discussion and fund raising on recent electoral campaigns in the US to argue that the Internet will restore the public sphere. Others claim that the Internet is just a virtual mall, a final extension of global capitalism into every corner of our lives. This paper argues for the democratic thesis with some qualifications. The most important contribution of the Internet to democracy is not necessarily its effects on the electoral process but rather its ability to assemble a public around technical networks that enroll individuals scattered over wide geographical areas. Medical patients, video game players, musical performers, and many other publics have emerged on the Internet with surprising consequences

    Technoscience and the dereification of nature

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    As muitas definições de tecnociência são oferecidas como corretivas para um ideal de ciência pura, completamente separada da sociedade. A crítica da pureza nos estudos de ciência e tecnologia foi precedida por críticas fenomenológicas em Heidegger e Marcuse. A ideia de pureza não é mais credível. No entanto, o conceito de ciência pura tem desempenhado um papel histórico na defesa da ciência contra interferências políticas. O conceito de tecnociência corre o risco de abrir a ciência a essa interferência e tem provocado uma defesa renovada e fútil da sua pureza. O consenso nos estudos de ciência e tecnologia de que a ciência é fundamentalmente social parece obviar a necessidade de um termo como tecnociência. Este artigo sugere uma definição restritiva de tecnociência com base na multiplicação de testes independentes de validade. Este é um caso extremo da sociabilidade da ciência, porque aqui a ciência e a tecnologia emergem juntas, em vez de a teoria preceder a aplicação. A tecnociência sob essa definição descreveria o trabalho científico, validado cientificamente, que serve simultaneamente em processos comerciais e públicos que têm sua própria lógica e testes de validade independentes. Sob essa definição, a existência de interações complexas entre ciência e sociedade não obscurece as fronteiras entre esses testes. A tecnociência está inserida na sociedade, como toda ciência, mas é única ao se situar em um “garfo” [ataque duplo no xadrez] entre linguagens distintas e critérios de sucesso.Palavras-chave: Tecnociência, estudos de ciência e tecnologia, Heidegger, Marcuse, ciência/sociedade.The many definitions of technoscience are offered as correctives to an ideal of pure science, completely separate from society. The critique of purity in Science and Technology Studies was preceded by phenomenological critiques in Heidegger and Marcuse. The idea of purity is no longer credible. Yet the concept of pure science has played a role historically in defending science against political interference. The concept of technoscience risks opening science to such interference and has provoked a renewed and rather futile defense of its purity. The consensus in STS that science is fundamentally social seems to obviate the need for a term such as technoscience. This paper suggests a restrictive definition of technoscience based on the multiplication of independent tests of validity. This is an extreme case of the sociality of science because here science and technology emerge together rather than theory preceding application. Technoscience under this definition would describe scientific work, validated scientifically, that serves simultaneously in commercial and public processes which have their own independent logic and tests of validity. Under this definition, the existence of complex interactions between science and society does not blur the boundaries between these tests. Technoscience is embedded in society like all science, but is unique in standing at a “fork” between distinct languages and criteria of success.Keywords: Technoscience, STS, Heidegger, Marcuse, science/society

    Function and Meaning: The Double Aspects of Technology

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    This paper traces the theoretical background to the split between function and meaning in the modernity theories of Marx, Lukács, Weber and Marcuse. It then discusses attempts to overcome the split in the recent philosophies of technology of Simpson and Borgmann. These attempts fail but help to focus the issue. A discussion of contemporary struggles over information technology offers a more hopeful perspective on a possible resolution of the split and suggests a new look at Heidegger’s phenomenology of action. The conclusion of the paper shows that Heidegger offers resources for addressing the relation of function and meaning which he himself did not develop

    Sobre ciência e experiência, em Marcuse

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    A Libertação da Natureza?

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    Este artigo apresenta a concepção marcuseana de “libertação da natureza”. Isto porque na maior parte da teoria marxista, a noção de libertação limita-se aos seres humanos, mas no pensamento de Marcuse não há separação entre humano e o natural. Dessa maneira, Marcuse prevê uma reconciliação com a natureza por meio de uma nova prática técnica baseada em uma forma estética de objetividade. Ele busca legitimar a natureza experimentada, incorporando-a no processo histórico, em oposição à construção a-histórica da natureza na ciência. Ao mesmo tempo, ele não invalida o conhecimento científico e tecnológico, que ele admite ser essencial para qualquer sociedade moderna, incluindo uma sociedade socialista. Assim, a experiência é revalorizada, não em oposição à ciência, mas como um campo ontológico alternativo que interpenetra e coexiste com a ciência e reivindica seus próprios direitos e importância

    Da Psicologia à Ontologia

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    Function and Meaning: The Double Aspects of Technology

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    This paper traces the theoretical background to the split between function and meaning in the modernity theories of Marx, Lukács, Weber and Marcuse. It then discusses attempts to overcome the split in the recent philosophies of technology of Simpson and Borgmann. These attempts fail but help to focus the issue. A discussion of contemporary struggles over information technology offers a more hopeful perspective on a possible resolution of the split and suggests a new look at Heidegger’s phenomenology of action. The conclusion of the paper shows that Heidegger offers resources for addressing the relation of function and meaning which he himself did not develop

    Online Community and Democracy

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    The debate over the contribution of the Internet to democracy is farfrom settled. Some point to the empowering effects of online discussionand fund raising on recent electoral campaigns in the US to argue thatthe Internet will restore the public sphere. Others claim that the Internetis just a virtual mall, a final extension of global capitalism into everycorner of our lives. This paper argues for the democratic thesis withsome qualifications. The most important contribution of the Internetto democracy is not necessarily its effects on the electoral process butrather its ability to assemble a public around technical networks thatenroll individuals scattered over wide geographical areas. Medicalpatients, video game players, musical performers, and many otherpublics have emerged on the Internet with surprising consequences

    Simondon e o construtivismo: uma contribuição recursiva à teoria da concretização

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    AbstractThis article argues that Gilbert Simondon's theory of concretization is useful for both science and technology studies (STS) and political theory. By "concretization" Simondon means the process of multiplying the functions served by the structures of a device. He gives the example of the air cooled engine which combines cooling and containment in a single structure, the engine case. Concretization contrasts with "abstract" designs that add structures for each function, complicating the device and reducing its efficiency. According to Simondon the normal evolution of technologies can be traced in successive concretizations. The aim of this paper is to concretize in a single conceptual framework the functionally distinct notions of "concretization" in Simondon and "actors" in STS. The combination has important political applications. It shows how apparently contradictory demands can be reconciled through innovation. For example, we are often told that adding new environmental functions to existing technologies will trade off ideology for efficiency. Instead, the new framework opens a perspective on the radical transformation of technology required by ecological modernization and sustainability. In so doing, it suggests a way of reconstructing the Frankfurt School's "rational critique of reason" and Marcuse's notion of "technological rationality".ResumoEste artigo defende que a teoria da concretização de Gilbert Simondon é útil tanto para os estudos sobre ciência e tecnologia (ECT) quanto para a teoria política. Por "concretização", Simondon compreende o processo de multiplicação de funções propiciadas pelas estruturas de um dispositivo. Ele oferece o exemplo do motor com resfriamento a ar, que combina resfriamento e contenção em uma única estrutura, a caixa do motor. A concretização contrasta com projetos "abstratos", que acrescentam estruturas para cada função, complicando o dispositivo e reduzindo sua eficiência. De acordo com Simondon, a evolução normal das tecnologias pode ser acompanhada através de suas sucessivas concretizações. O propósito deste artigo é concretizar em um único sistema de referência conceitual as noções funcionalmente distintas de "concretização" em Simondon e de "atores" nos ECT. Essa combinação tem aplicações políticas importantes. Ela mostra como demandas aparentemente contraditórias podem ser reconciliadas através de inovação. Por exemplo, diz-se frequentemente que acrescentar novas funções ambientais a tecnologias existentes implicará na troca da eficiência pela ideologia. Ao invés disso, o novo sistema de referência conceitual abre-nos uma perspectiva de transformação radical da tecnologia requerida pela modernização e sustentabilidade ecológicas. Ao fazer isso, ele sugere um modo de reconstruir a "crítica racional da razão" da Escola de Frankfurt e a noção de "racionalidade tecnológica" de Marcuse
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