37 research outputs found

    Clinical and scintigraphic swallowing evaluation of post-stroke patients

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    TEMA: a deglutição em pacientes pós Acidente Vascular Encefálico (AVE). OBJETIVO: estudar a deglutição de pacientes pós-AVE através de avaliação clínica fonoaudiológica e do método cintilográfico. MÉTODO: estudou-se 26 pacientes, sendo o primeiro AVE ocorrido há no máximo dois meses; o grupo controle continha 15 voluntários saudáveis; ambos grupos foram submetidos a avaliação clínica e cintilográfica da deglutição, ingerindo 5ml de líquido e 5ml de pastoso. A avaliação clínica constou de anamnese, avaliação estrutural (sem alimento) e funcional (com alimento). RESULTADOS: durante avaliação fonoaudiológica, o grupo controle apresentou elevação laríngea ineficiente e sinais clínicos de aspiração em um indivíduo. Quanto aos pacientes, 27% apresentaram, na fase oral, um preparo ineficiente do líquido e 42% do pastoso. Na fase faríngea, 12% apresentaram tosse e engasgo. Na avaliação cintilográfica, três pacientes foram excluídos da análise, pois dois deles não deglutiram durante o tempo de aquisição do exame e um engoliu antes da instrução da pesquisadora. Os pacientes apresentaram maior quantidade de resíduo oral e menor duração de trânsito faríngeo na deglutição de pastoso, comparado ao grupo controle. CONCLUSÃO: a complementaridade da avaliação clínica e instrumental no estudo da deglutição de pacientes com AVE é necessária e importante para o desempenho do trabalho fonoaudiológico e para o paciente que será reabilitado. O método cintilográfico deve ser mais utilizado como instrumento de pesquisa para quantificar o tempo de trânsito, o resíduo e o tempo de depuração em cada fase da deglutição, estabelecendo-se parâmetros para outros estudos.BACKGROUND: deglutition of post-stroke patients. AIM: to study the swallowing of post-stroke patients through clinical and scintigraphic evaluations. METHOD: participants were 26 patients, who had suffered their first stroke within the last two months. The control group was composed by 15 healthy volunteers. Both groups were submitted to a clinical and scintigraphic evaluation of swallowing; using 5ml of liquid (water) and 5ml of paste bolus. Clinical evaluation was composed by an interview, an assessment of the oral structures (without food) and by a functional assessment (with food). RESULTS: during the clinical evaluation, one individual of the control group presented inefficient larynx elevation and clinical signs of aspiration. As for the group of post-stroke patients, 27% presented inefficient prepare of the liquid bolus and 42% presented inefficient prepare of the paste bolus, in the oral phase. Considering the pharyngeal phase, 12% presented cough and choked. In the scintigraphy evaluation, three post-stroke patients were excluded from this analysis for the following reasons: two did not swallow during the exam acquisition time and one swallowed before the instruction given by the researcher. The group of post-stroke patients presented more oral residues and shorter pharyngeal transit with the paste bolus when compared to the control group. CONCLUSION:clinical and objective swallowing evaluations of post-stroke patients are necessary and important to determine therapy intervention and possible outcomes. Patients who have suffered stroke have more residues and shorter pharyngeal transit than healthy individuals. The scintigraphic method should be used more often as a research instrument to quantify the residue, transit time and clearance in each of the swallowing phases

    Steam reforming of acetic acid over Ni-based catalysts derived from La1−xCaxNiO3 perovskite type oxides

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    Abstract Ni/CaO-La2O3 catalysts generated by in situ reduction of La1−xCaxNiO3 perovskite systems (x = 0; 0.15; 0.30 and 0.50) were prepared and evaluated in steam reforming of acetic acid under steady state conditions. The objective of this work was to study the effect of calcium content towards activity and syngas formation in such catalytic systems. The catalytic materials were characterized by in situ X-ray diffraction and temperature programmed reduction. The catalytic activity was evaluated in a packed bed reactor in a temperature range from 400 to 700 °C for LaNiO3 reduced samples and at 600 °C for the La1−xCaxNiO3 reduced precursors. The tests indicated that the presence of calcium oxide directly promotes hydrogen formation, by permitting a greater amount of water to be converted and limits the occurrence of ketonization

    Hipertensão arterial sistêmica no atendimento odontológico: manejo cirúrgico – relato de caso

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    A hipertensão arterial sistêmica configura-se como um importante problema de saúde pública no Brasil e no mundo. Acometendo entre 10 e 20% da população adulta e 90% dos pacientes idosos. Estima-se que aproximadamente 30 milhões de pessoas apresentam hipertensão no Brasil. Para os cirurgiões-dentistas é de suma importância o conhecimento das consequências e das possíveis complicações que possam surgir durante o atendimento clínico em decorrência da terapia medicamentosa instituída. O objetivo com o presente estudo é fornecer uma abordagem baseada em evidências, visando uma maneira adequada de abordar o paciente em relação à conduta clínica para portadores da hipernsão arteral sistêmica. O medo e a ansiedade são comuns em pacientes que requerem tratamento odontológico e, em se tratando de procedimentos cirúrgicos, a ansiedade pode se tornar um fator complicador a partir do momento em que a alteração dos sinais vitais do paciente pode gerar situações emergenciais. O uso de anti-hipertensivos pode provocar algumas complicações orais, como a diminuição da secreção salivar e hiperplasia gengival associada à medicação. O uso de anestésicos locais pode ser um complicador, uma vez que a sua utilização de forma incorreta pode agravar o quadro clínico do paciente. Quanto maior o risco clínico do paciente diante de uma intervenção cirúrgica, maior a importância do controle da ansiedade e da dor, pois em uma situação de stress há liberação de catecolaminas endógenas que culminam no aumento da PA e da frequência cardíaca. Em razão do grande número de pessoas portadoras dessa alteração há a necessidade do cirurgião-dentista adotar, como rotina de atendimento, a verificação da PA do paciente antes de iniciar qualquer consulta odontológica. Além disso, a elaboração de um protocolo de atendimento, direcionado a pacientes hipertensos, com interação multidisciplinar, traria novos rumos ao planejamento do atendimento e propiciaria maior qualidade na resolução dos problemas bucais.Palavras-chave: Odontologia. Hipertensão arterial sistêmica. Manejo cirúrgico.

    Frequency and predictors of symptomatic intracranial hemorrhage after intravenous thrombolysis for acute ischemic stroke in a Brazilian public hospital

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    OBJECTIVE: Scarce data are available on the occurrence of symptomatic intracranial hemorrhage related to intravenous thrombolysis for acute stroke in South America. We aimed to address the frequency and clinical predictors of symptomatic intracranial hemorrhage after stroke thrombolysis at our tertiary emergency unit in Brazil. METHOD: We reviewed the clinical and radiological data of 117 consecutive acute ischemic stroke patients treated with intravenous thrombolysis in our hospital between May 2001 and April 2010. We compared our results with those of the Safe Implementation of Thrombolysis in Stroke registry. Univariate and multiple regression analyses were performed to identify factors associated with symptomatic intracranial transformation. RESULTS: In total, 113 cases from the initial sample were analyzed. The median National Institutes of Health Stroke Scale score was 16 (interquartile range: 10-20). The median onset-to-treatment time was 188 minutes (interquartile range: 155-227). There were seven symptomatic intracranial hemorrhages (6.2%; Safe Implementation of Thrombolysis in Stroke registry: 4.9%; p = 0.505). In the univariate analysis, current statin treatment and elevated National Institute of Health Stroke Scale scores were related to symptomatic intracranial hemorrhage. After the multivariate analysis, current statin treatment was the only factor independently associated with symptomatic intracranial hemorrhage. CONCLUSIONS: In this series of Brazilian patients with severe strokes treated with intravenous thrombolysis in a public university hospital at a late treatment window, we found no increase in the rate of symptomatic intracranial hemorrhage. Additional studies are necessary to clarify the possible association between statins and the risk of symptomatic intracranial hemorrhage after stroke thrombolysis

    Functional versus nonfunctional rehabilitation in chronic ischemic stroke: evidences from a randomized functional mri study

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    Motor rehabilitation of stroke survivors may include functional and/or nonfunctional strategy. The present study aimed to compare the effect of these two rehabilitation strategies by means of clinical scales and functional Magnetic Resonance Imaging (fMRI). Twelve hemiparetic chronic stroke patients were selected. Patients were randomly assigned a nonfunctional (NFS) or functional (FS) rehabilitation scheme. Clinical scales (Fugl-Meyer, ARA test, and modified Barthel) and fMRI were applied at four moments: before rehabilitation (P1) and immediately after (P2), 1 month after (P3), and three months after (P4) the end of rehabilitation. The NFS group improved significantly and exclusively their Fugl-Meyer scores at P2, P3, and P4, when compared to P1. On the other hand, the FS group increased significantly in Fugl-Meyer at P2, when compared to P1, and also in their ARA and Barthel scores. fMRI inspection at the individual level revealed that both rehabilitation schemes most often led to decreased activation sparseness, decreased activity of contralesional M1, increased asymmetry of M1 activity to the ipsilesional side, decreased perilesional activity, and decreased SMA activity. Increased M1 asymmetry with rehabilitation was also confirmed by Lateralization Indexes. Our clinical analysis revealed subtle differences between FS and NFS.CNPqCAPESRadiology Division, Department of Internal Medicine, Ribeirao Preto School of Medicine, University of Sao Paulo, 14049-900 Ribeirao Preto, SP, BrazilBrain Institute/Onofre Lopes University Hospital, Federal University of Rio Grande do Norte, 59153-155 Natal, RN, BrazilDepartment of Psychobiology, Federal University of Sao Paulo (UNIFESP), Sao Paulo, SP, BrazilDepartment of Neuroscience and Behavior, Ribeirao Preto School of Medicine, University of Sao Paulo, 14049-900 Ribeirao Preto, SP, BrazilDepartment of Psychobiology, Federal University of Sao Paulo (UNIFESP), Sao Paulo, SP, BrazilWeb of Scienc

    Exodontia em dente cariado e emponderamento do paciente como prática preventiva: relato de caso

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    A cárie dentária é uma doença multifatorial, porém de uma única causa: a placa bacteriana, que é o resultado de um processo crônico, desenvolvido pela relação da dieta, dente suscetível e microrganismos em um período de tempo. Os cirurgiões-dentistas têm se preocupado apenas em realizar o tratamento resolutivo da cárie, sem realizar a prevenção, o que contribui para o desenvolvimento de novas lesões. No presente estudo procura-se demonstrar que a falta de prevenção e empoderamento podem ser causas de negligência do paciente com sua saúde bucal. Assim, para o tratamento efetivo é necessário realizar o empoderamento do paciente, que consiste em um processo pelo qual as pessoas adquirem o domínio sobre suas vidas e o conhecimento para tomar decisões acerca de sua saúde. O paciente H.G.S., 19 anos, sexo masculino compareceu à clínica da Unoesc para uma consulta relatando sentir dor ao comer alguns tipos de alimentos. Diagnosticou–se lesão cariosa profunda em nível de furca, com comprometimento da raiz no dente 36 e prognóstico ruim. O tratamento proposto foi a exodontia. Anestesiou-se com lidocaína 2%, com epinefrina 1:100.000, para bloqueio do nervo alveolar inferior, do nervo lingual e do nervo bucal. Em razão da cárie extensa em nível de furca a odontossecção foi realizada apenas com o sindesmoto, posteriormente removendo-se com as alavancas o elemento. No presente estudo verificou-se a evolução rápida de uma lesão cariosa em nível radicular, com comprometimento pulpar na região de furca, com indicação de exodontia em razão da falta de acompanhamento adequado e colaboração do paciente, sendo que a possível causa da perda do dente foi a negligência do profissional de saúde bucal em relação ao empoderamento do paciente para um cuidado promotor de saúde. Assim, faz-se necessário que os profissionais desenvolvam uma prática de assistência integral ao paciente, não apenas resolutiva, mas preventiva.Palavras-chave: Exodontia. Dente cariado. Empoderamento

    Cárie crônica: conduta terapêutica adequada

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    O tecido dentário é, frequentemente, acometido pela doença cárie, podendo se apresentar de forma crônica/inativa, aguda/ativa ou em estado de agudização, tendo diferentes formas de abordagem e tratamento, considerando-se correta a abordagem da cárie crônica quando houver constatação de que o paciente é suscetível à doença cárie ou quando for uma área estética. Assim, o objetivo com o presente trabalho foi demonstrar, por meio de um caso clínico, como proceder diante da cárie dentária crônica, restaurando ou apenas acompanhando o quadro clínico e avaliando possíveis fatores agravantes. Paciente G. L. V. A., gênero feminino, 50 anos, compareceu à clínica odontológica da Unoesc com a queixa de cárie em alguns dentes.  Após o exame clínico e radiográfico, constatou-se que a paciente apresentava cárie crônica nos molares, sem envolvimento pulpar, associada à um baixo índice de higiene bucal. Na visita domiciliar, foi possível observar que a paciente não possuía conhecimento das causas da doença cárie e nem da forma adequada de higienizar a cavidade bucal. Durante a visita, foram transmitidas as orientações necessárias sobre as causas da cárie e suas consequências, além de ensinar a escovação e uso correto do fio dental.  Mesmo após as orientações iniciais, optou-se por realizar o tratamento restaurador das cáries crônicas nos molares, visto que eles apresentavam alto índice de biofilme, podendo ocorrer agudização da lesão. Foi possível concluir, no presente estudo de caso, que existe uma ampla quantidade de fatores a serem avaliados antes de se optar pelo tratamento restaurador ou acompanhamento de lesões de cárie crônica. Assim, o cirurgião-dentista deve estabelecer para cada paciente um tratamento adequado associado à manutenção da saúde bucal.Palavras-chave: Cárie dentária. Assistência odontológica. Diagnóstico bucal

    Terapia de manutenção da vitalidade pulpar em um paciente adulto: acompanhamento de caso clínico

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    O complexo dentinopulpar está susceptível a diversas agressões, como toxinas derivadas de microrganismos, preparos cavitários mal executados e materiais dentários nocivos à polpa. A proteção desse complexo dentinopulpar visa minimizar a sensibilidade pós-operatória e preservar a vitalidade pulpar, podendo-se realizar a proteção pulpar indireta (quando não ocorre exposição pulpar) ou a proteção pulpar direta, curetagem pulpar ou pulpotomia (quando ocorre exposição pulpar). No presente relato descreve-se sobre um paciente do sexo masculino, 35 anos, sem história médica significativa, o qual compareceu à Unoesc para troca de restauração de amálgama no elemento 46 com falha de adaptação marginal. Radiograficamente, não foi possível observar lesão cariosa na área desadaptada, sendo observado apenas o corno pulpar mesial bem pronunciado e a cavidade profunda.  Durante a remoção do amálgama, observou-se a presença de lesão de cárie, sugerindo que na radiografia a presença de amálgama mascarou a lesão por sua alta radiopacidade. Em razão de um desconforto do paciente, o dente foi restaurado provisoriamente com cimento de ionômero de vidro. Na segunda sessão, após uma semana, ao fim da remoção da lesão cariosa na parede pulpar na região mesiovestibular houve uma microexposição. Para proteção do complexo dentinopulpar nessa região, foi realizada hemostasia, colocação de hidróxido de cálcio P.A. sobre a exposição, cimento de hidróxido de cálcio na parede pulpar e como agente de base foi utilizado cimento de ionômero de vidro. Após 28 dias, foi realizado teste de vitalidade pulpar (Endo Z -50°), sendo que o dente demonstrou vitalidade. O paciente foi orientado quanto à necessidade de proservação para obter novas informações do estado do tecido pulpar e concluir o tratamento com os objetivos esperados.Palavras-chave: Hidróxido de cálcio. Polpa dentária. Capeamento da polpa dentária

    Halitose e seu impacto social

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    O mau odor na cavidade oral é um fator de preocupação para a sociedade por ser desagradável tanto para a própria pessoa quanto para as outras com as quais ele se relaciona. Apresenta etiologia multifatorial e sua maior causa é de origem intraoral, a qual é provocada por fatores locais, como língua saburrosa, biofilme interdental, doença periodontal e hipossalivação. Neste trabalho pretende-se apresentar um relato de caso sobre halitose e expor suas causas. Paciente do gênero feminino, 46 anos, hipertensa compensada, compareceu a clínica da Unoesc relatando sentir um mau odor toda vez que utiliza fio dental. Após anamnese e exame clínico foi diagnosticado cálculo supra gengival, múltiplas restaurações em resina composta insatisfatórias, provisório no elemento 12 mal adaptado e higienização deficiente. Sabendo-se que a halitose ocorre em meios alcalinos, se origina de gases, conhecidos como odorivetores, verificaram-se que a má adaptação marginal, a rugosidade superficial do provisório do dente 12 e a solubilização do cimento provocaram a impacção de alimentos e a formação de biofilme. Houve então a degradação da matéria orgânica pelas bactérias que ocasionaram a liberação de compostos orgânicos voláteis de origem metabólica resultando na queixa da paciente. Para solucionar o caso foram necessárias a realização de raspagens supragengivais em todos os dentes da boca, a troca de restaurações mal adaptadas, a instrução de higiene oral e a confecção de uma prótese definitiva para o elemento 12. De acordo com os fatos expostos, acredita-se que prótese definitivas bem adaptadas e uma higiene eficiente são os principais fatores para eliminar o mau odor proveniente da cavidade oral, pois a falha nesses pontos gera acúmulo de detritos alimentares, células descamadas e bactérias as quais irão ocasionar a decomposição desse conteúdo, liberando gases e originando a halitose.Palavras-chave: Halitose. Biofilme. Placa dentária. Prótese provisória unitária

    DOENÇAS CARDIOVASCULARES E SUA INTERAÇÃO COM A ODONTOLOGIA – RELATO DE CASO CLÍNICO

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    As doenças cardiovasculares são patologias sistêmicas que acometem grande parte da população, sendo uma das principais causas de morte. A conduta correta em pacientes com histórico de infarto do miocárdio baseia-se em uma anamnese detalhada e conhecimento prévio das principais desordens coronarianas e suas sequelas. Neste relato de caso visou-se demonstrar a condição de saúde bucal de um paciente cardiopata, com baixo nível socioeconômico e sem conhecimento sobre higiene oral, bem como sua interação com a doença sistêmica e os cuidados necessários durante e após o atendimento odontológico. Pacientes cardiopatas devem receber tratamento odontológico individualizado, pois são mais propensos a desenvolver complicações durante o atendimento em razão de estresse, medo e tensão. Paciente do sexo masculino, 42 anos, compareceu à Clínica Integrada I da Unoesc campus Joaçaba, buscando melhorias em sua saúde bucal. Foi realizada anamnese criteriosa, por meio da qual se descobriu que o paciente é tabagista, já sofreu infarto do miocárdio e utiliza Ácido Acetilsalicílico (AAS). No Índice de Higiene Oral Simplificado (IHO-S) obteve-se o índice de 2.75, considerado fraco, e observaram-se lesões cariosas em 10 dentes, sendo confirmadas por exame radiográfico interproximal, além de bolsas periodontais de 4 a 5 mm em vários sítios, sendo o paciente diagnosticado como periodontite crônica localizada moderada. Após realizadas as instruções de higiene oral e o plano de tratamento, optou-se por profilaxia antibiótica com Amoxicilina 2 g, uma hora antes das consultas, nas quais seriam realizadas raspagens, evitando a bacteremia, e ansiolítico Diazepam 5 mg uma hora antes em todas as sessões para alívio de tensões. Conclui-se que o profissional de odontologia deve planejar o atendimento de acordo com o risco individual preestabelecido, evitando possíveis complicações, além de realizar consultas de curta duração e proporcionar a redução dos níveis de estresse e ansiedade por meio do uso de medicamentos ansiolíticos e profilaxias antibióticas, tornando seguro o tratamento para esses pacientes.Palavras-chave: Infarto do miocárdio. Saúde bucal. Bacteremia
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