5 research outputs found

    Desigualdade de indicadores de mortalidade no Sudeste do Brasil

    No full text
    INTRODUÇÃO: Há indícios de que a deterioração das condições de trabalho ocorrida em anos recentes influencie a mortalidade. O objetivo do estudo é estimar indicadores de mortalidade para a população de Botucatu, classificada de acordo com as ocupações exercidas. MÉTODO: Foram calculados os indicadores coeficiente de mortalidade padronizado (CMP), razão de risco padronizada e anos potenciais de vida perdidos (APVP) para a população de Botucatu, em 1997, segundo ocupações e causas básicas do óbito. RESULTADOS: Os indicadores CMP e APVP variaram entre 0,6 e 39,9 óbitos/1000 trabalhadores e entre 33 e 334 anos/1000 trabalhadores, respectivamente, de acordo com a ocupação principal exercida. Observou-se que a ordenação quantitativa das causas de óbito depende da ocupação e do indicador utilizado. CONCLUSÕES: Os indicadores de mortalidade verificados apresentam uma grande heterogeneidade quando analisados de acordo com ocupação e causas básicas de óbito, refletindo a enorme desigualdade social existente na população estudada

    Mortality risk measure inequalities among workers in Southeast Brazil

    No full text
    INTRODUÇÃO: Há indícios de que a deterioração das condições de trabalho ocorrida em anos recentes influencie a mortalidade. O objetivo do estudo é estimar indicadores de mortalidade para a população de Botucatu, classificada de acordo com as ocupações exercidas. MÉTODO: Foram calculados os indicadores coeficiente de mortalidade padronizado (CMP), razão de risco padronizada e anos potenciais de vida perdidos (APVP) para a população de Botucatu, em 1997, segundo ocupações e causas básicas do óbito. RESULTADOS: Os indicadores CMP e APVP variaram entre 0,6 e 39,9 óbitos/1000 trabalhadores e entre 33 e 334 anos/1000 trabalhadores, respectivamente, de acordo com a ocupação principal exercida. Observou-se que a ordenação quantitativa das causas de óbito depende da ocupação e do indicador utilizado. CONCLUSÕES: Os indicadores de mortalidade verificados apresentam uma grande heterogeneidade quando analisados de acordo com ocupação e causas básicas de óbito, refletindo a enorme desigualdade social existente na população estudada.INTRODUCTION: The main causes of illness and death in Brazil have been migrating backwards into the younger population during the last few years, increasing especially in the more productive age groups. Given the relationship between work and health/disease process, the hypothesis to be considered is that this phenomenon is partially due to the deterioration of workplace conditions. To contribute to investigating this hypothesis, this study estimates mortality risk indicators for the population of Botucatu, in the Southeast region of Brazil, classified according to their occupation. METHODS: Standardized mortality coefficient, standardized risk ratio, and years of potential life lost were calculated for the inhabitants of Botucatu who died after their 10th birthday, between January 1997 and March 1998, and classified according to their occupation and main cause of death. Occupational and medical information was obtained by interviewing families of the deceased and their doctors, and checking medical files. RESULTS: The standardized mortality coefficient ranged from 0.6 to 39.9 deaths/1000 workers in different occupations. The years of potential life lost ranged form 33 to 334 years/1000 workers. The ranking of causes of death varied according to occupation and the mortality risk considered. CONCLUSION: The risk measures analyzed showed a high heterogeneity when associated to occupation and causes of death, which reflects the great social inequality existingin the studied population

    Attitudes towards vaccines and intention to vaccinate against COVID-19: a cross-sectional analysis - implications for public health communications in Australia

    Get PDF
    Objective To examine SARS-CoV-2 vaccine confidence, attitudes and intentions in Australian adults as part of the iCARE Study. Design and setting Cross-sectional online survey conducted when free COVID-19 vaccinations first became available in Australia in February 2021. Participants Total of 1166 Australians from general population aged 18-90 years (mean 52, SD of 19). Main outcome measures Primary outcome: responses to question € If a vaccine for COVID-19 were available today, what is the likelihood that you would get vaccinated?'. Secondary outcome: analyses of putative drivers of uptake, including vaccine confidence, socioeconomic status and sources of trust, derived from multiple survey questions. Results Seventy-eight per cent reported being likely to receive a SARS-CoV-2 vaccine. Higher SARS-CoV-2 vaccine intentions were associated with: increasing age (OR: 2.01 (95% CI 1.77 to 2.77)), being male (1.37 (95% CI 1.08 to 1.72)), residing in least disadvantaged area quintile (2.27 (95% CI 1.53 to 3.37)) and a self-perceived high risk of getting COVID-19 (1.52 (95% CI 1.08 to 2.14)). However, 72% did not believe they were at a high risk of getting COVID-19. Findings regarding vaccines in general were similar except there were no sex differences. For both the SARS-CoV-2 vaccine and vaccines in general, there were no differences in intentions to vaccinate as a function of education level, perceived income level and rurality. Knowing that the vaccine is safe and effective and that getting vaccinated will protect others, trusting the company that made it and vaccination recommended by a doctor were reported to influence a large proportion of the study cohort to uptake the SARS-CoV-2 vaccine. Seventy-eight per cent reported the intent to continue engaging in virus-protecting behaviours (mask wearing, social distancing, etc) postvaccine. Conclusions Most Australians are likely to receive a SARS-CoV-2 vaccine. Key influencing factors identified (eg, knowing vaccine is safe and effective, and doctor's recommendation to get vaccinated) can inform public health messaging to enhance vaccination rates

    Validade das informações ocupação e causa básica em declarações de óbito de Botucatu, São Paulo Validity of information on occupation and principal cause on death certificates in Botucatu, São Paulo

    No full text
    O objetivo deste trabalho é estudar a validade das informações sobre ocupação habitual e causa básica em declarações de óbito (DO) de moradores de Botucatu falecidos nesta cidade. Analisou-se a concordância dessas informações com seus padrões-ouro, estabelecidos por intermédio de entrevistas com familiares de 552 falecidos em 1997 e análise de documentação médica. O coeficiente Kappa para a concordância entre a informação sobre ocupação e o padrão-ouro foi 0,31 (IC 95% 0,29-0,34). Para a concordância entre a causa básica declarada e o padrão-ouro, o coeficiente Kappa foi de 0,76 (IC 95% 0,75-0,77). Conclui-se que, embora a validade da informação sobre a causa básica do óbito seja boa, a validade da informação sobre a ocupação habitual é bastante precária. Isto impossibilita a utilização dessas informações em estudos epidemiológicos locais. Tal constatação alerta para a necessidade de previamente verificar a fidedignidade de informações ocupacionais provenientes de declarações de óbito em estudos de saúde do trabalhador. Outra implicação desse achado é enfatizar a necessidade de investir-se na melhoria da qualidade dessas informações.<br>The aim of this paper was to evaluate the accuracy of data on death certificates for occupation and main cause of death. Measure of agreement was assessed comparing data from death certificates with those from both medical records and next-of-kin interviews, analyzing information for 552 residents of Botucatu, Southeast Brazil, who died in 1997. Kappa coefficients of 0.31 (95% C.I. 0.29-0.34) and 0.76 (95% C.I. 0.75-0.76) were obtained for data on occupation and main cause of death, coded by a Brazilian two-digit classification and the three-digit ICD-10 classification, respectively. One can conclude that, although quality of the main cause of death is acceptable for pilot studies, data on occupation taken only from death certificates is not accurate enough to be used in epidemiological research
    corecore