25 research outputs found

    Regiões de clima homogêneo no Brasil para produção comercial de oliveiras

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    O objetivo deste estudo foi identificar os padrões de clima existentes nas regiões produtoras de oliveira no mundo, por meio do agrupamento em regiões climaticamente homogêneas, contribuindo, assim, para estudos de prospecção de novas zonas para produção de oliveiras no Brasil. As regiões foram agrupadas e delimitadas utilizando variáveis classificatórias definidas pelas temperaturas mínimas e máximas do ar e total de pluviosidade, calculadas para cada estação do ano. A análise possibilitou a identificação de cinco zonas homogêneas de produção de oliveiras. Uma ao norte da região mediterrânea da Europa, outra ao sul da mesma região e as demais no hemisfério sul. No mesmo agrupamento da Europa, estão algumas regiões nos Estados Unidos situadas na mesma faixa de latitude. Nos agrupamentos do hemisfério sul encontram-se as regiões do Chile, Argentina e Uruguai e, na mesma faixa de latitude, Austrália. Um dos grupos é bastante distinto de todos os demais, situando-se no Uruguai e Austrália, caracterizado por maiores volumes de pluviosidade e temperaturas mais elevadas, o que se aproxima mais das condições climáticas existentes no sul do Brasil. As cultivares usadas neste agrupamento podem ser testadas na região sul do país, com possibilidades de sucesso. Pernambuco, Bahia e Minas Gerais se aproximam mais das condições de clima do Mediterrâneo, principalmente quanto à pluviosidade, mas as temperaturas mínimas são diferentes, demonstrando a necessidade de variedades adaptadas a essas condições. O clima dos três estados tem semelhanças e cultivares usadas em Minas Gerais podem ser testadas nos outros dois estados, com chance de sucesso

    Regiões de clima homogêneo no Brasil para produção comercial de oliveiras

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    O objetivo deste estudo foi identificar os padrões de clima existentes nas regiões produtoras de oliveira no mundo, por meio do agrupamento em regiões climaticamente homogêneas, contribuindo, assim, para estudos de prospecção de novas zonas para produção de oliveiras no Brasil. As regiões foram agrupadas e delimitadas utilizando variáveis classificatórias definidas pelas temperaturas mínimas e máximas do ar e total de pluviosidade, calculadas para cada estação do ano. A análise possibilitou a identificação de cinco zonas homogêneas de produção de oliveiras. Uma ao norte da região mediterrânea da Europa, outra ao sul da mesma região e as demais no hemisfério sul. No mesmo agrupamento da Europa, estão algumas regiões nos Estados Unidos situadas na mesma faixa de latitude. Nos agrupamentos do hemisfério sul encontram-se as regiões do Chile, Argentina e Uruguai e, na mesma faixa de latitude, Austrália. Um dos grupos é bastante distinto de todos os demais, situando-se no Uruguai e Austrália, caracterizado por maiores volumes de pluviosidade e temperaturas mais elevadas, o que se aproxima mais das condições climáticas existentes no sul do Brasil. As cultivares usadas neste agrupamento podem ser testadas na região sul do país, com possibilidades de sucesso. Pernambuco, Bahia e Minas Gerais se aproximam mais das condições de clima do Mediterrâneo, principalmente quanto à pluviosidade, mas as temperaturas mínimas são diferentes, demonstrando a necessidade de variedades adaptadas a essas condições. O clima dos três estados tem semelhanças e cultivares usadas em Minas Gerais podem ser testadas nos outros dois estados, com chance de sucesso

    Using green pruning, reflective plastics, antitranspirant and potassium in peach production

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    O objetivo deste trabalho foi avaliar técnicas que viabilizem a produção de pêssegos de melhor qualidade, ao potencializar características externas como a coloração vermelha na epiderme e o tamanho, bem como características químicas relativas ao sabor. Num pomar comercial de pessegueiros da cultivar Maciel, no Município de Pelotas, RS, foram avaliados os efeitos da poda verde, o uso de dois tipos de plástico refletivo sob a copa das plantas, diferentes concentrações de cloreto de potássio (KCl) incorporado ao solo, com ou sem KCl via foliar e antitranspirante. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso. O uso de 1.200 g de KCl via solo, combinado com 10 g de KCl via foliar e poda verde, produziu coloração vermelha mais intensa na epiderme dos pêssegos. O uso de 1.600 g de KCl no solo, combinado com poda verde, produziu pêssegos com maior peso médio, maior diâmetro e baixa acidez titulável. A cobertura do solo, sob a copa das plantas, com plástico de ráfia, combinado com poda verde, resultou num maior teor de sólidos solúveis totais nos frutos. O uso dessas práticas culturais, realizadas na pré-colheita, influencia positivamente a qualidade final das frutas de pessegueiro da cultivar Maciel.The objective of this work was to evaluate techniques which make possible the production of peaches of high quality by improving external characteristics, percent of red cover color, fruit size, and chemical characteristics that influence flavor, in a field peach of cultivar Maciel, in Pelotas, RS, Brazil. Effects evaluated were: vegetative pruning, the use of two types of reflective plastics under the plant canopy, the different potassium chloride concentrations incorporated to the soil, with and without foliar aplication of KCl, and the use of antitranspirant. The experiment was carried out in a randomized block design. The results showed that the use of 1,200 g of KCl applied to soil, combined with 10 g of KCl as foliar application and vegetative pruning, provided intense red coloration of the peaches epidermis. The use of 1,600 g of KCl in the soil, combined with green pruning, resulted in higher average weight, larger diameter and low titratable acidity. Soil cover with raffia plastic under plant canopy, combined with green pruning, resulted in higher soluble solids content in the fruits. These practics during preharvest influence positively the final quality of cultivar Maciel peaches

    Genetic divergence between clones of guarana

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    As técnicas multivariadas, para estimar a diversidade genética de um grupo de progenitores, têm sido utilizadas com freqüência pelos melhoristas de plantas. Os progenitores são utilizados em cruzamentos biparentais ou múltiplos, para formação de populações segregantes que tenham maior probabilidade de recuperação de genótipos superiores. Este trabalho foi realizado com o objetivo de identificar clones de guaranazeiro produtivos e divergentes que possam ser utilizados em um programa de cruzamentos para obter híbridos com alto valor heterótico e materiais para propagação vegetativa. Foram avaliados 148 clones de guaranazeiro atualmente em uso no programa de melhoramento genético da Embrapa-Centro de Pesquisa Agroflorestal da Amazônia Ocidental. Utilizou-se, para estimativa da divergência genética, a análise de agrupamento, em que a medida de dissimilaridade utilizada foi a distância euclidiana média padronizada e os métodos de agrupamento de otimização de Tocher e do vizinho mais próximo para construção do dendrograma entre grupos de clones. Houve a formação de sete grupos divergentes de clones. Concluiu-se que a divergência genética entre os clones não é grande, pois dois grupos foram formados com dois clones e três grupos foram formados somente com um único clone. Os clones CMU384 e CMU801 foram os mais próximos geneticamente e podem ser utilizados na formação de uma população com desenvolvimento vegetativo uniforme para uso em plantios comerciais.The multivariate techniques to estimate the genetic diversity of a group of progenitors has been used by plant breeders. The progenitors are still being used in parental or multiple crossings to form segregating populations that have larger probability of recovering superior genotypes. This work was carried out with the objective of identifying guarana clones with high production and divergent clones that can be used in a crossing program in order to obtain hybrids with heterosis, as well as materials for vegetative propagation. One hundred and forty-eight clones of guarana in use at this moment in the genetic breeding program of Embrapa-Centro de Pesquisa Agroflorestal da Amazônia Ocidental were studied. To estimate the genetic divergence, the cluster analysis was used in which the measure of dissimilarity used was the euclidian average standardized distance and the Tocher's method of grouping and a single linkage method to make up a dendrogram between groups of clones. There was formation of seven divergent groups. It was concluded that the genetic divergence between the clones is not large because two groups with two clones and three groups with one clone have been formed. The CMU384 and CMU801 clones were the genetically closest and could be used to form a population with uniform vegetative development for use in commercial plantations

    Caracterização química e estabilidade oxidativa de azeites extraídos de oliveiras do Sul do Brasil

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    The objective of this work was to characterize the chemical composition of olive (Olea europaea) oils produced in Southern of Brazil and correlate it with oxidative stability. Olive oils from the Arbequina, Coratina, Frantoio and Koroneiki cultivars were evaluated. A completely randomized experimental design was used, in a uniform arrangement, with three replicates. Acidity value, peroxide index, specific absorption, tocopherol content, phenolic compound content, carotenoid content, chlorophyll content, fatty acid profile, and oxidative stability were determined. The oils from the Coratina and Frantoio cultivars were classified as extra virgin-oils. The olive oil from the Coratina cultivar showed the highest levels of pigments, followed by the oil from Koroneiki. The oil from the Coratina cultivar also presents higher contents of phenolic compounds (1,725.5 mg kg-1) and tocopherols (437.8 mg kg-1). The major fatty acid in all samples is oleic acid.O objetivo deste trabalho foi caracterizar a composição química de azeites de oliva (Olea europaea) produzidos no Sul do Brasil e correlacioná-la com a estabilidade oxidativa. Foram avaliados azeites das cultivares Arbequina, Coratina, Frantoio e Koroneiki. Utilizou-se o delineamento experimental inteiramente casualizado, em arranjo unifatorial, com três repetições. Foram determinados índice de acidez, índice de peróxidos, absorção específica, teor de tocoferois, teor de compostos fenólicos, teor de carotenoides, teor de clorofilas, perfil de ácidos graxos e estabilidade oxidativa. Os azeites provenientes das cultivares Coratina e Frantoio foram classificados como extra virgens. O azeite da cultivar Coratina apresentou maiores teores de pigmentos, seguido pelo da cultivar Koroneiki. A cultivar Coratina ainda apresenta maiores conteúdos de compostos fenólicos (1.725,5 mg kg-1) e de tocoferois (437,8 mg kg-1). O ácido graxo majoritário em todas as amostras é o oleico. 

    Relações entre viabilidade, vigor e cultivo in vitro de embriões e sementes de oliveira (Olea europaea L.)

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    O cultivo de oliveiras é recente no Brasil e a falta de mudas de qualidade é limitante para sua expansão. Visando a rápida produção de mudas de qualidade fitossanitária, objetivou-se avaliar a viabilidade e o vigor de sementes e sua relação com a germinação e o cultivo in vitro das sementes íntegras e embriões isolados de cultivares de oliveira (Arbequina e Koroneiki). A viabilidade das sementes foi avaliada pelo teste do tetrazólio e o vigor pela atividade respiratória. Para o cultivo in vitro, sementes e embriões foram inoculados em meio MS com 0,01 mg L-1 de ácido giberélico, 1 mg L-1 do antioxidante PPM, pH 6,2, mantidos em sala de crescimento (25±1 ºC, luminosidade de 32 μmoles m-2 s-1 e fotoperíodo de 16 horas). Após 15, 30, 45, 60 e 75 dias foram avaliadas as porcentagens de germinação. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com quatro repetições de 25 embriões/sementes e as médias foram comparadas pelo teste de Tukey (p<0,05).  A cv. Koroneiki apresentou 6% de embriões viáveis enquanto que a Arbequina apresentou 86%. A maior atividade respiratória nas sementes de Arbequina (48,4 mg CO2 g de semente-1 h-1), evidenciou maior vigor, diferindo significativamente da cv. Koroneiki (30,8 mg CO2.g de semente-1 h-1). Houve diferença significativa para a germinação in vitro entre as sementes íntegras e os embriões para as duas cultivares, com médias de 24% e 63% para ‘Arbequina’ e de 6,2% e 34,6% para ‘Koroneiki’, respectivamente. A maior viabilidade e vigor das sementes da cv. Arbequina correspondem a sua maior porcentagem de germinação in vitro
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