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    Disfunção temporomandibular e dor craniocervical em profissionais da área da enfermagem sob estresse no trabalho

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    RESUMO Objetivo: verificar a presença e severidade de Disfunção Temporomandibular, presença de cefaleia e cervicalgia e o limiar de dor muscular de músculos cervicais em profissionais de enfermagem sob estresse no trabalho. Métodos: 43 mulheres foram avaliadas quanto à presença e severidade de Disfunção Temporomandibular pelo instrumento Critérios de Diagnóstico para Pesquisa de Desordem Temporomandibular e pelo Índice Temporomandibular, respectivamente. Além disso, foram avaliadas quanto ao limiar de dor à pressão nos músculos cervicais por algometria e quanto à presença de cefaleia e cervicalgia. Resultados: disfunção Temporomandibular foi encontrada em 30,23% da amostra, com valor médio de escore de gravidade de 0,52. Entre as participantes com Disfunção Temporomandibular, 69,23% apresentavam depressão, 61,64% graduação I de dor crônica e Sintomas Físicos não Específicos incluindo e excluindo itens de dor em 46,15% e 61,64%, respectivamente. Cefaleia foi referida por 55,81% e cervicalgia por 60,47%. Não houve associação entre Disfunção Temporomandibular, cefaleia e cervicalgia. Os limiares de dor dos músculos cervicais apresentaram-se baixos tanto nos indivíduos com diagnóstico de Disfunção Temporomandibular quanto nos sem este diagnóstico, sem diferença significativa. O músculo esternocleidomastóideo apresentou-se com os menores limiares de dor à pressão. Conclusão: alta incidência de Disfunção Temporomandibular, cefaleia e cervicalgia foram detectadas nesta amostra. Disfunção Temporomandibular não influenciou a presença de cefaleia e/ou cervicalgia. A alta frequência de dor cervical e os baixos limiares de dor no músculo esternocleidomastóideo em todas as participantes demonstram o comprometimento dos músculos cervicais, resultante de possíveis posturas inadequadas e tensão muscular relacionadas ao estresse
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