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Sepse: uma visão atual = Sepsis: current aspects
Objetivos: esta revisão tem por objetivo discutir a epidemiologia, os mecanismos fisiopatológicos, os critérios diagnósticos e o tratamento da sepse em adultos. Fonte de dados: a pesquisa foi feita a partir dos descritores sepse, sepse grave e choque séptico, através da base de dados PubMed/Medline. Síntese dos dados: a sepse resulta de uma complexa interação entre o microorganismo infectante e a resposta imune, pró e anti-inflamatória e pró-coagulante do hospedeiro. A resposta do hospedeiro e as características do organismo infectante são as principais variáveis fisiopatológicas da doença. Seu tratamento sofreu profundas e significativas modificações na última década, principalmente a partir de uma campanha mundial, Surviving Sepsis Campaign, onde se estabeleceu uma rotina padrão para o atendimento desses pacientes. As medidas para o manejo da sepse grave incluem ressuscitação inicial, identificação do agente infeccioso, antibioticoterapia, controle do foco de infecção e suporte hemodinâmico em todos os casos. Corticosteróides, transfusão sanguínea e proteína C ativada devem ser empregados em casos selecionados. Conclusões: a sepse é a resposta complexa do hospedeiro à agressão de um patógeno. Seu tratamento baseiase no controle do foco e no suporte hemodinâmico e das funções orgânica
Polimorfismo I/D do gene ECA em pacientes com s?ndrome da Ang?stia respirat?ria aguda (SARA)
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Previous issue date: 2008-01-18O presente estudo tem como objetivo estudar a associa??o entre o polimorfismo I/D do gene ECA com a susceptibilidade e mortalidade relacionada ? SARA, em uma popula??o de pacientes cr?ticos no sul do Brasil. Todos os pacientes cr?ticos admitidos na UTI Geral do Hospital S?o Lucas da PUCRS entre janeiro de 2004 e junho de 2006 foram candidatos ? pesquisa, dos quais foram arrolados 400 indiv?duos. O paciente foi considerado como tendo s?ndrome da ang?stia respirat?ria aguda (SARA) ao preencher os crit?rios do Consenso Americano- Europeu em qualquer momento da interna??o na UTI. De cada paciente foram retirados 5mL de sangue para obten??o de DNA e genotipagem do polimorfismo I/D do gene ECA. A incid?ncia de SARA foi de 11,8%. Os pacientes com SARA foram mais jovens do que os sem SARA (p=0,0001). O escore APACHE II da admiss?o foi semelhante nos grupos de pacientes com (19,3?6,85) e sem SARA (19,4?8,14), e o grau de disfun??o org?nica determinado pelo escore SOFA foi maior entre os pacientes sem SARA no primeiro dia (p=0,007) e depois, durante a primeira semana, entre os pacientes com SARA (dia 2 at? dia 7, p=0,009; p=0,003; p=0,003; p=0,001; p=0,004; p=0,04, respectivamente). Este estudo n?o encontrou nenhuma associa??o entre o polimorfismo I/D do gene ECA e a susceptibilidade ? SARA ou ? mortalidade. A mortalidade na UTI e na interna??o hospitalar foi de 42,5% e de 48,9%, respectivamente