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    Avaliação do efeito antinociceptivo, anti-inflamatório, antidepressivos e ansiolítico dos venenos de rhinelle marina e rhinella jimi em camundongos suíços

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    Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Biologia Experimental (PGBIOEXP) da Universidade Federal de Rondônia (UNIR, RO) como requisito parcial para obtenção do título de Mestre em Biologia Experimental. Orientador: Prof. Drº Quintino Moura Dias JúnioVenenos e secreções de anuros bufonídeos são fontes abundantes de moléculas bioativas potencialmente úteis em saúde pública. No entanto, pouco se sabe sobre as propriedades analgésicas, anti-inflamatórias, antidepressivas e ansiolítica desses venenos. Assim, a proposta do presente estudo foi avaliar o potencial antinociceptivo, anti-inflamatório, antidepressivo e ansiolítico dos venenos de duas espécies de anuros bufonídeos: Rhinella marina e Rhinella jimi. No estudo utilizamos camundongos suíços. Estes animais foram previamente pré-tratados com 3 diferentes doses (60, 180 ou 360 μg/ 300 μL) de veneno de cada espécie e após 1 hora foram submetidos ao teste da formalina, teste da carragenina, teste do nado forçado ou teste do campo aberto que avaliam, respectivamente, a atividade antinociceptivo, anti-inflamatório, antidepressivo e ansiolítico destes venenos. No teste da formalina, quantificou-se durante 1 hora o número de respostas nociceptivas em resposta à injeção formalina a 1%. No teste da carragenina quantificou-se o aumento de volume (edema) de pata induzido por injeção subcutânea intraplantar de carragenina a 1% ao longo 5 horas. No teste do campo aberto avaliou-se a atividade locomotora e nivél de ansiedade durante 5 minutos. No teste do nado forçado quantificou-se o tempo total de imobilidade e de nado durante uma sessão de 6 minutos de nado. Como resultados, observamos que o pré-tratamento com veneno de Rhinella marina e de Rhinella jimi possuem significativa atividade antinociceptiva em ambas fases do teste da formalina. Na dose de 60 μg e 180 μg/300 μL, o veneno de Rhinella marina não alterou significativamente a 1ª fase de respostas nociceptivas mas reduziu significativamente a intensidade e duração das respostas nociceptivas da 2ª fase do teste. Na dose de 360 μg/ 300 μL, o veneno de Rhinella marina reduziu significativamente a 1ª fase e aboliu significativamente as respostas nociceptivas na 2ª fase do teste. Nas 3 doses testadas o veneno de Rhinella jimi atenuou significativamente tanto a 1ª quanto a 2ª fase. Ambos venenos atenuaram significativamente a intensidade do edema induzido pela injeção de carragenina a 1%. O efeito anti-inflamatório do veneno de Rhinella marina foi observado com as doses de 180 e 360 μg/ 300 μL, mas não com a de 60 μg/ 300 μL, enquanto que o efeito anti-inflamatório do veneno de Rhinella jimi foi observado em todas as doses. No teste do nado forçado, a administração de veneno Rhinella marina, mas não de Rhinella jimi, potencializou significativamente a duração da imobilidade e reduziu significativamente a duração do nado nas doses de 180 e 360 μg/ 300 μL, mas não com de 60 μg/ 300 μL. Por fim, nenhum dos venenos alterou significativa a atividade locomotora e nível de ansiedade quando avaliado no teste do campo aberto. Conclui-se que ambos venenos possuem atividade antinoceptiva e discreta atividade anti-inflamatória e que estes efeitos não decorrem de prejuízo motor. Além disso, o veneno de Rhinella marina, mas não de Rhinella jimi, aumentou a duração do tempo de imobilidade no teste do nado forçado. Por tanto, os resultados reforçam a proposição de uso de venenos de anuros bufonídeos como fonte para bioprospecção de produtos úteis à saúde pública

    Stimulation-Produced Analgesia From the Occipital or Retrosplenial Cortex of Rats Involves Serotonergic and Opioid Mechanisms in the Anterior Pretectal Nucleus

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    The electrical stimulation of the occipital (OC) or retrosplenial (RSC) cortex produces antinociception in the rat tail-flick test. These cortices send inputs to the anterior pretectal nucleus (APtN) which is implicated in antinociception and nociception. At least muscarinic cholinergic, opioid, and serotonergic mechanisms in the APtN are involved in stimulation-produced antinociception (SPA) from the nucleus. In this study, the injection of 2% lidocaine (.25 mu L) or methysergide (40 and 80 ng/.25 mu L) into the APtN reduced the duration but did not change the intensity of SPA from the OC, whereas both duration and intensity of SPA from the RSC were significantly reduced in rats treated with lidocaine or naloxone (10 and 50 ng/.25 mu L), injected into the ANN. Naloxone or methysegide injected into the APtN was ineffective against SPA from the OC or RSC, respectively. Atropine (100 ng/.25 mu L) injected into the ANN was ineffective against SPA from either the OC or RSC. We conclude that the APtN acts as an intermediary for separate descending pain inhibitory pathways activated from the OC and RSC, utilizing at least serotonin and endogenous opioid as mediators in the nucleus. Perspective: Stimulation-induced antinociception from the retrosplenial or occipital cortex in the rat tail-flick test depends on the activation of separate descending pain inhibitory pathways that utilize the APtN as a relay station. (C) 2011 by the American Pain SocietyFAPESPCAPE

    Antinociceptive effect of stimulating the occipital or retrosplenial cortex in rats

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    A role for the occipital or retrosplenial cortex in nociceptive processing has not been demonstrated yet, but connections from these cortices to brain structures involved in descending pain-inhibitory mechanisms were already demonstrated. This study demonstrated that the electrical stimulation of the occipital or retrosplenial cortex produces antinociception in the rat tail-flick and formalin tests. Bilateral lesions of the dorsolateral funiculus abolished the effect of cortical stimulation in the tail-flick test. Injection of glutamate into the same targets was also antinociceptive in the tail-flick test. No rats stimulated in the occipital or retrosplenial cortex showed any change in motor performance on the Rota-rod test, or had epileptiform changes in the EEG recording during or up to 3 hours after stimulation. The antinociception induced by occipital cortex stimulation persisted after neural block of the retrosplenial cortex. The effect of retrosplenial cortex stimulation also persisted after neural block of the occipital cortex. We conclude that stimulation of the occipital or retrosplenial cortex in rats leads to antinociception activating distinct descending pain-inhibitory mechanisms, and this is unlikely to result from a reduced motor performance or a postictal phenomenon. Perspective: This study presents evidence that stimulation of the retrosplenial or occipital cortex produces antinociception in rat models of acute pain. These findings enhance our understanding of the role of the cerebral cortex in control of pain. (C) 2010 by the American Pain SocietyFAPESPFAPESP-CinapseCAPESCNPq-Brazi

    Characteristics of pregnant and lactating women with leprosy

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    INTRODUCTION: The clinical characteristics of women who conceive during leprosy and the association between leprosy and pregnancy are not well known. METHODS: This cross-sectional study included 49 pregnant or lactating women diagnosed with leprosy in 2011. RESULTS: The patients had a clinical dimorphous form of leprosy (44.9%), no physical incapacity at diagnosis (87.5%), and no complications in either the patient or infant (33.4%). In 36.3% of cases, leprosy symptoms were presented in the last trimester of pregnancy, and in 31.9% of patients were in the first trimester of lactation. CONCLUSIONS: The association between leprosy and pregnancy should be routinely investigated, particularly in endemic areas

    Ciência, Crise e Mudança. 3.º Encontro Nacional de História das Ciências e da Tecnologia. ENHCT2012

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    III Encontro Nacional de História das Ciências e da Tecnologia. O Centro de Estudos de História e Filosofia da Ciência, organiza o 3.º Encontro Nacional de História da Ciência e da Técnica, sob o tema «Ciência, Crise e Mudança» que tem lugar na Universidade de Évora, nos dias 26, 27 e 28 de Setembro de 2012. O Primeiro Encontro Nacional de História da Ciência teve lugar em 21 e 22 Julho de 2009, no seguimento do programa de estímulo ao de¬senvolvimento da História da Ciência em Portugal e de valorização do património cultural e científico do País, lançado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES) em 31 de Janeiro desse ano. A sua organização coube a investigadores do Instituto de História Contemporânea (IHC), da FCSH da UNL, e do Centro Científico e Cultural de Macau (CCCM), em cujas instalações se realizou. De en¬tre as conclusões do Encontro, destacou-se a de realizar periodicamen¬te novos Encontros Nacionais, a serem organizados de forma rotativa por diferentes centros e núcleos de investigadores. Na sequência deste Primeiro Encontro, o Centro Interuniversitário de História das Ciências e da Tecnologia (CIUHCT) organizou, entre 26 e 28 de Julho de 2010, o II Encontro, dedicado ao tema “Comunicação das Ciências e da Tecnologia em Portugal: Agentes, Meios e Audiências”. Cabe agora ao CEHFCi cumprir o que foi decidido no final deste Encontro. Na situação económica e política que hoje vivemos torna-se particularmente urgente aprofundar o estudo e o debate sobre a interação entre a Sociedade, a Ciência e a sua História. Coordenação Científica e Executiva do encontro estiveram a cargo de dois investigadores CEHFCi: Maria de Fátima Nunes, José Pedro Sousa Dia
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