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Women living with HIV/AIDS who are sexual partners of injecting drug users
OBJECTIVE: To analyze perceptions of risk, prevention strategies, their own relationship with drug use and that of their partner's, and future expectations among women living with HIV/AIDS whose partners are drug users. METHODS: This is a qualitative study of women living with HIV/AIDS who receive specialist treatment in São Paulo Municipality. Semi-structured interviews were carried out with 15 women, whose self-reported means of infection were heterosexual relations with a partner who is an injecting drug user. The script for the interviews covered the following areas: childhood, history of sexual relations, use of drugs, impact of seropositivity on daily life, understanding of the prevention of sexually transmitted infections, and perspectives of the future. The material from the interviews was analyzed using content analysis. RESULTS: The study pointed to a difference in the ways that the women live with their own drug use and with that of their partners. Their partners' use of injecting drugs was not primarily associated with a risk of HIV infection, due to attempts to conceal the fact or because they believed that the monogamy-fidelity-confidence trinity would take precedence as a form of protection. CONCLUSIONS: The women's different experiences of drug use should be taken into account and opportunities to discuss with them about the issue are important to ensure that more effective strategies for prevention and care are adopted.OBJETIVO: Analisar as percepções de risco, as estratégias de prevenção, sua própria relação com o uso de drogas e do parceiro e suas expectativas quanto ao futuro relatadas por mulheres vivendo com HIV/Aids parceiras de usuários de drogas. MÉTODOS: Estudo qualitativo sobre mulheres vivendo com HIV/Aids, atendidas em serviço especializado no Município de São Paulo. Foram aplicadas entrevistas semi-estruturadas a 15 mulheres, cuja via de infecção auto-referida foram as relações heterossexuais com parceiro usuário de drogas injetáveis. O roteiro das entrevistas compreendia: infância, história dos relacionamentos amorosos, uso de drogas, impacto da soropositividade no cotidiano, compreensão sobre prevenção de infecções sexualmente transmissíveis, e visão do futuro. A interpretação das entrevistas foi realizada por meio de análise de conteúdo. RESULTADOS: O estudo indicou diversidade da convivência das mulheres com o uso de drogas próprio e do parceiro. O uso de drogas injetáveis pelo parceiro não foi, prioritariamente, associado ao risco de infecção por HIV/Aids, seja por estratégias de ocultamento do fato, seja por considerarem que a tríade monogamia-fidelidade-confiança teria primazia como forma de proteção. CONCLUSÕES: A diversidade da convivência das mulheres com o uso de drogas deve ser considerada e oportunidades de fala e escuta sobre a questão podem ser importantes para a adoção de estratégias mais efetivas de prevenção e cuidado.Universidade de São Paulo Faculdade de Medicina Departamento de Medicina PreventivaUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Departamento de Ciências da SaúdePrefeitura Municipal de São Paulo Secretaria Municipal de SaúdeUNIFESP, Depto. de Ciências da SaúdeSciEL
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