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    Comportamento sexual de acadêmicos do primeiro ao quarto período do curso de medicina do Centro Universitário de Anápolis - UniEVANGÉLICA

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    O comportamento sexual pode ser encarado como de risco quando o uso de preservativo para evitar uma gestação ou proteger-se de uma infecção sexualmente transmissível não é escolhido, afetando a saúde física e mental do sujeito. Todavia, isso pode não ser suficiente para que hábitos preventivos sejam adequados. Dessa forma, o objetivo desse trabalho é avaliar o comportamento sexual dos acadêmicos do ciclo básico (primeiro ao quarto período) do curso de medicina da UniEVANGÉLICA, fatores que conferem risco a esse comportamento bem como identificar seus níveis de conhecimento sobre esse assunto. Trata-se um estudo epidemiológico transversal e descritivo. Como instrumento de coleta de dados será utilizado um questionário autoaplicável de 43 questões objetivas adaptado de 4 estudos. Esperamos encontrar estudantes de diferentes idades e orientações sexuais e com uma grande parcela morando fora da casa dos pais. Em relação às práticas sexuais, acreditamos que os acadêmicos possuam conhecimento sobre as diferentes formas de prevenção e transmissão de Infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), assim como outras consequências de um comportamento sexual de risco. Presumimos que os alunos sexualmente ativos tenham como hábito o uso de preservativos bem como de outros métodos contraceptivos e que outras atitudes de risco não interfiram na prevenção adequada. Por fim, nossa expectativa é que o maior conhecimento adquirido no decorrer da formação pessoal e acadêmica reflita em hábitos sexuais mais seguros

    Telemedicina: vantagens e desafios do exercício médico à distância

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    Telemedicina em sentido amplo pode ser definida como o uso das tecnologias de informação e comunicação na saúde, ofertando serviços ligados aos cuidados com a saúde, sobretudo nos casos em que a distância é um fator crítico. A proposta da implantação de um sistema de telemedicina quebra barreiras geográficas e socioeconômicas ao dar acesso à população mais carente. Nesse caso, a telemedicina passa a ser baseada na comunidade e nos cuidados com a saúde ao proporcionar melhor aderência ao tratamento de morbidades e um acompanhamento e controle de variáveis fisiológicas. Descrever as vantagens e os desafios do uso da telemedicina no exercício médico. O presente estudo trata-se de uma revisão integrativa de literatura, cujos artigos originais foram pesquisados em bases de dados, como Scientific Electronic Library Online (SciELO), Google Acadêmico, ScienceDirect e Thieme Connect, a partir dos Descritores em Ciência e Saúde (DESC): “telemedicina”, “teleconsulta” e “coronavírus”, sendo selecionados onze artigos publicados a partir de 2016. A telemedicina é democrática em relação aos serviços de saúde, de modo que seu potencial abrangente permite a ampliação das políticas de saúde públicas, como também a melhora no diagnóstico e terapia aos pacientes. Apesar do avanço da telemedicina os desafios que dificultam o seu desenvolvimento são: falta de padronização da telemedicina, inviabilização do exame físico, mudanças na interação médico-paciente, cultura social resistente à telemedicina, falta de infraestrutura abrangente que permite a democratização da telemedicina, conflitos com a ética médica e déficit de expertise técnica. No atual cenário de pandemia da COVID-19, a telemedicina evidenciou suas vantagens nessa forma de exercício da área médica com o paciente. Dentre as vantagens dessa nova forma de atuação da área da saúde se destacam: diminuição da superlotação dos sistemas de saúde presenciais, não sobrecarga dos profissionais de saúde, otimização dos atendimentos aos pacientes, diminuição do perigo aos pacientes de risco à exposição hospitalar e unidades de saúde com alto potencial infeccioso, atenção à saúde à regiões geograficamente afastadas, redução de custos de  serviços à saúde, assistência pós-operatório elaborada aos pacientes e acompanhamento terapêutico otimizado qualitativamente aos pacientes. Apesar de ainda encontrar dificuldades técnicas como a padronização da teleconsulta e resistência social sobre tal forma de atendimento, esse atendimento inovador terá maior aceitação a partir do momento em que se puser em prática de maneira extensiva a telemedicina, esta que é o futuro dos atendimentos médicos, principalmente em momentos de crise sanitária como a atual pandemia do novo coronavírus. Tal prática traz inúmeras melhorias para a equipe médica e para os pacientes, e também implica em aceitabilidade crescente para os públicos que são abrangidos pela técnica

    Telemedicina no contexto da pandemia da COVID-19: vantagens e perspectivas

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    A telemedicina é o conjunto de serviços clínicos e educacionais por meio do uso de tecnologias da informação e comunicação na área da saúde. No contexto da pandemia pela COVID-19, a teleconsulta proporciona boa segurança para os pacientes e profissionais nos estabelecimentos de saúde. Essa modalidade de atendimento destaca-se atualmente e apresenta-se em expansão para outros contextos em que dificuldades sociogeográficas são um empecilho para o acesso médico de qualidade. Descrever as vantagens e as perspectivas do exercício médico nas consultas à distância no contexto de isolamento social promovido pela pandemia do novo coronavírus. O presente estudo trata-se de uma revisão integrativa de literatura, cujos artigos originais foram pesquisados em bases de dados, como Scientific Electronic Library Online (SciELO), Google Acadêmico, Science Direct e Thieme Connect, a partir dos Descritores em Ciência e Saúde (DeSC): “telemedicina”, “teleconsulta” e “COVID-19”, sendo selecionados sete artigos publicados a partir de Janeiro de 2020. Essa modalidade de atendimento tem sido um aliado para a ampliação dos cuidados em saúde, superando a barreira da distância e promovendo uma democratização do acesso aos serviços de saúde para a população geral. Outras vantagens são economia de tempo e dinheiro, acesso rápido a especialistas em casos de emergência, cooperação e integração de pesquisadores com o compartilhamento de registros clínicos, maior qualidade dos programas educacionais para médicos e residentes fora de zonas de centros especializados e diminuição da ida a hospitais lotados e com riscos de infecções. Este último benefício apresenta alta relevância no atual contexto da pandemia da COVID-19, uma vez que medidas, como o distanciamento social, são fundamentais para a desaceleração da propagação do vírus. Isso contribui para a proteção dos pacientes pertencentes a grupos de riscos e reduz o pico de necessidade por assistência médica em hospitais e UTIs. Sendo assim, a telemedicina se tornou uma ferramenta indispensável para reduzir a circulação de pessoas nos estabelecimentos de saúde, lentificar a propagação da doença, além de liberar leitos e vagas de atendimento hospitalar. Ademais, torna-se uma opção para o atendimento médico de portadores de comorbidades preexistentes que necessitam de suporte presencial. As pesquisas mostram que a telemedicina representa uma alternativa eficaz no cenário atual e que os pacientes valorizam o atendimento remoto, o que pode ser uma grande oportunidade de ampliar os sistemas de apoio à saúde em outras áreas médicas. A telemedicina apresenta-se como uma excelente ferramenta para o atendimento médico e encontra-se em destaque no combate ao coronavírus. O bom uso da tecnologia no atendimento remoto representa uma nova alternativa no cuidado médico. Vislumbra-se a potencial aceitação pública da telemedicina nacional e mundialmente, fortalecendo os sistemas de saúde

    Conhecimento dos estudantes de medicina acerca de hábitos sexuais e situações considerados de risco / Medical students’ knowledge about sexual habits and risk situations

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    A temática sexualidade, para estudantes da área da saúde, tem relevância tanto para vida pessoal (evitando comportamentos de risco), quanto para atuação profissional (investigação de queixas e orientações). O objetivo desse trabalho foi identificar o perfil dos acadêmicos de medicina do ciclo básico (primeiro ao quarto período) do curso de medicina de uma instituição privada do Centro-Oeste brasileiro, bem como investigar se, entre os períodos, existia diferença no conhecimento básico acerca de hábitos sexuais e situações considerados de risco. Ademais, estabelecer se um maior nível de instrução refletia em maior uso de métodos protetivos às infeções sexualmente transmissíveis.  Tratou-se de um estudo epidemiológico e transversal e descritivo. Aplicaram-se 39 questões objetivas adaptadas de 4 trabalhos. A maior parte dos estudantes assinalou de forma satisfatória quanto a hábitos e situações de risco que poderiam se relacionar com infecções sexualmente transmissíveis e não houve diferença quanto ao conhecimento básico dos participantes. Por fim, ficou claro que um maior nível de instrução não necessariamente reflete em hábitos sexuais mais seguros. 

    Comportamento sexual dos estudantes de medicina: diferenças entre os sexos e fatores influenciadores / Sexual behavior of medical students: differences between genders and influencing factors

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    Comportamento sexual pode ser considerado de risco quando, por exemplo, o uso de preservativo para evitar uma gestação ou proteger-se de uma infecção sexualmente transmissível (IST) não é escolhido. O objetivo deste trabalho foi comparar, entre os sexos, o comportamento sexual dos acadêmicos do ciclo básico (primeiro ao quarto período) do curso de medicina de uma instituição de ensino privada do Centro-Oeste brasileiro, bem como as situações de risco e seus possíveis fatores influenciadores. Tratou-se de um estudo epidemiológico transversal e descritivo. Foram aplicadas 39 questões objetivas adaptadas de 4 estudos. Houve diferença entre os sexos quanto ao parceiro na primeira relação sexual (p=0,007), os homens com maior número de parceiros após a entrada na faculdade (p=0,01), a camisinha e o anticoncepcional hormonal como os principais métodos utilizados (p=0,008) e a tendência de menor uso de preservativos por pessoas que praticam relações sexuais não exclusivamente heterossexuais (Odds Ratio com intervalo de confiança variando entre 0,6 e 19). Morar sem os pais favorece o uso de métodos protetivos (p=0,05) e usar preservativo na primeira relação contribuiu para uma chance 3,9 vezes maior de uso nas subsequentes (p=0,007). Parte dos acadêmicos apresentam práticas sexuais de risco. São necessários mais estudos que avaliem outras etapas da graduação, permitindo uma discussão com mais embasamento.  

    Comportamento sexual de risco e o ambiente universitário: uma revisão de literatura / Sexual risk behavior and the university environment: a literature review

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    A sexualidade deve ser compreendida como um conjunto de fatores que vão além da finalidade reprodutiva, envolvendo também aspectos sociais, culturais e psicológicos. O conhecimento é aliado da saúde sexual pois contribui para práticas seguras. O objetivo deste trabalho foi buscar na literatura artigos que correlacionassem o comportamento sexual com suas principais consequências, bem como aqueles que trouxessem informações ligadas a esse comportamento no ambiente universitário. Tratou-se de uma revisão integrativa da literatura a partir de 21 publicações nas línguas inglesa e portuguesa, encontradas nos bancos de dados do Pubmed, Scielo e Google Acadêmico. Os descritores utilizados foram “sexuality”, “sexual behavior”, “University students and sexual behavior” e “sexual knowledge”. Dentre as atividades consideradas de risco para o comportamento sexual, presentes no ambiente universitário, destacam-se: uso de álcool e outras drogas, múltiplos parceiros sexuais e sexo desprotegido. O reconhecimento desses fatores, bem como da população mais vulnerável, é o passo inicial para o planejamento de políticas de intervenção e promoção de saúde
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