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    Eficácia da vacina Sabin em crianças subnutridas da Amazônia

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    Various hypotheses have been proposed to explain the diminished efficacy of the oral polio vaccine in underdeveloped tropical regions. In this study, the influence of mild to moderate chronic malnutrition on the development of antibodies to the 3 types of polioviruses was investigated in Brazilian Amazonian children. Vaccines were administered to 106 normal and stunted children, between 5 to 14 months of age, who were not suffering from acute malnutrition (wasting), in poor peri-urban slum areas of Manaus (AM) and São Luis (MA) during the National Poliomyelitis Vaccination Campaigns of 1981 and 1982. Two weeks after vaccination, blood was collected by digital puncture and the prevalence of neutralizing antibodies for the 3 types of polioviruses was determined in serum at a dilution of 1:8. In children who had received one dose of the vaccine, 43% of normal children had antibodies to 2 or 3 types of polioviruses, against only 9% of stunted children (p = .04). In children who had received 2 doses of vaccine, 75% of normal children but only 32% of stunted children had formed antibodies to 2 or 3 types of polioviruses (p = .001). These results suggest that mildly to moderately stunted children have an impaired immune response to the oral poliomyelitis vaccine and that more than 2 doses of vaccine are necessary to achieve satisfactory immunity levels in poor tropical communities where such malnutrition is common.A eficácia da vacina Sabin foi determinada em 106 crianças normais e subnutridas da Amazônia, após a administração de uma e duas doses de vacina oral (trivalente). Após a aplicação de uma dose de vacina, verificou-se que apenas 9% das crianças com subnutrição pregressa (crônica) e 43% das crianças normais formaram anticorpos neutralizantes (protetores) contra dois ou três tipos de poliovírus (p = 0,04). Após duas doses de vacina, os níveis de imunidade dos dois grupos de crianças estudadas acusaram, respectivamente, 32% e 75% (p = 0,001). Estes resultados mostram que a resposta imunitária à vacina Sabin foi sensivelmente inferior no grupo das crianças subnutridas, do que no das crianças normais. Em decorrência disto, será necessário administrar um número maior de doses de vacina oral àquelas crianças, a fim de que níveis satisfatórios de imunidade contra a poliomielite sejam atingidos em toda a população infantil

    Morfologia Construcional: principais ideias, aplicação ao português e extensões necessárias

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    Neste trabalho, apresentamos o modelo de Morfologia Construcional (Construction Morphology) desenvolvido por Booij (2005, 2007, 2010), condensando seus diferentes trabalhos. Com base nessa apresentação, mostramos as vantagens desse modelo na descrição de diversos fenômenos morfológicos do português. Como resultado, não somente propomos uma nova abordagem para a formação e a estruturação de palavras complexas, mas também sugerimos instrumentos teóricos adicionais, de modo a especificar, com maior riqueza de detalhes, o polo semântico das construções morfológicas. Focalizamos, no trabalho, sobretudo, (a) as chamadas formas combinatórias (GONÇALVES, 2011), a exemplo de -nejo e caipi-, que criam padrões lexicais semelhantes aos de afixos, (b) o salto de etapas na formação de palavras (SANDMANN, 1994), observável, por exemplo, em construções como “desratizar” e “churrascabilidade”, com concatenação simultânea de dois afixos, e (c) os padrões derivacionais gerais (BASILIO, 1980), por meio dos quais duas construções morfológicas interagem, por se pressuporem mutuamente, como X-ista e X-ismo, em dados do tipo “marxismo”/“marxista” e “budismo”/“budista”
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