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    Aspectos ecológicos da mirmecofauna em comunidades de restingas na Ilha de Santa Catarina, Sul do Brasil: composição, densidade de espécies e influência de fatores ambientais

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    Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Ecologia, Florianópolis, 2011As comunidades podem ser afetadas por fatores bióticos e abióticos que determinam muitas vezes a distribuição e abundância dos organismos nos ecossistemas. As restingas são formadas por um conjunto de ecossistemas situados na costa brasileira que apresentam algumas condições estressantes aos organismos, como a baixa retenção de água pelo solo arenoso e a influência da salinidade. As diferentes fitofisionomias encontradas nas restingas apresentam diferenças estruturais que refletem as diferentes condições micro-climáticas que são fundamentais para a distribuição das espécies animais. As formigas são consideradas um dos grupos animais mais exitosos e importantes em ecossistemas terrestres, no entanto existem poucos trabalhos que investigam a relação da mirmecofauna com as diferentes fisionomias vegetais que encontramos nas restingas. A hipótese da heterogeneidade ambiental prevê que hábitats mais complexos oferecem condições para a existência de um maior número de espécies. Nesse trabalho, essa hipótese foi testada investigando diferentes atributos ecológicos para a mirmecofauna epigéica em três fitofisionomias (herbácea, arbustiva, arbórea) de diferentes áreas de restingas da Ilha de Santa Catarina, ambiente para o qual já foi descrito um aumento gradativo da complexidade estrutural do hábitat, principalmente em relação à vegetação. Nesse estudo, dividido em três capítulos, comparamos a composição, densidade de espécies e influência de variáveis ambientais sobre a mirmecofauna epigéica nas diferentes fitofisionomias que encontramos em diferentes áreas de restinga na Ilha de Santa Catarina, sul do Brasil. No primeiro capítulo, foi testada a hipótese que a composição das espécies de formigas varia de acordo com as fisionomias, acompanhando diferenças estruturais que já são bem descritas na literatura, principalmente em relação à composição da vegetação. Armadilhas pitfall foram utilizadas para a coleta de 101 espécies pertencentes a 35 gêneros e oito subfamílias, ao longo das fisionomias vegetais. Nossa hipótese foi suportada por análises multivariadas que mostraram uma similaridade maior entre a mirmecofauna presente nas mesmas fisionomias, independentemente das áreas amostradas. As análises sugerem ainda que alguns gêneros de formigas possam estar associados a determinadas fitofisionomias, possivelmente como reflexo tanto das características estruturais desses hábitats, quanto das preferências por recursos e condições intrínsecas a cada espécie. No segundo capítulo, foi testada a hipótese de que na existência de diferenças na complexidade estrutural entre as três fitofisionomias (herbácea, arbustiva, arbórea), aquelas consideradas mais complexas suportariam maior densidade de espécies. A princípio, não foi encontrada diferença estatística significativa entre a densidade de espécies nas diferentes fitofisionomias; no entanto, foi observada uma tendência, já relatada em outros trabalhos, de que a fitofisionomia herbácea (menor complexidade) apresente densidades de espécies menores que as demais. Esse padrão pode não ter sido detectado devido a um viés inerente à metodologia de coleta, já que armadilhas pitfall sub amostram, principalmente, formigas relacionadas à serrapilheira, que é mais abundante nas fitofisionomias arbustivas e arbóreas. No terceiro capítulo, o objetivo foi caracterizar as diferentes fitofisionomias das restingas de acordo com algumas variáveis ambientais (profundidade de serrapilheira, cobertura do solo por serrapilheira e vegetação, abundância de bromélias e altura da vegetação) e avaliar como essas variáveis ambientais, ou conjunto de variáveis, presentes no micro-hábitat onde as formigas vivem, podem influenciar composição e densidade de espécies de formigas ao longo das diferentes fitofisionomias das restingas. Foi observado um gradiente de complexidade estrutural, com base nas variáveis mensuradas, que se refletem, principalmente, na composição da mirmecofauna encontrada nas diferentes fitofisionomias. As análises indicam que a presença e/ou volume de serrapilheira podem ter uma relação positiva com a densidade de espécies e, principalmente, atuar como uma estrutura chave na determinação da distribuição das espécies ao longo das fitofisionomias. Como um adendo, ainda são apresentadas informações complementares sobre as espécies de formigas que foram consideradas típicas das diferentes fitofisionomias estudadas, além de comentários sobre a viabilidade e consequências da utilização das armadilhas pitfall para a coleta de formigas epigéicas em restingas

    Formigas em restinga na região da Lagoa Pequena, Florianópolis, SC: levantamento taxonômico e aspectos ecológico

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    TCC(graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências Biológicas. Biologia.Foi realizado o levantamento das espécies de formigas (Hymenoptera: Formicidae) em ambiente de restinga na região da Lagoa Pequena, Florianópolis, SC. Além disso, foram analisados alguns aspectos ecológicos envolvendo a abundância relativa e a freqüência de capturas das espécies, as possíveis influências de variáveis climáticas e foi proposta uma classificação em guildas. Para isso, foram realizadas coletas mensais durante o período de um ano entre junho de 2006 e maio de 2007. A metodologia de coleta foi através de armadilhas pitfall, que foram distribuídas em três diferentes fisionomias da restinga: (1) região de dunas (vegetação herbáceo/subarbustiva) (2) região de pós-dunas (vegetação predominantemente arbustiva); e, (3) restinga arbórea (vegetação arbórea). Foi coletado um total de 80 espécies de formigas distribuídas em 32 gêneros, pertencentes a sete subfamílias. As subfamílias mais bem representadas foram Myrmicinae (41 espécies) e Formicinae (19). Os gêneros mais ricos foram Pheidole e Camponotus, com 10 espécies cada. Pachycondyla striata foi a espécie mais freqüente sendo capturada em mais de metade das armadilhas (50,42%) enquanto que Wasmannia auropunctata apresentou a maior abundância relativa (30,58%). A região de dunas apresentou uma riqueza significativamente mais baixa que as outras fisionomias. Tanto a abundância de formigas quanto a riqueza de espécies apresentaram correlação positiva com as variáveis de temperatura média e precipitação pluviométrica. Após o registro das espécies, foi proposta uma classificação em 14 guildas, com base em classificações pré-existentes para o cerrado brasileiro

    Design and baseline characteristics of the finerenone in reducing cardiovascular mortality and morbidity in diabetic kidney disease trial

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    Background: Among people with diabetes, those with kidney disease have exceptionally high rates of cardiovascular (CV) morbidity and mortality and progression of their underlying kidney disease. Finerenone is a novel, nonsteroidal, selective mineralocorticoid receptor antagonist that has shown to reduce albuminuria in type 2 diabetes (T2D) patients with chronic kidney disease (CKD) while revealing only a low risk of hyperkalemia. However, the effect of finerenone on CV and renal outcomes has not yet been investigated in long-term trials. Patients and Methods: The Finerenone in Reducing CV Mortality and Morbidity in Diabetic Kidney Disease (FIGARO-DKD) trial aims to assess the efficacy and safety of finerenone compared to placebo at reducing clinically important CV and renal outcomes in T2D patients with CKD. FIGARO-DKD is a randomized, double-blind, placebo-controlled, parallel-group, event-driven trial running in 47 countries with an expected duration of approximately 6 years. FIGARO-DKD randomized 7,437 patients with an estimated glomerular filtration rate >= 25 mL/min/1.73 m(2) and albuminuria (urinary albumin-to-creatinine ratio >= 30 to <= 5,000 mg/g). The study has at least 90% power to detect a 20% reduction in the risk of the primary outcome (overall two-sided significance level alpha = 0.05), the composite of time to first occurrence of CV death, nonfatal myocardial infarction, nonfatal stroke, or hospitalization for heart failure. Conclusions: FIGARO-DKD will determine whether an optimally treated cohort of T2D patients with CKD at high risk of CV and renal events will experience cardiorenal benefits with the addition of finerenone to their treatment regimen. Trial Registration: EudraCT number: 2015-000950-39; ClinicalTrials.gov identifier: NCT02545049

    Canagliflozin and renal outcomes in type 2 diabetes and nephropathy

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    BACKGROUND Type 2 diabetes mellitus is the leading cause of kidney failure worldwide, but few effective long-term treatments are available. In cardiovascular trials of inhibitors of sodium–glucose cotransporter 2 (SGLT2), exploratory results have suggested that such drugs may improve renal outcomes in patients with type 2 diabetes. METHODS In this double-blind, randomized trial, we assigned patients with type 2 diabetes and albuminuric chronic kidney disease to receive canagliflozin, an oral SGLT2 inhibitor, at a dose of 100 mg daily or placebo. All the patients had an estimated glomerular filtration rate (GFR) of 30 to &lt;90 ml per minute per 1.73 m2 of body-surface area and albuminuria (ratio of albumin [mg] to creatinine [g], &gt;300 to 5000) and were treated with renin–angiotensin system blockade. The primary outcome was a composite of end-stage kidney disease (dialysis, transplantation, or a sustained estimated GFR of &lt;15 ml per minute per 1.73 m2), a doubling of the serum creatinine level, or death from renal or cardiovascular causes. Prespecified secondary outcomes were tested hierarchically. RESULTS The trial was stopped early after a planned interim analysis on the recommendation of the data and safety monitoring committee. At that time, 4401 patients had undergone randomization, with a median follow-up of 2.62 years. The relative risk of the primary outcome was 30% lower in the canagliflozin group than in the placebo group, with event rates of 43.2 and 61.2 per 1000 patient-years, respectively (hazard ratio, 0.70; 95% confidence interval [CI], 0.59 to 0.82; P=0.00001). The relative risk of the renal-specific composite of end-stage kidney disease, a doubling of the creatinine level, or death from renal causes was lower by 34% (hazard ratio, 0.66; 95% CI, 0.53 to 0.81; P&lt;0.001), and the relative risk of end-stage kidney disease was lower by 32% (hazard ratio, 0.68; 95% CI, 0.54 to 0.86; P=0.002). The canagliflozin group also had a lower risk of cardiovascular death, myocardial infarction, or stroke (hazard ratio, 0.80; 95% CI, 0.67 to 0.95; P=0.01) and hospitalization for heart failure (hazard ratio, 0.61; 95% CI, 0.47 to 0.80; P&lt;0.001). There were no significant differences in rates of amputation or fracture. CONCLUSIONS In patients with type 2 diabetes and kidney disease, the risk of kidney failure and cardiovascular events was lower in the canagliflozin group than in the placebo group at a median follow-up of 2.62 years

    ATLANTIC ANTS: a data set of ants in Atlantic Forests of South America

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    International audienc

    Effect of SGLT2 Inhibitors on Stroke and Atrial Fibrillation in Diabetic Kidney Disease: Results From the CREDENCE Trial and Meta-Analysis

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    BACKGROUND AND PURPOSE: Chronic kidney disease with reduced estimated glomerular filtration rate or elevated albuminuria increases risk for ischemic and hemorrhagic stroke. This study assessed the effects of sodium glucose cotransporter 2 inhibitors (SGLT2i) on stroke and atrial fibrillation/flutter (AF/AFL) from CREDENCE (Canagliflozin and Renal Events in Diabetes With Established Nephropathy Clinical Evaluation) and a meta-analysis of large cardiovascular outcome trials (CVOTs) of SGLT2i in type 2 diabetes mellitus.METHODS: CREDENCE randomized 4401 participants with type 2 diabetes mellitus and chronic kidney disease to canagliflozin or placebo. Post hoc, we estimated effects on fatal or nonfatal stroke, stroke subtypes, and intermediate markers of stroke risk including AF/AFL. Stroke and AF/AFL data from 3 other completed large CVOTs and CREDENCE were pooled using random-effects meta-analysis.RESULTS: In CREDENCE, 142 participants experienced a stroke during follow-up (10.9/1000 patient-years with canagliflozin, 14.2/1000 patient-years with placebo; hazard ratio [HR], 0.77 [95% CI, 0.55-1.08]). Effects by stroke subtypes were: ischemic (HR, 0.88 [95% CI, 0.61-1.28]; n=111), hemorrhagic (HR, 0.50 [95% CI, 0.19-1.32]; n=18), and undetermined (HR, 0.54 [95% CI, 0.20-1.46]; n=17). There was no clear effect on AF/AFL (HR, 0.76 [95% CI, 0.53-1.10]; n=115). The overall effects in the 4 CVOTs combined were: total stroke (HRpooled, 0.96 [95% CI, 0.82-1.12]), ischemic stroke (HRpooled, 1.01 [95% CI, 0.89-1.14]), hemorrhagic stroke (HRpooled, 0.50 [95% CI, 0.30-0.83]), undetermined stroke (HRpooled, 0.86 [95% CI, 0.49-1.51]), and AF/AFL (HRpooled, 0.81 [95% CI, 0.71-0.93]). There was evidence that SGLT2i effects on total stroke varied by baseline estimated glomerular filtration rate (P=0.01), with protection in the lowest estimated glomerular filtration rate (&lt;45 mL/min/1.73 m2]) subgroup (HRpooled, 0.50 [95% CI, 0.31-0.79]).CONCLUSIONS: Although we found no clear effect of SGLT2i on total stroke in CREDENCE or across trials combined, there was some evidence of benefit in preventing hemorrhagic stroke and AF/AFL, as well as total stroke for those with lowest estimated glomerular filtration rate. Future research should focus on confirming these data and exploring potential mechanisms. Registration: URL: https://www.clinicaltrials.gov; Unique identifier: NCT02065791
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