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    USO DE MEDICAMENTOS EM UMA UNIDADE PEDIÁTRICA HOSPITALAR: USO E RACIONALIDADE

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    O uso racional de medicamentos (URM) é tido como um dos pontos essenciais para as políticas de medicamentos. Para a prática do uso racional de medicamentos é indispensável processos eficientes que promovam a utilização correta e segura de medicamentos desde a seleção de medicamentos até a sua administração. Nos países em desenvolvimento, as crianças são os mais relevantes usuários dos serviços de saúde, sendo que no processo do cuidado dessa população, o consumo de medicamentos pode causar danos à saúde, aumento da morbidade e da mortalidade. Esse estudo objetiva avaliar o uso racional de medicamentos utilizados por crianças numa unidade pediátrica em uma maternidade pública do interior do Ceará. Trata-se de um estudo do tipo observacional, descritivo, transversal, retrospectivo com abordagem quantitativa, realizado em uma unidade hospitalar pública de pequeno porte: Hospital e Maternidade Antonina Aderaldo. A amostra será com crianças internadas nos leitos da unidade pediátrica dessa instituição no período de dezembro de 2018 a fevereiro de 2019. Os dados serão coletados utilizando formulário específico com perguntas estruturas e semiestruturadas, coletados de prontuários das crianças internadas na unidade pediátrica, e que estejam relacionados às doenças mais frequentes, medicamentos mais utilizados, número de medicamentos por prescrição, período de internação, sexo, idade, etnia dentre outros. Serão inclusos pacientes atendidos e internados por qualquer motivo de saúde em pediatria, e exclusos aqueles com idade superior a 10 anos, que receberam administração medicamentosa, mas não permaneceram internadas em leito de unidade pediátrica, bem como aquelas com dados incompletos nos prontuários. O estudo será realizado após aprovação em comitê de ética seguindo as determinações éticas legais vigentes. Crianças são uma das populações susceptíveis a problemas relacionados ao uso de medicamentos. Há uma crescente busca de informações e de estratégias que auxiliem e favoreçam ao uso racional de medicamentos em pediatria. Nessa perspectiva, torna-se relevante analisar o uso desses insumos de saúde quanto à racionalidade nos mais diversos ambientes de saúde, como o ambiente hospitalar, no intuito de promover informações que norteiem ações de prevenção e promoção do uso racional e da segurança dos pacientes, como as crianças

    EFEITOS ADVERSOS DO ÁCIDO HIALURÔNICO UTILIZADO NO PREENCHIMENTO FACIAL

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    Até o século XX, a definição de rejuvenescimento facial era restrita a um ponto de vista bidimensional e a abordagem de tratamento era direcionada na diminuição de rugas e sulcos. Com o aperfeiçoamento da evolução anatômica da face, essa concepção foi desenvolvida e agora envolve uma visão tridimensional que caracteriza como sinais de envelhecimento não só os danos causados a textura cutânea e as rugas de expressão, mas também as perdas volumétricas secundárias, redistribuição da gordura facial e reestruturação óssea. Na atualidade, existem vários produtos e técnicas terapêuticas para rejuvenescimento facial. Em destaque o ácido hialurônico que foi introduzido no mercado como preenchedor facial, sendo usado frequentemente, o que demonstra a necessidade de aprofundar a percepção sobre sua utilização e possíveis riscos de seu uso. Diante disso, o estudo teve como objetivo revisar na literatura científica possíveis efeitos adversos proporcionados pelo ácido hialurônico utilizado no preenchimento facial. Realizou-se um estudo bibliográfico do tipo exploratório-descritivo, utilizando-se os bancos de dados SCIELO, GOOGLE ACADÊMICO. Foram analisados 16 artigos em português publicados entre os anos de 2010 e 2018, sendo que oito foram utilizados para compor a base de resultados do resumo. Foram excluídas publicações em outros anos e que não representavam a temática do estudo. Para a busca dos artigos foram utilizadas palavras-chave em português selecionadas mediante consulta aos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): preenchimento facial, efeitos adversos, ácido hialurônico. Os resultados mostraram que os possíveis efeitos adversos estão comumente ligados à qualidade do produto usado, método de aplicação, cuidados de higienização e reação imunológica individual do paciente e são classificados em imediatos e tardios e podem ocasionar desde vermelhidão, edema, hematoma, manchas na pele por extravasamento de sangue, infecção, necrose e nódulos e os tardios estão relacionados a granulomas, reações alérgicas, cicatriz hipertrófica. Apesar dos possíveis efeitos adversos é significativo destacar que o resultado final do tratamento resulta da cuidadosa análise facial e apropriada indicação do tratamento, do emprego da metodologia adequada do preparo e administração do produto levando em conta as particularidades únicas de cada paciente, a fim de se evitar efeitos adversos, trazendo efeitos duráveis de aperfeiçoamento dos contornos e da flacidez facial
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