4 research outputs found

    Transtorno Opositor Desafiador: Impactos no desenvolvimento infantil

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    Introduction: Oppositional Defiant Disorder, also known as Oppositional Defiant Disorder (ODD), is a psychiatric condition characterized by defiant behaviors towards authority figures, often present since childhood. Objective: The objective of this study is to analyze the impacts on child development of children affected by ODD. Methodology: An observational approach was used, reviewing 11 scientific documents published between 2020 and 2024, selected from PubMed and SciELO. The documents were analyzed independently by two reviewers. The results were synthesized and organized for a detailed analysis of the impacts of ODD on child development. Results and Discussion: ODD has significant ramifications on child development, affecting academic performance, social relationships and presenting short- and long-term risks. Manifestations such as irritability and defiance of rules can harm school performance and make social interactions difficult, leading to family conflicts and disciplinary punishments. In the long term, ODD is associated with a greater risk of developing other mental disorders and legal problems, affecting professional life. Final Considerations: The study highlights the complexity of ODD and the need for appropriate interventions. Early and personalized management strategies are essential, as is continued research to develop innovative therapies. The engagement of the scientific community and health professionals is crucial to address the challenges associated with ODD and improve the quality of life of affected children.Introdução: O Transtorno Opositivo Desafiador, também conhecido como Transtorno Opositivo-Desafiador (TOD), é uma condição psiquiátrica caracterizada por comportamentos desafiadores em relação a figuras de autoridade, frequentemente presente desde a infância. Objetivo: O objetivo deste estudo é analisar os impactos no desenvolvimento infantil de crianças afetadas por TOD. Metodologia: Utilizou-se uma abordagem observacional, revisando 11 documentos científicos publicados entre 2020 e 2024, selecionados na PubMed e SciELO. Os documentos foram analisados independentemente por dois revisores. Os resultados foram sintetizados e organizados para uma análise detalhada dos impactos do TOD no desenvolvimento infantil. Resultados e Discussão: O TOD tem ramificações significativas no desenvolvimento infantil, afetando o desempenho acadêmico, as relações sociais e apresentando riscos a curto e longo prazo. Manifestações como irritabilidade e desafio às regras podem prejudicar o rendimento escolar e dificultar as interações sociais, levando a conflitos familiares e punições disciplinares. A longo prazo, o TOD está associado a um maior risco de desenvolver outros transtornos mentais e problemas legais, afetando a vida profissional. Conclusão: O estudo destaca a complexidade do TOD e a necessidade de intervenções adequadas. Estratégias de manejo precoce e personalizado são essenciais, assim como a pesquisa contínua para o desenvolvimento de terapias inovadoras. O engajamento da comunidade científica e profissionais de saúde é crucial para enfrentar os desafios associados ao TOD e melhorar a qualidade de vida das crianças afetada

    Emergências Psiquiátricas: Estratégias de Triagem e Intervenção - Uma Revisão Sistemática

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    Psychiatric emergencies represent a complex intersection between mental health and emergency medicine, requiring specific approaches for screening, assessment, and immediate intervention. This systematic review examined current literature on strategies for managing psychiatric emergencies, including anxiety crises, suicidal ideation, and psychotic episodes. Reviewed studies highlighted the importance of early screening, comprehensive assessment, and multidisciplinary interventions to improve clinical outcomes. Ethical considerations and limitations were acknowledged, emphasizing the need for sensitive and evidence-based approaches to psychiatric emergency management.Emergências psiquiátricas representam uma interseção complexa entre saúde mental e medicina de emergência, exigindo abordagens específicas para triagem, avaliação e intervenção imediata. Esta revisão sistemática analisou a literatura atual sobre estratégias de manejo de emergências psiquiátricas, incluindo crises de ansiedade, ideação suicida e surtos psicóticos. Os estudos revisados destacaram a importância da triagem precoce, avaliação abrangente e intervenções multidisciplinares para melhorar os desfechos clínicos. Considerações éticas e limitações foram reconhecidas, destacando a necessidade de abordagens sensíveis e baseadas em evidências para o manejo de emergências psiquiátricas

    Repercussão da polifarmácia na qualidade de vida de idosos

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    Introdução: A polifarmácia, definida como o uso concomitante de múltiplos medicamentos por um indivíduo, tornou-se uma realidade comum na vida dos idosos, refletindo a complexidade crescente das condições de saúde nessa faixa etária. Objetivo: Analisar de forma abrangente os efeitos da polifarmácia na qualidade de vida dos idosos. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura. Adotou-se como pergunta norteadora: "Como a polifarmácia influencia diretamente na qualidade de vida dos idosos, e de que maneira a gestão adequada dos múltiplos medicamentos podem ser implementada para otimizar seu bem-estar?" Para construção da pesquisa, a coleta e análise de dados foi realizada através do Portal da Biblioteca Virtual em Saúde e das bases de dados Medical Literature Analysis and Retrieval System Online via PubMed e Google Acadêmico através dos seguintes Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): “Idoso”, “Polimedicação” e “Qualidade de Vida” combinados entre si pelo operador booleano AND com seus respectivos correspondentes no Mesh Terms. Resultados e Discussão: Após o cumprimento dos procedimentos metodológicos, 12 artigos disponíveis no Portal da BVS, na base de dados PubMed e no Google Acadêmico foram selecionados, os quais retratam que a polifarmácia, embora muitas vezes necessária para tratar múltiplos problemas médicos, levanta preocupações significativas sobre seus impactos na qualidade de vida dessa população. Considerações Finais: A polifarmácia emerge como um desafio gerenciável quando consideramos estratégias colaborativas entre profissionais de saúde e pacientes

    Autoextermínio em adolescentes: reconhecendo sinais

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    Objetivos: Identificar os sinais de alerta para abordagem de adolescentes vítimas de autoextermínio. Metodologia: Revisão integrativa da literatura realizada nas bases de dados Biblioteca Virtual da Saúde (BVS), Google Acadêmico e PubMed, utilizando os descritores em Ciências da Saúde (DeCS): “Suicídio”, “Adolescente”, “Manifestações Clínicas” combinados entre si pelo operador booleano AND. Resultados: O autoextermínio em adolescentes, também conhecido como suicídio, configura-se como um problema de saúde pública de tamanha magnitude que exige atenção imediata e ações assertivas por parte da sociedade como um todo. Segundo a OMS, em 2019, o suicídio foi a quarta maior causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos no Brasil, evidenciando a necessidade de medidas eficazes de prevenção. Estudos demonstram que, para cada suicídio consumado, estima-se que existam entre 20 e 30 tentativas, o que significa que um número significativo de adolescentes está sofrendo em silêncio e necessita de ajuda urgente. A prevalência de ideação suicida em adolescentes brasileiros varia entre 12% e 16%, enquanto a prevalência de tentativas de suicídio varia entre 3% e 7%. As taxas de suicídio consumado, embora menores, ainda são alarmantes, com uma média de 8 óbitos por 100 mil habitantes entre jovens de 15 a 29 anos. O sexo masculino é o mais acometido por suicídio consumado, com uma taxa de mortalidade quase três vezes maior que a do sexo feminino. No entanto, as meninas apresentam maior prevalência de ideação e tentativa de suicídio, o que demonstra a necessidade de atenção especial a ambos os sexos. Em relação à faixa etária, os adolescentes entre 15 e 19 anos são os mais vulneráveis ao suicídio, o que reforça a importância de ações de prevenção e atenção nesse período crítico da vida. Na complexa teia que envolve o autoextermínio na adolescência, diversos fatores se entrelaçam, desde transtornos mentais até influências sociais e biológicas. Com isso, é crucial desvendar essa teia para identificar os sinais de alerta, tais quais incluem mudanças bruscas de comportamento, isolamento social e entre outras manifestações para oferecer o apoio necessário a esses jovens. Conclusão: Diante da crescente onda de autoextermínio entre adolescentes, este problema emerge como um desafio premente de saúde pública, exigindo medidas eficazes e imediatas. As estatísticas alarmantes revelam a complexa natureza do suicídio na juventude, clamando por uma abordagem holística que priorize a prevenção, a educação e o suporte emocional para proteger a vida dos jovens
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